Meios de impugnação dos provimentos jurisdicionais CORREIÇÃO PARCIAL

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Transcrição:

Meios de impugnação dos provimentos jurisdicionais CORREIÇÃO PARCIAL É um instrumento de natureza administrativa, com efeitos jurisdicionais, decorrente do direito de petição. Objetivo: desfazer o ato que cause inversão tumultuária em processo penal, a aplicação de sanção e/ou providencia disciplinar, bem como o refazimento dos atos processuais viciados de acordo com a forma instituída em lei.

Natureza: administrativa, embora produza efeitos processuais, pois solicita ao próprio órgão judiciário as providencias necessárias para que seja, desfeito, corrigido ou impedido o ato abusivo que possa causar prejuízo a uma ou ambas as partes. (majoritária) No entanto, também há os que defendem (Pacelli) a sua natureza recursal, interposto exclusivamente contra ato do juiz, praticado com error in procedendo.

Por não ser recurso não há que se falar em substitutividade da sua decisão. Segundo Frederico Marques a correição parcial corresponde: - a um sucedâneo recursal que acabou se legitimando no processo penal por leis locais de organização judiciária, sob a forma de procedimento administrativo-disciplinar destinada a corrigir erros que tumultuam o processo.

INTERPOSIÇÃO Deve ser interposta por petição diretamente no órgão com competência para examiná-la. Competência para julgamento: câmara, turma do Tribunal, da corregedoria de justiça ou órgão designado por lei. Na justiça federal o órgão competente para o seu recebimento é o Conselho da Justiça Federal. Praza: 5 dias a contar do dia seguinte á ciência ou à intimação do ato causador. No entanto, a doutrina defende que como se trata de lesão a ordem pública caberia a sua alegação ate a prolação da sentença

CABIMENTO A correição parcial é cabível quando não haja previsão de recurso específico para a hipótese e quando se trate de ato judicial exarado na persecução penal. Não sendo admissível contra ato administrativo. Por não ter natureza recursal não há incidência do princípio da fungibilidade. Processamento: definido por lei estadual ou regimento interno do tribunal

Julgamento: definido por lei estadual ou regimento interno do tribunal, a principal peculiaridade é que a depender da disciplina normativa será possível a imposição da sanção disciplinar, quando julgada por órgão de corregedoria.

RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL O art. 13 a 18 da lei 8.038/90 revogado pelo NCPC, arts. 988ss

Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para: I - preservar a competência do tribunal; II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a observância de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; III garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) IV - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de precedente proferido em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência. IV garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)

1 o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir. 2 o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal. 3 o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível. 4 o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.

5 o É inadmissível a reclamação proposta após o trânsito em julgado da decisão. 5º É inadmissível a reclamação: (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) I proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) II proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) 6 o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação.

A reclamação constitucional consiste no instituto processual destinado, conforme indicam os incisos do art. 988 do CPC/2015, à preservação da competência do tribunal, à manutenção do império e da autoridade de decisões do tribunal, à garantia da obediência das decisões proferidas pelo STF em sede de controle concentrado da constitucionalidade e, por fim, à observância e ao respeito às súmulas vinculantes, aos precedentes formados em sede de julgamentos de incidentes de demandas repetitivas ou proferidos em incidente de assunção de competência.

Cabimento: em face de atos do Poder Público (atos do Poder Judiciário ou do Poder Executivo, por exemplo) que se enquadrem em alguma das hipóteses dos incisos do art. 988 do CPC e revelem negativa de observância ou usurpação de competência, respectivamente, das decisões ou da autoridade de determinado tribunal, nas circunstâncias indicadas nos incisos do artigo em referência

Novidade do NCPC: 1. cabimento não apenas quando houver a negativa de aplicação da decisão de determinado tribunal, mas também quando houver a aplicação indevida de tais decisões a determinado caso, sobre o qual estas não deveriam incidir (distinguishing) 2. cabimento não apenas no STF e STJ, mas em qualquer tribunal.

Legitimações ativa e passiva Legitimidade ativa: MP ou parte interessada (parte prejudicada com a não observância da autoridade dos pronunciamentos decisórios) Legitimidade passiva: autoridade à qual se atribui, na reclamação, a usurpação de competência, devendo ser citado também o beneficiário da decisão ou ato reclamado.

Dispõe o referido 1º, ainda, que a reclamação deverá ser julgada pelo órgão cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir Endereçamento: art. 988, p.2 ao presidente do tribunal, acompanhada da prova documental.

Natureza: ação, podendo coexistir com eventual recurso, salvo na hipótese do art. 988, p. 5. II NCPC. Não caberá também I proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)

Art. 989 - Ao despachar a reclamação, o relator: I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias; II - se necessário, ordenará a suspensão do processo ou do ato impugnado para evitar dano irreparável; III - determinará a citação do beneficiário da decisão impugnada, que terá prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a sua contestação.

Polo passivo: autoridade usurpadora de competêcia e eventual beneficiário. Relator: requisita informações, 10 dias. Poderá ser determinada a suspensão do processo judicial ou administrativo.

Art. 990 - Qualquer interessado poderá impugnar o pedido do reclamante. O art. 990 sob análise contém disposição normativa que confere a qualquer interessado o direito de impugnar a reclamação (leia-se, apresentação de defesa da legitimidade do ato ou da decisão reclamados). O ponto a ser analisado, aqui, respeita à pertinência da atuação deste interessado para fins de apresentação de impugnação à reclamação. Por qualquer interessado deve-se entender aquele que demonstre relação de pertinência com o objeto da reclamação, demonstrando, por conseguinte, que sua esfera jurídica será afetada pela decisão a ser proferida quando do julgamento da reclamação.

Art. 991. Na reclamação que não houver formulado, o Ministério Público terá vista do processo por 5 (cinco) dias, após o decurso do prazo para informações e para o oferecimento da contestação pelo beneficiário do ato impugnado. Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à solução da controvérsia.

Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

A procedência da reclamação gerará a cassação da decisão ou do ato usurpado. Podendo o tribunal determinar quaisquer medidas complementares necessárias à solução da usurpação.

Art. 993. O presidente do tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente. decisão proferida quando do julgamento da reclamação deverá ser objeto de imediata determinação de cumprimento por parte do presidente do tribunal, independentemente de lavratura prévia do acórdão.