Poluição Ambiental Poluição Hídrica Resolução CONAMA 357/05 Resolução CONAMA 430/11 Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza
Qualidade das Águas 1. PNMA Lei Federal 6.938/1981 Dentre seus Instrumentos: Padrões de Qualidade Ambiental 2. PNRH Lei Federal 9.433/1997 Dentre seus Instrumento: Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes 3. CONAMA Resolução 357/05: Enquadramento Resolução 430/11: Padrões de Lançamentos Resolução 274/00: Critérios de Balneabilidade Resolução 396/08: Padrões para Águas Subterrâneas 4. Ministério da Saúde Portaria MS 2914/11: Padrões de Potabilidade da Água
Resolução CONAMA 357/05 Estabelece Classificação e Enquadramentos do corpos Hídricos do Brasil
Resolução CONAMA 357/05 Estabeleceu 13 classes de qualidade distintas em função do uso preponderante: Águas Doces: Classes Especial, 1, 2, 3 e 4 (salinidade < 0,05 ) Águas Salobras: Classes Especial, 1, 2 e 3 (salinidade 0,05-30 ) Águas Salinas: Classes Especial, 1, 2 e 3 (salinidade > 30 ) Enquadramento dos corpos d água: Estabelecimento da meta ou objetivo da qualidade da água (classe) a ser alcançado ou mantido em um segmento de corpo d água de acordo com uso preponderante.
Águas Doces
Águas Doces
Enquadramento Deve ser visto como um instrumento de planejamento Deve ser feito de forma participativa e descentralizada. Classes METAS A classe do enquadramento deve ser definida em um pacto acordado pela sociedade, levando em conta as suas prioridades de uso.
Enquadramento - Importante: Deve estar baseado não necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender as necessidades da comunidade. Necessidade de se criar instrumentos para avaliar a evolução da qualidade das águas, em relação as classes estabelecidas, de forma a facilitar a fixação e controle de metas visando atingir gradativamente os objetivos propostos Expressa metas finais a serem alcançadas, podendo ser fixadas metas progressivas intermediarias, obrigatórias, visando a sua efetivação
Metas Progressivas
Histórico dos Normativos Legais Relacionados 1. Portaria MINTER 13/1976 Primeiro Sistema de Classes do Brasil (Revogada pela 357/05) 04 Classes 2. Resolução CONAMA 20/1986 (Revogada pela 357/05) 09 Classes 3. Resolução CONAMA 274/2000 Balneabilidade 4. Resolução CONAMA 357/2005 13 Classes 5. Resolução CONAMA 396/2008 Classes de Água Subterrâneas 06 Classes 6. Resolução CONAMA 430/2011 Padrões de Lançamentos Minas Gerais DN CERH/COPAM 01/2008
Resolução CONAMA 357/05 Importante:
Procedimentos Para o Enquadramento Resolução CNRH 91/08 O processo de elaboração da proposta de enquadramento dar-se-á com ampla participação da comunidade da bacia hidrográfica, por meio da realização de consultas públicas, encontros técnicos, oficinas de trabalho e outros.
Oficinas de Enquadramento Bacia Rio Paracatu (MG)
Enquadramento no Brasil Situação Bacias Estaduais Bacias Federais
Classes Resolução CONAMA 357/05 Especial Manutenção das condições naturais do corpo de água OD (mg/l) Alguns Padrões DBO (mg/l) ColifTerm. (NMP/100mL) Turbidez (NTU) 1 > 6 < 3 100 < 40 2 > 5 < 5 1000 < 100 3 > 4 < 10 2500 < 100 4 > 2 - - - Resolução
CONAMA 357/05 Importante: Art. 10. Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das classes de enquadramento deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referencia. 1o Os limites de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), estabelecidos para as águas doces de classes 2 e 3, poderão ser elevados, caso o estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor demonstre que as concentrações mínimas de oxigênio dissolvido (OD) previstas não serão desobedecidas, nas condições de vazão de referencia, com exceção da zona de mistura.
Resolução CONAMA 430/11 Estabelece Padrões de Lançamentos de Efluentes nos Corpos Hídricos Receptores
Resolução CONAMA 430/11
Zona de Mistura
CONAMA 430/11 Importante: Qualquer Fonte: DBO: remoção mínima de 60% de DBO sendo que este limite só poderá ser reduzido no caso de existência de estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor. Efluente Doméstico (Esgoto): DBO: Lançamento máximo de 120 mg/l, sendo que este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor.
Estudo Dirigido Resoluções 357/05 e 430/11 LISTA-05