Perfil Ético dos Profissionais das Corporações Brasileiras Pesquisa Bienal Protiviti 2014-2016 Fernando Fleider Sócio-Diretor Protiviti
Perfil Ético Publicação Bienal Identificar o grau de flexibilidade moral dos profissionais Promover reflexões sobre o comportamento ético e apoiar a sociedade na obtenção de comportamentos alinhados e em Compliance com os preceitos éticos estabelecidos
Linha do tempo
Linha do tempo
Contexto criminal http://passapalavra.info/2017/07/11 3314
Contexto social http://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.67817 7.1373483045!image/image.jpg
6.277 PARTICIPANTES Demografia GÊNERO 66% 34% masculino feminino FAIXA ETÁRIA 10% 45% 31% 11% 3% até 24 anos de 25 a 34 anos de 35 a 44 anos de 45 a 54 anos acima de 55 anos HIERARQUIA 40% 10% 11% 32% 7% operacional estagiário / trainee técnico / especialista gestão direção ESCOLARIDADE 37% 32% 28% 3% não graduado graduado pós-graduado outros FAIXA SALARIAL 7% 36% 28% 18% 8% 3% de 7 a 15 mil não informado até 2,5 mil de 2,5 a 7 mil de 15 a 30 mil acima de 30 mil
Ameaças corporativas analisadas Conivência a atos antiéticos Pagamentos e Recebimentos Ilícitos Apropriação indébita de ativos Gratificações indevidas Não conformidade com procedimentos Atitude frente a erros Tratamento de informações confidenciais
Níveis de flexibilidade moral Baixa Percepção moral rígida Ação antiética percebida como uma autoagressão Controle pela própria consciência e valores Não apresenta necessidade de controle externo Média Baixa Percepção moral ainda rígida Ancora seus valores em um círculo mais amplo relação afetiva forte e significativa Agir da forma errada é sentido pelo indivíduo como uma decepção ou rompimento com o elo emocional Média Intenção de agir da forma correta, e aderir às normas Dificuldade de lidar com pressões situacionais Decisão entre agir ou não de forma antiética é conflituosa Não busca ganhos individuais diretos com a ação ilícita Suscetível a lembretes éticos e controles externos Média Alta Percepção moral com uma maior naturalização diante de condutas antiéticas Intenção de obter ganhos diretos ou indiretos com suas ações Tomada de decisão mais racional avaliando possibilidade de benefícios Influenciados pela existência de controles eficazes, políticas de consequências e a dificuldade de ocultar atos antiéticos Alta Percepção moral pouco rígida, com maior desconsideração frente as normas, leis e procedimentos Maior tendência a agir de forma irregular Confortáveis em gerenciar os riscos advindos de condutas irregulares Controles, contexto ou lembretes éticos tem pouca influência Temem punições mais rígidas que lhe impediriam sistematicamente de perpetuar seu comportamento
Conivência a atos antiéticos Avalia como o profissional convive com a ocorrência de ações ilícitas ou irregulares na organização 2014-2016 47 Denunciam 48 Condicionam fatores situacionais e/ou externos para denunciar 5 Não denunciam
Conivência a atos antiéticos Avalia como o profissional convive com a ocorrência de ações ilícitas ou irregulares na organização 2014-2016 47 Denunciam 48 Condicionam fatores situacionais e/ou externos para denunciar 5 Não denunciam 53% dos profissionais que passaram pelo processo ainda apresentam resistência ou condições para denunciar atos antiéticos 2012-2014 40 48 12 Fator de influência: percepção que a denúncia de ações ilícitas ainda tem na sociedade
Pagamentos e recebimentos ilícitos Grau de naturalidade e da percepção moral que o profissional possui referente à pagar ou receber valores advindos de propina 2014-2016 56 43 Não consideram em nenhuma hipótese o pagamento ou recebimento ilícitos Condicionam sua tomada de decisão a elementos externos 1 Desconsideram as questões ambientais e realizam ou recebem pagamentos de forma natural
Pagamentos e recebimentos ilícitos Grau de naturalidade e da percepção moral que o profissional possui referente à pagar ou receber valores advindos de propina 2014-2016 2012-2014 56 43 Não consideram em nenhuma hipótese o pagamento ou recebimento ilícitos 48 Condicionam sua tomada de decisão a elementos externos 50 1 Desconsideram as questões ambientais e realizam ou recebem pagamentos de forma natural 2 Incidência relevante de profissionais que consideram o pagamento ou recebimento ilícitos em suas relações profissionais
Apropriação indébita de ativos Percepção moral frente a retirar ou fazer mal uso de bens da organização tendo com isso algum benefício direto ou indireto 2014-2016 63 37 Não considera Depende 0 Considera esta ação de forma natural
2014-2016 2012-2014 Apropriação indébita de ativos 63 37 Não considera 56 Depende 43 Percepção moral frente a retirar ou fazer mal uso de bens da organização tendo com isso algum benefício direto ou indireto 0 Considera esta ação de forma natural 1 Ameaça avaliada como a de maior peso e condenação social, quando falamos de ações ilícitas Dificulta a auto percepção de honestidade quando esses atos são abordados diminuindo assim a tolerância a este Mesmo assim vemos um total de 37% de pessoas que considerariam apropriar-se de bens da empresa
Não conformidade procedimentos Avalia a percepção moral do profissional diante de quebra de procedimentos, manipulação de resultados e utilização de atalhos antiéticos em suas atividades 2014-2016 40 56 Não consideram descumprir procedimentos ou manipular resultados Condicionam a elementos externos 4 Desconsideram as regras e agem de forma contrária aos procedimentos
Não conformidade procedimentos Avalia a percepção moral do profissional diante de quebra de procedimentos, manipulação de resultados e utilização de atalhos antiéticos em suas atividades 2014-2016 2012-2014 40 56 Não consideram descumprir procedimentos ou manipular resultados 39 Condicionam a elementos externos 53 4 Desconsideram as regras e agem de forma contrária aos procedimentos 8 60% dos profissionais apresentam fragilidade para esta ameaça corporativa. Influenciam na tomada de decisão dos 56% dos profissionais que condicionam a sua decisão:
Gratificações indevidas Percepção moral do profissional quando exposta a situações de dar ou receber presentes, hospitalidades ou pagamento de refeições que estejam fora do critério estabelecido pelo empregador 2014-2016 56 42 Não consideram em nenhuma hipótese o recebimento de gratificações indevidos Condicionam sua tomada de decisão a elementos externos 2 Desconsideram as questões ambientais e naturalizam a troca de gratificações
Gratificações indevidas Percepção moral do profissional quando exposta a situações de dar ou receber presentes, hospitalidades ou pagamento de refeições que estejam fora do critério estabelecido pelo empregador 2014-2016 2012-2014 56 42 Não consideram em nenhuma hipótese o recebimento de gratificações indevidos 49 Condicionam sua tomada de decisão a elementos externos 47 2 Desconsideram as questões ambientais e naturalizam a troca de gratificações 4 Parte significativa dos profissionais decide aceitar ou não gratificações em relações comerciais baseando-se no que é descrito nas normas da empresa
Atitude frente a erros Posicionamento e ações do profissional diante de erros (atos não intencionais) próprios ou de terceiros que podem gerar prejuízos à organização 2014-2016 35 58 Reporta Depende 7 Omite
Atitude frente a erros Posicionamento e ações do profissional diante de erros (atos não intencionais) próprios ou de terceiros que podem gerar prejuízos à organização 2014-2016 2012-2014 35 58 Reporta Depende 39 51 7 Omite 10 65% dos profissionais não lidam da forma esperada com os seus erros ou erros de terceiros Erros podem ocasionar consequências graves e aumentam significativamente os riscos da empresa Falhas podem ser a porta de entrada para fraudes futuras se não identificadas e sanadas da forma adequada
Tratamento de informações confidenciais Mapeamento do grau de compreensão e respeito que o colaborador apresenta ao tratar de questões de sigilo profissional 2014-2016 63 36 Não repassam informações confidenciais Condicionam o uso de informações confidenciais a fatores de pressão situacional ou possibilidade de prejuízo 1 Utilizam intencionalmente informações confidenciais em benefício próprio
Tratamento de informações confidenciais Mapeamento do grau de compreensão e respeito que o colaborador apresenta ao tratar de questões de sigilo profissional 2014-2016 2012-2014 63 36 Não repassam informações confidenciais 64 Condicionam o uso de informações confidenciais a fatores de pressão situacional ou possibilidade de prejuízo 35 1 Utilizam intencionalmente informações confidenciais em benefício próprio 1 Há dois fatores-chave para avaliar o tratamento de informações confidenciais: O quanto o colaborador compreende o conceito de confidencialidade e o quanto se importa com ele
Consolidação dos resultados GRAU DE 2014 2016 2012 2014 FLEXIBILIDADE 4% ALTA 8% 10% 36% 35% MÉDIA ALTA MÉDIA MÉDIA BAIXA 16% 30% 30% 15% BAIXA 16%
Expectativas futuras Indivíduos: Consolidação das mudanças na sociedade / Eleições Empresas: Maiores exigências (internas e externas) / utilização de ferramental Regulações: Início de jurisprudências / novo foco na privacidade de dados
Para mais informações Somos uma empresa Pró-Ética Reconhecimento público concedido pela CGU Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União para empresas comprometidas com a prevenção e o combate à corrupção e que promovem ambientes corporativos íntegros, éticos e transparentes. Fernando Fleider fernando.fleider@icts.com.br