Manifesto da II Semana do Extrativismo da Terra do Meio

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Transcrição:

Manifesto da II Semana do Extrativismo da Terra do Meio Altamira, 18 de Maio de 2015. Entre os dias 16 e 18 de Maio de 2015 foi realizada a II Semana do Extrativismo da Terra do Meio, no pólo de desenvolvimento Roberto, na Reserva Extrativista do Rio Iriri, com o objetivo de discutir, avaliar e planejar as principais cadeias de valor dos produtos da floresta trabalhados pelas comunidades tradicionais residentes nas Reservas Extrativistas do rio Iriri, rio Xingu, Riozinho do Anfrísio, Estação Ecológica Terra do Meio, Parque Nacional Serra do Parno, povos indígenas Xipaya e Kuruaya e agricultores familiares da região. Foram considerados para o processo de planejamento os seguintes aspectos: A região da Terra do Meio e do Médio Xingu é constituído por 19 áreas protegidas (7 Unidades de Conservação e 12 Terras Indígenas); As comunidades e populações da Terra do Meio possuem em seu modo de vida uma relação cultural com a floresta, seus produtos e usos, que garantem em conjunto com a demarcação de seus territórios a manutenção de serviços socioambientais prestados pelos mesmos; O Pará possui grandes áreas de reservas naturais em áreas protegidas (44 Unidades de Conservação Federais, 13 Unidades de Conservação Estaduais, e 60 Terras Indígenas) e em áreas particulares que podem, com as medidas e incentivos adequados, gerar renda sustentável e qualidade de vida através da floresta e seus recursos; As atividades extrativistas tradicionais dessas comunidades e povos são de baixo impacto. Elas contribuem significantemente para a manutenção dos ativos florestais da região e se configuram em serviços socioambientais. Contribuem também para evitar a emissão de gases de efeito estufa e na conservação das águas dos rios da Bacia do Xingu; Existe a necessidade de ações para a redução do desmatamento de pelo menos 13 municípios considerados prioritários e sob embargo pelo MMA (Decreto n 6.321 de 21 de dezembro de 2007), e a potencialização de atividades econômicas extrativistas é entendida como um caminho para a valorização da floresta; É necessário aumentar a competitividade dos produtos extrativistas do estado do Pará frente a outros estados para viabilizar a geração de renda através dessa atividade histórica no estado, tão importante para populações extrativistas, indígenas e de agricultores familiares; Estão em curso ações estratégicas para o desenvolvimento de sistemas adequados de educação, saúde, produção e comercialização de produtos florestais não madeireiros na região que já resultaram: Na estruturação de 24 escolas nas 3 Resex nos últimos 4anos; Na construção de 3 polos comunitários com estruturas para saúde, educação e organização comunitária; Na construção de mais postos de saúde; Na aprovação de uma lei municipal em Altamira para promover a saúde e a educação nas Resex; Na aprovação de 2 decretos federais para a saúde nas Resex; Na construção de 30 paióis familiares para armazenamento e boas práticas produtivas dos produtos extrativistas No atual aluguel de armazém em Altamira e aquisição de terreno pelas associações extrativistas e indígenas para a construção de aramazém próprio; Na estruturação de 14 cantinas comunitárias que contam com capital de giro para a comercialização de produtos e insumos nas Resex e nas TIs Xipaya e Kuruaya; No aumento do poder de compra dos extrativistas envolvidos e a valorização da produção extrativista dentro e fora das cantinas;

No estabelecimento de dois contratos comerciais mais justos, negociados diretamente entre as comunidades e povos e as empresas com assessoria e participação de parceiros, que já garantem a venda de óleo de copaíba, de borracha e de castanha extraídos e produzidos de forma tradicional; Na estruturação de três mini-usinas de beneficiamento de produtos florestais não madeireiros e na projeção de outras 3 para esse ano de 2015; No estudo para mensuração dos Serviços Socioambientais vinculados às atividades produtivas e modo de vida dessas comunidades e povos; Na estruturação de sistema de garantia de Origem. Na comercialização de castanha passou de 1200 caixas para 2040 caixas. Na comercialização da borracha aumentou em 57% em 2014, chegando a 4 toneladas e meia. Na comercialização de copaíba foi de 1,2 toneladas. Na comercialização de 2,5 toneladas de mesocarpo de babaçu pela Associação Agroextrativista da Floresta (AASFLOR) para a merenda escolar de Uruará.Na aquisição de terreno pelas associações para construção de sede, barracão de armazenamento e loja. Na gestão de R$ 196 mil em Capital de Giro. Durante o processo de avaliação e planejamento na II Semana do Extrativismo ficou evidente a necessidade de ações coordenadas entre comunidades, instituições de apoio, representantes dos governos municipais da região, do governo do Estado do Pará, do governo federal e de empresas para a estruturação de uma economia baseada na floresta em pé que fortaleça as áreas protegidas e suas populações. As ações e diretrizes orientadoras, apresentadas a seguir, visam dar continuidade às ações estratégias já em andamento na Terra do Meio. Reconhecimento das cantinas, e de todos os processos envolvidos localmente em sua implantação e funcionamento, como uma forma de organização que fortalece as relações entre indígenas e ribeirinhos como estratégia de salvaguarda do patrimônio imaterial (ao garantir a manutenção da comercialização, e portanto da produção extrativista tradicional) e fortalecimento da autonomia dessas populações na gestão compartilhada de seu território; Manutenção e ampliação de capitais de giro e linhas de crédito que possam ser acessadas pelas Cantinas e outras iniciativas adequadas à realidade dos extrativistas; Estruturação de sistemas adequados de transporte de produção e insumos entre a cidade de Altamira e as comunidades e aldeias; Linhas de financiamento e incentivos para a reabertura de áreas extrativistas antigas e para abertura de novas áreas (Borracha, Castanha, Oleaginosas etc.); Linhas de financiamento e incentivos para a construção de paiós para o armazenamento de diferentes produtos, tanto nas unidades produtivas familiares quanto nas cantinas; Estabelecimento de método adequado de mensuração dos diferentes Serviços Socioambientais prestados pelas populações e seus territórios. Criação de mecanismos que remunerem a diferença de preço do mercado convencional e aquele que considera os serviços socioambientais associados à produção dessas comunidades e aldeias; Implantação de sistemas alternativos de energia para abastecer as comunidades e suas unidades de beneficiamento; Construção e estruturação de um Centro de Tecnologias que permita ações de pesquisa, experimentação e formação de diferentes tecnologias de agregação de valor aos produtos agroflorestais; Construir e gerenciar centro de armazenamento em Altamira para estocagem e distribuição adequado dos produtos das diferentes comunidades da Terra do Meio e Médio Xingu; Instalação de comunicação nas cantinas que permitam acesso à internet, rádio e telefonia;

Adequação das políticas públicas de crédito, financiamento, produção, armazenamento e comercialização, tais como Pronaf A, PAA, PNAE, PGPM, etc à realidade e modo de vida das comunidades em questão; Estruturação de um sistema adequado de assistência técnica extrativista que contemple o conhecimento tradicional envolvido no manejo dos recursos naturais; Aprovação de uma Lei Municipal em Altamira para o Extrativismo nos moldes do município de Brasil Novo e Vitória do Xingu que subsidiem e desonerem as cadeias de valor estrativistas; Redução das pautas e impostos sobre os produtos da floresta. Destaca-se a urgente redução da pauta da borracha natural de R$ 6,00 para R$ 1,50 no Estado do Pará para viabilizar relações comerciais com outros estados; Aprovação de subsídio estadual para os produtos do extrativismo; Implantação da Política Estadual de Desenvolvimento do Extrativismo no Pará Decreto Nº 1.001, DE 29 de maio de 2008, contemplando apoio à retomada de seringais, apoio logístico, estruturação de linhas de crédito adequadas, estruturação de cooperativas; Criação de uma Lei Estadual de subvenção para produtos extrativistas, aos moldes do estado do Amazonas (Lei nº 2.611 de 04/07/2000), com imediata estruturação de decreto regularizando subvenção da borracha no valor de R$ 1,50/kg; Ampliação das ações e estratégias das Resex para as Terras Indígenas do Médio Xingu e os Agricultores Familiares da Transamazônica de forma a potencializar e viabilizar uma economia regional de base agroflorestal considerando as diferenças e potencialidades de cada região; Assegurar junto ao ICMBIO e FUNAI o acesso às áreas tradicionais extrativistas por indígenas e extrativistas nas Terras Indígenas e Unidades de Conservação de proteção integral; Desenvolver novas tecnologias, formas de produção e produtos que agreguem valor à produção extrativista e que possam ser produzidos localmente respeitando as formas de organização e modo de vida local; Aumentar a diversidade de produtos comercializados pelas comunidades em diferentes mercados (institucional, local, etc) atentando para a completa estruturação de cada uma das cadeias; Assim, reafirmamos a necessidade de ações coordenadas entre Associações representativas dos povos e comunidades referidas nesse documento com o estado (Governo Municipal, Estadual e Federal), instituições públicas e privadas e o setor empresarial para a estruturação e consolidação de uma economia florestal que venha a potencializar o grande diferencial socioambiental regional, com a valorização do Patrimônio Social, Cultural e Ambiental presente na Terra do Meio, Xingu e Transamazônica. Instituição Associação de Moradores do Riozinho do Anfrísio AMORA Associação de Moradores do Rio Iriri AMORERI Associação de Moradores do Rio Xingu AMOMEX Representante

Associação de Moradores e Extrativistas do Rio Iriri e Maribel AERIM Associação Agroextrativista Sementes da Floresta ASSFLOR Associação Floresta Protegida AFP Instituto Socioambiental ISA Fundação Nacional do Índio FUNAI Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Altamira SEMAT Associação da Aldeia Xipaya Tukaya AITEX Associação Indígena Xipaya Pyjahyry Aldeia Irinapãni Aldeia Kuruatxe Associação da Aldeia Curuá - AIPC Aldeia Kujubim Instituto de Manejo Florestal e Certificação IMAFLORA Cooperativa de Produtores Agroextrativistas da Transamazônica COOPATRANS/Cacauway Empresa de Assistência Técnica e Extensão EMATER-PA Agrar Engetec Amazon Brazil Nuts

Wickbold Quirino Borrachas Mercur The Nature Conservance