INFRAESTRUTURA PASSIVA A BASE DO ICEBERG Telesíntese 19 de junho de 2012
O foco prioritário para garantir a oferta de serviços de telecomunicações tem sido criar condições de estímulo ao investimento para ampliar a capacidade e a extensão das redes de Banda Larga. Esta afirmação sugere que exista um Plano Nacional de Banda Larga. Um PNBL seria um instrumento capaz de orientar toda a sociedade (incluindo Estados e Municípios), no sentido de fomentar e incentivar a construção de redes. Mas nosso PNBL não parece ser um PLANO abrangente: tem se limitado a ações isoladas e pontuais
Construção de infraestrutura de comunicações no Brasil constitui enorme desafio dada vastidão geográfica. RODOVIAS FERROVIAS Presença do Estado INFOVIAS Iniciativa privada Para acelerar o processo de construção de infovias é imprescindível uma política de fomento e incentivo que remunere os significativos investimentos necessários.
INTERNET BANDA LARGA NO BRASIL REDES DE CABO REDES DE TELEFONIA FIXA 258 5 milhões Municípios Assinantes 5.564 11 milhões Municípios Assinantes Fontes: ABTA/ ANATEL /TELECO/1T2012
Redes de Cabo são as mais avançadas em termos de: estabilidade qualidade de transmissão alta velocidade E só cobrem cerca de 5% do território nacional. Seria de se esperar que estas redes se multiplicassem para servir um número muito maior de municípios Últimas outorgas concedidas: Outubro de 2000! Um passo importante: Telebras (que viabiliza a participação de grande número de pequenos e médios empreendedores locais).
BACKBONE TELEBRAS Palmas Brasília Goiânia São Luis Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Belo Horizonte Vitória Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Florianópolis Porto Alegre Backbone TELEBRAS
BACKBONE E COBERTURA CABO/MMDS Belém Manaus Palmas Rio Branco Porto Velho Brasília Goiânia São Luis Teresina Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador Belo Horizonte Vitória Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Florianópolis Porto Alegre Backbone Cabo MMDS Cabo + MMDS
Porém, a simples disponibilização de um backbone não resolve o problema da remuneração dos investimentos necessários para a massificação da BL. Nas áreas economicamente viáveis não há problemas: a iniciativa privada dá conta do recado. Como viabilizar a capilarização? Exemplo interessante: Coréia do Sul
Brasil x Coréia do Sul Usuários de Internet por 100 habitantes (inclui Banda Larga Móvel) Fonte: Banco Mundial
1) Privatização das operações, aumentando a competição 2) Flexibilização das regras para a atuação das operadoras 3) Criação de serviços públicos fortemente ancorados à web
Por que maior flexibilização? Para não engessar as operações com parâmetros de desempenho rígidos. - Os modelos de negócio que regeram o mundo nos últimos 100 anos estão se transformando a olhos vistos. E ninguém sabe aonde essa revolução vai chegar. - A inovação se dará por tentativas e erros qualquer movimento no sentido de definir hoje um modelo para amanhã corre seríssimo risco de engessar e retardar o desenvolvimento de novos modelos de negócio.
Criação de serviços públicos essenciais, utilizando a web: - Educação, saúde, segurança, e-gov; - E ofertas de financiamento para aquisição de computadores. Exemplos de Serviços Oferecidos: -Programas de educação via internet para atingir 10.000.000 de pessoas em três anos (2000 a 2002); - Programas de Alfabetização Digital dirigidos a donas de casa, atingindo 1.000.000 de pessoas. Consequências: -Aumento espetacular do tráfego de Banda Larga atraindo e justificando os bilionários investimentos necessários.
Este exemplo da Coréia, indica um caminho importante para balizar um PNBL Em síntese: Promovendo a demanda pela utilização de serviços via web, foi possível rentabilizar o investimento em redes. Em menos de dez anos a Coréia do Sul conseguiu transpor a barreira do fosso digital
OBRIGADO! annenberg@abta.org.br