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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 10 III - BALANÇO E CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 14 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 17 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 19 VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016... 21 Página 2/30

I - RELATÓRIO DE GESTÃO Página 3/30

BPI Universal DIVERSIFICAÇÃO Tipo de Fundo: Fundo de Fundos Data de Início: 27 de Junho de 1995 (Alterou significativamente a sua política de investimentos em 18 de Setembro de 2000) Objetivo: Proporcionar ao investidor o acesso a uma gestão ativa e diversificada de Fundos de Investimento, oferecendo um serviço especializado de seleção de fundos geridos por algumas das mais conceituadas Sociedades Gestoras internacionais. Política de Distribuição de Rendimentos: Fundo de capitalização Banco Depositário: Locais de Comercialização: Canais Alternativos de Comercialização à Distância: Banco BPI, S.A. Banco Português de Investimento, S.A.; Banco BPI, S.A.. Internet www.bpionline.pt;www.bpinet.pt; www.activobank7.pt;www.bancobest.pt;www.bancobig.pt; Telefone - BPI Direto (800 200 500) O BPI Universal é um fundo de fundos, misto e global, que investe num universo muito diversificado de classes de ativos, sectores e áreas geográficas. A carteira é constituída por fundos de investimento geridos por sociedades gestoras internacionais e independentes do BPI, que cumprem um conjunto de critérios definidos pela equipa de gestão. A estratégia de investimento baseia-se num processo quantitativo, muito dinâmico e flexível, que tem por objetivo a captação de tendências consistentes, a curto, médio e longo prazo (filosofia de momentum). O Fundo pretende acrescentar valor através da alocação de ativos e da seleção de fundos. No primeiro semestre de 2016 o fundo registou uma rentabilidade de -0.08%. A componente acionista apresentou um contributo de -0.84%, com origem sobretudo nas subclasses de ações japonesas (-1.65%) e norte-americanas (-0.84%), que foi em parte compensado pela exposição sectorial (+1.65%), nomeadamente aos sectores de ouro e mining. A classe obrigacionista obteve uma contribuição muito favorável (+1.41%), proveniente principalmente das obrigações de mercados emergentes (+0.77%), da dívida de Governos (+0.64%) e das obrigações com rating investment grade (+0.44%). O investimento em matérias-primas também registou uma evolução positiva, tendo obtido um contributo de 0.52%. Neste período a carteira teve uma exposição média aos mercados acionistas de 42.5%, das quais 35.4% em mercados desenvolvidos, repartidas por EUA (13.5%), Europa (10.3%), Japão (6.1%), sectores (5.0%) e ações globais (0.5%). A posição em ações de mercados emergentes representou, em média, 7.1% do fundo. Na componente obrigacionista, que apresentou um peso médio de 44.9% da carteira, destacaram-se as posições em dívida Soberana europeia e norte-americana (14.9%) e investment grade (13.2%). A Página 4/30

alocação média em dívida de mercados emergentes, obrigações convertíveis, dívida high yield e obrigações indexadas à inflação 8.6%, 4.3%, 2.7% e 1.1%, respetivamente. Por fim, a componente de matérias-primas teve um peso médio na carteira de 3.0%. Principais Fundos em Carteira VANGUARD EUROPEAN STOCK INDEX 5,2% VANGUARD US S&P500 EQUITY 5,1% JP MORGAN EURO GOVERNMENT BOND 4,9% PICTET EURO GOVERNMENT BOND 4,9% VONTOBEL COMMODITIES 4,8% PARVEST USA EQUITY 4,5% THREADNEEDLE COMMODITIES 4,5% VANGUARD EMERGING MARKETS EQUITY 3,3% PARVEST EURO CORPORATE BOND 3,2% PICTET USA INDEX EQUITY 3,1% Condições de Investimento em 30.06.2016 Subscrição Inicial 250.00 euros Pré-aviso de reembolso 5 dias úteis Entregas Adicionais 25.00 euros Comissões Subscrição 0% Gestão 0.975% Resgate <= 90 dias 1% Depositário 0.025% 91-180 dias 0.5% > 180 dias 0% O Fundo investe nos mercados indicados na Política de Investimentos constante nos prospetos do mesmo, tendo para tal uma equipa de trading direcionada para a best execution das suas ordens, bem como a negociação das taxas mais baixas desses mercados. Rentabilidade e Risco ANOS RENDIBILIDADE RISCO CLASSE DE RISCO 2006 11,48% 7,94% 4 2007 3,75% 9,99% 4 2008-22,54% 11,68% 5 2009 18,84% 9,49% 4 2010 7,10% 8,42% 4 2011-8,15% 10,73% 5 2012 7,20% 5,06% 4 2013 9,00% 5,79% 4 2014 3,03% 5,15% 4 2015-3,57% 6,88% 4 2016_1S -0,08% 7,28% 4 Rentabilidades anualizadas a 30,-06-2016 YTD -0,1% 3 Anos 1,4% 5 Anos 1,5% Desde 2000-09-18 1,8% Movimentos de unidades de participação 2016 UP em circulação no ínício do período 2.891.855 UP emitidas em 2016 24.757 UP resgatadas em 2016 1.042.794 UP em circulação no final do período 1.873.818 Advertência: Os dados que serviram de base no apuramento dos riscos e da rendibilidade histórica são factos passados e, como tal, poderão não se verificar no futuro. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco, que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). Página 5/30

Evolução do Fundo nos últimos 5 anos 2012 2013 2014 2015 2016 Valor líquido global * 3.965 6.270 15.257 20.927 13.549 Valor da UP 6,6827 7,2838 7,5045 7,2364 7,2309 Número de UP 593.269 860.845 2.033.077 2.891.855 1.873.818 *(Milhares de euros) Demonstração do Património do Fundo Valores em 2016 2015 Valores mobiliários 12.907.923 19.210.568 Saldos Bancários 577.375 1.602.105 Outros activos 197.759 186.400 Total dos activos 13.683.057 20.999.073 Passivo 133.648 72.544 Valor líquido de Inventário 13.549.409 20.926.529 Distribuição de títulos em carteira (valores em Euro) Descrição dos títulos Preço de aquisição Valor da carteira Juros corridos SOMA % VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS Unidades de Participação de OIC 12.625.316 12.907.922 12.907.922 100,00% TOTAL 12.625.316 12.907.922 0 12.907.922 100,00% Movimentos de títulos no período (valores em Euro) Compras Vendas M.C.O.B.V. Estados Membros EU Unidades de Participação de OIC 38.548.893 44.671.147 Operações com derivados no período (valores em Euro) 2015-12-31 Compras Vendas 2016-06-30 Swap's 0 0 Futuros 7.243.609 50.489.911 50.341.447-7.392.073 Página 6/30

Regras de valorimetria a) Valores mobiliários i) A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação disponível no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho disponível, desde que a mesma se tenha verificado nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. Encontrando-se negociados em mais do que um mercado, o valor a considerar na avaliação dos instrumentos financeiros reflete o preço praticado no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela Sociedade Gestora. ii) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os títulos são considerados como não cotados para efeito de valorização e serão aplicados os seguintes critérios de valorização: A valorização de ações não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base em valores de ofertas de compra firmes difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora disponibilizadas para o Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo ou, na sua falta, com base em modelos teóricos, tais como o modelo dos cash-flows descontados, que sejam considerados adequados pela Sociedade Gestora para as características do ativo a valorizar. Excetua-se o caso de ações em processo de admissão à cotação em que se tomará por base a última cotação conhecida no momento de Referência das ações da mesma espécie, emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões. No caso de valores representativos de dívida e quando a Sociedade Gestora considere que, designadamente por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflita o seu presumível valor de realização ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão no Momento de Referência. Essa cotação será procurada, alternativamente nas seguintes fontes: 1) Em sistemas internacionais de informação de cotações como o Financial Times Interactive Data, oisma International Securities Market Association, a Bloomberg, a Reuters ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora; Página 7/30

2) Junto de market makers da escolha da Sociedade Gestora, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra; Apenas são elegíveis para este efeito: a) As ofertas de compra firmes de entidades que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão; b) As médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades referidas na alínea anterior ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. 3) Através de fórmulas de valorização baseadas em modelos teóricos de avaliação de obrigações, onde os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título são descontados a uma taxa de juro que reflita o risco associado a esse investimento específico, recorrendo-se ainda à comparação direta com títulos semelhantes para aferir da validade da valorização. b) Instrumentos do mercado monetário Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela gestão considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que: i) Os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido; ii) A detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor; iii) Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5% c) Instrumentos derivados i) Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á o último preço divulgado pelos respetivos Mercados no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo; ii) Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela Sociedade Gestora utilizar-se-á, alternativamente, uma das seguintes fontes: Página 8/30

1) Os valores disponíveis no Momento de Referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do Fundo das ofertas de compra e venda difundidas por um market-maker da escolha da Sociedade Gestora; 2) Fórmulas de valorização que se baseiem nos modelos teóricos usualmente utilizados que, no entender da Sociedade Gestora sejam consideradas mais adequadas às características do instrumento a valorizar. Estes modelos traduzem-se no cálculo do valor atual das posições em carteira através da atualização dos cash-flows a receber no futuro, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. INFORMAÇÃO DOS CUSTOS E PROVEITOS DO OIC NOS ÚLTIMOS 3 ANOS Descritivo 2015 2014 2013 Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 19 050 6 867 4 402 Rendimento de Títulos 50 515 28 546 31 136 Ganhos em Operações Financeiras 29 489 815 10 933 639 6 156 072 Reposição e Anulação de Provisões 739 004 685 439 145 Outros Ganhos e Proveitos Correntes 14 151 17 785 354 Outros Ganhos e Proveitos Eventuais 4 068 1 417 1 494 Total 30 316 604 11 673 694 6 193 603 Custos Juros e Custos Equiparados 13 123 2 159 2 987 Comissões e Taxas 212 809 118 728 51 496 Perdas em Operações Financeiras 30 545 420 10 486 611 5 612 993 Impostos 60 821 62 012 120 236 Provisões para encargos 714 357 641 989 145 Outros Custos e Perdas Correntes 541 224 209 Outros Custos e Perdas Eventuais 587 58 Total 31 547 657 11 311 781 5 788 066 Resultado do Fundo -1 231 053 361 912 405 537 (valores em euro) Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do exercício e a elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Página 9/30

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA Página 10/30

III - BALANÇO E CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 14/30

(valores em Euro) Data: 30.06.2016 ACTIVO PASSIVO 30.06.2016 31.12.2015 Código Designação Bruto Mv mv/p Líquido Líquido Código Designação 30.06.2016 31.12.2015 Outros Ativos 32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM 33 Ativos Intangíveis das SIM Capital do OIC 61 Unidades de Participação 9 369 089 14 459 275 Total de Outros Ativos das SIM 62 Variações Patrimoniais (9 124 903) (7 148 602) 64 Resultados Transitados 13 615 856 14 846 909 Carteira de Títulos 65 Resultados Distribuídos 21 Obrigações 67 Dividendos Antecipados das SIM 22 Ações 66 Resultados Líquidos do Período (310 647) (1 231 053) 23 Outros Títulos de Capital 24 Unidades de Participação 12 625 316 344 984 (62 378) 12 907 923 19 210 568 Total do Capital do OIC 13 549 395 20 926 529 25 Direitos 26 Outros Instrumentos da Dívida Total da Carteira de Títulos 12 625 316 344 984 (62 378) 12 907 923 19 210 568 Outros Ativos Provisões Acumuladas 31 Outros ativos 481 Provisões para Encargos Total de Outros Activos Total das Provisões Acumuladas Terceiros Terceiros 411+ +418 Contas de Devedores 197 631 197 631 185 711 421 Resgates a Pagar a Participantes 114 270 12 858 422 Rendimentos a Pagar a Participantes Total dos Valores a Receber 197 631 197 631 185 711 423 Comissões a Pagar 11 535 18 290 424+ +429 Outras contas de Credores 1 770 2 668 43+12 Empréstimos Obtidos 44 Pessoal Disponibilidades 46 Acionistas 11 Caixa 12 Depósitos à Ordem 577 375 577 375 1 602 105 Total dos Valores a Pagar 127 575 33 815 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 14 Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos 18 Outros Meios Monetários 55 Acréscimos de Custos 56 Receitas com Proveito Diferido Total das Disponibilidades 577 375 577 375 1 602 105 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 180 278 59 Contas transitórias passivas 5 892 38 450 Acréscimos e diferimentos 51 Acréscimos de Proveitos 128 114 689 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 6 073 38 729 52 Despesas com Custo Diferido 53 Outros acréscimos e diferimentos 58 Contas transitórias ativas 59 Total do Acréscimos e Diferimentos Ativos 128 114 689 TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ACTIVO 13 400 451 344 984 (62 378) 13 683 042 20 999 073 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 13 683 042 20 999 073 Total do Número de Unidades de Participação em circulação 1 873 818 2 891 855 Valor Unitário da Unidade Participação 7.2309 7.2364 Página 15/30

(valores em Euro) Data: 30.06.2015 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Períodos Código Designação 30.06.2016 31.12.2015 Código Designação 30.06.2016 31.12.2015 Operações Cambiais Operações Cambiais 911 À vista 911 À vista 912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 Opções 915 Futuros 7 392 073 7 243 609 915 Futuros Total 7 392 073 7 243 609 Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro 921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 925 Futuros Total Total Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações 934 Opções 934 Opções 935 Futuros 935 Futuros Total Total Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros 942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos 944 Valores cedidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimos de títulos 943 Valores cedidos em garantia Total Total TOTAL DOS DIREITOS 7 392 073 7 243 609 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 7 392 073 7 243 609 Página 16/30

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 17/30

(valores em Euro) Data: 30.06.2016 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Código Designação 30.06.2016 30.06.2015 Código Designação 30.06.2016 30.06.2015 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 712+713 De Operações Correntes 13 068 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 18 998 711+718 De Operações Extrapatrimoniais 18 3 811+814+827+818 De Operações Correntes 52 Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos Rendimento de Títulos 724+ +728 Outras Operações Correntes 79 439 98 489 822+ +824+825 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 729 De Operações Extrapatrimoniais 1 129 1 187 829 De Operações Extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras 732+733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 9 228 042 9 550 596 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 9 047 651 10 427 334 731+738 Outras Operações Correntes 831+838 Outras Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais 2 880 414 3 366 123 839 Em Operações Extrapatrimoniais 2 831 058 2 896 966 Impostos Reposição e Anulação de Provisões Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e 7411+7421 Incrementos Patrimoniais 55 375 851 Provisões para Encargos 739 004 7412+7422 Impostos Indirectos 3 817 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 3 479 6 514 7418+7428 Outros impostos Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 11 882 189 14 088 868 751 Provisões para Encargos 714 357 77 Outros Custos e Perdas Correntes 269 111 Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 12 193 127 13 799 311 79 Outros Custos e Perdas das SIM 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D) Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais 781 Valores Incobráveis 881 Recuperação de Incobráveis 782 Perdas Extraordinárias 882 Ganhos Extraordinários 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 587 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 291 4 068 788 Outras Custos e Perdas Eventuais 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 587 Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 291 4 068 63 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 66 Resultado Líquido do Período (se>0) 293 037 66 Resultado Líquido do Período (se<0) 310 647 TOTAL 12 193 127 14 092 936 TOTAL 12 193 127 14 092 936 (8*2/3/4/5)-(7*2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos (180 391) 895 736 F - E Resultados Eventuais 291 3 481 8*9-7*9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (50 502) (470 348) B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento (306 830) 348 413 B+D+F-A-C- B-A Resultados Correntes (310 938) 289 557 E+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período (310 647) 293 037 Página 18/30

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS DE ACÇÕES BPI UNIVERSAL REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 19/30

(valores em Euro) Data: 30.06.16 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30.06.16 30.06.15 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: 175 702 8 803 596 Subscrições de unidades de participação 173 753 8 801 667 Comissão de resgaste 1 948 1 929 PAGAMENTOS: ( 7 138 819) ( 1 824 725) Resgates de unidades de participação ( 7 138 819) ( 1 824 725) Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC ( 6 963 117) 6 978 870 OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS RECEBIMENTOS: 44 673 521 41 202 138 Venda de títulos e outros ativos da carteira 2 599 277 Resgates de unidades de participação noutros OIC 44 671 147 38 572 184 Rendimento de títulos e outros activos da carteira 2 373 10 429 Juros e proveitos similares recebidos 20 248 PAGAMENTOS: ( 38 550 021) ( 47 115 368) Compra de títulos e outros ativos da carteira ( 2 151 840) Subscrição de títulos e outros activos ( 38 548 893) ( 44 949 272) Juros e custos similares pagos ( 13 068) Comissões de corretagem ( 1 129) ( 1 187) Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos 6 123 499 ( 5 913 229) OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: 3 971 935 5 034 548 Operações cambiais 10 277 234 799 Operações sobre cotações 2 286 902 2 724 180 Margem inicial em contratos de futuros e opções 1 428 027 1 784 582 Outros recebimentos operações a prazo e de divisas 246 728 290 987 PAGAMENTOS: ( 4 065 753) ( 5 920 939) Operações cambiais ( 20 059) ( 825 201) Operações sobre cotações ( 2 380 499) ( 2 674 347) Margem inicial em contratos de futuros e opções ( 1 431 075) ( 2 168 600) Outros pagamentos operações a prazo e de divisas ( 234 120) ( 252 792) Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas ( 93 818) ( 886 392) OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: 52 Juros de depósitos bancários 52 PAGAMENTOS: ( 91 294) ( 153 154) Comissão de gestão ( 82 483) ( 87 866) Comissão de depósito ( 2 115) ( 2 253) Juros devedores de depósitos bancários ( 18) ( 3) Impostos e taxas ( 6 030) ( 62 116) Outros pagamentos correntes ( 648) ( 916) Fluxo das Operações de Gestão Corrente ( 91 294) ( 153 102) Saldo dos Fluxos de caixa do período ( 1 024 730) 26 147 Disponibilidades no início de período 1 602 105 1 267 281 Disponibilidades no fim do período 577 375 1 293 428 Página 20/30

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 21/30

INTRODUÇÃO A constituição do BPI Universal Fundo de Investimento Aberto de Fundos de Acções (OIC) foi autorizada por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 22 de Maio de 1995, tendo iniciado a sua actividade em 27 de Junho de 1995. O Fundo é um organismo de investimento colectivo aberto, constituído por tempo indeterminado, e tem como finalidade a realização de aplicações em unidades de participação de organismos de investimento colectivo nacionais e internacionais geridos por outras sociedades gestoras. O OIC é administrado, gerido e representado pela BPI Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de banco depositário são exercidas pelo Banco BPI, S.A.. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. CAPITAL DO OIC O capital do OIC está formalizado através de unidades de participação desmaterializadas, em regime de co-propriedade aberto aos participantes titulares de cada uma das unidades, com um valor inicial de subscrição de cinco Euros cada. O valor de subscrição e de resgate das unidades de participação é calculado com base no valor do capital do OIC por unidade de participação, no segundo dia útil após a solicitação de subscrição ou resgate, respectivamente. Durante o período findo em 30 de junho de 2016, o movimento ocorrido no capital do OIC foi o seguinte: (Valores em Euro) Descrição 31.12.15 Subscrições Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados do Exercício 30.06.16 Valor base 14 459 275 123 786 ( 5 213 971) 9 369 089 Diferença p/valor Base ( 7 148 602) 49 967 ( 2 026 268) ( 9 124 903) Resultados distribuídos - - Resultados acumulados 14 846 909 ( 1 231 053) 13 615 856 Resultados do período ( 1 231 053) 1 231 053 ( 310 648) ( 310 648) SOMA 20 926 529 173 753 ( 7 240 240) - - ( 310 648) 13 549 395 Nº de Unidades participação 2 891 855 24 757 ( 1 042 794) 1 873 818 Valor Unidade participação 7.2364 7.0182 6.9431 7.2309 Em 30 de junho de 2016, existiam 16 044 unidades de participação com pedidos de resgate em curso. Página 22/30

O valor líquido global do OIC, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de participação em circulação foram os seguintes: Data Valor UP VLGF Nº UP em circulação Ano 2016 30-06-16 7.2309 13 549 395 1 873 818 31-03-16 7.0750 14 910 921 2 107 559 Ano 2015 31-12-15 7.2364 20 926 529 2 891 855 30-09-15 7.0858 21 151 474 2 985 035 30-06-15 7.7419 22 626 319 2 922 599 31-03-15 7.9755 19 288 965 2 418 526 Ano 2014 31-12-14 7.5045 15 257 200 2 033 077 30-09-14 7.3544 14 077 090 1 914 118 30-06-14 7.3854 11 488 886 1 555 621 31-03-14 7.2751 9 927 786 1 364 626 Em 30 de junho de 2016, os participantes do OIC podem agrupar-se de acordo com os seguintes escalões: Escalões N.º participantes Ups>= 25% - 10%<= Ups < 25% - 5%<= Ups < 10% - 2%<= Ups < 5% 2 0.5%<= Ups < 2% 21 Ups<0.5% 1 438 TOTAL 1 461 3. CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES Em 30 de junho de 2016, esta rubrica tem a seguinte composição: (valores em Euro) Descrição dos títulos Preço de Menos Valor da Juros Mais valias aquisição valias carteira corridos SOMA 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO -OIC domiciliados Estado membro UE AXA WFUS HI YLD BDF 346 607 2 395-349 001-349 001 AXA WORLDEURO INFL BNDIC 210 032 3 216-213 248-213 248 BLACKROCK EURO GOVT BD IDXI 170 108 3 319-173 427-173 427 BLACKROCK WORLD GOLD FUND USDD2 276 524 141 387-417 911-417 911 CLEOME INDEX EUROPE I 408 069 - (2 629) 405 440-405 440 DEXIA BONDSEUR INF LINK I C 133 179 1 355-134 534-134 534 FRANKLIN TEMPLETON INV.FUNDS OPEN FUND 394 729 - (700) 394 029-394 029 GOLDMAN SACHS EMMKT DEBTI 170 034 7 690-177 724-177 724 ING L RENTAEM MK DB HCIC 171 084 6 493-177 577-177 577 JPM FDSJPM EU GOVERNMENT BOND C ACC 644 288 15 705-659 994-659 994 JPM GLBL HI YLD BDA ACC USD 344 030 3 938-347 969-347 969 LODH CONVERT BD 321 468 - (5 754) 315 714-315 714 MORGAN STUS GROWTH FDZ 400 797 - (3 286) 397 511-397 511 NN LUS CREDIT IC 127 986 3 119-131 105-131 105 ODDO AVENIR EUROPEB 213 108 - (7 095) 206 014-206 014 PARV EUR INFLAT LNK BIC 238 416 2 912-241 328-241 328 PARV EURO CORP BONDINST 420 782 13 305-434 087-434 087 Página 23/30

(valores em Euro) Descrição dos títulos Preço de Menos Valor da Juros Mais valias aquisição valias carteira corridos SOMA 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO -OIC domiciliados Estado membro UE PARVEST COMMODITITIESIC 61 947 3 709-65 656-65 656 PARVEST EQY USA SCI 606 961 811-607 772-607 772 PARVEST EURO GOV BONDINSTIT 169 830 3 591-173 421-173 421 PICTET EUR GOVMNT BONDSI OPEN FUND 644 719 12 996-657 715-657 715 PICTETGLOB EMRG DBT I 398 033 9 334-407 367-407 367 PICTETINDIAN EQUITIESIUSDOPEN FUND 402 175 1 169-403 344-403 344 PICTETUSA INDEXISUSD 405 485 16 165-421 649-421 649 PICTETUSD GOVERNMNT BONDSI 170 089 4 896-174 985-174 985 SCHRODER INTL JAPAN EQTY CAC 351 934 - (19 594) 332 340-332 340 THREAD LUXENH COMIU 590 218 14 237-604 454-604 454 UBS LUX BDUSD CORP USDQAC 128 629 2 518-131 147-131 147 UBS LUX BONDC EUROPE EURQA 315 974 - (269) 315 706-315 706 VANGUARD EURO STKB INS 702 429 - (1 623) 700 806-700 806 VANGUARD US 500 STK IDX INS 673 508 11 443-684 951-684 951 VANGUARD US GOV BND IDXINS 170 471 4 113-174 585-174 585 VANGUARDEM MK ST INDUSD IN 424 025 16 727-440 751-440 751 VANGUARDEUROZ IN LK INDIN 276 725 3 850-280 575-280 575 VANGUARDJAPAN STKY INV 344 139 - (21 428) 322 710-322 710 VONTOBELBELVISTA COMMI USD 625 252 29 816-655 068-655 068 BGFEMERGING MRKTS BDD2RFUS 171 534 4 774-176 308-176 308 12 625 316 344 984 (62 378) 12 907 923-12 907 923 TOTAL 12 625 316 344 984 (62 378) 12 907 923-12 907 923 O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o período findo em 30 de junho de 2016 foi o seguinte: (valores em Euro) Descrição 31.12.15 Aumentos Reduções 30.06.16 Depósitos à ordem 1 602 105 64 504 454 65 529 184 577 375 TOTAL 1 602 105 64 504 454 65 529 184 577 375 4. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Coletivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, no âmbito das competências que lhe estão atribuídas através da Lei nº 16/2015, de 24 de fevereiro, o qual aprova o novo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo, com entrada em vigor após 24 de junho de 2015, tendo revogado Decreto-Lei nº 63-A/2013, de 10 de maio. Página 24/30

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de períodos O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de períodos, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. Os juros de aplicações são registados pelo montante bruto na rubrica Juros e proveitos equiparados. b) Carteira de títulos As compras de títulos são registadas na data da transação pelo seu valor efetivo de aquisição. Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de mercado, de acordo com as seguintes regras: i) Os ativos da carteira do OIC são valorizados diariamente a preços de mercado, de acordo com as regras referidas nas alíneas seguintes. O momento de referência da valorização ocorre pelas 17 horas de Lisboa para a generalidade dos instrumentos financeiros (valores mobiliários, mercado monetário, exchange-traded fund (ETF s) e derivados) e pelas 22 horas de Lisboa para unidades de participação, ações, ETFs, instrumentos financeiros derivados sob ações e/ou índices de ações admitidos à negociação no continente americano. No que respeita à valorização de títulos de dívida, se em casos excecionais não for possível obter preços pelas 17 horas de Lisboa, será considerado o preço divulgado posteriormente o mais próximo possível daquele momento de referência; ii) Os valores mobiliários admitidos à cotação ou à negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente, com base na última cotação disponível no momento de referência. Caso não exista cotação nesse dia ou cujas cotações não sejam consideradas pela Sociedade Gestora como representativas do seu presumível valor de realização, utiliza-se a última cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores; e iii) As unidades de participação em fundos de investimento são registadas ao custo de aquisição e valorizadas com base no último valor conhecido e divulgado pela respetiva entidade gestora ou, se aplicável, ao último preço de mercado onde se encontrarem admitidas à negociação. Página 25/30

As mais e menos-valias apuradas de acordo com este critério de valorização, são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas Ganhos ou Perdas em operações financeiras, por contrapartida das rubricas Mais-valias e Menos-valias do ativo. Os rendimentos distribuídos por fundos de investimento são registados quando atribuídos/recebidos na rubrica Rendimento de títulos, da demonstração dos resultados. Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO. c) Valorização das unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor do capital do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O capital do OIC corresponde ao somatório das rubricas unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do período. A rubrica Variações patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate e o valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate. A diferença apurada é repartida entre a fração imputável a períodos anteriores e a parte atribuível ao período. d) Comissão de subscrição O OIC está isento de comissão de subscrição. e) Comissão de resgate A partir de Novembro de 2013, a comissão de resgate passou a ser uma receita do OIC. A comissão de resgate é calculada em função do período de permanência da aplicação nos termos a seguir indicados: - 1% para períodos de permanência até 90 dias; - 0,5% para períodos de permanência entre 91 e 180 dias; e - 0% para períodos de permanência superiores a 180 dias. Adicionalmente, encontram-se isentas de comissões de resgate as transferências de investimento para outros fundos geridos pela BPI Gestão de Ativos indicados no prospeto completo e pela BPI Global Investment Fund Management Company S.A. Para efeito de apuramento do valor da comissão de resgate é utilizado o critério FIFO, sendo resgatadas as unidades de participação que tiverem sido subscritas há mais tempo. Página 26/30

f) Comissão de gestão A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,975% ao capital do OIC, sendo a sua liquidação efetuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica Comissões e taxas. g) Comissão de depósito A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada, diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,025% ao capital do OIC, sendo a sua liquidação efetuada mensalmente. Este custo é registado na rubrica Comissões e taxas. h) Taxa de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, constitui um encargo do OIC, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do OIC no final de cada mês e registada na rubrica Comissões. A taxa mensal aplicável ao OIC é de 0,0133, com um limite mensal mínimo e máximo de 100 Euros e 10.000 Euros, respetivamente. i) Operações em moeda estrangeira Os ativos em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base no câmbio indicativo para as operações à vista ( fixing ), divulgado pelo Banco de Portugal na data de encerramento do balanço. Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação cambial são registados como proveitos e custos do período, respetivamente. Os contratos de fixação de câmbio são reavaliados com base nas taxas de juro em vigor para as diferentes moedas e prazos residuais das operações, sendo as mais e menos valias apuradas registadas na demonstração dos resultados do período em Ganhos ou Perdas em operações financeiras Em operações extrapatrimoniais, por contrapartida de Acréscimos e diferimentos, ativos ou passivos. j) Operações com contratos de Futuros As posições abertas em contratos de futuros, transacionados em mercados organizados, são refletidas em rubricas extrapatrimoniais. Estas são valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas de Ganhos ou Perdas em operações financeiras Em operações extrapatrimoniais. Página 27/30

A margem inicial é registada na rubrica Contas de devedores - Devedores por operações sobre futuros Margem inicial. Os ajustamentos de cotações são registados diariamente em contas de acréscimos e diferimentos do ativo ou do passivo e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos à ordem associada. k) Impostos A partir de 1 de Julho de 2015, o Fundo é tributado em IRC, à taxa geral prevista no Código do IRC (atualmente fixada em 21%), encontrando-se isento de derrama municipal e estadual. O lucro tributável do Fundo corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, não sendo, em regra, considerados os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias, os gastos ligados aqueles rendimentos ou previstos no artigo 23.º-A do Código do IRC, bem como os rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para o Fundo. Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º2 do artigo 52.º do Código do IRC. O Fundo passa a encontrar-se sujeito a tributação autónoma às taxas previstas no Código do IRC. O Fundo passa também a encontrar-se sujeito, com as necessárias adaptações, às obrigações previstas nos artigos 117.º a 123.º, 125.º, 128.º e 130.º do Código do IRC. (e.g. declaração Modelo 22 do IRC, IES, documentação fiscal, organização e centralização da contabilidade). No que respeita ao Imposto do Selo, os Fundos serão tributados em sede deste imposto sobre o valor líquido global dos seus ativos à taxa de 0,0025%, por trimestre, relativamente aos Fundos que invistam exclusivamente em instrumentos de mercado monetário e depósitos bancários e à taxa de 0,0125%, por trimestre, para os restantes. 11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL Em 30 de junho de 2016, as posições cambiais mantidas pelo OIC podem resumir-se da seguinte forma: Moedas À Vista A Prazo Forward Futuros Swaps Opções Total a prazo Posição Global JPY 87 261 285 - (85 545 000) - - (85 545 000) 1 716 285 USD 8 453 788 - (7 373 956) - - (7 373 956) 1 079 832 Contravalor Euro 8 379 767 - (7 392 072) - - (7 392 072) 987 695 Página 28/30

13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES Em 30 de junho de 2016, a exposição ao risco de cotações pode resumir-se da seguinte forma: ACÇÕES E VALORES SIMILARES MONTANTE (Euros) EXTRA-PATRIMONIAIS Futuros Opções (Valores em Euro) SALDO Unidades de Participação 12 907 923 - - 12 907 923 14. PERDAS POTENCIAIS EM PRODUTOS DERIVADOS O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado pelo Fundo através da abordagem baseada no VaR, a qual corresponde, conforme definido pelo Artigo 18º do Regulamento nº 2/2015 (emitido em 12 de junho de 2015) à exposição global a instrumentos financeiros derivados, considerando para o efeito os pressupostos previstos no mesmo artigo. Apresenta-se de seguida o cálculo reportado a 30 de junho de 2016: Perda Potencial no Final do Período (Valores em Euro) Perda Potencial no Inicio do Período Valor Sujeito a Risco Valor sujeito a risco (% VLGF) Valor Sujeito a Risco Valor sujeito a risco (% VLGF) Carteira com Derivados 836 079 6.17% 799 732 3.82% 15. CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao OIC durante o período findo em 30 de junho de 2016 apresentam a seguinte composição: (Valores em Euro) Custos Valor %VLGF Comissão de Gestão Componente Fixa 76 161 0.975% Comissão de Depósito 1 953 0.025% Taxa de Supervisão 1 217 0.016% Custos de Auditoria 269 0.003% Outros custos 107 0.001% Encargos com outros OIC 47 434 0.608% TOTAL 127 142 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 1.628% De acordo com o artigo 68.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2015, de 12 de junho de 2015, a taxa de encargos correntes consiste no quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, comissão de depósito, taxa de supervisão, custos de auditoria e outros custos correntes, num dado período, e o Página 29/30

seu valor líquido global médio nesse mesmo período. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos correntes de um Fundo que preveja investir mais de 30% do seu valor líquido global noutros fundos inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista. Por outro lado, a taxa de encargos correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da comissão de gestão; (ii) custos de transação não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades de participação; (iii) juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros derivados. 16. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras do período findo em 30 de junho de 2016 são comparáveis com as Demonstrações Financeiras do período findo em 31 de dezembro de 2015. Página 30/30