Atenção às Mulheres em Situação de Violência

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Transcrição:

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres Atenção às Mulheres em Situação de Violência Maria Esther de Albuquerque Vilela Brasília/DF - 2016 Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Pelo menos uma em cada cinco mulheres sofre violência durante a sua vida adulta no mundo (OEA, 2012). O Brasil é o 5 pais do mundo com maior índice de homicídios de mulheres, só perde para só El Salvador, Colômbia, Guatemala (três países latino-americanos) e a Federação Russa (MAPA DA VIOLENCIA, 2015). Essas mortes 2013 representam 13 homicídios femininos diários

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER No Brasil, estima-se que: 2,1 milhões de mulheres são espancadas por ano 175 mil por mês 5,8 mil por dia 243 por hora 4 por minuto 1 cada 15 segundos 65% das mulheres são agredidas por seus companheiros Fonte: PESQUISA PERSEU ABRAMO, 2013.

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Em 2013, 50.320 estupros foram registrados com Boletim de Ocorrência em 2013, uma média de quase seis a cada hora, um a cada 10 minutos. A violência sexual ocorre cerca de seis vezes mais entre as mulheres do que entre os homens (SHRAIBER,2005). Fonte: 9 ANUARIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PUBLICA, 2015.

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER No Brasil, a partir de informações coletadas em 2013, aproximadamente 190 mil pessoas sofreram algum tipo de violência e foram atendidas pelo sistema de saúde. Destas 70,1% foram mulheres e a maior proporção de ocorrência foi observada entre as adultas de 20 a 59 anos (58%) Quando os registros do Sinan observados são da violência sexual mostram que 89% das vítimas são do sexo feminino e que 70% dos estupros são cometidos por parentes, namorados ou amigos/conhecidos da vítima (Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes VIVA/SINAN/MS)

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 3 Ps para uma vida sem violência: PODER PRIVILEGIO PATRIARCADO Fonte: TRACY ROBINSON, OEA, 2015. Eeeeeeeeeee

Cal/Jun/12

Cal/Jun/12

Marcos Políticos Internacionais Declaração universal dos direitos humanos Convenção sobre eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres - CEDAW Conferência internacional sobre população e desenvolvimento, do Cairo 1994 IV conferência mundial sobre a mulher, Beijing 1995 Objetivos e Metas do Milênio - ODM

Alguns Marcos Políticos Nacionais Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii i

Cal/Jun/12 A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher MS/2004

O Programa Mulher viver sem Violência Decreto 8.086 de 30 de agosto de 2013 - SPM

LEI nº 12.845 DE 01/08/2013 Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Decreto n 7.958, 13 de março de 2013 Estabelece as diretrizes para o atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais da Segurança Pública e profissionais do sus.

DECRETO N 7.958, 13 DE MARÇO DE 2013 ENFRENTAMENTO PRINCIPAIS DA VIOLÊNCIA DIRETRIZES CONTRA A MULHER Acolhimento Atendimento Humanizado, integral, com possibilidade de coleta de vestígios de violência sexual pelo serviço de saúde Espaço de escuta qualificado com privacidade

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Portaria n 485 de 1 de abril de 2014 e Portaria nº 618 de 18 de julho de 2014 Definem o funcionamento dos Serviços de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e inclusão no SCNES do Serviço especializado nº 165 e suas classificações.

Código 165 - SCNES 165-01 - Referência para a Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência Sexual 165-06 - Referência para Interrupção de Gravidez nos Casos Previstos em Lei 165-07 - Atenção ambulatorial situação de violência sexual às pessoas em

Nº ESTABECIMENTOS DE SAÚDE CADASTRADOS NO SCNES Serviço 165 e suas classificações Serviço Atenção às pessoas em Situação de Violência Sexual (Serviço 165) Referência para Atenção Integral (Serviço 165/ classificação 001) Referência para Atenção à Interrupção de Gravidez nos Casos Previstos em Lei (Serviço 165/ classificação 006) Atenção ambulatorial (Serviço 165/ classificação 007) 762 serviços 210 serviços 74 serviços 481 serviços Fonte: http://cnes.datasus.gov.br/mod_ind_especialidades.asp Acesso em 18/10/2016

Criação de novos procedimentos na Tabela SUS 1. Atendimento Multiprofissional para atenção integral a pessoas em situação de violência sexual - Portaria nº 2.415, de 7 de novembro de 2014 2. Coleta de vestígios de Violência Sexual - Portaria nº 1.662, de 2 de outubro de 2015

Outras ações para o fortalecimento das políticas publicas Construção conjunta da Norma Técnica de Atenção Humanizada às pessoas em situação de violência sexual com registro de informações e coleta de vestígios - 2015 Elaboração conjunta da Portaria Interministerial n 288 de 25 de março de 2015 que estabelece orientações quanto à humanização do atendimento e ao registro de informações e coleta de vestígios no SUS.

Outras ações para o fortalecimento das políticas publicas Financiamento e Realização de 5 edições do Curso Registro de Informações e Coleta de Vestígios, em parceria entre MS, MJ e SPM, envolvendo 22 estados, 52 estabelecimentos de saúde e 376 profissionais

A violência contra mulheres e os desafios do SUS O serviço de saúde pode ser o primeiro lugar que as mulheres em situação de violência procura. Cabe a ele: Identificar a situação de violência Prestar atenção qualificada e humanizada Encaminhar aos outros pontos da rede

A violência contra mulheres e os desafios do SUS O setor de saúde, por ser um dos espaços privilegiados para identificação e cuidado das pessoas em situação de violências, tem papel fundamental na definição e articulação dos serviços e organizações que, direta ou indiretamente, atendem situações de violências.

Violência obstétrica Qualquer conduta, ato ou omissão por profissional de saúde que, direta ou indiretamente, leva à apropriação indevida dos processos corporais e reprodutivos das mulheres, e se expressa em tratamento desumano, no abuso da medicalização e na patologização dos processos naturais, levando à perda da autonomia e da capacidade de decidir livremente sobre seu corpo e sexualidade, impactando negativamente a qualidade de vida de mulheres.

Violência obstétrica Presente na atenção ao parto e ao abortamento Institucionalizada, ensinada, reproduzida Agressão física, psicológica, verbal, simbólica e sexual Negligência, omissão e discriminação na assistência Manutenção de práticas iatrogências, desaconselhadas, dolorosas, inúteis

DECLARAÇÃO DA OMS - 2014 No mundo inteiro, muitas mulheres sofrem abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto nas instituições de saúde. Tal tratamento não apenas viola os direitos das mulheres ao cuidado respeitoso, mas também ameaça o direito à vida, à saúde, à integridade física e à não-discriminação. Esta declaração convoca a uma maior ação, diálogo, pesquisa e mobilização sobre este importante tema de saúde pública e direitos humanos.

Enfrentamento da violência obstétrica Mudança do modelo de atenção ao parto e nascimento, e ao abortamento Mudança dos serviços Mudança da formação Criação de fóruns perinatais Movimentos de mulheres Ministério público

Cal/Jun/12 MINISTÉRIO DA SAÚDE

É preciso resignificar o olhar para transformar o fazer! MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DAS MULHERES saude.mulher@saude.gov.br MINISTÉRIO DA SAÚDE Cal/Jun/12