AFR/RC61/PR/1 5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS

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Transcrição:

5 de Julho de 2011 COMITÉ REGIONAL AFRICANO ORIGINAL: INGLÊS Sexagésima primeira sessão Yamoussoukro, Côte d Ivoire, 29 de Agosto 2 de Setembro de 2011 Ponto 17.1 da ordem do dia provisória RELATÓRIO DOS PROGRESSOS SOBRE O ROTEIRO PARA ACELERAR A CONSECUÇÃO DOS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO RELACIONADOS COM A SAÚDE MATERNA E NEONATAL EM ÁFRICA Relatório dos Progressos ÍNDICE Parágrafos ANTECEDENTES...1 4 PROGRESSOS REALIZADOS...5 11 ETAPAS SEGUINTES...12 13

Página 1 ANTECEDENTES 1. Desde há muitos anos, a mortalidade maternal e neonatal em África tem sido das mais altas do mundo, representando cerca de 50% do total de mortes maternas. 1 Para se conseguir alcançar a meta do Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) 5, ou seja, reduzir os níveis da mortalidade materna de 1990 em três quartos até 2015, é necessário um esforço concertado das intervenções de Saúde Materna e Neonatal (SMN). 2. Em resposta a este desafio, a quinquagésima quarta sessão do Comité Regional da OMS, em 2004, adoptou a Resolução AFR/RC54/R9 sobre o Roteiro para acelerar a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio relacionados com a saúde materna e neonatal em África. Os objectivos do Roteiro são: providenciar assistência qualificada durante a gravidez, parto e período pós-parto, e reforçar as capacidades de indivíduos, famílias e comunidades para melhorar a saúde materna e neonatal. 3. As intervenções prioritárias do Roteiro acima mencionado visam melhorar o acesso e a oferta de serviços de saúde materna e neonatal de qualidade, incluindo: planeamento familiar (PF); prevenção da transmissão vertical do VIH (PTVV); reforçar o sistema de encaminhamento; capacitação de indivíduos, famílias e comunidades; fomentar parceiras para a SMN; e reforçar o planeamento, gestão, monitorização e avaliação dos serviços distritais de SMN. 4. Este relatório sintetiza os progressos realizados na implementação do Roteiro e propõe as etapas seguintes e acções futuras. PROGRESSOS REALIZADOS 5. Até Dezembro de 2010, 43 dos 46 países da Região Africana elaboraram o Roteiro nacional de SMN e incluíram os problemas de saúde materna, neonatal e infantil nas suas estratégias de redução da pobreza e planos de saúde. Trinta e cinco países 2 elaboraram planos operacionais distritais de SMN, 35 países 3 elaboraram planos para intensificar a PTVV e 27 4 formularam uma estratégia para reposicionar o planeamento familiar. 6. Para melhorar a qualidade dos serviços de SMN, 28 países 5 introduziram Revisões dos Indicadores da Mortalidade Materna (MDR) e a Libéria, o Malawi, o Ruanda e a África do Sul tornaram os óbitos maternos numa ocorrência notificável em 48 horas. Os países têm estado a aplicar 1 Trends in Maternal Mortality: 1990 to 2008; Estimates developed by WHO, UNICEF, UNFPA and World Bank; WHO, Geneva, 2010. 2 Angola, Benim, Botsuana, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, Côte d Ivoire, República Democrática do Congo, Eritreia, Etiópia, Gana, Guiné-Bissau, Quénia, Lesoto, Libéria, Malawi, Mali, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, África Sul, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia and Zimbabwe. 3 Angola, Benim, Botsuana, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, Côte d Ivoire, República Democrática do Congo, Eritreia, Etiópia, Gana, Guiné-Bissau, Quénia, Lesoto, Libéria, Malawi, Mali, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, África Sul, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia and Zimbabwe. 4 Angola, Benim, Botsuana, Burkina Faso, Burundi, Camarões, Comores, República Centro-Africana, Chade, Congo, Côte d Ivoire, República Democrática do Congo, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Quénia, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Saõ Tomé e Príncipe e Togo. 5 Benim, Burkina Faso, Burundi, Camarões, Congo, Côte d Ivoire, Guiné Equatorial, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Malawi, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, África do Sul, Suazilândia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe

Página 2 os instrumentos revistos de planeamento e monitorização da OMS para reforçar as intervenções de SMN. Além disso, foram utilizadas novas directrizes sobre cuidados essenciais e cuidados domiciliários para os recém-nascidos, para reforçar a capacidade dos prestadores de cuidados em 12 países. 6 Do mesmo modo, 36 países 7 utilizaram as novas recomendações de 2010 para a PTVV. 7. O número de países com mais de 50% de cobertura de assistência qualificada ao parto aumentou de 24 em 2005 para 28 países 8 em 2008. Sete destes alcançaram uma cobertura superior a 80%. A percentagem de mulheres grávidas portadoras de VIH a receberem terapêutica anti-retroviral para prevenir a transmissão vertical do VIH aumentou de 15% em 2005 para 54% em 2009. Seis países 9 atingiram uma cobertura de mais de 80% de testagem e aconselhamento para o VIH entre as mulheres grávidas, enquanto o Botsuana, a Namíbia, a Suazilândia e a África do Sul alcançaram os 80% de cobertura anti-retroviral para as mulheres grávidas portadoras de VIH. 8. Através de advocacia para a SMN, 15 países 10 removeram obstáculos financeiros aos Cuidados Obstétricos e Neonatais de Emergência (EmONC). Para além disso, foi institucionalizado um dia ou uma semana da Maternidade Segura em 22 países. 11 Todos os Estados-Membros subscreveram a Campanha para Acelerar a Redução da Mortalidade Materna em África (CARMMA), da União Africana. Até ao momento, 24 países 12 lançaram as suas campanhas nacionais. Por outro lado, durante a sua 15.ª sessão ordinária, realizada em Kampala, em Julho de 2010, os Chefes de Estado e de Governo da União Africana comprometeram-se a acelerar os esforços para melhorar o estado de saúde das mulheres e das crianças africanas, de modo a se atingirem os ODM 4, 5 e 6, incluindo o estabelecimento de parcerias para a eliminação da transmissão vertical do VIH até 2015. 9. Na sequência do lançamento da Estratégia Mundial para a Saúde Materna e Infantil pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, 26 países 13 da Região Africana renovaram os seus compromissos para acelerar a consecução dos ODM 4 e 5, assim como o aumento do orçamento para a saúde, prestando cuidados de maternidade gratuitos, aumentando o número de escolas de formação de enfermeiras e parteiras, a par da participação e do aumento da aceitação de programas de planeamento familiar, e ainda reforçando o envolvimento da comunidade nos serviços de Saúde Materna, Infantil e Neonatal. 6 7 8 9 10 11 12 13 Angola, Gabão, Gana, Quénia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. Angola, Benim, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, Côte d Ivoire, República Democrática do Congo, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné Equatorial, Eritreia, Guiné-Bissau, Quénia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, África do Sul, Serra Leoa, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe. Argélia, Benim, Botsuana, Burkina Faso, Camarões, Cabo Verde, República Centro-Africana, Comores, Congo, Côte d Ivoire, República Democrática do Congo, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné Equatorial, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícia, Namíbia, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, África do Sul, Suazilândia, Togo e Zimbabwe. Botsuana, Maurícia, Namíbia, São Tomé e Príncipe, África do Sul e Zâmbia. Angola, Benim, Burkina Faso, Burundi, Congo, Gana, Quénia, Libéria, Malawi, Mali, Níger, Senegal, Serra Leoa, África do Sul e Tanzânia. Angola, Benim, Burkina Faso, Camarões, Chade, Comores, Eritreia, Etiópia, Gabão, Gana, Quénia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Madagáscar, Níger, Nigéria, Ruanda, Uganda e Zâmbia. Angola, Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné, Malawi, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Senagal, Serra Leoa, Suazilândia, Ruanda, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe. Benin, Burkina Faso, Burundi, Chade, República Centro-Africana, Comores, Congo, República Democrática do Congo, Ethiópia, Gana, Guiné, Quénia, Libéria, Madagascar, Malawi, Mali, Moçambique, Níger, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Principe, Senegal, Sierra Leone, Togo, Zâmbia and Zimbabwe.

Página 3 10. A despeito dos esforços e dos compromissos para implementar o Roteiro, apenas dois países Guiné Equatorial e Eritreia estão a caminho de alcançar o ODM5. No entanto, 20 países 14 estão a realizar progressos consideráveis no sentido da consecução desta meta. Actualmente, 16 países 15 encontram-se em processo de revisão intercalar do seu Roteiro nacional para identificar lacunas e obstáculos, de modo a poderem tomar medidas correctivas adequadas. 11. Os desafios da saúde materna e neonatal na Região são bem conhecidos e incluem: acesso inadequado a cuidados de SMN de qualidade; distribuição desigual dos serviços de SMN de qualidade; recursos financeiros e humanos insuficientes; o enorme fardo do VIH/SIDA e do paludismo; e o fraco envolvimento e participação das comunidades. Por outro lado, os fracos sistemas de saúde e, em particular, os sistemas de informação sanitária, dificultam o acompanhamento coerente dos progressos realizados. A prevalência na Região Africana de outros determinantes da saúde, como a pobreza, as iniquidades de género, e os fracos sistemas de comunicação, contribuem para atrasos no acesso oportuno aos serviços de SMN. ETAPAS SEGUINTES 12. Para acelerar os progressos no sentido da consecução do ODM5, os países, com o apoio dos parceiros, devem: a) acelerar a implementação do roteiro para contribuir no sentido da consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio ligados à saúde materna e neonatal, a todos os níveis; b) aumentar o acesso a serviços de qualidade através do desenvolvimento de capacidades em SMN e PTVV; c) mobilizar e afectar recursos financeiros e humanos para acelerar a implementação das intervenções essenciais de SMN, incluindo também a remoção dos obstáculos financeiros nos locais de prestação dos serviços; d) integrar de forma efectiva os programas de VIH/SIDA e paludismo nos serviços de SMN. e) intensificar as intervenções de PTVV, no sentido de se alcançar o objectivo da eliminação da transmissão vertical do VIH até 2015; f) reforçar as capacidades para envolver indivíduos, mulheres, comunidades e outros sectores, para fazer face às necessidades em matéria de saúde materna e neonatal, assim como aos principais determinantes da saúde, especialmente entre os grupos populacionais vulneráveis; g) instituir um sistema robusto e funcional de monitorização e avaliação, de modo a monitorizar os progressos face aos indicadores e metas estabelecidas. Reforçar os sistemas de acompanhamento dos recursos afectados à saúde materna e infantil, por forma a garantir que são usados mais fundos para os fins previstos de chegar às pessoas que deles mais precisam; 14 15 Argélia, Angola, Benim, Cabo Verde, Comores, Côte d Ivoire, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Madagáscar, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Níger, Ruanda, Togo, Senegal e Uganda. Benim, Burkina Faso, Burundi, Congo, Chade, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau, Lesoto, Libéria, Malawi, Mali, Moçambique, Namíbia, Níger, Senegal e Zimbabwe.

Página 4 h) reforçar a documentação e as actividades de investigação operacional para produzir evidências sobre intervenções, estratégias e instrumentos que sejam viáveis e eficazes para reduzir a mortalidade materna e neonatal. 13. Convida-se o Comité Regional a tomar nota dos progressos realizados e subscrever as etapas seguintes propostas.