RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155..º CIRE)

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ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS

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Transcrição:

2015 RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155..º CIRE) Tribunal da Comarca de Braga V. N. Famalicão Instância Central 2.ª Secção do Comércio J1 Processo n.º 5983/14.0T8VNF Deolinda Ribas José Jorge Ferreira Rodrigues http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/59831 140t8vnf; 21-04-2015

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DO INSOLVENTE... 4 2.1. IDENTIFICAÇÃO DO INSOLVENTE...... 4 2.2. COMISSÃO DE CREDORES...... 4 2.3. O ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA... 4 2.4. DATAS DO PROCESSO...... 4 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 5 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS...... 5 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS...... 6 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA...... 6 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 9 5. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 10 6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIORR DO PROCESSO... 12 6.1. TRANSMISSÕES EFECTUADAS A FAVOR DE TERCEIROS NOS ÚLTIMOS ANOS...... 12 6.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO...... 12 6.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 13 6.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE... 15 7. INVENTÁRIO (ART. S 153.º E 155º CIRE)... 16 8. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154º CIRE)... 16 2 Capítulo: INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO Pelo credor Dmo & Andrade Comércio de Tintas e Vernizes, Ldª foi requerida a insolvência de José Jorge Ferreira Rodrigues, tendo sido proferida sentença em 12 de Março de 2015. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovaçãoo de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o seu relatório. A Administradora da insolvência Capítulo: INTRODUÇÃO 3

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DO INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DO INSOLVENTE Nome José Jorge Ferreira Rodrigues NIF 157347087 BI 7701794 Morada Rua Tanque da Veiga, nº 68, 4-A, Panoias, 4705-279 Braga Estado Civil Divorciado 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada 2.3. A ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA Deolinda Ribas NIF/NIPC: 175620113 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: dribas@nadv.pt; Site para consulta: ; 2.4. DATAS DO PROCESSO Data e hora da prolação da sentença: 03/03/2015 pelas 12h00m Publicado no portal Citius 12 de Março de 2015 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 30/04/2015 pelas 10h00m Capítulo: IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DO INSOLVENTE 4

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entree outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. Apesar de notificado por carta registada recepcionada no passado dia 06 de Março, o devedor não procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 24º do CI RE, à junção de quaisquer documentos. Pelo requerente da insolvência foram juntos os seguintes documentos: a) Confissão de dívida; b) Assento de nascimento; c) Relação de processos pendentes; d) Facturas em dívidas; Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 5

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DO INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS A Administradora da Insolvência realizou necessárias à averiguação da actividade da úl timos três anos. as diligências insolvente nos Contudo, é de salientar que o Requerido não prestou qualquer colaboração à signatária até à elaboração deste relatório. Desconhece-se, pois, e para além da factualidade retratada na petição inicial de insolvência, na qual refere que o devedor exerceu uma actividade em nome individual no ramo da cons trução, nomeadamente pintura e colocação de vidros, desconhecendo qual a actividade que o insolvente exerce actualmente. 3.3. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA As conclusões que infra se enunciam sobre as causas da insolvência resultam da análise efectuada à informação colocada à disposição da Administradora de Insolvência (petição inicial e documen tos fornecidos), bem como das diligências efectuadas por esta. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos da actual situação de insolvência enunciada pelo requerente: O insolvente no âmbito da sua ac tividade comercial exercida no ramo da cons trução civil, ficou devedor de 6 Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

diversas mercadorias ao requerente da insolvência - sociedade Dmo & Andrade Comércio de Tintas e Vernizes, Ldª ; Como forma de pagamento da referida divida acordaram, no ano de 2005, que o devedor e a sua esposa, deveriam efec tuar diversos pagamentos prestacionais das facturas em divida, sendo nada foi pago desde tal data; Foram intentadas con tra o devedor as seguintes acções executivas: o Processoo execu tivo nº 113/2002, que correu termos no 1º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Barcelos, em que é exequente Antonio de Sá Coelho; Estado do processo Extinto; o Processoo executivo n.º 9070/07.0TBVNG que correu termos nos Juízos de Execução do Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia, em que é exequente Garpintex -. Indústria de Tintas e Revestimen tos, Lda; Estado do processo Extinto; o Processoo executivo n.º 710/05.6TBBRG, que correu termos no 4. Juízo Cível do Tribunal Judicial de Braga, em que é exequente Ricardo Pimenta Marques; Estado do processo Extinto; o Processoo executivo n.º 1160/05.0TTBRG-A, qua correu termos no 1º Juízo do Tribunal do Trabalho de Braga, em que é exequente Álvaro Miranda Prieto Braga; Estado do processo Extinto; o Processoo execu tivo n.º 5397/06.6TBBRG quo correu termos no 3. Juízo Cível do Tribunal Judicial do Braga, em que é exequente a sociedade Pintacor Tintas de Revestimento, Lda; 7 Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

Estado do processo Extinto; o Processoo executivo n.º 7836/06.7TBRRG, que correu termos 1ºJuízo Cível do Tribunal Judicial do Braga, em que é exequen te Electro Noval - Electrodomésticos, Lda; Estado do processo Extinto; o Processoo executivo n 5496/07.7TBBRG quo correu termos no 2. Juízo Cível do Tribunal Judicial do Braga, em que Nacionais, S.A, Estado do processo Extinto; Para além da dívida reclamada pelo Credores insolvência, foram reclamados os seguintes créditos: Autoridade Tributária e Aduaneira - Serviços do Ministério Público de Vila Nova de Famalicão Autoridade Tributária e Aduaneira - Serviços do Autoridade Tributária e Aduaneira - Serviços do Álvaro Miranda Prieto Braga Agere - Empresa de Águas, Efluentes e IMI referente ao ano de 2004 IVA referente ao ano de 2005 Sentença proferida no âmbito do processo laboral n.º 1160/05.0TTBRG é exequente TMN Telecomunicações Moveis Fundamento Coimas, encargos e custas Montante Data Constituição requerente 304,45 01-01-2004 30-04-2005 2.253,41 01-01-2005 03-05-2007 2.128,46 01-01-2007 11-08-2007 7.808,00 19-04-2006 19-04-2006 Faturação 1.716,39 11-04-2005 17-11-2005 da Data Vencimento 8 Capítulo: ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

Resíduos de Braga, EM Andrade Cor - Comércio de Tintas Unipessoal, Lda. Acordo de pagamento e confissão de dívida (Faturação) 75.000,00 15-07-2005 15-07-2005 Meo - Serviços de Comunicações e Multimédia, S.A. Faturação 806,13 05-01-2003 24-01-2003 Novo Banco, S.A. Letra n.º 500792887034889230 958,02 05-02-2003 15-01-2005 Letra n.º Novo Banco, S.A. 3.432,86 10-03-2003 30-04-2005 500792887048405639 O devedor, pese embora notificado para o efeito, não prestou qualquer informação à administradora da insolvência, designadamente no que se refere à sua actividade profissional, situação socioeconómica, obrigações vencidas bem como em relação os processos em que seja demandado. 4. CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve a Administradora da insolvência efectuar uma análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de con tas e de informação financeira juntos pelo devedor. Capítulo: CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA 9

Contudo, por falta tem condições de terá aplicação. de colaboração do devedor, a signatária não pronunciar-se sobre se o presente dispositivo 5. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES A assembleia de credores de apreciação do relatório delibera sobre o encerramento ou prosseguimento do processo de Insolvência. Decorre do artigo 1.º do CIRE, que o processo de insolvência tem como escopo a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores Estão sujeitos a apreensão no processo de insolvência todos os bens in tegrantes da massa insolvente, a qual abrange todo o património dos devedores à data da declaração de insolvência, bem como os bens e direitos que ela adquira na pendência do processo. A signatária encetou diligências no sen tido de averiguar a existência de bens no património do insolvente, nomeadamente junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel e Repartição de Finanças, encontrando-se registado em nome do insolvente o seguinte veículo automóvel: Ligeiro de passageiros da marca Fiat 126, do ano de 1975, a Gasolina, com a matrícula PM-81-51, com o valor presumível (uma vez que não foi localizado o veículo) de 1.440,00; Capítulo: CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES 10

o Nota: Valor de venda apurado em consulta do site de venda www.olx.pt; em 21.04.2015, deduzido de um coeficiente de dificuldade para uma alineação forçada calculado em 20 %. Verifica-se que o único bem registado na esfera patrimonial do Insolvente que é estimado em muito susceptível de apreensão, tem um valor inferior aos 5.000,00 a que se refere o nº 7 do artº 232º do CIRE, pelo que se presume a insuficiência da massa. O cenário possível que se apresenta para os credores é, pois, no sentido do encerramento. Assim, considerandoo que: 1. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de valores activos face ao Passivo acumulado; 2. Não havendo Plano de Pagamentos; a Administradora da I nsolvência propõe que se delibere no sentido do encerramento por insuficiência de bens da massa insolvente Capítulo: CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES 11

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 6.1. TRANSMISSÕES EFECTUADAS A FAVOR DE TERCEIROS NOS ÚLTIMOS ANOS Das diligências/buscas efec tuadas pela administradora de insolvência a fim de localizar bens susceptíveis de apreensão na esfera patrimonial do insolvente, constatou-se que este foi proprie tário de um bem imóvel, o qual foi vendido, no ano de 2006, no âmbito do processo executivo nº 113/2002, que correu termos no 1º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Barcelos, em que era exequente Antonio de Sá Coelho: Prédio urbano descrito na Conservatória do Registo Predial de Braga sob o número 209/Panoias e inscrito na respectiva matriz predial sob o art.º 640º. 6.2. DA APREENSÃO DO VENCIMENTO No relatório apresentado nos termos do disposto no artigo 155.º do CIRE, deve ser feita menção quanto à apreensão (montante apreendido) ou não do vencimento do insolventes pessoas singulares e, no caso de não apreensão, deverá constar, de forma sucinta, a justificação para a não apreensão. O devedor, pese embora notificada para o efeito, não prestou qualquer informação à administradora da insolvência, designadamente no que se refere à sua actividade profissional, Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 12

situação socio- económica, obrigações vencidas, processos em que seja demandado, pelo que, não tem condições a signatária de se pronunciar sobre se este aufere algum rendimento e a que título. 6.3. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com carácter pleno ou limitado cfr. al. i) doa rt.º 36.º do CIRE. Nos presen tes autos a sentença que decretou a insolvência não declarou, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por convenientee para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o inciden te de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. Regis ta-se, desdee já, a falta de colaboração por parte do devedor na sequência da notificação efectuadaa nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE. Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 13

Ora, dispõe o art. 186º, nº 1: A insolvência é culposa quando a situação tiver sido criada ou agravada em consequência da actuação, dolosa ou com culpa grave, do devedor, ou dos seus administradores, de direito ou de facto, nos três anos anteriores ao início do processo de insolvência. E, dispõe o nº 2, alínea i): Considera-se sempre culposa a insolvência do devedor que não seja uma pessoa singular quando os seus administradores, de direito ou de facto, tenham: ( ) de i) Incumprido, de forma reiterada, os seus deveres de apresentação e de colaboração até à data da elaboração do parecer referido no n.º 2 do artigo 188.º. Tal como resulta do nº 1 do citado art. 186º, a qualificação da insolvência como culposa exige, além do dolo ou culpa grave, uma relação de causalidade entre a conduta do devedor e a criação ou agravamento da situação de insolvência. Todavia, a prova da culpa e do nexo de causalidade é dispensada quando se verifique alguma das situações previstas no nº 2. Com efeito, ao estatuir que a insolvência se considera sempre culposa quando se verifique uma das situações aí previstas, o referido nº 2 veio estabelecer uma presunção iuris et de iure, não sendo, por isso, admissível prova em con trário. Daí que a verificação de qualquer uma das situações aí previstas determine necessariamente a qualificação da insolvência como culposa. Ora, será indubitável que no caso sub-judice existiu uma falta colaboração, facto este que poderá determinar a Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 14

qualificação da insolvência como culposa sem necessidade de formulação de qualquer juízo concreto de culpa. Verifica-se, desta forma, que em face da factualidade supra exposta, existem razões suficien tes para se declarar aberto o incidente de qualificação com carácter pleno, o que desde já se requer, tudo sem prejuízo de, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE e até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, a administradora da insolvência ou qualquer interessado, vir alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa. 6.4. DO PEDIDO DE EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE O insolvente não veio requerer a exoneração do passivo restante, nos termos do disposto no art.º 235. e ss do CIRE. Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 15

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º CIRE) Veículo registado em nome do insolvente: Ligeiro de passageiros da marca Fiat 126, do ano de 1975, a Gasolina, com a matrícula PM-81-51, com o valor presumível de 1.440,00; o Valor de venda apurado em consulta do site de venda www.olx.pt; em 21.04.2015, deduzido de um coeficiente de dificuldade para uma alineação forçada calculado em 20 %. Nota: Veículo não localizado. 8. RELAÇÃO PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 154 Em anexo 4º CIRE) Capítulo: OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 16