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2 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 1 CONTEÚDO LISTA DE ABREVIAÇÕES...3 DEFINIÇÕES APRESENTAÇÃO ASPECTOS LEGAIS EMBASAMENTO JURÍDICO Constituição Federal Código Brasileiro de Aeronáutica Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº Resolução CONAMA nº 4, de 09 de outubro de ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO (ZPA) INTRODUÇÃO OBJETIVO ESPECÍFICO METODOLOGIA Tipos de Planos de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA) PROCEDIMENTOS PARA O ENCAMINHAMENTO DOS PROCESSOS ZONEAMENTO DE RUÍDO INTRODUÇÃO OBJETIVO ESPECÍFICO METODOLOGIA Tipos de Planos de Zoneamento de Ruído (PZR) PROCEDIMENTOS PARA O ENCAMINHAMENTO DOS PROCESSOS FLUXOGRAMA - PROCEDIMENTOS E AUTORIZAÇÕES EM ÁREAS DO PZR AUTORIZAÇÃO PARA APROVEITAMENTO DO SOLO EM ÁREA DO PZR ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (PERIGO AVIÁRIO) INTRODUÇÃO OBJETIVO ESPECÍFICO... 48

3 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos PROCEDIMENTOS FLUXOGRAMA DO PERIGO AVIÁRIO CHECKLIST PARA VERIFICAÇÃO DE FONTES DE ATRAÇÃO DE AVES EM ÁREAS AEROPORTUÁRIAS CONSIDERAÇÕES FINAIS LEGISLAÇÃO APLICÁVEL... 61

4 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 3 LISTA DE ABREVIAÇÕES ASA CENIPA CINDACTA COMAR CONAMA DAC DECEA DGAC DIPAA DIRENG EIA GPS IAC ICAO IFR OACI PBZPA PDIR PEZPA PEZR PZPA PZR RBHA RIMA SAC SERAC SERENG SIE SRPV SUCOTAP VFR ZPA Área de Segurança Aeroportuária Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo Comando Aéreo Regional Conselho Nacional do Meio Ambiente Departamento de Aviação Civil Departamento de Controle do Espaço Aéreo Diretor-Geral de Aviação Civil Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Diretoria de Engenharia da Aeronáutica Estudos de Impacto Ambiental Global Position System Instituto de Aviação Civil International Civil Aviation Organization Instrument Flight Rules Organização de Aviação Civil Internacional Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos Plano Diretor Aeroportuário Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos Plano Específico de Zoneamento de Ruído Plano de Zona de Proteção de Aeródromo Plano de Zoneamento de Ruído Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica Relatório de Impacto Ambiental Sistema de Aviação Civil Serviço Regional de Aviação Civil Serviço Regional de Engenharia Subdepartamento de Infra-Estrutura Serviço Regional de Proteção ao Vôo Sistema Unificado de Cobrança e Arrecadação de Tarifas Visual Flight Rules Zona de Proteção de Aeródromo

5 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 4 DEFINIÇÕES Administração Aeroportuária Local Órgão ou empresa responsável pela operação de um aeroporto com estrutura organizacional definida e dedicada à gestão deste aeroporto. Administração Aeroportuária Sede Estrutura organizacional responsável pela administração, operação, manutenção e exploração de um sistema de aeroportos. Aeroporto É todo aeródromo público dotado de instalações e facilidades para dar apoio às aeronaves e ao embarque e desembarque de pessoas e cargas. Aeródromo É toda área destinada ao pouso, decolagem e movimentação de aeronaves. Antrópico Sobre a ação do homem. Área I Área do Plano de Zoneamento de Ruído, interior à curva de nível de ruído 1, onde o nível de incômodo sonoro é potencialmente nocivo aos circundantes, podendo ocasionar problemas fisiológicos por causa das exposições prolongadas. Área II Área do Plano de Zoneamento de Ruído, compreendida entre as curvas de nível de ruído 1 e 2, onde são registrados níveis de incômodo sonoro moderados. Área III Área do Plano de Zoneamento de Ruído, exterior à curva de nível de ruído 2, onde normalmente não são registrados níveis de incômodo sonoro significativos. Área Antropizada Área que apresenta modificações das condições naturais em função das intervenções da atividade humana.

6 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 5 Área de Movimento Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e taxiamento de aeronaves, estando integrada à área de manobras e aos pátios. Área de Manobras Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e táxi de aeronaves, excluídos os pátios. Área Patrimonial Vide Sítio Aeroportuário Aviação Regular Aviação caracterizada por operações de caráter periódico das aeronaves pertencentes aos transportadores aéreos, com o objetivo de explorar as linhas que foram estabelecidas e aprovadas pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). Aviação Regular de Grande Porte Tipo de aviação onde operam regularmente aeronaves equipadas com motores turbofan, turbojato; jato puro ou turboélice, este com peso máximo de decolagem igual ou superior a kg (quarenta mil quilos). Exemplo de aeronaves: a) a jato: B-737/200/300/500/700, B-747, B-767, A-300/310/320/430, F-100, DC- 10, MD-11, LEAR 25/35, HS-125, Legacy b) turboélice kg: ELECTRA II, BÚFALO (C-115), HÉRCULES (C-130) Aviação Regular de Médio Porte Tipo de aviação onde operam regularmente aeronaves equipadas com motores turboélice ou pistão, com peso máximo de decolagem inferior a kg (quarenta mil quilos) e igual ou superior a 9.000kg. Exemplo de aeronaves: EMB 120 (Brasília), DASH 8, FOKKER 27/50, ATR-42 Aviação de Pequeno Porte Tipo de aviação onde operam, não regularmente, aeronaves equipadas com motores turboélice ou pistão, com peso máximo de decolagem inferior a kg (nove mil quilos).

7 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 6 Exemplo de aeronaves: EMB 110 (Bandeirante), C-208 (Caravan), LET 410 Bioma Conjunto da fauna e flora de uma região. Categoria I (para fins de Zoneamento de Ruído) Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Alta Densidade: Pista na qual haja ou esteja prevista, num período de até vinte anos, a operação de aeronaves da aviação regular de grande porte, cuja soma de pousos e decolagens, existente ou prevista, seja igual ou superior a (seis mil) movimentos anuais ou que o número de operações deste tipo de aviação, no período noturno, seja superior a dois movimentos. Categoria II (para fins de Zoneamento de Ruído) Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Média Densidade: Pista na qual haja ou esteja prevista, num período de até vinte anos, a operação de aeronaves da aviação regular de grande porte, cuja soma de pousos e decolagens, existente ou prevista, seja inferior a (seis mil) movimentos anuais e que o número de operações deste tipo de aviação, no período noturno, não seja superior a dois movimentos ou cuja soma de pousos e decolagens, existente ou prevista, seja inferior a (três mil e seiscentos) movimentos anuais e que exista operação noturna, porém com o número de operações deste tipo de aviação igual ou inferior a dois movimentos. Categoria III (para fins de Zoneamento de Ruído) Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Baixa Densidade Pista na qual haja ou esteja prevista, num período de até vinte anos, a operação de aeronaves da aviação regular de grande porte, cuja soma de pousos e decolagens, existente ou prevista, seja inferior a (três mil e seiscentos) movimentos anuais, sem operação noturna deste tipo de aviação. Categoria IV (para fins de Zoneamento de Ruído) Pista de Aviação Regular de Médio Porte de Alta Densidade Pista na qual haja ou esteja prevista, num período de até vinte anos, a operação de aeronaves da aviação regular de médio porte, cuja soma de pousos e decolagens, existente ou prevista,

8 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 7 seja igual ou superior a (dois mil) movimentos anuais ou em que o número de operações deste tipo de aviação, no período noturno, seja superior a quatro movimentos. Categoria V (para fins de Zoneamento de Ruído) Pista de Aviação Regular de Médio Porte de Baixa Densidade Pista na qual haja ou esteja prevista, num período de até vinte anos, a operação de aeronaves da aviação regular de médio porte, cuja soma de pousos e decolagens, existente ou prevista, seja inferior a (dois mil) movimentos anuais ou em que o número de o- perações deste tipo de aviação, no período noturno, seja igual ou inferior a quatro movimentos. Categoria VI (para fins de Zoneamento de Ruído) Pista de Aviação de Pequeno Porte Pista na qual haja ou esteja prevista, num período de até vinte anos, somente operação de aviação não regular de pequeno porte. Centro Geométrico do Aeródromo Para efeito de aplicação da Resolução CONAMA nº 4/95, considera-se o centro da pista de pouso e decolagem mais próxima da influência da atividade observada. Código de Pista Código numérico determinado para a pista de pouso e decolagem de um aeródromo, para fins de planejamento e de aplicação do Plano de Zona de Proteção, baseado no Comprimento Básico da Pista. Comprimento Básico de Pista Comprimento de pista necessário para a decolagem da aeronave crítica, considerando peso máximo de decolagem, nível médio do mar, temperatura padrão e gradiente de pista nulo. Curva de Nível de Ruído 1 Linha Traçada a partir dos pontos nos quais o nível de incômodo sonoro é igual a um valor predeterminado e especificado pelo DAC, em função da utilização prevista para o aeródromo. O nível de incômodo sonoro representado por esta curva é maior do que o representado pela Curva de Nível de Ruído 2.

9 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 8 Curva de Nível de Ruído 2 Linha Traçada a partir dos pontos nos quais o nível de incômodo sonoro é igual a um valor predeterminado e especificado pelo DAC, em função da utilização prevista para o aeródromo. O nível de incômodo sonoro representado por esta curva é menor do que o representado pela Curva de Nível de Ruído 1. Dessedentação Eliminação da sede. Faixa de Pista Área definida no aeroporto, que inclui a pista de pouso e as áreas de parada, se houver, destinada a proteger a aeronave durante as operações de pouso e decolagem e a reduzir o risco de danos à aeronave, em caso desta sair dos limites da pista. Gabarito Conjunto de superfícies imaginárias que delimita a altura das construções ou edificações dentro da Zona de Proteção de Aeródromo ou de Auxílio à Navegação Aérea. Heliponto Aeródromos destinados exclusivamente a helicópteros. Homologação Processo no qual o DAC emite um ato administrativo que autoriza a abertura de um aeródromo público ao tráfego aéreo. Implantação de atividades de natureza perigosa São aquelas entendidas como foco de atração de pássaros, como por exemplo matadouros, curtumes, vazadouros de lixo, culturas agrícolas que atraem pássaros, assim como quaisquer outras atividades que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea (Resolução CONAMA nº 4/95). Implantação de natureza perigosa Toda aquela que produza ou armazene material explosivo ou inflamável, ou cause perigosos reflexos, irradiações fumo ou emanações, a exemplo de usinas siderúrgicas e similares, refinarias de combustíveis, indústrias químicas, depósitos ou fábri-

10 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 9 cas de gases, combustíveis ou explosivos, áreas cobertas de material refletivo, matadouros, vazadouros de lixo, culturas agrícolas que atraiam pássaros, assim como outras que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea (Portaria nº 1.141/GM5). Obstáculo Acidente físico ou objeto de natureza temporária ou permanente, fixo ou móvel, ou parte deste, situado em Zona de Proteção e que tenha altura superior ao gabarito fixado pelos diversos Planos definidos na Portaria nº 1.141/GM5. Pátio de Aeronaves Parte da área operacional do aeroporto, destinada a abrigar aeronaves para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga e/ou mala postal, reabastecimento de combustível, estacionamento ou manutenção. Sítio Aeroportuário É toda a área patrimonial do aeroporto, onde estão contidas as instalações e os e- quipamentos necessários ao atendimento das operações das aeronaves (pouso/decolagem), bem como o processamento de passageiros, bagagens e carga (embarque/desembarque) na transferência modal entre os transportes de superfície e o aéreo e vice-versa.

11 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 10 MANUAL DE GERENCIAMENTO DO USO DO SOLO NO ENTORNO DE AERÓDROMOS 1. APRESENTAÇÃO Uma unidade aeroportuária pode trazer grandes benefícios para o município e para a região onde está situada, gerando empregos, ampliando as possibilidades de negócios e, portanto, induzindo e, até mesmo, acelerando o desenvolvimento dessa região. Contudo, a presença de infra-estrutura aeroportuária impõe severas restrições ao uso do solo na área situada em seu entorno, tanto para proteger a comunidade como para preservar a capacidade operacional do sítio aeroportuário. Um aeroporto necessita, para a sua operação, da implantação de infraestrutura básica, adequada ao seu pleno funcionamento, incluindo energia elétrica, rede de esgoto, abastecimento de água, telefonia, correios, acesso rodoviário e transporte urbano. Esta infra-estrutura, ao ser implantada em região desocupada e relativamente distante do centro urbano, transforma o local numa ótima opção para a expansão da malha urbana. Desse modo, o aeroporto atua como um forte indutor do desenvolvimento urbano. Deve-se ressaltar que a influência do aeroporto no desenvolvimento urbano de uma localidade dependerá do porte da cidade. Aquelas menores e que apresentam baixo grau de urbanização são mais sensíveis a este impacto, uma vez que, geralmente, carecem dessa infra-estrutura. Assim, à medida que se implanta a infraestrutura para viabilizar a construção do aeroporto, o fluxo natural de expansão e ocupação urbana é vetorizado na sua direção, pois a população busca usufruir das benfeitorias implantadas. Surge, então, o conflito de interesses e a necessidade de impor restrições ao uso do solo, para evitar que a área do entorno do aeroporto seja ocupada com implantações que possam limitar ou impedir as operações aéreas, induzindo a sua interdição. Tais restrições têm por finalidade preservar a segurança na operação das aeronaves e a possibilidade de expansão do aeroporto, assim como proteger a comunidade contra o incômodo sonoro e o risco de acidentes.

12 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 11 A proteção e a prevenção desta situação serão alcançadas, principalmente, devido às restrições incluídas nos Planos de Zona de Proteção de Aeródromos (ZPA) e de Zoneamento de Ruído (ZR), previstos pela Portaria nº1.141/gm5/87 e na Área de Segurança Aeroportuária (ASA), definida na Resolução CONAMA nº4/95. Por se tratar de atividade modificadora do meio ambiente, a implantação e a operação de um aeroporto dependerá da elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA, assim como do desenvolvimento do processo de Licenciamento Ambiental, estabelecidos respectivamente pelas Resoluções CONAMA nº 1/86 e nº 237/97. Assim sendo, a adoção das medidas preventivas e mitigadoras, bem como a implementação de programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos negativos identificados nos EI- A/RIMA, também contribuem para a diminuição dos possíveis conflitos de interesse. Conta-se ainda, com uma ativa participação das Administrações Municipais e Estaduais nos processos de zoneamento urbano, de permissão para a instalação de atividades humanas e da fiscalização do uso do solo, de forma a prevenir que as implantações de novas atividades possibilitem situações de conflito com os usos préexistentes. Nesse sentido, o presente manual tem por objetivo orientar o trato dos assuntos referentes ao aproveitamento das propriedades situadas no entorno dos aeródromos, considerando as restrições acima referidas. Deve-se ressaltar, contudo, que este documento não considera as questões referentes aos Planos de Zona de Proteção e de Zoneamento de Ruído de helipontos. Desta forma, a sua aplicação se restringe aos aeródromos destinados a aeronaves de asa fixa. Nota Importante As orientações constantes deste Manual não esgotam os assuntos abordados e devem ser consideradas apenas como referência, haja vista a possibilidade de ocorrerem mudanças na legislação em vigor posteriores à sua edição.

13 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos ASPECTOS LEGAIS A segurança operacional dos aeroportos tem sido motivo de grande preocupação por parte da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI), que, recentemente, introduziu diversas modificações em suas normas, estabelecendo a necessidade da certificação operacional dos aeroportos com tráfego internacional e implementou um amplo Programa Universal de Auditoria em Segurança Operacional, no intuito de reduzir os riscos nas operações aéreas. Com relação ao controle e redução do Perigo Aviário, a referida auditoria irá verificar o cumprimento das normas e recomendações estabelecidas em Anexos à Convenção Internacional de Aviação Civil, ratificada pelo Brasil por meio do Decreto Nº , de 27 ago. 1946, em especial o determinado pelo item 9.5 Redução do Perigo Aviário, do Anexo 14 Aeródromos, em sua Norma 9.5.4: A autoridade competente tomará medidas para eliminar ou impedir que se instalem, nos aeródromos ou em seus arredores, vazadouros de lixo ou qualquer outra fonte que atraia aves, a menos que um estudo aeronáutico apropriado indique ser improvável que tal atividade se constitua em um problema de perigo aviário. Com base nos aspectos mencionados anteriormente e, nos padrões internacionais e práticas recomendadas pela OACI, foram instituídas restrições para coibir a implantação de empreendimentos inadequados nas áreas de entorno dos aeródromos. Tais restrições encontram amparo na seguinte legislação: Constituição Federal; Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que trata dos Planos de Zona de Proteção e de Zoneamento de Ruído; Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, que trata dos Planos de Zona de Proteção e de Zoneamento de Ruído; Resolução CONAMA nº 4, de 9 de outubro de 1995, que trata da Área de Segurança Aeroportuária; Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 139, Certificação Operacional de Aeroportos, de 27 de novembro de 2003; e

14 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 13 Portaria nº 398/GM5, de 4 de junho de 1999, que dispõe sobre a aplicação do Anexo 14 à Convenção de Aviação Civil Internacional no Território Nacional. No que se refere às implantações de natureza perigosa que podem se constituir em focos de atração de aves, as restrições são determinadas no art. 46 da Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, para as áreas de Aproximação e de Transição dos aeródromos e helipontos, e na Resolução CONAMA nº 4, de 9 de outubro de 1995, que criou a Área de Segurança Aeroportuária (ASA) Embasamento Jurídico Este subitem apresenta os extratos da legislação pertinente ao assunto, na qual se pode constatar que as Administrações Municipais têm a maior parcela de responsabilidade na fiscalização e no acompanhamento da ocupação das áreas localizadas no entorno dos aeródromos. Assim, a omissão das Prefeituras Municipais na fiscalização e no adequado trato dos assuntos relacionados ao parcelamento e uso do solo urbano pode representar grande ameaça para o desenvolvimento e a operação dos aeródromos Constituição Federal Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; Art. 30. I - Compete aos Municípios: legislar sobre assuntos de interesse local;

15 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 14 II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. Art A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes Código Brasileiro de Aeronáutica O Código Brasileiro de Aeronáutica, na Seção V, estabelece: Art. 43. As propriedades vizinhas dos aeródromos e das instalações de auxílio à navegação aérea estão sujeitas a restrições especiais. Parágrafo único. As restrições a que se refere este artigo são relativas ao uso das propriedades quanto a edificações, instalações, culturas agrícolas e objetos de natureza permanente ou temporária, bem como a tudo mais que possa embaraçar as operações de aeronave ou causar interferência nos sinais dos auxílios à radionavegação ou dificultar a visibilidade de auxílios visuais. Art. 44. As restrições de que trata o artigo anterior são as especificadas pela Autoridade Aeronáutica, mediante aprovação dos seguintes planos, válidos, respectivamente, para cada tipo de auxílio à navegação aérea: I - Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos; II - Plano de Zoneamento de Ruído; III - Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos; IV - Planos de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea. 1º De conformidade com as conveniências e peculiaridades de proteção ao vôo, a cada aeródromo poderão ser aplicados Planos Específicos, observadas as prescrições, que couberem, dos Planos Básicos.

16 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 15 4º As administrações públicas deverão compatibilizar o zoneamento do uso do solo, nas áreas vizinhas aos aeródromos, às restrições especiais constantes dos Planos Básicos e Específicos. 5º As restrições especiais estabelecidas aplicam-se a quaisquer bens, quer sejam privados ou públicos. Art. 45. A Autoridade Aeronáutica poderá embargar a obra ou construção de qualquer natureza que contrarie os Planos Básicos ou os Específicos de cada aeroporto, ou exigir a eliminação dos obstáculos levantados e em desacordo com os referidos Planos, posteriormente à sua publicação, por conta e risco do infrator, que não poderá reclamar qualquer indenização. Art. 46. Quando as restrições estabelecidas impuserem demolições de obstáculos levantados antes da publicação dos Planos Básicos ou Específicos, terá o proprietário direito a indenização Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987 Art. 74. Para o cumprimento desta Portaria, compete: I - Aos Comandos Aéreos Regionais: fiscalizar, em conjunto com as entidades municipais, estaduais e federais competentes, as implantações e o desenvolvimento de atividades urbanas quanto à sua adequação aos Planos de que trata esta Portaria. Art. 76. A autorização para aproveitamento de propriedades situadas dentro do Plano de Zona de Proteção de Aeródromo e Heliponto e do Plano de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea é de competência exclusiva do Comando Aéreo Regional COMAR, sob cuja administração se encontre o aeródromo ou o auxílio à navegação aérea.

17 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 16 Art. 77. A autorização para o aproveitamento de propriedades situadas dentro do Plano de Zoneamento de Ruído é de competência exclusiva do DAC. Parágrafo único Qualquer outra organização do Comando da Aeronáutica que, eventualmente, receba pedido de autorização para aproveitamento das áreas referidas no caput, se obriga exclusivamente a encaminhá-lo ao DAC. Nota Importante Embora esta Portaria seja a legislação nacional que dispõe sobre os Planos de Zona de Proteção de Aeródromos e de Zoneamento de Ruído, a Portaria nº 398/GM5, de 04 de junho de 1999, em seu Art. 1º, aprova a utilização do Anexo 14 à Convenção de Aviação Civil Internacional, Volume I (Aeródromos) e Volume II (Helipontos), em complemento ou substituição ao que prescreve a Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, até a conclusão dos estudos para a sua revisão e atualização Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 139 SUBPARTE E Obrigações da Administração Aeroportuária Local Parte Outras Obrigações: a) Elaborar os demais Planos ou Programas: 3. Programa de gestão do perigo da fauna; 5. Programa de controle de obstáculos; 6. Programa de controle do uso do solo no entorno; 8. Programa de proteção dos sítios de radar e de auxílio à navegação aérea, sob a responsabilidade do aeroporto. Nota Importante As orientações constantes deste Regulamento se aplicam obrigatoriamente aos aeroportos internacionais e àqueles com operação de serviços de transporte aéreo doméstico regular, utilizando aeronaves com capacidade superior a sessenta assentos para passageiros.

18 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos Resolução CONAMA nº 4, de 09 de outubro de 1995 Art. 1º. São consideradas Área de Segurança Aeroportuária - ASA as áreas abrangidas por um determinado raio a partir do centro geométrico do aeródromo, de acordo com o seu tipo de operação, divididas em duas categorias: I - raio de 20 km para aeroportos que operam de acordo com as regras de vôo por instrumento (IFR); e II - raio de 13 km para os demais aeródromos. Parágrafo Único: No caso de mudança de categoria do aeródromo, o raio da ASA deverá se adequar à nova categoria. O acompanhamento do gerenciamento do uso do solo no entorno dos aeródromos constitui-se numa atividade que envolve diversos órgãos da administração pública, tais como: Prefeituras Municipais, Administração Aeroportuária, Órgãos Ambientais do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, bem como organizações do Comando da Aeronáutica (DAC, DECEA, COMAR, IAC e SERAC). Assim, conforme apresentado anteriormente, a Constituição Federal, em seu art. 30, estipula que compete aos municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber e, ainda, promover adequado ordenamento territorial, mediante controle do uso, parcelamento e da ocupação do solo urbano. Já o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 139 (RBHA 139), Parte , estabelece como obrigação da Administração Aeroportuária Local a elaboração de um programa de controle do uso do solo no entorno do aeroporto. No que concerne aos demais órgãos mencionados anteriormente, a Portaria nº 1.141/GM5, em seu Capítulo XIII, atribui as respectivas competências para a fiscalização, autorização para aproveitamento, elaboração de planejamento etc, do uso do solo no entorno das unidades aeroportuárias. Todas essas ações devem se basear nos Planos de Zona de Proteção e de Zoneamento de Ruído, bem como na Área de Segurança Aeroportuária, conforme veremos nos próximos capítulos.

19 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO (ZPA) 3.1. Introdução Este Capítulo contém as diretrizes e os procedimentos necessários ao trato das questões referentes a implantações que violem ou possam violar o PZPA dos aeródromos Objetivo Específico O objetivo de um Plano de Zona de Proteção de Aeródromo é estabelecer o espaço aéreo que deve ser mantido livre de obstáculos, a fim de permitir que as o- perações de pouso e decolagem sejam conduzidas de forma segura, evitando a implantação de obstáculos que possam restringir a capacidade operacional do aeródromo Metodologia Este objetivo é alcançado pelo estabelecimento de uma série de superfícies limitadoras de obstáculos, que definem os limites, em termos de gabarito, para implantações e edificações localizadas sob este espaço aéreo. Deve-se observar que, conforme mencionado anteriormente, a Portaria nº 389/GM5, de 04 de junho de 1999, em seu Art. 1º, aprova a utilização do Anexo 14 à Convenção de Aviação Civil Internacional, Volume I (Aeródromos) e Volume II (Helipontos), em complemento ou substituição ao que prescreve a Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de Tipos de Planos de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA) Define-se Plano de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA) como um documento de aplicação genérica (Básico - PBZPA) ou específica (Específico PEZPA) composto por um conjunto de superfícies imaginárias, bi ou tridimensionais, que estabelece restrições ao aproveitamento das propriedades dentro da Zona de Proteção de um aeródromo. Cabe ressaltar que o PZPA deve ser aplicado a todos os aeródromos construídos ou planejados, considerando-se as características constantes do planejamento

20 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 19 para a implantação final aprovada nos documentos oficiais do Comando da Aeronáutica para cada unidade. Para efeito do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, os aeródromos são enquadrados, segundo o tipo de operação, em três classes, a saber: VFR, IFR NÃO PRECISÃO e IFR PRECISÃO. As classes definidas neste Artigo estão divididas em códigos, conforme a tabela a seguir: CÓDIGO DE PISTA COMPRIMENTO BÁSI- CO DE PISTA Menor que 800m (*) 800m a 1200m (*), excl. 1200m a 1800m (*), excl. 1800m (*) ou maior Nota: (*) Os comprimentos de pista definidos na tabela (Comprimento Básico) referem-se a uma situação ideal, considerando o aeródromo no nível médio do mar, a temperatura padrão e o gradiente de pista nulo. Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) O Plano Básico de Zona de Proteção de aeródromos (PBZPA), de acordo com a Portaria n 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, é composto das seguintes superfícies limitadoras de obstáculos: Faixa de Pista; Áreas de Aproximação; Áreas de Decolagem; Áreas de Transição; Área Horizontal Interna; Área Cônica; e Área Horizontal Externa. A sua configuração geral está ilustrada nas Figuras 1 e 2 da citada Portaria e a seguir são apresentados um croqui aplicado a um aeroporto e um esquema do PBZPA, com as respectivas distâncias e medidas.

21 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 20 Figura 1: Croqui de um Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo.

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25 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 24 Na Faixa de Pista não são permitidos quaisquer aproveitamentos que ultrapassem seu gabarito, tais como construções, instalações e colocação de objetos de natureza temporária ou permanente, fixos ou móveis, exceto os auxílios à navegação aérea que, obrigatoriamente, tenham de ser instalados nesta área. Nas Áreas de Aproximação, Decolagem e Transição não são permitidas implantações de qualquer natureza que ultrapassem os seus gabaritos, salvo as torres de controle e os auxílios à navegação aérea que, a critério do Departamento de Controle do Espaço Aéreo DECEA, poderão ser instalados nas Áreas de Transição, mesmo que ultrapassem o gabarito desta área. Nas Áreas de Aproximação e Áreas de Transição dos aeródromos e helipontos, não são permitidas implantações de natureza perigosa, mesmo que não ultrapassem os gabaritos fixados. Denomina-se Implantação de Natureza Perigosa toda aquela que produza ou armazene material explosivo ou inflamável, ou cause perigosos reflexos, irradiações, fumo ou emanações que possam proporcionar riscos à navegação aérea, a exemplo de usinas siderúrgicas e similares, refinarias de combustíveis, indústrias químicas, depósitos ou fábricas de gases, combustíveis ou explosivos, áreas cobertas de material refletivo, matadouros, vazadouros de lixo, culturas agrícolas, assim como outras que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação aérea. Os projetos para qualquer tipo de implantação ou aproveitamento de propriedades localizadas nessas áreas terão de ser submetidos à autorização do Comando Aéreo Regional COMAR. Além disso, quando uma implantação de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou móvel, elevar-se a 150 m (cento e cinqüenta metros) ou mais de altura sobre o terreno ou nível médio do mar, localizado dentro ou fora da Zona de Proteção de Aeródromos ou de Helipontos, deverá o responsável prestar ao CO- MAR as informações previstas na Portaria 1.141/GM5 para estes casos. De acordo com a citada Portaria, são permitidas, independentemente de autorização ou consulta ao COMAR, as implantações que se elevem acima da superfície do terreno em, no máximo, 8 m na Área Horizontal Interna, 19 m na Área Cônica e

26 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 25 30m na Área Horizontal Externa, qualquer que seja o desnível em relação à elevação do aeródromo. Nota Importante Esta autorização não se aplica a instalações ou construções de torres de alta tensão, cabos aéreos, mastros, postes e outros objetos cuja configuração seja pouco visível à distância. Qualquer aproveitamento que ultrapasse os gabaritos das Áreas Horizontal Interna, Cônica e Horizontal Externa, não enquadrados no item anterior, deverá ser submetido à autorização do Comando Aéreo Regional COMAR, mediante pedido de autorização para aproveitamento de propriedades estabelecido na Portaria nº 1.141/GM5. Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo (PEZPA) O Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromo (PEZPA) é elaborado e aplicado quando existem acidentes naturais e ou artificiais na região do aeródromo que não permitem a aplicação dos parâmetros estabelecidos no plano básico, sendo necessário o desenvolvimento de um estudo específico, visando atender às necessidades operacionais de um sítio aeroportuário. O PEZPA deve conter: Localização e nome(s) do(s) aeródromo(s); Ato oficial que aprovou o respectivo Plano Específico; Gabaritos; Restrições a serem observadas; Referência aos obstáculos que devam ser sinalizados ou retirados; Referência aos pontos proeminentes, localizados na Zona de Proteção e considerados perigosos à navegação, para efeito de sinalização; e Outros esclarecimentos e informações julgados necessários. O PEZPA, assim como o PBZPA, deve incluir todas as possibilidades de evolução futura previstas pela autoridade aeronáutica, e somente poderá ser substituído por outro Plano Específico.

27 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos Procedimentos para o Encaminhamento dos Processos Objetos ou implantações que ultrapassem em altura as superfícies limitadoras de obstáculos das Zonas de Proteção, e não possam ser adequados ou removidos, acarretarão limitações operacionais e poderão até inviabilizar as operações aéreas no aeródromo. A autorização para aproveitamento de propriedades situadas dentro dos Planos de Zona de Proteção de Aeródromo, Helipontos e de Auxílios à Navegação Aérea é de competência exclusiva do COMAR sob cuja jurisdição se encontre o aeródromo, heliponto ou o auxílio à navegação aérea. Qualquer outra organização do Comando da Aeronáutica que, eventualmente, receba requerimento para autorização de aproveitamentos das áreas referidas acima, se obriga exclusivamente a encaminhá-lo ao órgão de protocolo do COMAR competente, ou, na impossibilidade, ao órgão de protocolo da organização do Comando da Aeronáutica mais próxima. Deverá ser feito um requerimento para cada obstáculo a ser implantado, u- sando-se, para isso, o modelo constante do Anexo A da Portaria nº 1.141/GM5. O COMAR, com base nas análises dos órgãos regionais SERENG e S- RPV/CINDACTA, formalizará ao interessado um parecer final sobre a solicitação. Quando o aproveitamento das áreas adjacentes aos aeroportos obedecer aos gabaritos e às demais exigências estabelecidas na regulamentação e nas instruções concernentes à Zona de Proteção de Aeródromos, não é necessário consultar ou pedir autorização ao COMAR respectivo para a sua implantação. Neste caso, é suficiente que o interessado declare, sob sua inteira responsabilidade, às entidades competentes para o licenciamento de obras, instalações ou qualquer outro tipo de implantações, que o aproveitamento respeita as restrições impostas pela legislação vigente. O requerimento para a solicitação do aproveitamento do solo em área do PZP é apresentado a seguir.

28 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 27 ANEXO A DA PORTARIA Nº 1.141, de 8 de dezembro de 1987 AUTORIZAÇÃO PARA O APROVEITAMENTO DO SOLO EM ÁREA DO PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO (Modelo de requerimento) Exmo Sr. Comandante do... Comando Aéreo Regional,..., domiciliado (nome) (nacionalidade) na... (logradouro, número e cidade)... com... metros acima do gabarito do Plano Básico de Zona de Proteção do Aeródromo... ou do Plano de Zona de Proteção (denominação) do... requer a V Exa autorização para realizar o aproveitamento acima referido, em concordância com o(s) Artigo(s) (identificação do auxílio à navegação aérea) e com as instruções baixadas pela Portaria nº..., de... de... de , para o que anexa ao presente: I - Carta da região de... na escala de (designação)... com as seguintes informações: 1 - Traçado da pista de pouso do aeródromo (se for o caso), indicando o ponto devidamente considerado para contagem do desnível e sua respectiva altitude; 2 - Indicação do local do auxílio à navegação aérea (se for o caso), com a altitude da base da instalação);

29 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos Localização do aproveitamento, com indicação da altitude do terreno na base da implantação pretendida. II - Desenho do perfil do aproveitamento, com as seguintes informações: 1 - Altura, do solo ao topo, da implantação pretendida; 2 - Altitude do terreno na base da implantação. III - Outras informações necessárias. Nestes Termos, Pede Deferimento..., (local e data)... (assinatura do requerente)... (nome e função)

30 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos ZONEAMENTO DE RUÍDO 4.1. Introdução A principal forma de poluição atribuída à aviação é o ruído aeronáutico, que gera como impacto a produção de algum nível de incômodo na população localizada nas proximidades dos aeródromos. O incômodo, neste sentido, pode ser entendido como uma expressão da interferência causada pelo ruído aeronáutico no desenvolvimento das atividades normais diárias, criando uma sensação subjetiva e negativa do indivíduo em reação a este ruído. Por este motivo, são esperadas reclamações contra as operações das aeronaves, por parte da população localizada próxima aos aeródromos Objetivo Específico Com o intuito de amenizar este problema, foram criados, pelo Comando da Aeronáutica, os Planos de Zoneamento de Ruído (PZR), instrumentos para ordenamento da implantação, do uso e do desenvolvimento de atividades já localizadas ou que venham a se localizar no entorno dos aeródromos, em função do ruído aeronáutico Metodologia O PZR é composto por curvas de nível de ruído e por restrições ao uso do solo nas áreas abrangidas pelas mesmas. Este Plano possui duas curvas denominadas Curvas de Nível de Ruído 1 e 2, que delimitam três áreas de ruído: Área I, Área II e Área III. Uma vez que o incômodo relativo ao ruído aeronáutico está diretamente relacionado à distância da fonte emissora e à intensidade da emissão, são estabelecidas restrições ao uso do solo nas proximidades dos aeródromos (Áreas I e II), dependendo das atividades desenvolvidas. A Área I, por ser a mais próxima da pista, é aquela onde o ruído aeronáutico é mais intenso, podendo ocasionar sérios problemas de incômodo conforme o tempo de exposição. Nesta área, a maioria das atividades urbanas é proibida. Na Área II, os níveis de ruído e o incômodo são menores, o que torna possí-

31 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 30 vel o estabelecimento de algumas atividades urbanas. Todavia, estão proibidas a- tividades ligadas à saúde, educação e cultura. Na Área III, normalmente, não são registrados níveis de incômodo mais significativos e, portanto, não são estabelecidas restrições ao seu uso. Conforme mencionado anteriormente, a legislação que rege a matéria sobre Plano de Zoneamento de Ruído é a Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, que menciona os usos compatíveis e incompatíveis com a atividade aeronáutica e estabelece: Art. 64. Para efeito de aplicação do Plano de Zoneamento de Ruído, as pistas de aeródromos são classificadas, em função do movimento de aeronaves e do tipo de aviação, nas categorias I, II, III, IV, V e VI, definidas no Artigo 3º da Portaria e nas Definições deste documento Tipos de Planos de Zoneamento de Ruído (PZR) Dependendo do tipo de aeronave prevista para operar no aeroporto, da freqüência de operação e das características da ocupação da sua área de entorno são considerados dois tipos de Plano de Zoneamento de Ruído (PZR): o Plano Básico de Zoneamento de Ruído (PBZR) e o Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR). Plano Básico de Zoneamento de Ruído (PBZR) Considerando a necessidade de atender a inúmeros aeródromos menores quanto ao estabelecimento de restrições ao uso do solo em função do ruído aeronáutico, foi desenvolvido um PBZR para aqueles cujo número de movimentos anuais de aeronaves da aviação regular de grande porte, existentes ou previstos para um horizonte de até vinte anos, seja inferior a As curvas de nível de ruído do PBZR são definidas em função do tipo de aviação que opera no aeródromo e do número de movimentos anuais previstos desta aviação. Este conjunto de dados determina a Categoria de Pista do Aeródromo, tendo sido estabelecidas para o PBZR as Categorias II,III,IV,V e VI, tendo em vista que

32 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 31 a Categoria I somente se aplica para Plano Específico de Zoneamento de Ruído, conforme estabelecido na Portaria nº Os tipos de aviação e as categorias de pista adotados são apresentados no Art. 3º da Portaria nº 1.141/GM5 e se encontram listados nas definições deste documento. As curvas de nível de ruído correspondentes às categorias das pistas mencionadas anteriormente podem ser visualizadas na Figura 5. Com relação às restrições ao uso do solo, são especificadas, nos artigos 69 e 70 da referida Portaria, as atividades permitidas e proibidas, respectivamente, nas Áreas I e II de ruído. No PBZR, estas restrições são iguais para todas as Categorias de Pista. A determinação das curvas de nível de ruído a serem aplicadas em um Plano Básico de Zoneamento de Ruído, para um aeródromo, é baseada nas diretrizes da referida Portaria, sendo o autor de cada projeto aeroportuário ou o administrador do aeroporto responsável pela aplicação das referidas curvas. Cabe ressaltar que para fins de planejamento, de setorização do sítio e de aproveitamento da área localizada nas proximidades do aeroporto, o Plano de Zoneamento de Ruído deve ser dimensionado para o último horizonte de planejamento, isto é, para a implantação final prevista para o sítio aeroportuário. A figura 6, a- presentada a seguir, ilustra as curvas que compõem um Plano Básico de Zoneamento de Ruído, aplicadas a um aeródromo.

33 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 32 Figura 5 Curvas de Ruído do PBZR.

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35 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 34 As restrições ao uso do solo para as Áreas I e II, delimitadas pelas curvas de nível de ruído 1 e 2, estão definidas, respectivamente, nos artigos. 69 e 70 da Portaria nº 1.141/GM5, transcritos a seguir. Todo parcelamento do solo localizado em área do PZR deverá observar as restrições estabelecidas nos referidos artigos. É importante observar que na elaboração de um Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR), eventuais restrições ao uso do solo em Área III poderão ser estabelecidas, em função dos níveis de incômodo sonoro Restrições ao Uso do Solo no Entorno dos Aeroportos Segundo a Portaria nº 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987, o uso do solo no entorno dos aeródromos deve obedecer ao seguinte: Art. 68 As restrições ao uso do solo, estabelecidas pelo Plano Básico de Zoneamento de Ruído, obedecerão aos parâmetros estabelecidos nos artigos 69 e 70 desta Portaria. Art. 69 Na área I são permitidos a implantação, o uso e o desenvolvimento das seguintes atividades: I - Produção e extração de Recursos Naturais: 1- agricultura; 2- piscicultura; 3- silvicultura; 4- mineração; e 5- atividades equivalentes. II - Serviços Públicos ou de Utilidade Pública: 1- estação de tratamento de água e esgoto; 2- reservatório de água; 3- cemitério; e 4- equipamentos urbanos equivalentes.

36 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 35 III - Comercial: 1- depósito e armazenagem; 2- estacionamento e garagem para veículos; 3- feiras livres; e 4- equipamentos urbanos equivalentes. IV - Recreação e Lazer ao Ar Livre: 1- praças, parques, áreas verdes; 2- campos de esporte; e 3- equipamentos urbanos equivalentes. V - Transporte: 1- rodovias; 2- ferrovias; 3- terminal de carga e passageiros; 4- auxílios à navegação aérea; e 5- equipamentos urbanos equivalentes. VI Industrial: 1 - Na área I, as atividades, edificações e os equipamentos já existentes e não relacionados neste artigo não poderão ser ampliados a partir da vigência desta Portaria. 2 - A implantação, o uso e o desenvolvimento de atividades tratadas nos i- tens II - números 1 e 3; III números 1 e 2; e V número 3 só poderão ser permitidos quando atendidas às normas legais vigentes para tratamento acústico nos locais de permanência de público e funcionários, mediante aprovação prévia do Departamento de Aviação Civil DAC.

37 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos A implantação, o uso e o desenvolvimento de atividades tratadas nos itens I - número 5; II - número 4; III - número 4; IV- número 3; V - números 1, 2, e 5 e VI só serão permitidos mediante aprovação prévia do DAC. Art. 70 Não são permitidos a implantação, o uso e o desenvolvimento na Área II das seguintes atividades: I II Residencial Saúde: 1- hospital e ambulatório; 2- consultório médico; 3- asilo; e 4- equipamentos urbanos equivalentes. III Educacional: 1- escola; 2- creche; e 3- equipamentos urbanos equivalentes. IV Serviços Públicos ou de Utilização Pública: 1- hotel e motel; 2- edificações para atividades religiosas; 3- centros comunitários e profissionalizantes; e 4- equipamentos urbanos equivalentes. V Cultural: 1- biblioteca; 2- auditório, cinema, teatro; e 3- equipamentos urbanos equivalentes.

38 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 37 Parágrafo Único As atividades anteriormente referidas poderão ser, e- ventualmente, autorizadas pelos órgãos municipais competentes, mediante aprovação do DAC. Nota Importante Embora no Parágrafo Único do Art. 70 da referida Portaria esteja prevista autorização, pelos órgãos municipais competentes, das atividades inicialmente não permitidas na Área 2, mediante aprovação do DAC, é diretriz do Departamento de Aviação Civil não autorizar qualquer atividade ou empreendimento em desacordo ao enunciado deste artigo. Art. 71 As eventuais restrições ao uso do solo em Área III, decorrentes dos níveis de incômodo sonoro, serão estabelecidas em Plano Específico de Zoneamento de Ruído. Art. 72 As restrições a que se referem os artigos 69 e 70 desta Portaria poderão ser alteradas na elaboração de um Plano Específico de Zoneamento de Ruído, em função de necessidades locais, mediante ato do Comandante da Aeronáutica. Art. 73 Todo parcelamento do solo localizado em área do Plano de Zoneamento de Ruído observará as restrições estabelecidas nos Artigos 69 e 70 desta Portaria. Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR) O PEZR é, normalmente, aplicado nos aeródromos de maior porte, os quais apresentam ou irão apresentar no futuro (período de até vinte anos) mais de movimentos anuais de aeronaves da aviação regular de grande porte, sendo elaborado para cada aeroporto determinado. De acordo com a Portaria nº 1.141/GM5, a elaboração deste Plano é de competência do Departamento de Aviação Civil. Neste Plano, as curvas de ruído são elaboradas levando-se em conta os tipos de aeronaves, bem como o seu número de movimentos, previstos a operar no último horizonte de planejamento do aeroporto em questão, entre outros dados. As restrições ao uso do solo são definidas em função das especificidades de sua área de

39 Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos 38 entorno, sempre que possível em conjunto com a Prefeitura Municipal. Logo, de modo geral, cada um desses aeroportos terá curvas de ruído e restrições ao uso do solo diferentes, ou seja, específicas. Para a elaboração de um PEZR é necessário que se conheça detalhadamente como se desenvolve a ocupação da área no entorno do aeroporto. Desta forma, são informações importantes: a área que é ou será afetada pelo ruído aeronáutico, a situação do adensamento urbano, a localização das diversas atividades, o nível de sua sensibilidade a este tipo de ruído, a legislação urbana local etc. Todas estas informações precisam ser levadas em consideração para que o PEZR elaborado possa refletir realmente a compatibilidade do uso do solo ao ruído aeronáutico, preservando o bem-estar da comunidade. Assim, é fundamental a participação da Prefeitura Municipal neste processo, uma vez que, além de deter conhecimento sobre a realidade local, cabe à mesma planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupação do solo urbano, conforme estabelece o artigo. 30 da Constituição Federal (Anexo 1). Além disso, também a Administração Aeroportuária Local deve estar atenta para as questões relacionadas com a ocupação do solo no entorno do aeroporto, tendo em vista o que preconiza o RBHA 139. A Figura 7, apresentada a seguir, ilustra um Plano Específico de Zoneamento de Ruído. Figura 7: Esquema de um Plano Específico de Zoneamento de Ruído.

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