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Transcrição:

Monitor do PIB sinaliza crescimento de 0,1% no terceiro trimestre 23-Nov-2017 O Monitor do PIB-FGV sinaliza crescimento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre, comparado ao segundo trimestre e de 0,1% no mês de setembro, em comparação ao mês de agosto, de acordo com a série ajustada sazonalmente. Este é um trimestre excepcional para as estimativas do Monitor do PIB-FGV. Proximamente, na divulgação do terceiro trimestre das Contas Nacionais Trimestrais, o IBGE irá incorporar os resultados definitivos recém divulgados do PIB de 2015, revisando a taxa negativa de -3,8% (do PIB Tri) para -3,5%, e alterando os resultados de 2016 e 2017, anteriormente divulgados. Era imprescindível, portanto, emular tais procedimentos, a despeito das limitações deste exercício. Assim procedendo, chamase a atenção que a taxa de variação do PIB de 2016, estimado pelo Monitor do PIB-FGV, se torna menos negativa (de -3,6% para -3,4%) e os trimestres de 2017 também sofrem alterações, como será possível acompanhar no texto e nas tabelas que compõem este relatório. O Gráfico 1 abaixo mostra essas novas informações para o PIB. No mês de setembro, a economia continuou a crescer e no terceiro trimestre se completaram 3 trimestres de taxas positivas na série com ajuste sazonal. Nessa comparação, a agropecuária após um primeiro trimestre espetacular apresentou no segundo e terceiro trimestres taxas de variação negativas, enquanto a indústria e os serviços foram positivos. A indústria de transformação e o comércio apresentam os melhores resultados. Surpreende a taxa positiva (+0,2%) da Construção após 10 trimestres de resultados negativos., afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV. Vale a pena destacar as desagregações dos elementos pela ótica da demanda, exclusivas do Monitor do PIB-FGV, que possibilitam uma análise mais robusta, e que já permitia antecipar esse processo de recuperação: São eles o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo. O consumo das famílias continua puxando o crescimento pela ótica da demanda; a reação do consumo iniciou em março com os resultados positivos do consumo de bens semiduráveis (vestuário, calçados etc.), passou para os bens duráveis (autos, televisores, etc.) a partir de maio, abrangeu o consumo dos não duráveis (alimentação, gasolina, etc.) a partir de junho e, em setembro a única taxa trimestral interanual ainda negativa é a de serviços (-0,1%). A Formação Bruta de Capital Fixo, por sua vez, apresenta pela primeira vez em 40 meses (desde abril de 2014) resultado positivo na taxa trimestral móvel interanual (+0,2%); este resultado não é melhor devido ao fraco desempenho da construção civil (-5,3%), pois, o componente máquinas e equipamentos já vinha sinalizando com taxas timidamente positivas desde janeiro e, em setembro, apresenta resultado expressivo (9,7%), com resultado positivo também para sua importação. 1) Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 1,3%, no terceiro trimestre. Os destaques foram os desempenhos da agropecuária (+10,2%), da transformação (+3,3%), do comércio (+5,3%) e dos transportes (+3,6%). A construção, embora apresente tendência ascendente, ainda se encontra em significativa retração (-6,4%), enquanto serviços de informação vêm apresentando taxas mais negativas desde o trimestre findo em maio de 2017, chegando a -4,9% no terceiro trimestre. Na taxa mensal interanual, o PIB apresentou crescimento de 1,3% no mês de setembro, sendo esta a quinta taxa mensal positiva consecutiva. http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumpageid=402880972283e1aa0122841ce9191dd3&lumitemid=8a7c82c55ec04cf1015fe84bf607262c 1/5

2) O consumo das famílias apresentou crescimento de 2,8% no terceiro trimestre, comparativamente ao mesmo trimestre em 2016. Observa-se, no Gráfico 3, que todos os bens de consumo continuam com aceleração do crescimento: o consumo de bens não duráveis cresceu 2,5%, o de semiduráveis 11,6%, e o consumo de duráveis 11,7%. A única taxa negativa, ainda que ínfima, foi a de consumo de serviços (-0,1%). Em termos da série ajustada sazonalmente, há três trimestres consecutivos o consumo das famílias é positivo e neste terceiro trimestre foi de 0,9%, comparativamente ao segundo. Adicionalmente, há 2 trimestres todos seus componentes se mostram positivos em relação aos trimestres anteriores. 3) A formação bruta de capital fixo (FBCF) apresentou crescimento de 0,2% no terceiro trimestre, comparativamente ao mesmo trimestre em 2016; esta é a primeira variação positiva da FBCF após 40 meses consecutivos de queda! Todos os componentes da FBCF apresentaram melhora com relação as taxas divulgadas nos meses recentes, sendo que o componente de máquinas e equipamentos apresentou desempenho expressivo (+9,7%), contribuindo com 3,1 p.p. para a melhora do indicador. Já o componente de construção, apesar de ainda muito negativo (-5,3%), está em trajetória ascendente pelo terceiro mês consecutivo. O mesmo ocorre com o componente de outros da FBCF que apresentou queda de 2,2% no terceiro trimestre após ter apresentado retração de 4,2%, no 2º trimestre de 2017. Em termos da série ajustada sazonalmente, a FBCF deste terceiro trimestre é positiva em 2% em relação ao segundo, e o mesmo ocorre para todos os seus componentes, inclusive construção com crescimento de 1,3%. http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumpageid=402880972283e1aa0122841ce9191dd3&lumitemid=8a7c82c55ec04cf1015fe84bf607262c 2/5

4) A taxa de investimento (FBCF/PIB), a preços constantes, após alcançar o ápice de 24,3% em outubro de 2013, declinou sistematicamente até o início de 2017 e, no mês de setembro do corrente ano, apresenta sinais de melhora chegando a 18,1%. 5) A exportação apresentou crescimento de 6,8% no terceiro trimestre, comparativamente ao mesmo trimestre em 2016, e tem sido crescentemente positiva desde o primeiro trimestre. O destaque positivo se deve ao desempenho da exportação dos produtos da agropecuária (+38%), da extrativa mineral (+12,9%), de bens de consumo duráveis (+31,7) e de bens intermediários (+11,1%). http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumpageid=402880972283e1aa0122841ce9191dd3&lumitemid=8a7c82c55ec04cf1015fe84bf607262c 3/5

6) A importação apresentou crescimento de 6,9% no terceiro trimestre, comparativamente ao mesmo trimestre em 2016. Chama a atenção o desempenho positivo de todas as categorias de bens, à exceção dos bens de consumo duráveis cuja taxa é negativa em 8,1%. 7) Em termos monetários, o PIB de 2016 foi de 6 trilhões, 266 bilhões, 895 mil Reais, enquanto o PIB acumulado em 2017 até o mês de setembro, em valores correntes, alcançou a cifra estimada em aproximadamente de 4 trilhões, 917 bilhões, 847 milhões de Reais. Para se obter os números de 2016 foi usada a Tabela de Recursos e Usos disponibilizada, de 12 setores no site do IBGE a valores correntes. Para os meses dos dois primeiros trimestres de 2017 foram utilizados os deflatores do PIB-Tri do IBGE anteriormente divulgados. Para os meses deste terceiro trimestre de 2017 foram utilizados os deflatores desenvolvidos pela equipe do Monitor do PIB-FGV. METODOLOGIA DO PIB NOMINAL Com relação a este valor nominal chama-se a atenção que não existe ainda publicada a metodologia oficial do Monitor do PIB com relação a valores nominais. Contudo, buscou-se seguir, o mais próximo possível, a metodologia do IBGE no cálculo das Contas Nacionais Trimestrais. Dessa forma, foi feita uma meticulosa análise da adequação dos índices de preços sugeridos pela metodologia do IBGE aos deflatores efetivos da série nominal de cada produto divulgados na Tabela de Recursos e Usos (anual com último dado de 2014). Seguindo a orientação da metodologia do IBGE foram coletadas informações de IPA, IPCA e outros, transformados em índices e aplicados nos dados de volume dos produtos calculados para o Monitor do PIB. Com as informações nominais assim obtidas, foram aplicados os pesos de cada produto dentro de cada atividade obtendo-se os índices nominais de cada atividade do Monitor do PIB. Após esse processo calcula-se o deflator implícito do PIB entre as séries nominais e reais. Até o segundo trimestre de 2017 há informações de valores divulgadas pelo IBGE o que possibilita ajustar as informações mensais http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumpageid=402880972283e1aa0122841ce9191dd3&lumitemid=8a7c82c55ec04cf1015fe84bf607262c 4/5

do índice nominal do Monitor do PIB ao de valor do IBGE já conhecido, reconstruindo toda a série do IBGE trimestral, em valores nominais mensais. Contudo, com a divulgação da TRU de 2015, foram estimados novos valores para os trimestres de 2015 em diante condizentes com o valor anual. Para os meses que ainda não há informação do IBGE (o caso de julho e agosto de 2017, por exemplo), aplica-se o deflator encontrado antes do ajuste dos dados ao IBGE. A partir do momento que o IBGE divulgar as informações do 3º trimestre de 2017, os valores de julho, agosto e setembro serão ajustados a este valor, e assim por diante. MUDANÇAS METODOLÓGICAS PROVISÓRIAS Neste número do Monitor, com a divulgação da TRU de 2015, voltou-se a utilizar a ponderação das atividades da indústria de transformação pelo Valor Adicionado. Uma alteração adicional foi a mudança na metodologia de cálculo da exportação, adequando-a à metodologia de cálculo dos indicadores do comércio exterior atualmente obtidos no âmbito Núcleo de Contas Nacionais do IBRE-FGV. Esta adequação continua em estudo e será estendida para as importações. APÊNDICE NOTA EXPLICATIVA O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume e em valor. O objetivo de sua criação foi prover a sociedade de um indicador mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE. Sua série inicia-se em 2000 e incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais do IBGE (Tabelas de Recursos e Usos, até 2015, último ano de divulgação) bem como as informações do PIB-Tri do IBGE, até o último trimestre divulgado (segundo trimestre de 2017). O indicador é ajustado ao PIB-Tri do IBGE sempre que há mudanças metodológicas e a cada trimestre divulgado. Ou seja, nos trimestres calendários, as médias trimestrais dos índices de volume do Monitor do PIB-FGV serão iguais aos indicadores trimestrais, sem ajuste sazonal, do PIB-Tri do IBGE. Nos trimestres calendário, são utilizados os mesmos modelos do IBGE para calcular todas as séries desagregadas com ajuste sazonal, tanto pela ótica da oferta, como da demanda. Para o ajuste sazonal mensal é utilizado o modelo mensal do IBC-Br; para os trimestres móveis utiliza-se uma média desses ajustes mensais. Assim, as estimativas do Monitor do PIB-FGV antecedem o PIB-Tri do IBGE nos meses em que este é divulgado. E, nos meses em que não há divulgação, o Monitor representa uma excelente antecipação para as tendências do PIB e seus componentes. O Monitor do PIB-FGV compõe-se de um relatório descrevendo os principais resultados com ilustrações gráficas e de uma tabela Excel com informações de volume, em valores correntes, e a preços de 1995 das 12 atividades econômicas que agrupadas formam os 3 setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços). Apresenta, ainda, o Valor Adicionado a preços básicos, os impostos sobre os produtos e o PIB e também os componentes do PIB pela ótica da demanda. Outro ponto a ser destacado é que o Monitor torna disponíveis desagregações que não são divulgadas pelo IBGE, mas que são relevantes para um melhor entendimento da absorção doméstica e da demanda externa. As desagregações disponibilizadas pelo Monitor são: Consumo das Famílias: bens de consumo duráveis, semiduráveis, não duráveis e serviços. Adicionalmente eles são classificados em nacionais e importados; Formação Bruta de Capital Fixo: em máquinas e equipamentos, construção e outros. Para máquinas e equipamentos e outros, há a desagregação entre nacionais e importados; Exportações e Importações: em produtos agropecuários, produtos da extrativa mineral, produtos industrializados de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis), produtos industrializados de uso intermediário, bens de capitais e serviços. São divulgadas as séries de base móvel, séries encadeadas, séries encadeadas dessazonalizadas, as taxas mensais, trimestrais e anuais comparadas a igual período do ano anterior e as taxas mensais e trimestrais comparadas a período imediatamente anterior, e os valores nominais correntes e a preços de 1995. Uma metodologia detalhada está disponível no link: clicando aqui. Clique aqui para baixar o press release completo Acesse material complementar http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumpageid=402880972283e1aa0122841ce9191dd3&lumitemid=8a7c82c55ec04cf1015fe84bf607262c 5/5