Introdução ATB na infância. ( Schappert, 1992 ). Primeiros anos de vida. ( Alho; Koivu; Sorri, 1991). Aleitamento materno. Creches e berçários.
Definições Otite média aguda(oma): É a presença de secreção associada ao início rápido de um ou mais sinais ou sintomas de inflamação da orelha média (Rosenfeld, 2001). Otite média aguda recorrente (OMR): É a ocorrência de três episódios de otite média aguda em seis meses ou quatro episódios em doze meses (Pichichero, 2000).
Efusão da Orelha Média Serosa Mucóide Purulenta
Incidência Lactentes e crianças pequenas Aumento progressivo da incidência 68% na Finlândia 39% nos EUA (Daly, 2002) 19-62% até o final do primeiro ano. 50 a 84% até o terceiro ano (Mandel,1999) Pico de incidência entre 6 e 12 meses e decresce com a idade No terceiro ano de vida 46% tiveram pelos menos três episódios, 16 % tiveram mais de seis. ( Rosner; Teele, 1989)
Fatores de risco do indivíduo Idade Entre 6 e 12 meses de vida ( Teele; Klein; Rosner,1989)
Fatores de risco do indivíduo Sexo Crianças do sexo masculino tem maior tendência a terem OMAs ( Teele; Klein; Rosner,1989)
Fatores de risco do indivíduo Raça Nativos americanos, Aborígenes Australianos tem mais OMAS que outras raças (Bluestone; Stool; Kenna,1996) Não existe diferenças entre a raça negra e branca ( Casselbrant, 1995)
Fatores de risco do indivíduo Predisposição familiar Pais e Irmãos com OMR ( Casselbrant; Mandel, 2001)
Fatores de risco do indivíduo Alergia e Imunidade Difícil comprovação Leite de vaca ( Bluestone; Stoolo; kenna, 1996) Manifestação clínica mais comum das imunodificiências, especialmente as primárias. Seletivas de IgA e de subclasses de IgG contra o Streptococcus pneumoniae. (Casselbrant; Mandel,1999)
Fatores de risco do indivíduo Fenda Palatina, Anomalia Craniofacial e Sd de Down ( Paradise, Bluestone,1969) Hipertrofia das tonsilas faríngeas Tumores da nasofaringe
Fatores predisponentes ambientais e sociais Infecção de vias aéreas superiores (IVAS) 25-30% de possibilidade de terem uma OMA com complicação. (Wald, 1988) Disfunção tubária, pressão negativa, aspiração de secreções. Lesões no epitélio respiratório, alteração da resposta imune e aderência bacteriana SRV, influenza e adenovírus (Sarkkinen, 1985; Chonmaitree; Howie; Truant, 1986)
Fatores predisponentes ambientais e sociais Creches e Berçários Ambiente domiciliar menor incidência Número de crianças reunidas no mesmo local. ( Alho, 1990; Uhari; Mantysaari; Niemela, 1996; Paradise, 1997)
Fatores predisponentes ambientais e sociais Fumante Passivo Função muco-ciliar Competência imunológica ( Alho, 1990; Paradise, 1997)
Fatores predisponentes ambientais e sociais Estação do ano Inverno apresenta maior ocorrência ( Teele; Klein; Rosner, 1989)
Fatores predisponentes ambientais e sociais Tempo e posição da amamentação Aleitamento materno Posição sentada ( Paradise, 1997)
Fatores predisponentes ambientais e sociais Chupeta Tanto em creches como no domicílio. (Brook; Gober,1997; Niemalä; Uhari,1995)
Fatores predisponentes ambientais e sociais Fatores socioeconômicos Relação inversa entre o tempo de secreção na OM e o nível socioeconômico. ( Paradise, 1997)
Microbiologia Bacteriologia semelhante em todas as faixas etárias. ( Turner,2002) Streptococcus pneumoniae (25 a 35%) Haenophilus influenzae (20 a25%) Moraxella catarrhalis (10 a 15%) Staphylococcus aureus (1%) ( Bluestone, Stephenson; Martin,1992; Sih, 2001)
Microbiologia Bactérias produtoras de Betalactamase H. influenzae 40 % nos EUA M. catarrhalis mais de 90% ( Giebink, 1999)
Microbiologia S. pneumoniae e a resistência a Penicilina Hospital pediátrico de Pittsburg, 24% em 1995 e 38% em 1997. ( Wald, 2001) Soroka, Israel 46% dos casos com 20% de resistência ( Turner, 2002)
Nasofaringe Colonização 9% aos dois meses e 43% aos dois anos. ( Syrjänen, 2001)
Nasofaringe Microrganismo Criança Saudável OMA H, influenzae 65% 95% S. Pneumoniae 52% 91% M. catarrhalis 52% 86% S. viridans 65% 28% ( Faden, 1990; Bernstein, 2001)
Manifestações clínicas Otalgia, febre, anorexia, irritabilidade, cefaléia, vômitos e diarréia. História clínica detalhada ( Pereira; Ramos, 1998) Exame físico e ORL completos Exame subsidiários
Secreção na orelha média 70% após duas semanas 40% após um mês. 20% após dois meses. 10% após três meses. (Teele; Klein; Rosner, 1989)
Otoscopia normal
Otoscopia: OMA
Tratamento Doença bacteriana mais comum na infância Principal causa de prescrição de ATB em pdiatria Realmente necessário o uso de ATB na OMA?
Tratamento MIC Farmacocinética Aderência ao tratamento( palatável, frequência de doses, preço)
Imunoprofilaxia Vacina contra influenza redução de 83% na incidência de OMA ( Heikkinen,1991) Vacina para o H. influenzae não reduz os episódios de OMA. Vacina7-valente contra o S. pneumoniae, sorotipos (4, 6B, 9V,14, 18C,19F e 23F), 04 doses: aos 2, 4, 6 e 12 1 15 meses (Black,2000)
Tratamento cirúrgico Timpanotomia para tubo de ventilação Adenoidectomia ( Rosenfeld, 2000; Paradise1990)