Restrições Aeroportuárias Incidentes no Município de Campinas (Atualizado em 19/03/13)



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Transcrição:

Restrições Aeroportuárias Incidentes no Município de Campinas (Atualizado em 19/03/13) Campinas e sua infraestrutura de transporte aéreo O município de Campinas possui dois aeroportos: o Aeroporto Internacional de Viracopos, administrado pela INFRAERO, vinculada à Secretaria de Aviação Civil, subordinada à Presidência da República; e o Aeroporto Estadual Campo dos Amarais, a cargo do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo DAESP, vinculado à Secretaria de Transportes do Governo do Estado de São Paulo. Campinas possui ainda 22 Helipontos particulares cadastrados na ANAC, até maio de 2012 (www.anac.sp.gov.br), sendo dois na zona rural e os demais em diversas localizações na zona urbana do município. O Aeroporto Internacional de Viracopos está situado na Macrozona 7 região sul do Município, e tem presença estruturadora na região - representa grande barreira física, demanda grande acessibilidade e condiciona atividades do seu entorno, em função de suas características, dimensão e das operações aeroportuárias, cujas restrições de uso são determinadas por normas federais. O Plano Diretor de Expansão do Aeroporto de Viracopos prevê a construção de duas outras pistas e ampliação da existente. A área destinada a ampliação da segunda pista encontra-se em processo de desapropriação, tendo sido editado decreto federal de declaração de utilidade pública, em 21 de novembro de 2011 (Diário Oficial da União, 22 de novembro de 2011), em substituição aos decretos municipais 15.378/2006 e 15.503/2006. Encontramse ainda em vigor os Decretos Municipais 16.302/2008, referente à área destinada à terceira pista, e 17.185/2010, que retirou da área a ser desapropriada a Igreja e Escola do Friburgo e parte da Estrada do Friburgo, que passou a ser o limite da desapropriação. A INFRAERO obteve, em janeiro de 2011, a Licença Ambiental Prévia, emitida pela CETESB (LP nº 8818 de 31/01/2011), referente as obras previstas até 2015, primeiro passo para início da ampliação.entre as principais obras licenciadas estão a implantação da 2ª pista de pouso e decolagem, implantação de novo terminal de passageiros, ampliação do terminal de cargas, entre outras. Segundo o Plano Diretor de Expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas SBKP, até 2020 este deve tornar-se o maior centro cargueiro e de passageiros da América Latina, com aproximadamente 28 Km 2 de extensão e capacidade para receber anualmente até 370 mil aeronaves e 1,8 milhões de toneladas de carga. As previsões de demanda indicam que o SBKP deverá processar também, 26,5 milhões de passageiros, considerando a transferência gradual de tráfego do Aeroporto de Guarulhos a partir de 2015, em função do esgotamento de capacidade da infraestrutura desse Aeroporto. (INFRAERO, PDIR, 2008) Como prevê o Plano Diretor de Viracopos, o intenso fluxo de passageiros e elevado volume de mercadorias transportadas do aeroporto para outros municípios da região e bairros de Campinas, além dos serviços não aeroportuários que poderá oferecer, o SBKP deverá tornar-se um importante indutor de expansão urbana do seu entorno e constituir-se um novo centro para o desenvolvimento de Campinas e região. (INFRAERO, PDIR, 2008) É com esta perspectiva que está sendo desenvolvido o Plano Local de RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 1

Gestão da Macrozona 7, procurando minimizar os impactos negativos desse grande empreendimento e potencializar seus reflexos positivos para equacionar os graves problemas existentes na região, especialmente a intensa ocupação residencial irregular sob a curva de ruído do Aeroporto, um dos aspectos das restrições aeroportuárias. O Aeroporto Estadual Campo dos Amarais está situado na região norte de Campinas, ao lado da Estrada dos Amarais e próximo à Rodovia Dom Pedro I. Sua utilização principal é para a operação do tráfego de aviação geral e executiva, operando aeronaves de pequeno porte, jatos executivos, táxi aéreo e treinamento para pilotos. A partir de 2009, o aeroporto passou a contar com estrutura para pousos e decolagens noturnos. Restrições aeroportuárias legislação e implicações para o município Para garantir a segurança das operações aeroportuárias e da região do entorno dos aeroportos e helipontos são estabelecidas restrições que podem ser resumidas em três tipos: restrição de altura das edificações, com a finalidade de evitar a existência de obstáculos nos trajetos das aeronaves, especialmente nas superfícies de aproximação, transição, decolagem, horizontal e cônica e no entorno dos auxílios à navegação aérea, além de raios de proteção mais amplos, determinados conforme o tipo de procedimento de aproximação da pista visual ou por instrumentos. Essas restrições são estabelecidas pelos Planos Básicos de Zona de Proteção de Aeródromo e de Auxílio à Navegação Aérea; restrição de uso com a finalidade de limitar a exposição humana aos efeitos do ruído aeronáutico. Essas restrições de uso são estabelecidas no Plano de Zoneamento de Ruído Aeroportuário; restrição de usos considerados de natureza perigosa à navegação aérea que atraia aves, produza ou armazene material explosivo ou inflamável, que cause perigosos reflexos, irradiações, fumaça, visando garantir a segurança das aeronaves. As restrições dessa natureza incidem sobre superfícies específicas e na Área de Segurança Aeroportuária. As áreas onde incidem as restrições acima citadas extrapolam o sítio aeroportuário e seu entorno imediato, abrangendo, em alguns casos, diversos municípios, sendo fundamental o trabalho conjunto entre as várias esferas de governo para garantir sua aplicação. A legislação federal que regulamenta a matéria foi atualizada em 2011, com a edição da Portaria nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011, do Comando da Aeronáutica/Ministério da Defesa, que dispõe sobre as restrições relativas às implantações que possam afetar adversamente a segurança e a regularidade das operações aéreas; da Portaria 249/GC5, de 6 maio de 2011, do COMAER/Ministério da Defesa, que dispões sobre o Plano Básico de Gerenciamento do Risco Aviário; e o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil - RBAC 161 Resolução ANAC 202, de 28 de setembro de 2011, que dispõe sobre o Plano de Zoneamento de Ruído de Aeródromos. Esses regulamentos vieram substituir a Portaria nº 1.141/GM5, de 1987, e complementar a Resolução CONAMA 04, de 1995, que estabelece a Área de Segurança Aeroportuária. Essas mudanças tem grande implicação no Município de Campinas. A Portaria Emaer 018/1SG4, de 07/11/1979, que estabelece o Plano Específico de Zona de Proteção ao Voo do Aeroporto de Viracopos, amparada no artigo RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 2

14 do Decreto Federal 83.399/79, e com base no antigo projeto de ampliação do aeroporto, foi revogada pela Portaria DECEA 169/PLN2 de 2011. Vale destacar que as restrições relativas à Zona de Proteção estabelecidas pela Portaria 256 são de aplicação direta, isto é, não haverá norma específica para os aeroportos de Campinas, conforme informação do DECEA SRPV São Paulo. Já, o Plano de Zoneamento de Ruído estabelecido pela RBAC 161 prevê a elaboração de Plano Básico ou Específico de Zoneamento de Ruído, conforme a categoria do aeroporto. No caso de Viracopos haverá um novo Plano Específico de Zoneamento de Ruído, que deverá ser aprovado pela ANAC, em substituição à Portaria 102/DGAC/99. Destaca-se ainda que a lei municipal que incorporou as restrições relativas ao ruído aeroportuário para os Aeroportos de Viracopos e de Amarais Lei Complementar nº 5/2000, deverá ser revista futuramente considerando as novas portarias, uma vez que foi elaborada com base na Portaria 1.141/87, para o Aeroporto dos Amarais, e Portaria nº102/dgac/99, para o Aeroporto de Viracopos. Assim, neste momento, com a edição das portarias 256 e 161, relativas ao Plano de Zona de Proteção e Plano de Zoneamento de Ruído, a Secretaria de Planejamento, através deste material procura disponibilizar de forma clara e objetiva as implicações das restrições impostas por esses regulamentos. Este trabalho está dividido em dois itens. No Item I serão abordadas as questões relativas ao Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo/Heliponto - Portaria nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011, do Comando da Aeronáutica/Ministério da Defesa. Neste item também são incorporadas as especificações do documento Descritivo sobre o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) Campinas Viracopos, bem como a representação gráfica das superfícies limitadoras de obstáculos de Viracopos e Amarais, elaborados pelo órgão regional do Departamento de Controle do Espaço Aéreo DECEA, e as orientações do IV COMAR para aplicação da Portaria 256. A representação gráfica do Descritivo foi lançada no Mapa do Município de Campinas, com as coordenadas geográficas convertidas para o Sistema Córrego Alegre pelo CSAT/DIDC/Seplan. Para operacionalizar a aplicação dessas restrições pelos diversos órgão da Prefeitura Municipal de Campinas foi elaborado o Mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, ao qual se fará referência sempre que necessário. Também foram incorporadas as orientações do Plano Básico de Gerenciamento de Risco Aviário, conforme estabelecido pela Portaria 249/GC5, de 6 maio de 2011, além da Resolução CONAMA 04/1995. O Item II trata do Plano de Zoneamento de Ruído de Aeródromos - Regulamento Brasileiro de Aviação Civil - RBAC 161 Resolução ANAC 202, de 28 de setembro de 2011. Para Viracopos são consideradas as novas curvas de ruído aprovadas pela ANAC, e para Amarais a curva atual (Ofício ANAC 1232/09-SIE e Ofício DAESP 263/12), que serviu de base para a Lei Complementar 05/2000. Nos dois casos, os usos do zoneamento vigente foram adequados às restrições estabelecidas pela RBAC 161. As orientações indicadas neste item serão válidas até a aprovação pela ANAC do Plano Específico de Zoneamento de Ruído dos aeroportos de Campinas e sua incorporação à legislação de uso e ocupação do solo municipal. Encontram-se em anexo: Mapa - Superfícies do Plano Básico de Zona RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 3

de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas; Mapa - Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC e texto - Indicação das restrições por área, que acompanha este mapa; e Mapa Áreas de Restrições Aeroportuárias de Ruído e tabelas com as zonas e os usos proibidos e permitidos sob as curvas de ruído aeroportuário. os Planos Básicos de Zonas de Proteção de diferentes aeródromos/helipontos estão sujeitos à superposição de superfícies, prevalecendo, sempre, a mais restritiva; a altitude dos lotes e glebas a ser considerada para aplicação da Portaria 256 é a maior altitude natural do terreno; I - Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo/Heliponto - Portaria nº 256/GC5, de 13 de maio de 2011, do Comando da Aeronáutica/Ministério da Defesa O Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo PBZPA é definido em função das superfícies limitadoras de obstáculos de aeródromos e com base no planejamento aeroportuário aprovado pela ANAC (art. 6º 1 ). O PBZPA é formado pelas Superfícies de Aproximação, Decolagem, Transição, Horizontal Interna e Cônica (art. 7º, Figura 1), conforme esquematizado na figura ao lado. Diretrizes para análise das restrições da Portaria 256 no caso do Aeroporto Internacional de Campinas - Viracopos - devem ser consideradas três pistas: a existente e as duas pistas previstas no Plano Diretor do Aeroporto; o Plano Básico de Zona de Proteção é aplicado separadamente, a cada uma das pistas envolvidas, assim como a todos os Auxílios à Navegação Aérea previstos; 1 Os artigos, tabelas e figuras indicados no texto referem-se à Portaria 256. Quando necessário ao entendimento, são apresentados esquemas das superfícies de proteção. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 4

Informações a serem prestadas pelo Município Cabe ao município informar aos interessados em construir, ampliar ou regularizar quando há necessidade de obter autorização do IV COMAR e exigir a apresentação dessa autorização para aprovação na PMC. Para operacionalizar a identificação das restrições aeroportuárias incidentes no Município pelos diversos órgãos da Prefeitura Municipal, em especial pelas Secretarias Municipais de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente, foi elaborado o Mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, com as condições mais restritivas de cada área. A seguir serão apresentadas as condições em que será exigido do interessado em construir, ampliar ou regularizar autorização do IV COMAR, conforme a localização do imóvel no referido Mapa. Essas condições são diferenciadas conforme sua localização nos perímetros e áreas identificados por cores e números no Mapa - Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC. As restrições incidentes em cadas um desses perímetros e áreas estão detalhadas no texto Restrições Aeroportuárias por área do Mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC), em anexo. Os documentos e estudos que orientaram esse trabalho encontram-se no Protocolo PMC 2011/10/39.433 e juntadas (2012/10/2230 e 2012/10/2142). Essas informações subsidiarão a emissão de documentos e análises técnicas, desde a fase de cadastramento de gleba, nos procedimentos para elaboração de fichas de informação/ aprovações/ certidões/ licenciamentos/ alvarás e outros documentos expedidos pela PMC: 1 Deverá ser informado ao interessado em construir, ampliar ou regularizar a necessidade de obter autorização do Quarto Comando Aéreo Regional IV COMAR 2, antes da aprovação pela PMC, nas seguintes condições (Portaria 256/2011, art.90): A. As solicitações de construção ou ampliação localizadas: dentro dos limites das Superfícies de Transição, Aproximação e Decolagem da Zona de Proteção de Aeródromo/Heliponto (art. 90, inciso V) Aeroportos de Viracopos e Amarais; dentro dos limites das superfícies limitadoras de obstáculos dos auxílios a navegação aérea (art. 90, inciso VI). Auxílios à navegação aérea do Aeroporto de Viracopos VOR CPN raio da superfície limitadora deste obstáculo de auxílio à navegação aérea = 15.100m (art. 42, figura 14). NDB (3 auxílios) - Todas as solicitações situadas na superfície limitadora destes obstáculos (art. 41, figura 13): NDB IK raio da superfície limitadora deste obstáculo de auxílio à navegação aérea = 230 m NDB IP raio da superfície limitadora deste obstáculo de auxílio à navegação aérea = 250 m NDB CPN raio da superfície limitadora deste obstáculo de auxílio à navegação aérea = 218 m Superfície da Zona de Proteção do Radar de Vigilância raio da superfície limitadora deste obstáculo = 5.100 m (art. 53, figura 22) - RADAR STAR 2000/RMS 970 CAMPINAS 2 Quarto Comando Aéreo Regional IV COMAR. Av. D. Pedro I, 100 Cambuci CEP 01552-000 SP. Tel (11) 3382-6100. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 5

Superfície de Proteção do Transmissor da Rampa de Planeio do ILS. Todas as solicitações situadas na superfície limitadora deste obstáculo (art. 48, figura 18). GLIDE PATH Retângulo de 220m de largura e 9.600m. Superfície de Proteção do ALS - Todas as solicitações situadas na superfície limitadora deste obstáculo (art. 51, figura 20) - Retângulo de 120m de largura e 9.520m. Conforme Ofício nº 1/TNAV/10504 Protocolo COMAER nº 67617.034941/2012-11, para os auxílios à navegação aérea deve ser observada a ICA 63-19, que estabelece a obrigatoriedade de autorização do COMAR para todas as edificações situadas no raio de 1.000 m do auxílio. Desse raio até o limite da superfície de proteção do auxílio deverá ser solicitada autorização do IV COMAR apenas para as construções que ultrapassarem a altitude da rampa da superfície de proteção do auxílio, sem prejuízo das demais exigências previstas na Portaria 256/2011. Nas cores azul marinho hachurado área 1 (Aeroporto de Viracopos) e magenta hachurado área 2 (Aeroporto dos Amarais), no mapa - Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, estão as áreas referentes: às superfícies de Transição, Aproximação e Decolagem dos Aeroportos de Viracopos e Amarais; às Superfícies Limitadoras de Obstáculos dos Auxílios a Navegação Aérea (embora a ICA 63-19 estabeleça o raio de 1.000 metros, por questão operacional da PMC foi considerado o raio de 1.100 metros); área entre as superfícies de transição da pista existente e da segunda pista do Aeroporto de Viracopos. B. As solicitações de construção ou ampliação localizadas: dentro dos limites da Superfície Cônica SC (art. 90, inciso III) Aeroporto de Viracopos; dentro dos limites da Superfície Horizontal Interna SHI (art. 90, inciso IV) Aeroporto de Viracopos; dentro do raio de proteção 15.100 m do auxílio à navegação aérea VOR-CPN (ICA 63-19/2011, item 7.4). As áreas referentes às superfícies Cônica, Horizontal Interna e de proteção do auxílio à navegação VOR-CPN do Aeroporto de Viracopos estão indicadas no mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, na cor azul marinho áreas 1A, 1B, 1C, 1D, 1E e de 3 a 10A. Algumas dessas áreas também estão no raio de proteção de 15.000 m do Aeroporto dos Amarais. C. As solicitações de construção ou ampliação localizadas: dentro do raio de proteção de 15.000 m do Aeroporto dos Amarais (art. 90, inciso I); dentro do raio de proteção 15.100 m do auxílio à navegação aérea VOR-CPN (ICA 63-19/2011, item 7.4). As áreas referentes aos raios de proteção do Aeroporto dos Amarais e do auxílio à navegação VOR-CPN estão indicadas no mapa - Áreas de Proteção dos Aeroportos para uso da PMC, na cor marrom áreas 11 e 11A. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 6

D. As solicitações de construção ou ampliação localizadas: dentro do raio de proteção de 45.000 m do Aeroporto de Viracopos (art. 90, inciso II); dentro do raio de proteção 15.100 m do auxílio à navegação VOR- CPN (ICA 63-19/2011, item 7.4). As áreas referentes aos raios de proteção do Aeroporto de Viracopos e do auxílio à navegação VOR-CPN estão indicadas no mapa - Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, na cor rosa áreas 12 e 12 A. Aeroporto dos Amarais; dentro dos limites da Superfície Horizontal Interna SHI (art. 90, inciso IV) Aeroporto dos Amarais. As áreas referentes às superfícies Cônica, Horizontal Interna do Aeroporto dos Amarais estão indicadas no mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, na cor magenta áreas 18 a 22. G. As solicitações de construção, ampliação ou regularização que se enquadrem nas seguintes condições: E. As solicitações de construção ou ampliação localizadas: dentro dos limites da Superfície Cônica SC (art. 90, inciso III) Aeroporto dos Amarais; dentro dos limites da Superfície Horizontal Interna SHI (art. 90, inciso IV) Aeroporto dos Amarais; dentro do raio de proteção 15.100 m do auxílio à navegação VOR- CPN (ICA 63-19/2011, item 7.4). As áreas referentes às superfícies Cônica e Horizontal Interna do Aeroporto dos Amarais e da superfície de proteção do auxílio à navegação VOR-CPN estão indicadas no mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, na cor amarela áreas 13 a 17. F. As solicitações de construção ou ampliação localizadas: dentro dos limites da Superfície Cônica SC (art. 90, inciso III) Com altura superior a 30 metros e desnível superior a 60 metros em relação à elevação do aeródromo/heliponto, dentro do raio de 15 Km do Ponto de Referência do Aeródromo ARP e fora das superfícies limitadoras de obstáculos (isto é, fora das superfícies de aproximação, decolagem, transição, horizontal interna e cônica) de aeródromos/helipontos com pista de aproximação visual (art.90,inciso I). Aeroporto dos Amarais elevação do aeródromo: alt. 612 m - altitude do terreno + altura da edificação acima de 672 metros (elevação do aeródromo 612 m + desnível 60 m) E - edificação com altura superior a 30 metros (inclusive caixa d'água, antenas etc). Portanto, devem obter prévia autorização do IV COMAR edificações que atendam as duas condições simultaneamente. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 7

As áreas onde essa restrição se impõe estão indicadas no mapa Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, na cor laranja área 23. H. As solicitações de construção, ampliação ou regularização que se enquadrem nas seguinte condições: Com altura superior a 30 metros e desnível superior a 60 metros em relação à elevação do aeródromo/heliponto, dentro do raio de 45 Km do Ponto de Referência do Aeródromo ARP e fora das superfícies limitadoras de obstáculos (isto é, fora das superfícies de aproximação, decolagem, transição, horizontal interna e cônica) de aeródromos/helipontos com pista para aproximação por instrumentos (art. 90, item II): mapa - Áreas de Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, na cor azul celeste área 24. Esquema Raios de Abrangência dos Aeroportos de Viracopos e dos Amarais Portaria 256/2011, art.90 incisos I e II Aeroporto de Viracopos elevação do aeródromo: alt. 661m - altitude do terreno + altura da edificação acima de 721 metros (elevação do aeródromo 661 m + desnível 60 m) E - edificação com altura superior a 30 metros (inclusive caixa d'água, antenas etc). Portanto, devem obter prévia autorização do IV COMAR edificações que atendam as duas condições simultaneamente. As áreas que estão atingidas apenas por essa restrição estão indicadas no I. As solicitações de construção, ampliação ou regularização situadas dentro do raio de 1.200 m dos Helipontos existentes no Município: Não será exigida autorização do IV COMAR referente à área de proteção dos Helipontos até que aquele Comando Aéreo Regional receba os respectivos Planos de Zona de Proteção, conforme Edital nº 4, de 7 de maio de 2012/DECEA, e comunique oficialmente a PMC. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 8

Os helipontos e seus respectivos raios de proteção (azul royal) estão separados em quatro grupos conforme sua localização, a saber: os que estão também sob a restrição das superfícies Horizontal e Cônica do Aeroporto de Viracopos (azul marinho); do raio de proteção do Aeroporto dos Amarais (laranja), aqueles que estão sob o raio de proteção do auxílio à navegação aérea VOR-CPN (marrom) e os que estão situados em zona rural e no raio de proteção do Aeroporto de Viracopos (azul celeste). Helipontos inseridos na área laranja áreas 35 a 41 Heliponto Altitude Heliponto Altitude AlphaBusiness 623 m Norte Sul 718 m Trade Tower 699 m CPFL Sede 716 m Lucent 667 m Gramado 730 m Parque Dom Pedro 639 m Shopping Center Iguatemi Campinas 718 m Helipontos inseridos na área azul marinho áreas 25 a 29 Heliponto Altitude Heliponto Altitude Benteler 657 m Pirelli 640 m Elektro 622 m Coopersteel 677 m (*) Soufer 657 m (*) foi considerada altitude 672 m para garantir a proteção do Aerop. dos Amarais Helipontos em zona rural inseridos na área azul celeste áreas 42 e 43 Heliponto Altitude Heliponto Altitude Fazenda Guariroba 700 m Monte Moriá 843 m A lista de Helipontos foi obtida no sítio da ANAC na Internet (www.anac.gov.br), em 21/05/2012. Esta lista deverá ser verificada Helipontos inseridos na área marrom áreas 30 a 34A Heliponto Altitude Heliponto Altitude Basalto 599 m Casa de Campo 706 m Magalhães Teixeira 700 m Pirelli 640 m Royal Palm Plaza 749 m Trade Tower 699 m Monte Sinai 733 m Vitória Hotel 719 m Hospital Vera Cruz 733 m Norte Sul 718 m todo início de mês, uma vez que a ANAC faz a atualização dos novos helipontos cadastrados todo final de mês, conforme Prot. 12/10/17941. 2- Deverá ser informado ao interessado em construir, ampliar, regularizar ou instalar atividades de natureza perigosa: ficam proibidos usos que atraiam aves, que produzam ou armazenem material explosivo ou inflamável; que causem perigosos reflexos, irradiações, fumaça ou emanações nas RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 9

Superfícies de Aproximação, Decolagem e Transição dos aeródromos e helipontos, mesmo que não ultrapassem as superfícies de proteção fixadas (Portaria 256, artigos 64 e 65), e mesmo que permitido no zoneamento municipal; fica proibida a implantação de posto de combustível para abastecimento de veículos automotores na área abrangida pela faixa de pista e numa área retangular adjacente à cabeceira da pista de pouso e decolagem, com largura de 90 metros, centrada no eixo da pista, e comprimento de 300 metros, medidos a partir do limite da sua cabeceira. Fora desse limite e dentro das Superfícies de Aproximação, Decolagem e Transição dos aeródromos e helipontos, a implantação de posto de combustível, se permitido pelo zoneamento, deverá obter autorização prévia do COMAR (Portaria 256, artigo 65, 2º); As áreas onde as restrições acima se impõem (Portaria 256, artigos 64 e 65) estão indicadas no mapa - Áreas Proteção dos Aeroportos e Helipontos de Campinas para uso da PMC, nas cores azul marinho hachurada área 1 e magenta hachurada área 2. No caso dos Helipontos - cor azul royal áreas 25 a 43, a solicitação de autorização estará suspensa até que o IV COMAR informe a PMC do recebimento do Plano de Zona de Proteção dos mesmos, conforme Edital nº 4, de 07/05/2012/DECEA. que deverá ser observado o Plano Básico de Gerenciamento de Risco Aviário, previsto nos artigos 62, 63 e 64 da Portaria 256/2011 e estabelecido pela Portaria 249/GC5, de 6 maio de 2011 (que aprova a edição do PCA 3-2, que dispõe sobre o Plano Básico de Gerenciamento do Risco Aviário PBGRA, nos aeródromos brasileiros). O referido plano estabelece as restrições e orientações para empreendimentos caracterizados como Focos de Atração de Aves (item 2.2.9) e como Focos com Potencial de Atração de Aves (item 2.2.10) incidentes na área de gerenciamento de risco aviário AGRA. Trata-se de área circular com centro no ponto médio da pista do aeródromo e raio de 20 km. A AGRA possui um setor interno, também chamado de núcleo, com raio de 9 km, e um setor externo compreendido entre o núcleo e o seu limite (item 2.2.5). Os aeroportos de Viracopos e dos Amarais estão na Lista de Aeródromos Prioritários para o Gerenciamento do Risco Aviário LAPGRA. O órgão responsável pelo gerenciamento de risco aviário é o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SERIPA, que tem entre suas atribuições elaborar parecer sobre a implantação e/ou funcionamento de atividades com potencial de atração de aves, localizados dentro da AGRA, conforme itens 4.2.6, 4.2.6.1 e 4.2.6.2, da Portaria 249/2011. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 10

Esquema Área de Gerenciamento de Risco Aviário - AGRA dos Aeroportos de Viracopos e Amarais - Campinas/SP aeródromos que operam de acordo com as regras de voo por instrumentos (Aeroporto de Viracopos) e 13 Km para os demais (Aeroporto dos Amarais) (art. 1º e 2º CONAMA/04, de 09 de outubro de 1995), conforme Esquema abaixo. Esquema Área de Segurança Aeroportuária - ASA dos Aeroportos de Viracopos e Amarais Campinas/SP fica proibida a implantação de atividade de natureza perigosa, entendidas como foco de atração de pássaros, como por exemplo Matadouros, Cortumes, Vazadouros de Lixo, Culturas Agrícolas que atraem pássaros, assim como quaisquer outras atividades que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea dentro do raio de 20 Km para 3 Exigência de documento para expedição do Certificado de Conclusão de Obras CCO, para as obras que apresentaram autorização do IV COMAR para aprovação: protocolo que comprove que informou o Término de Construção ao IV COMAR (Anexo III), para expedição do Certificado de Conclusão de Obra RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 11

- CCO (Habite-se) (Portaria 256, art. 92). O número do protocolo de solicitação de autorização da construção, ampliação ou regularização no IV COMAR será o mesmo do protocolo de informação do término da obra. 4 Deverá ser informado ao interessado em instalar, construir, ampliar ou regularizar com as características abaixo relacionadas, a necessidade de obter autorização do IV COMAR: a implantação de projetores de raios laser em locais situados nas Superfícies de Aproximação, Decolagem e Transição dos aeródromos e helipontos (Portaria 256, art. 65 1º e art. 66); a implantação de obstáculos móveis e temporários (Portaria 256, artigos 70 e 71), como por exemplo Guindastes; o içamento de balão cativo (Portaria 256, art. 72). de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou móvel, que se eleve a cem metros (100 m) ou mais de altura sobre o terreno ou sobre o nível médio da superfície aquática em que estiver localizada (Portaria 256, art.90, item VII); instalações ou construções de torres, redes de alta tensão, cabos aéreos, mastros, postes e outros objetos cuja configuração seja pouco visível à distância, que estiverem dentro do raio de 15 Km do Ponto de Referência do Aeródromo (ARP) dos Amarais e raio de 45 Km do Ponto de Referência do Aeródromo (ARP) de Viracopos (Portaria 256, art. 90, único); torres e linhas de alta tensão, parques eólicos, estruturas que possuam superfícies metálicas com área superior a 500 m², pontes ou viadutos que se elevem a mais de 40 metros do solo, localizados dentro dos limites dos Planos de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea, a qualquer distância do Auxílio (ICA 63-19/2011, item 7.4.b). 5 Outros obstáculos que requerem autorização do IV COMAR RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 12

II - Plano de Zoneamento de Ruído de Aeródromos - Regulamento Brasileiro de Aviação Civil - RBAC 161 Resolução ANAC 202, de 28 de setembro de 2011 Neste item são indicadas as restrições de uso, de acordo com a RBAC 161, para os imóveis sob as curvas de ruído dos aeroportos de Viracopos e Amarais, para cada zona de uso da Lei 6031/88 e suas alterações posteriores, que são atingidas pelas referidas curvas. Para Viracopos serão consideradas as novas curvas de ruído aprovadas pela ANAC, e para Amarais a curva que serviu de base para a Lei Complementar 05/2000. As orientações indicadas neste item serão válidas até a aprovação pela ANAC do Plano Específico de Zoneamento de Ruído dos aeroportos de Campinas e sua incorporação à legislação de uso e ocupação do solo municipal. Para as propriedades situadas sob as curvas de ruído devem ser observadas as restrições abaixo indicadas, conforme a zona de uso em que se encontra o imóvel. Essas restrições devem ser informadas em todos os procedimentos da PMC relativo ao imóvel, tais como fichas de informação, aprovações, emissão de alvarás, etc. 1. Para imóveis abrangidos pelas curvas de ruído do Aeroporto de Viracopos: Situados em Zona 3 e Zona 3 Hachurada Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, das categorias de uso previstas na Zona 3 e Zona 3 Hachurada fica proibida a categoria de uso residencial; da categoria de uso EL ficam proibidos os usos educacionais. Os demais usos previstos na Zona 3 e Zona 3 Hachurada devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificação devem atingir RR de 30 db. Situados em Zona 14 Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, das categorias de uso previstas na Zona 14, ficam proibidas as categorias de uso residencial, SG3, SL4 e SE3; da categoria de uso EL ficam proibidos os usos educacionais; da categoria EG ficam proibidos os usos educacionais, asilos, albergues, orfanatos e similares; da categoria EE ficam proibidos os usos presídios, casas de detenção, quartéis e similares. Os demais usos previstos na Zona 14 devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 13

de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificações devem atingir RR de 30 db. Situados em Zona 15 Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, das categorias de uso previstas na Zona 15, ficam proibidas as categorias SG3 e SE3, da categoria EL ficam proibidos os usos educacionais; da categoria EG ficam proibidos os usos educacionais, asilos, albergues, orfanatos e similares; da categoria EE ficam proibidos os usos presídios, casas de detenção, quartéis e similares. Os demais usos previstos na Zona 15 devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificações devem atingir RR de 30 db. Situadas em Zona 16 Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, das categorias de uso previstas na Zona 16, ficam proibidas as categorias SG3 e SE3 e da categoria EG, ficam proibidos os usos educacionais, asilos, albergues, orfanatos e similares. Os demais usos previstos na Zona 16 devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificação devem atingir RR de 30 db. Situadas em Zona 18 VC-01 Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, das categorias de uso previstas na Zona 18 VC-01 fica proibida a categoria de uso residencial. Os demais usos previstos na Zona 18 VC-01 devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificação devem atingir RR de 30 db. Situadas em Zona 18 VC-02 e Zona 18 VC-03 Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, os usos previstos nas Zonas 18 VC-02 e VC-03 devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificação devem atingir RR de 30 db. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 14

2. Para edificações abrangidas pelas curvas de ruído do Aeroporto dos Amarais: Situadas em Zona 18 AM-01 e Zona 18 AM-02 Para atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 161, aprovada pela Resolução ANAC nº 202, de 28 de setembro de 2011, das categorias de uso previstas na Zona 18 AM-01 e na Zona 18 AM-02 fica proibida a categoria de uso residencial. Os demais usos previstos nas Zonas 18 AM-01 e AM-02 devem incorporar, nos compartimentos onde houver permanência prolongada de pessoas, medidas para atingir uma redução de nível de ruído RR de 25 db, exceto os usos de saúde, cujas edificação devem atingir RR de 30 db. 3. Observação para todas as Zonas Os usos legalmente existentes não enquadrados nas categorias de uso permitidas acima terão sua permanência aceita não podendo ser ampliados ou reformados, com acréscimos de área, sendo possível apenas obras de manutenção relativas a sua conservação, segurança e higiene; no caso de encerramento das atividades os usos a serem observados serão aqueles estabelecidos acima. RESTRIÇÕES AEROPORTUÁRIAS INCIDENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS - MATERIAL DE APOIO SEPLAN/PMC 15