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Transcrição:

Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 8 DMPL - 01/01/2016 à 30/06/2016 9 Demonstração do Valor Adicionado 10 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 11 Balanço Patrimonial Passivo 12 Demonstração do Resultado 13 Demonstração do Resultado Abrangente 14 Demonstração do Fluxo de Caixa 15 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 16 DMPL - 01/01/2016 à 30/06/2016 17 Demonstração do Valor Adicionado 18 Comentário do Desempenho 19 43 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 95 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 96 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 97

Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Mil) Trimestre Atual 30/06/2017 Do Capital Integralizado Ordinárias 130.979 Preferenciais 0 Total 130.979 Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 97

Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro Evento Aprovação Provento Início Pagamento Espécie de Ação Classe de Ação Provento por Ação (Reais / Ação) Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária 28/04/2017 Dividendo 11/05/2017 Ordinária 1,21000 Assembléia Geral Ordinária 30/01/2017 Dividendo 15/02/2017 Ordinária 0,55646 PÁGINA: 2 de 97

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 1 Ativo Total 1.021.922 895.640 1.01 Ativo Circulante 397.989 313.202 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 185.614 113.598 1.01.03 Contas a Receber 172.953 150.957 1.01.03.01 Clientes 172.953 150.957 1.01.04 Estoques 17.864 17.491 1.01.06 Tributos a Recuperar 1.590 1.583 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 1.590 1.583 1.01.07 Despesas Antecipadas 2.876 2.620 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 17.092 26.953 1.01.08.03 Outros 17.092 26.953 1.01.08.03.01 Gastos com IPO 0 5.803 1.01.08.03.20 Outros 17.092 21.150 1.02 Ativo Não Circulante 623.933 582.438 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 145.392 155.365 1.02.01.06 Tributos Diferidos 34.576 38.116 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 34.576 38.116 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 33.835 41.107 1.02.01.08.02 Créditos com Controladas 33.835 41.107 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 76.981 76.142 1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 1.963 1.381 1.02.01.09.04 Exposição a Riscos Cambiais 9.387 11.533 1.02.01.09.05 Aplicações financeiras vinculadas 65.581 63.227 1.02.01.09.20 Outros 50 1 1.02.02 Investimentos 306.428 251.419 1.02.02.01 Participações Societárias 306.428 251.419 1.02.02.01.02 Participações em Controladas 306.428 251.419 1.02.03 Imobilizado 140.758 146.906 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 140.758 146.906 1.02.04 Intangível 31.355 28.748 1.02.04.01 Intangíveis 31.355 28.748 PÁGINA: 3 de 97

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 2 Passivo Total 1.021.922 895.640 2.01 Passivo Circulante 158.584 318.570 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 29.176 29.039 2.01.02 Fornecedores 78.722 82.887 2.01.03 Obrigações Fiscais 11.841 19.246 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 33.229 89.142 2.01.05 Outras Obrigações 5.616 98.256 2.01.05.02 Outros 5.616 98.256 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 0 91.817 2.01.05.02.05 Parcelamentos Tributários 4.300 5.035 2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes 1.316 1.404 2.02 Passivo Não Circulante 350.187 171.091 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 249.743 55.923 2.02.02 Outras Obrigações 93.685 107.439 2.02.02.02 Outros 93.685 107.439 2.02.02.02.03 Parcelamentos Trbutários 28.233 28.973 2.02.02.02.04 Obrigações por Compra em Investimentos 0 13.869 2.02.02.02.20 Outros Passivos Não Circulantes 65.452 64.597 2.02.04 Provisões 6.759 7.729 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 6.759 7.729 2.03 Patrimônio Líquido 513.151 405.979 2.03.01 Capital Social Realizado 327.161 148.802 2.03.02 Reservas de Capital 51.090 51.090 2.03.04 Reservas de Lucros 87.398 221.466 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 63.412 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -15.910-15.379 PÁGINA: 4 de 97

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 216.232 415.302 191.883 364.863 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -137.798-265.127-127.568-240.793 3.03 Resultado Bruto 78.434 150.175 64.315 124.070 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -25.148-52.548-21.013-45.034 3.04.01 Despesas com Vendas -14.939-27.980-12.909-24.563 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -21.249-37.536-11.005-22.280 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 2.349 1.892 4.215 4.071 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -813-2.214-3.176-8.200 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 9.504 13.290 1.862 5.938 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 53.286 97.627 43.302 79.036 3.06 Resultado Financeiro -7.809-6.975 1.867-4.688 3.06.01 Receitas Financeiras 8.903 15.329 11.512 18.853 3.06.02 Despesas Financeiras -16.712-22.304-9.645-23.541 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 45.477 90.652 45.169 74.348 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -13.860-27.771-14.501-23.072 3.08.01 Corrente -12.070-24.230-13.205-24.203 3.08.02 Diferido -1.790-3.541-1.296 1.131 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 31.617 62.881 30.668 51.276 3.11 Lucro/Prejuízo do Período 31.617 62.881 30.668 51.276 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação Trimestre Atual 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2016 à 30/06/2016 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 3.99.01.01 ON 0,24000 0,49000 0,25000 0,42000 PÁGINA: 5 de 97

DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2016 à 30/06/2016 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 4.01 Lucro Líquido do Período 31.617 62.881 30.668 51.276 4.03 Resultado Abrangente do Período 31.617 62.881 30.668 51.276 PÁGINA: 6 de 97

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 51.748 17.824 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 111.136 101.396 6.01.01.01 Lucro líquido do exercício 62.881 51.276 6.01.01.02 Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do período 6.01.01.03 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa e glosas 6.01.02.20 Outros passivos (circulante e não circulante) 767 1.459 6.01.03 Outros -27.354-18.264 6.01.03.01 Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e parcelamentos 6.01.03.02 Pagamento de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis -671-1.422 6.01.03.03 Imposto de renda e contribuição social pagos durante o exercício 1.438 1.386 6.01.01.04 Depreciações e amortizações 14.412 13.744 6.01.01.05 Custo residual de ativo imobilizado baixado 1.136 4.431 6.01.01.06 Resultado de equivalência patrimonial -13.290-5.938 6.01.01.08 Despesas de juros de empréstimos, financiamentos, parcelamentos e mútuos 6.01.01.09 Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 27.771 23.072 9.384 3.151-299 1.042 6.01.01.10 Atualização de passivos por compra de investimentos 7.703 9.232 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -32.034-65.308 6.01.02.01 Contas a receber de clientes -23.434-57.417 6.01.02.02 Estoques -373-3.786 6.01.02.03 Impostos a recuperar -7 3.722 6.01.02.04 Outros ativos (circulante e não circulante) 7.202-1.667 6.01.02.05 Depósitos Judiciais -582 739 6.01.02.06 Fornecedores -4.165 7.690 6.01.02.07 Obrigadações fiscais, sociais e parcelamentos -11.442-16.048-6.626-5.576-20.057-11.266 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -65.225-9.858 6.02.01 Aquisição de imobilizado e intangível -12.007-8.402 6.02.02 Créditos com empresas ligadas -31.646-2.581 6.02.03 Efeito líquido de caixa por incorporação 0 1.125 6.02.04 Aquisição de investimento -21.572 0 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 85.493-15.882 6.03.01 Amortizações empréstimos e financiamentos -73.522-12.716 6.03.02 Pagamento principal de parcelamentos -1.610-3.166 6.03.04 Dividendos pagos -225.885 0 6.03.06 Captações empréstimos e financiamentos 208.151 0 6.03.07 Aumento de capital 187.272 0 6.03.08 Gastos com emissão de ações -8.913 0 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 72.016-7.916 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 113.598 181.356 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 185.614 173.440 PÁGINA: 7 de 97

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 5.04 Transações de Capital com os Sócios 178.359 0-134.068 0 0 44.291 5.04.01 Aumentos de Capital 187.272 0 0 0 0 187.272 5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -8.913 0 0 0 0-8.913 5.04.06 Dividendos 0 0-134.068 0 0-134.068 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 62.881 0 62.881 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 62.881 0 62.881 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-531 531 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-531 531 0 0 5.07 Saldos Finais 327.161 51.090 71.488 63.412 0 513.151 PÁGINA: 8 de 97

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2016 à 30/06/2016 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais 148.802 51.090 221.173 0 0 421.065 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 148.802 51.090 221.173 0 0 421.065 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 51.276 0 51.276 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 51.276 0 51.276 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-522 522 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-522 522 0 0 5.07 Saldos Finais 148.802 51.090 220.651 51.798 0 472.341 PÁGINA: 9 de 97

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 7.01 Receitas 439.741 386.718 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 441.423 387.856 7.01.02 Outras Receitas -244 248 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -1.438-1.386 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -207.405-191.794 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -148.314-140.986 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -57.993-50.361 7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -1.098-447 7.03 Valor Adicionado Bruto 232.336 194.924 7.04 Retenções -14.412-13.744 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -14.412-13.744 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 217.924 181.180 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 32.434 29.669 7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 13.290 5.938 7.06.02 Receitas Financeiras 18.450 19.933 7.06.03 Outros 694 3.798 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 250.358 210.849 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 250.358 210.849 7.08.01 Pessoal 79.094 65.274 7.08.01.01 Remuneração Direta 53.839 44.250 7.08.01.02 Benefícios 19.974 16.782 7.08.01.03 F.G.T.S. 5.281 4.242 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 71.845 59.598 7.08.02.01 Federais 61.245 50.205 7.08.02.02 Estaduais 7 19 7.08.02.03 Municipais 10.593 9.374 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 36.538 34.701 7.08.03.01 Juros 25.425 24.621 7.08.03.02 Aluguéis 11.113 10.080 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 62.881 51.276 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 62.881 51.276 PÁGINA: 10 de 97

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 1 Ativo Total 1.118.898 1.019.487 1.01 Ativo Circulante 485.133 383.928 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 203.668 124.402 1.01.03 Contas a Receber 227.377 197.887 1.01.03.01 Clientes 227.377 197.887 1.01.04 Estoques 21.103 20.306 1.01.06 Tributos a Recuperar 11.190 10.268 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 11.190 10.268 1.01.07 Despesas Antecipadas 3.228 2.942 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 18.567 28.123 1.01.08.03 Outros 18.567 28.123 1.01.08.03.01 Gastos com IPO 0 5.803 1.01.08.03.20 Outros 18.567 22.320 1.02 Ativo Não Circulante 633.765 635.559 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 130.256 125.317 1.02.01.06 Tributos Diferidos 50.609 46.595 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 50.609 46.595 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 79.647 78.722 1.02.01.09.03 Depóstos judicias 4.629 3.960 1.02.01.09.04 Exposição a riscos cambiais 9.387 11.533 1.02.01.09.05 Aplicações financeiras vinculadas 65.581 63.227 1.02.01.09.20 Outros 50 2 1.02.02 Investimentos 552 546 1.02.02.01 Participações Societárias 552 546 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 552 546 1.02.03 Imobilizado 217.903 226.059 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 217.903 226.059 1.02.04 Intangível 285.054 283.637 1.02.04.01 Intangíveis 285.054 283.637 PÁGINA: 11 de 97

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 30/06/2017 Exercício Anterior 31/12/2016 2 Passivo Total 1.118.898 1.019.487 2.01 Passivo Circulante 204.215 377.746 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 39.925 41.356 2.01.02 Fornecedores 95.903 97.515 2.01.03 Obrigações Fiscais 18.542 26.105 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 37.606 106.631 2.01.05 Outras Obrigações 12.239 106.139 2.01.05.02 Outros 12.239 106.139 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 0 92.464 2.01.05.02.05 Parcelamentos tributários 9.402 10.148 2.01.05.02.20 Outros passivos circulantes 2.837 3.527 2.02 Passivo Não Circulante 400.343 234.505 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 257.787 76.906 2.02.02 Outras Obrigações 102.184 116.732 2.02.02.02 Outros 102.184 116.732 2.02.02.02.03 Parcelamentos tributários 36.732 38.266 2.02.02.02.04 Obrigações por compra de investimentos 0 13.869 2.02.02.02.20 Outros passivos não circulantes 65.452 64.597 2.02.03 Tributos Diferidos 9.346 9.894 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 9.346 9.894 2.02.04 Provisões 31.026 30.973 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 31.026 30.973 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 514.340 407.236 2.03.01 Capital Social Realizado 327.161 148.802 2.03.02 Reservas de Capital 51.090 51.090 2.03.04 Reservas de Lucros 87.398 221.466 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 63.412 0 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial -15.910-15.379 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 1.189 1.257 PÁGINA: 12 de 97

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 286.436 553.862 229.966 440.302 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -191.850-366.399-155.186-294.058 3.03 Resultado Bruto 94.586 187.463 74.780 146.244 3.04 Despesas/Receitas Operacionais -44.075-85.319-27.878-60.177 3.04.01 Despesas com Vendas -20.795-36.185-15.941-29.176 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -23.852-47.119-13.248-27.056 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 2.240 1.180 4.617 4.510 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -1.668-3.195-3.306-8.455 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 50.511 102.144 46.902 86.067 3.06 Resultado Financeiro -8.799-13.272 76-8.803 3.06.01 Receitas Financeiras 8.253 13.345 10.802 16.948 3.06.02 Despesas Financeiras -17.052-26.617-10.726-25.751 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 41.712 88.872 46.978 77.264 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -10.063-25.941-16.062-25.661 3.08.01 Corrente -14.011-30.501-14.334-26.548 3.08.02 Diferido 3.948 4.560-1.728 887 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 31.649 62.931 30.916 51.603 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 31.649 62.931 30.916 51.603 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 31.617 62.881 30.668 51.276 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 32 50 248 327 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação Trimestre Atual 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2016 à 30/06/2016 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 3.99.01.01 ON 0,24000 0,49000 0,25000 0,42000 PÁGINA: 13 de 97

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 01/04/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Igual Trimestre do Exercício Anterior 01/04/2016 à 30/06/2016 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 4.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 31.649 62.931 30.916 51.603 4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Período 31.649 62.931 30.916 51.603 4.03.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 31.617 62.881 30.668 51.276 4.03.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 32 50 248 327 PÁGINA: 14 de 97

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 57.492 18.408 6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 137.318 118.980 6.01.01.01 Lucro líquido do exercício 62.931 51.603 6.01.01.02 Despesa de imposto de renda e contribuição social reconhecida no resultado do período 6.01.01.03 Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa e glosas 6.01.02.20 Outros passivos (circulante e não circulante) -482 1.534 6.01.03 Outros -35.296-21.595 6.01.03.01 Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e parcelamentos 6.01.03.02 Pagamento de riscos fiscais, trabalhistas e cíveis -1.466-1.471 6.01.03.03 Imposto de renda e contribuição social pagos durante o exercício 2.700 2.762 6.01.01.04 Depreciação e amortização 21.049 17.503 6.01.01.05 Custo residual de ativo imobilizado baixado 1.175 4.750 6.01.01.08 Despesas de juros de empréstimos, financiamentos, parcelamentos e mútuos 6.01.01.09 Constituição de provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 25.941 25.661 14.300 6.817 1.519 652 6.01.01.10 Atualização de passivos por compra de investimentos 7.703 9.232 6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -44.530-78.977 6.01.02.01 Contas a receber de clientes -32.190-73.003 6.01.02.02 Estoques -797-3.770 6.01.02.03 Impostos a recuperar -922 2.999 6.01.02.04 Outros ativos (circulante e não circulante) 6.665-3.067 6.01.02.05 Depósitos Judiciais -669 503 6.01.02.06 Fornecedores -1.612 10.790 6.01.02.07 Obrigações fiscais, sociais, salários e parcelamentos -14.523-14.963-8.856-8.022-24.974-12.102 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -37.057-8.975 6.02.01 Aquisição de imobilizado e intangível -15.485-9.087 6.02.02 Créditos com empresas ligadas 0 112 6.02.04 Aquisição de investimento -21.572 0 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 58.831-17.673 6.03.01 Amortizações empréstimos e financiamentos -99.149-13.426 6.03.02 Pagamento principal de parcelamentos -2.567-4.247 6.03.03 Transações com não controladores -118 0 6.03.04 Dividendos pagos -225.885 0 6.03.06 Captações empréstimos e financiamentos 208.191 0 6.03.07 Aumento de capital 187.272 0 6.03.08 Gastos com emissão de ações -8.913 0 6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 79.266-8.240 6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 124.402 188.701 6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 203.668 180.461 PÁGINA: 15 de 97

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2017 à 30/06/2017 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 1.257 407.236 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 148.802 51.090 206.087 0 0 405.979 1.257 407.236 5.04 Transações de Capital com os Sócios 178.359 0-134.068 0 0 44.291-118 44.173 5.04.01 Aumentos de Capital 187.272 0 0 0 0 187.272 0 187.272 5.04.02 Gastos com Emissão de Ações -8.913 0 0 0 0-8.913 0-8.913 5.04.06 Dividendos 0 0-134.068 0 0-134.068 0-134.068 5.04.08 Transações com não controladores 0 0 0 0 0 0-118 -118 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 62.881 0 62.881 50 62.931 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 62.881 0 62.881 50 62.931 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-531 531 0 0 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-531 531 0 0 0 0 5.07 Saldos Finais 327.161 51.090 71.488 63.412 0 513.151 1.189 514.340 PÁGINA: 16 de 97

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2016 à 30/06/2016 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado 5.01 Saldos Iniciais 148.802 51.090 221.173 0 0 421.065 2.649 423.714 5.03 Saldos Iniciais Ajustados 148.802 51.090 221.173 0 0 421.065 2.649 423.714 5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 51.276 0 51.276 327 51.603 5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 51.276 0 51.276 327 51.603 5.06 Mutações Internas do Patrimônio Líquido 0 0-522 522 0 0 0 0 5.06.02 Realização da Reserva Reavaliação 0 0-522 522 0 0 0 0 5.07 Saldos Finais 148.802 51.090 220.651 51.798 0 472.341 2.976 475.317 PÁGINA: 17 de 97

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2017 à 30/06/2017 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2016 à 30/06/2016 7.01 Receitas 587.325 466.475 7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 590.276 468.990 7.01.02 Outras Receitas -251 247 7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -2.700-2.762 7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -269.141-219.430 7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -165.675-150.093 7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -100.874-68.807 7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -2.592-530 7.03 Valor Adicionado Bruto 318.184 247.045 7.04 Retenções -21.049-17.503 7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -21.049-17.503 7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 297.135 229.542 7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 18.089 21.925 7.06.02 Receitas Financeiras 17.319 18.051 7.06.03 Outros 770 3.874 7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 315.224 251.467 7.08 Distribuição do Valor Adicionado 315.224 251.467 7.08.01 Pessoal 112.194 85.436 7.08.01.01 Remuneração Direta 79.449 59.094 7.08.01.02 Benefícios 25.207 20.665 7.08.01.03 F.G.T.S. 7.538 5.677 7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 88.173 72.575 7.08.02.01 Federais 72.674 60.312 7.08.02.02 Estaduais 8 19 7.08.02.03 Municipais 15.491 12.244 7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 51.926 41.853 7.08.03.01 Juros 30.591 26.854 7.08.03.02 Aluguéis 20.200 14.903 7.08.03.03 Outras 1.135 96 7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 62.931 51.603 7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 62.881 51.276 7.08.04.04 Part. Não Controladores nos Lucros Retidos 50 327 PÁGINA: 18 de 97

Comentário do Desempenho Release de Resultados 2T17 TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS (Em português com tradução simultânea para o inglês) Data: 15 de agosto de 2017 (3ª feira) Português: 10:00 Brasília Inglês: 09:00 Nova Iorque / 14:00 Londres Números de Conexão: Brasil: +55 11 2188 0155 EUA: +1 646 843 6054 Londres: +44 203 051 6929 Senha: Grupo PardinI Webcast: www.grupopardini.com.br/ri CÓDIGO DA AÇÃO: PARD3 Quantidade total de Ações: 130.978.595 Free float: 46.193.096 ações (35,3% do total) CONTATO: RELAÇÕES COM INVESTIDORES e-mail: ri@grupopardini.com.br site: www.grupopardini.com.br/ri Telefone: +55 (31) 3629-4503 PÁGINA: 19 de 97

Comentário do Desempenho Belo Horizonte, 14 de agosto de 2017 O Instituto Hermes Pardini S.A. ( IHP ), uma das maiores empresas de Medicina Diagnóstica do Brasil, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao segundo trimestre de 2017 (2T17) e acumulados do primeiro semestre do ano (2017 6M). Exceto se indicado de outra forma, as informações deste documento estão expressas em moeda corrente nacional (em Reais). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM. 1. Destaques Operacionais e Financeiros 1.1 Destaques Operacionais no 2T17: Em maio, tivemos o Recorde Mensal de Exames Processados, chegando a 7,3 milhões de testes; No Projeto Enterprise 2018, concluímos a etapa de RFI (Request For Information) e iniciamos a etapa de RFP (Request for Proposal). Os projetos técnicos serão recebidos até o final de agosto; No AACC 2017, recebemos duas premiações: o Primeira colocação em Excelência em Pesquisa na categoria Lipides/Lipoproteínas, em colaboração o com a UFMG; e Segunda colocação do prêmio de Excelência em Pesquisa (AACC Awards), com trabalho na área de oncologia molecular. Incluímos 11 Novos Testes no portfólio, como resultado do trabalho desenvolvido pela área de Pesquisa e Desenvolvimento; Pioneirismo na instalação de totens de autoatendimento em Belo Horizonte, visando trazer agilidade e conveniência aos clientes; O case VR Vaccine do Hermes Pardini, desenvolvido pela agência Ogilvy, ganhou o prêmio Leão de Ouro em Cannes 2017 na categoria Pharma, por conta da iniciativa já disponível em várias de nossas unidades; No Anuário Valor Inovação Brasil 2017, ficamos entre as 5 empresas mais inovadoras do país no setor de Serviços Médicos. 1.2. Destaques financeiros no 2T17: Crescimento da Receita Bruta (+24,8%) e do EBITDA Ajustado (+24,6%); Manutenção de altos níveis de lucratividade: margem EBITDA Ajustada de 23,6% e margem bruta de 33,0% (+50 bps); ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) sem ágio de 30,3%; Distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP): finalizado o estudo realizado pela área Financeira; Processo de Incorporação: conclusão da 1ª etapa, com criação das novas filiais. 1.3. Destaques 2T17 no segmento Lab-to-Lab: Evolução consistente no volume de exames (+19,5%), na receita bruta por cliente (+9,2%) e na margem bruta (+205 bps); Estratégia comercial resultou no aumento na base de clientes: mais de 5.090 clientes geraram receita ao longo do 2T17, crescimento de 243 clientes em relação ao trimestre anterior; Expertise no relacionamento e alto nível de serviço resultaram no crescimento da receita nos mesmos clientes (Same Lab Sales) de 12,6%; Ticket médio de R$ 10,50 por exame (+4,5% em relação ao 1T17), revertendo tendência de queda que vinha sendo observada nos últimos trimestres. 2 de 80 PÁGINA: 20 de 97

Comentário do Desempenho 1.4. Destaques 2T17 no segmento PSC: Crescimento no volume de exames (+7,2%) e receita bruta (+35,1%), mesmo com a manutenção do cenário econômico desafiador; Operação no Rio de Janeiro já é responsável por mais de 25% da receita do segmento PSC; Foco na otimização do uso dos ativos: receita bruta por m² cresceu 21,0%, beneficiado pelo mix do Laboratório Guanabara; NPS (Net Promoter Score) da marca Hermes Pardini encerrou o mês de julho em 74,0% com expansão de 600bps em São Paulo em comparação com os meses anteriores; Hermes Pardini ganhou o prêmio Top of Mind em Belo Horizonte, categoria Excelência, segundo levantamento da revista Mercado Comum; Evolução do Ticket Médio pelo 6º trimestre seguido, atingindo R$ 26,06 por exame no 2T17. 2. Carta da Administração É com grande satisfação que apresentamos aos acionistas e ao mercado em geral os resultados do Instituto Hermes Pardini referentes ao segundo trimestre de 2017 (2T17) e acumulados do primeiro semestre do ano (2017 6M). O segundo trimestre de 2017 foi marcado pela estabilização de alguns indicadores macroeconômicos relevantes, que até então vinham apresentando forte tendência de deterioração. No início de junho, o IBGE informou que o PIB brasileiro cresceu 1,0% no primeiro trimestre, encerrando assim uma sequência de oito quedas consecutivas. Adicionalmente, os números do CAGED sinalizam que no segundo trimestre tivemos criação de 103,9 mil vagas de trabalho no modelo CLT, revertendo assim uma tendência de dez trimestres seguidos de destruição de postos de trabalho. Mesmo assim, a taxa de desocupação permanece num patamar extremamente alto, encerrando o 2T17 ao redor de 13,0%, de acordo com o IBGE (pesquisa PNAD contínua), o que equivale a 13,5 milhões de pessoas desocupadas. A estabilização dos indicadores econômicos naturalmente teve efeitos sobre o segmento de saúde privada, sobretudo quando avaliamos a quantidade de beneficiários dos planos de saúde. De acordo com a ANS, a quantidade de beneficiários em planos privados de assistência médica aumentou em 25,5 mil ao longo do 2T17, após diversos trimestres seguidos de queda. Mesmo nesse contexto macroeconômico ainda desafiador, no 2T17 conseguimos apresentar forte evolução nas métricas operacionais e financeiras de ambas as unidades de negócio. No segmento Lab-to-Lab, no 2T17 continuamos observando um forte ritmo de expansão, assim como já havia ocorrido nos períodos anteriores. No trimestre, executamos cerca de 16,4 milhões de exames, o que representa crescimento de 19,5% em relação ao 2T16. A receita bruta totalizou R$ 172,7 milhões no 2T17, evolução de 17,5% em relação ao mesmo período do exercício anterior. Esses fortes indicadores de crescimento são resultado de uma estratégia comercial direcionada a (i) expandir nossa carteira de clientes e (ii) expandir nosso share of wallet dentro da base atual. Com relação ao primeiro ponto, vale destacar que encerramos o trimestre com 5.090 clientes que geraram receita ao longo do período, espalhados por todo o país, o que representou uma expansão de 7,6% em relação ao mesmo período de 2016. Com relação ao segundo ponto, chamam a atenção a evolução da receita bruta média por cliente, que atingiu R$ 33,9 mil no 2T17 (+9,2% em relação ao 2T16) e o indicador Same Lab Sales, que apresentou crescimento de 12,6% frente ao segundo trimestre de 2016. 3 de 80 PÁGINA: 21 de 97

Comentário do Desempenho Ainda no segmento Lab-to-Lab, nos últimos trimestres vínhamos observando quedas sequenciais no ticket médio como resultado, principalmente, da entrada de novos clientes. Entretanto, no 2T17 tivemos uma reversão desta tendência e o ticket médio aumentou 4,5% em comparação com o trimestre anterior (1T17). Este comportamento está relacionado, principalmente, ao reajuste de preços que foi implementado em meados do segundo trimestre. Já no segmento PSC, encerramos o trimestre com 5,4 milhões de exames realizados e receita bruta de R$ 140,8 milhões, evolução de 7,2% e 35,1% quando comparados ao 2T16, respectivamente. É importante ressaltar que ambos os indicadores de crescimento foram beneficiados pela incorporação do laboratório Guanabara (RJ), cujo controle foi adquirido no final de 2016. Quando avaliamos os resultados por regional, concluímos que nossa operação de São Paulo é a que mais vem sentindo os efeitos negativos da crise econômica. A retração na receita bruta, quando comparada ao mesmo período do ano anterior, reflete a queda no ticket médio e a redução na quantidade de vidas cobertas por operadoras de saúde. Como consequência, a margem operacional observada no trimestre ficou abaixo da média histórica, sobretudo por conta da alta alavancagem operacional, reflexo do mix de receitas que é mais dependente de exames de imagem. Em Minas Gerais, nossa percepção é que a força da marca Hermes Pardini vem permitindo que nossa operação local apresente estabilidade no valor da receita bruta, mesmo num cenário de retração de mercado. Nossa estratégia vem sendo reforçar os atributos da marca, por meio de melhorias no processo de atendimento e mudança de endereço de unidades relevantes. Enquanto nossos maiores concorrentes optaram por fechar lojas no primeiro semestre, decidimos manter nossas 64 lojas abertas. Como resultado de tal decisão, observamos forte evolução nos exames de imagem. De forma similar, a força da marca Padrão foi fundamental para o crescimento da receita bruta em Goiás observado no 2T17 (+8,5% em relação ao 2T16). Mesmo tendo fechado algumas unidades no segundo semestre de 2016, pudemos observar evolução na volumetria de exames de análises clínicas e vacinas e consequente recuperação das margens operacionais. No Rio de Janeiro, estamos realizando melhorias em processos e em infraestrutura das unidades, com o objetivo de aprimorar o nível de serviço aos clientes e replicar os padrões adotados pela Companhia. Mesmo num cenário de alto nível de utilização dos ativos, no 2T17 a receita bruta foi um pouco superior à apresentada no 1T17 por conta de crescimento no volume de exames de imagem e análises clínicas. Além disso, em maio inauguramos o NTA (Núcleo Técnico Avançado) no Rio de Janeiro, que será um pilar importante em nossa estratégia, pois deve suportar o crescimento de Análises Clínicas no laboratório Guanabara e fortalecer nossa posição competitiva em Lab-to-Lab na região, ao permitir (i) a oferta de Apoio Total e (ii) menor prazo de atendimento aos clientes em exames de baixa complexidade. A expansão observada na volumetria de exames em ambas as unidades de negócio colaborou para a expansão da margem bruta consolidada, que encerrou o segundo trimestre em 33,0%, ante 32,5% no 2T16, e da margem bruta do segmento Lab-to-Lab, que passou de 36,6% no 2T16 para 38,6% no 2T17. Por outro lado, a margem bruta do segmento PSC apresentou leve redução por conta, sobretudo, da menor quantidade de dias úteis no mês de abril e da queda de receita observada em São Paulo, passando de 26,2% no 2T16 para 25,7% no 2T17. O EBITDA Ajustado totalizou R$ 67,7 milhões no segundo trimestre, representando evolução de 24,6% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA Ajustada permaneceu estável em 23,6% em ambos os períodos. 4 de 80 PÁGINA: 22 de 97

Comentário do Desempenho De forma a otimizar nossa estrutura de capital e reduzir o custo médio ponderado de capital (WACC), no segundo trimestre voltamos a trabalhar com posição de dívida líquida. Encerramos este período com dívida líquida de R$ 91,7 milhões, o que representa um grau de alavancagem financeira, medido pelo indicador dívida líquida / EBITDA LTM, de 0,4x. Continuamos otimistas com as perspectivas operacionais e financeiras para o Instituto Hermes Pardini. No curto e médio prazos, a queda nas taxas de juros (SELIC) e a perspectiva de observar uma retomada econômica ainda que tímida nos próximos trimestres, fato este já apontado por diversos analistas de mercado, deveriam colaborar para a criação de novas vagas de emprego e, com isso, aumentar a quantidade de pessoas com acesso a planos de saúde. No longo prazo, o setor deve se beneficiar do envelhecimento da população brasileira, dado que existe uma forte correlação entre a quantidade de exames realizados, o ticket médio e a idade do paciente. No segmento Lab-to-Lab, também enxergamos oportunidades para buscar crescimento nos patamares de receita e expansão das margens de lucro. Primeiramente, a potencial retomada da atividade econômica pode trazer expansão no volume de exames para nossos clientes, o que deve naturalmente beneficiar a Companhia. Em segundo lugar, o nosso foco em pesquisa e desenvolvimento deverá permitir que a Companhia continue desenvolvendo novos testes para os clientes, ampliando o portfolio de exames. Finalmente, acreditamos que a tendência de terceirização de exames de análises clínicas deve continuar avançando ao longo dos próximos períodos, sobretudo para testes com maior grau de complexidade. Com relação ao último ponto, gostaríamos de destacar a categoria de Medicina de Precisão, que tem potencial para crescer de forma significativa nos próximos anos. Trata-se de uma nova abordagem para a saúde, em que utilizamos tecnologias e procedimentos avançados (genética, epigenética e exposição ambiental, dentre outras) para determinar padrões específicos de pacientes e doenças. Com os resultados destes exames especializados em mãos, os médicos podem adotar uma conduta personalizada na prevenção ou no tratamento de patologias, auxiliando na utilização de medicamentos de acordo com o perfil de cada paciente. A tabela abaixo traz um resumo da receita bruta obtida na área de Medicina de Precisão em 2017, assim como a evolução em relação ao ano anterior: Na unidade de negócios PSC, nossa estratégia é otimizar o uso dos ativos nas praças de Belo Horizonte e Goiânia, onde inauguramos uma quantidade significativa de lojas entre 2013 e 2015. O nível de alavancagem operacional deste segmento é maior, dado que uma parcela significativa dos custos pode ser classificada como fixo. Desta forma, a potencial retomada da economia nos próximos trimestres poderia ajudar esta unidade de negócios a manter as margens de lucro em patamares mais próximos das médias históricas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, nossa estratégia passa por buscar oportunidades de crescimento nos próximos trimestres. Esperamos abrir novas lojas em ambos os estados ao longo de 2017. Por fim, continuaremos trabalhando para manter o Instituto Hermes Pardini entre as empresas mais rentáveis e sólidas do mercado, honrando nossos compromissos corporativos, com ética, responsabilidade e, acima de tudo, rigor técnico, reforçando sempre os pilares de nossa marca: medicina, saúde e bem-estar. Muito obrigado, Roberto Santoro Meirelles Diretor Presidente 5 de 80 PÁGINA: 23 de 97

Comentário do Desempenho 3. Demonstração de Resultados do Exercício 3.1. Receita Bruta A receita bruta de prestação de serviços atingiu R$ 310,1 milhões no 2T17, um crescimento de 24,8% em relação ao 2T16. O aumento foi observado tanto no segmento Lab-to-Lab, cuja receita bruta aumentou 17,5% entre os períodos, quanto no segmento PSC, cuja receita bruta aumentou 35,1%, decorrente sobretudo da consolidação do Guanabara nos resultados da Companhia a partir de 23 de dezembro de 2016. No primeiro semestre de 2017, a receita bruta consolidada atingiu R$599,1 milhões, um aumento de 25,9% quando comparado com o primeiro semestre de 2016. R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lab-to-Lab 147,0 172,7 17,5% 275,2 325,2 18,2% PSC 104,3 140,8 35,1% 205,6 281,4 36,8% Eliminações -2,8-3,4 21,5% -5,0-7,4 47,6% Consolidado 248,5 310,1 24,8% 475,8 599,1 25,9% A representatividade do segmento PSC na composição da receita bruta aumentou no 2T17, passando de 41,5% no 2T16 para 44,9% neste trimestre, sobretudo como resultado da incorporação da receita do laboratório Guanabara, no Rio de Janeiro. As eliminações descritas na tabela acima referem-se principalmente a transações intercompany e são excluídas para fins do cálculo da receita bruta contábil. 6 de 80 PÁGINA: 24 de 97

Comentário do Desempenho Receita bruta do segmento Lab-to-Lab No segmento Lab-to-Lab, a receita bruta totalizou R$ 172,7 milhões no 2T17 ante R$ 147,0 milhões no mesmo período de 2016, representando aumento de 17,5%. O crescimento da Receita Bruta está diretamente relacionado à evolução na quantidade de exames no segmento Lab-to-Lab, que atingiu 16,4 milhões no trimestre (+19,5% quando comparado com o mesmo período de 2016). O aumento no número de clientes geradores de receita no Lab-to-Lab, que chegou a 5.090 no 2T17 (+7,6% em relação ao 2T16), reflete a estratégia da Companhia em expandir a sua base de clientes tanto em rotas existentes quanto através da abertura de rotas comerciais estratégicas principalmente nas regiões Nordeste, Sul e Centro Oeste, sem a necessidade de investimentos relevantes em bases operacionais. O crescente volume de exames por cliente (+11,1% no 2T17 em relação ao 2T16) é resultado da estratégia do IHP em introduzir novos exames nos portfolios de seus clientes e uma maior participação no share of wallet dos exames terceirizados pelos mesmos. No 2T17 o ticket médio por exame atingiu R$ 10,50, revertendo a tendência de queda observada nos últimos trimestres. O aumento de 4,5% no ticket médio no 2T17, em relação ao 1T17, foi resultado da maturação de clientes que entraram na base do IHP nos últimos trimestres, bem como de reajuste de preço aplicado ao longo do 2T17. Em comparação com o mesmo trimestre de 2016, o ticket médio por exame para clientes no segmento Lab-to-Lab apresentou redução de 1,8%, principalmente como resultado da introdução de novos clientes no período, os quais iniciam o relacionamento enviando para o IHP exames com menor nível de complexidade e consequentemente tickets médios mais reduzidos. 7 de 80 PÁGINA: 25 de 97

Comentário do Desempenho Em relação à receita bruta por cliente, tivemos evolução de 9,2% no 2T17 quando comparado com o 2T16, passando de R$ 31,1 mil para R$ 33,9 mil por cliente por trimestre. Este aumento foi resultado do ganho de share of wallet na base atual de clientes do IHP, bem como maior demanda por clientes de serviços com nível de complexidade mais elevado. Além disso, o aumento de preços aplicado para clientes do segmento Lab-to-Lab ao longo do 2T17 também contribuiu para o aumento da receita bruta por cliente no trimestre. Receita por cliente calculada como Receita Bruta no período / número de clientes que geraram receita no período. No conceito de Same Lab Sales, a receita bruta apresentou crescimento de 12,6% no 2T17 quando comparado com o 2T16. A análise do indicador de Same Lab Sales permite inferir que aproximadamente 72% do crescimento em receita bruta apresentado pelo segmento Lab-to-Lab resulta de clientes que já faziam parte da base de clientes ativos do IHP no ano anterior, ou seja, o aumento foi resultado de fatores como ganho de share of wallet, reajuste de preço, aumento da terceirização por clientes e demanda por exames de maior complexidade. Crescimento da Receita Bruta YoY 24,4% 23,5% 23,7% 18,7% 13,7% 16,3% 19,0% 14,7% 17,5% 12,6% 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 Lab-to-Lab Same Lab Sales 8 de 80 PÁGINA: 26 de 97

Comentário do Desempenho Receita bruta do segmento PSC No segmento PSC, a receita bruta totalizou R$ 140,8 milhões no 2T17 ante R$ 104,3 milhões no mesmo período de 2016, representando aumento de 35,1%. Excluindo os efeitos do Guanabara, a receita bruta do segmento PSC apresentou aumento de 0,7% no 2T17 ante o mesmo período de 2016. As lojas de Minas Gerais, onde a Companhia atua através da marca Hermes Pardini, representaram cerca de 52,0% da receita bruta do segmento PSC no 2T17. O Rio de Janeiro, mercado no qual a Companhia atua majoritariamente através das 9 lojas com a marca Guanabara, representou cerca de 25,4% da receita no 2T17. Os outros mercados de atuação da Companhia no segmento PSC, Goiás (marca Padrão) e São Paulo (marca Hermes Pardini), representaram participações de 11,4% e 11,1% da receita bruta no 2T17, respectivamente. Os mercados de Minas Gerais e Goiás apresentaram aumento da receita bruta quando comparamos o 2T17 com o 2T16. No caso de Minas Gerais, tal evolução decorre principalmente do crescimento observado em exames de imagens. Em Goiás, o aumento na receita bruta decorreu da evolução nos exames de análises clínicas e em vacinas. Por outro lado, em São Paulo observamos redução na receita bruta, quando comparamos o 2T17 com o 2T16, por conta de queda observada no volume de exames de imagem. 97,9 Receita bruta incluindo coleta domiciliar e DAE (departamento de atendimento a empresas). O número elevado de feriados prolongados no 2T17 teve impacto negativo no volume de cliente atendidos nas lojas, sobretudo no mês de abril. Além disso, o cenário persistente de desemprego e baixa atividade econômica continuou limitando o aumento do volume de exames do segmento PSC durante o 2T17. Excluindo Guanabara, o volume de exames no 2T17 se manteve praticamente constante em relação ao mesmo período de 2016, em aproximadamente 5,0 milhões. Incluindo o laboratório Guanabara, o volume de exames atingiu 5,4 milhões no 2T17, aumento de 7,2% em relação ao 2T16, refletindo o desempenho positivo da operação no Rio de Janeiro. Por sua vez, o ticket médio por exame atingiu R$ 26,1 no 2T17, ante R$ 20,7 no 2T16, um aumento de 26,0% em relação ao 2T16, principalmente como resultado da maior participação dos exames de imagem em Minas Gerais e da aquisição do laboratório Guanabara no Rio de Janeiro. No 2T17 os exames de imagem representaram cerca de 48% da receita bruta do segmento PSC. Mesmo excluindo os efeitos do Guanabara, o ticket médio apresentou aumento de 3,2% no 2T17 ante o 2T16, passando de R$ 20,7 por exame para R$ 21,3 por exame. 9 de 80 PÁGINA: 27 de 97

Comentário do Desempenho 4T16 não inclui volume de exames realizados pelo Guanabara entre 23/12/16 e 31/12/16. No 2T17 a receita bruta por loja aumentou 36,3% em comparação com o 2T16, atingindo R$ 1.304,2 mil, considerando os efeitos do Guanabara a partir do 1T17. (*) Receita bruta no período / número de lojas geradoras de receita no período. Ao final do 2T17 a Companhia possuía um total de 112 lojas, ante 109 no final do 2T16. Em janeiro de 2017 a Companhia inaugurou uma loja com área de atendimento de 800m², sob a marca Guanabara, no município de São Gonçalo, considerado o segundo maior município do estado do Rio de Janeiro em termos de população, com mais de 1 milhão de habitantes. Ressaltamos que apesar do número praticamente constante de lojas entre os dois períodos, durante 2016 a Companhia optou pelo encerramento das atividades de algumas lojas das marcas Hermes Pardini, Padrão e Digimagem que não alcançaram os níveis de lucratividade projetados. 10 de 80 PÁGINA: 28 de 97

Comentário do Desempenho Como resultado da integração das 9 lojas da marca Guanabara, a área total passou de 72,5 mil m² no 2T16 para 81,2 mil m² no 2T17. A área média por loja atingiu 725,3 m² no final do 2T17 ante 664,9 m² no mesmo período de 2016, aumento de 9,1% entre os períodos. Este movimento está em linha com a estratégia da Companhia de ter lojas maiores, com estrutura adequada para oferecer exames de análises clínicas e imagem. Lojas 2T16 2T17 Variação MG 66 64-3,0% GO 34 31-8,8% SP 7 6-14,3% RJ 2 11 450,0% Total 109 112 2,8% Número de lojas e área no final dos períodos, incluindo Progenética (RJ) e Diagnostika (SP). O segmento PSC também apresentou evolução quando analisamos o indicador de receita bruta por metro quadrado. No 2T17 a receita bruta foi de R$ 1,8 mil por m², ante R$ 1,5 mil no 2T16, representando aumento de 21,0% entre os períodos. O avanço considerável no 2T17 reflete principalmente o impacto da incorporação do Guanabara. Excluindo os efeitos do Guanabara, a receita por m² manteve-se praticamente estável entre os períodos, situando-se em R$ 1,5 mil por m². No conceito de Same Store Sales (SSS), a receita bruta apresentou crescimento de 2,1% no 2T17. Vale mencionar que este indicador foi negativamente impactado pela (i) menor quantidade de dias úteis no 2T17 quando comparado ao 2T16 e (ii) retração observada na receita bruta das unidades em São Paulo, diretamente relacionada à queda no volume de exames de imagem: 11 de 80 PÁGINA: 29 de 97

Comentário do Desempenho 3.2. Deduções da Receita Bruta As deduções e abatimentos mantiveram-se relativamente estáveis em termos de percentual da receita bruta. No 2T17, os impostos representaram 6,2% da receita bruta, ante 6,0% no mesmo período ao ano anterior. As Provisões para Glosas totalizaram R$ 3,5 milhões no 2T17, ante R$ 3,0 milhões no 2T16, como resultado do aumento da receita bruta, situando-se em 1,1% da receita bruta no 2T17 e 1,2% em 2T16. Entendemos que este patamar de glosas está adequado para o perfil da Companhia. O total das deduções e abatimentos representou 7,6% da receita bruta no 2T17, enquanto que em 2T16 este valor foi de 7,4%. R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Provisão para glosas (3,0) (3,5) 17,9% (5,6) (6,9) 22,5% Vendas canceladas e outros abatimentos (0,7) (0,9) 33,6% (1,2) (2,0) 67,4% Impostos sobre serviços (14,9) (19,2) 29,5% (28,7) (36,4) 26,9% Deduções + Abatimentos (R$ MM) (18,5) (23,6) 27,8% (35,5) (45,3) 27,6% % Receita Bruta 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Provisão para glosas -1,2% -1,1% +7 bps -1,2% -1,1% +3 bps Vendas canceladas e outros abatimentos -0,3% -0,3% -2 bps -0,3% -0,3% -8 bps Impostos sobre serviços -6,0% -6,2% -23 bps -6,0% -6,1% -5 bps Deduções + Abatimentos / RB (%) -7,4% -7,6% -18 bps -7,5% -7,6% -10 bps 3.3. Receita Líquida Em função do crescimento da receita bruta nas unidades de negócios Lab-to-Lab e PSC, conforme descrito anteriormente, a receita líquida da Companhia totalizou R$ 286,4 milhões no 2T17, evolução de 24,6% em relação ao 2T16. No acumulado do ano houve aumento de 25,8% na receita líquida em relação ao mesmo período do ano anterior. 12 de 80 PÁGINA: 30 de 97

Comentário do Desempenho R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lab-to-Lab 136,5 160,4 17,5% 255,2 301,9 18,3% PSC 96,2 130,1 35,3% 189,8 259,6 36,8% Eliminações -2,7-4,1 49,6% -4,7-7,6 61,9% Consolidado 230,0 286,4 24,6% 440,3 553,9 25,8% No 2T17 o segmento PSC representou 44,8% da receita líquida total, evolução de 3,5 pontos percentuais em relação ao 2T16. Este aumento foi resultado principalmente da aquisição do laboratório Guanabara no Rio de Janeiro, em dezembro de 2016. 3.4. Custo dos Serviços Prestados Os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 191,9 milhões no 2T17, evolução de 23,6% em relação ao 2T16 principalmente como resultado do aumento do volume de exames em ambos os segmentos de atuação e da consolidação dos custos do Guanabara. Apesar do aumento em valor absoluto, os custos dos serviços prestados reduziram como percentual da receita líquida, passando de 67,5% no 2T16 para 67,0% no 2T17. 13 de 80 PÁGINA: 31 de 97

Comentário do Desempenho R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lab-to-Lab 86,6 98,4 13,7% 161,2 186,5 15,7% PSC 71,0 96,7 36,2% 136,8 185,9 35,9% Eliminações -2,4-3,2 35,6% -3,9-6,0 53,2% Total 155,2 191,9 23,6% 294,1 366,4 24,6% Os custos no 2T17 foram compostos principalmente por materiais e gastos com pessoal. O gráfico abaixo apresenta os principais custos da Companhia no 2T17 e 2T16: 14 de 80 PÁGINA: 32 de 97

Comentário do Desempenho As principais variações nos custos dos serviços prestados entre o 2T17 e o 2T16 foram: Pessoal: incremento de 20,5% da receita líquida no 2T16 para 21,8% no 2T17 decorrente de dissídios coletivos, sobretudo no 3T16, e contratação de pessoal para atender o crescimento no volume de exames. Além disso, o mix de receita do Guanabara, com maior participação de exames de imagem, também contribuiu para o aumento dos gastos com pessoal como percentual da receita líquida; Materiais: redução de 25,3% da receita líquida no 2T16 para 23,5% no 2T17 principalmente como resultado dos esforços nas negociações com fornecedores e do maior mix de imagem nos serviços prestados pela Companhia a partir do 1T17. O aumento de 15,8% no 2T17 em relação ao 2T16, em termos absolutos, ocorreu principalmente como resultado do aumento do volume total de exames no segmento Lab-to-Lab (+19,5%), assim como do efeito da variação de preços de certos materiais; Fretes e carretos: aumento de 20,7% em termos absolutos, como resultado da criação de novas rotas para atender clientes do segmento Lab-to-Lab e da expansão na quantidade de exames neste segmento. Em termos de percentual sobre a receita líquida, o custo com fretes e carretos diminuiu de 4,5% no 2T16 para 4,4% no 2T17, devido a negociações com fornecedores e melhor aproveitamento das rotas existentes. 3.5. Lucro Bruto O lucro bruto atingiu R$ 94,6 milhões no 2T17, ante R$ 74,8 milhões no 2T16, representando uma evolução de 26,5%. A margem bruta consolidada no 2T17 foi de 33,0%, cerca de 50 bps superior a margem bruta registrada no 2T16, influenciada por ganhos de margem do segmento Lab-to-Lab. 15 de 80 PÁGINA: 33 de 97

Comentário do Desempenho R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lab-to-Lab 50,0 62,0 24,0% 94,0 115,4 22,7% PSC 25,2 33,5 33,0% 53,0 73,7 39,0% Eliminações -0,3-0,8 146,9% -0,8-1,6 105,1% Lucro Bruto 74,8 94,6 26,5% 146,2 187,5 28,2% Margem Bruta (%) 32,5% 33,0% +50 bps 33,2% 33,8% +63 bps No segmento Lab-to-Lab, o aumento de 205 bps na margem bruta (38,6% no 2T17 e 36,6% no 2T16) está diretamente associado ao reajuste de preço aplicado ao longo do 2T17 bem como à maturação de clientes que entraram na base do IHP nos últimos trimestres. Com relação a este ponto, vale ressaltar que usualmente os novos clientes iniciam o relacionamento enviando para o IHP exames com menor nível de complexidade e consequentemente tickets médios mais reduzidos. Após a maturação deste cliente na base ativa da Companhia, os mesmos passam a enviar exames com maior nível de complexidade e a oferecer novos exames, os quais passaram a fazer parte do seu portfolio ao estabelecerem relacionamento comercial com o IHP. Ressaltamos, porém, que a estratégia de aumentar a base de clientes ativos permanecerá ao longo dos próximos trimestres e tais novos clientes também deverão atravessar uma curva de maturação antes de atingirem o seu potencial máximo de resultado para a Companhia. No segmento PSC, a margem bruta foi de 25,7% no 2T17 (-45 bps em relação ao 2T16), impactada pela menor quantidade de dias úteis no mês de abril e pela redução da receita bruta em São Paulo, sobretudo por conta da queda no volume de exames de imagem. Vale destacar que o grau de alavancagem operacional desta regional é alto, uma vez que parcela significativa dos custos pode ser classificada como fixo. Portanto, uma eventual retomada no crescimento da economia ao longo dos próximos trimestres, como projetado por analistas de mercado, pode contribuir para o aumento no volume de exames de imagem e, por consequência, para a melhora das margens nesta unidade de negócios. Adicionalmente, observamos queda na margem bruta da nossa operação do Rio de Janeiro, quando comparado ao resultado do 1T17, sobretudo por conta de ajustes contábeis. Neste ponto, é importante ressaltar que o processo de fechamento contábil do laboratório Guanabara passou a ser realizado pelo IHP no 2T17. Desta forma, passamos a adotar as mesmas práticas contábeis já aplicadas nas demais operações sob nossa gestão, o que resultou em reclassificações entre custos e despesas, baixas de ativos e constituição de provisões, com consequente impacto pontual no resultado do 2T17. 16 de 80 PÁGINA: 34 de 97

Comentário do Desempenho 3.6. Despesas Operacionais (Vendas, Administrativas e Outras) As despesas operacionais totalizaram R$ 44,1 milhões no 2T17, aumento de 58,1% quando comparado com o 2T16: R$ MM 2T16 2T17 2016 6M 2017 6M R$ MM % RL R$ MM % RL R$ MM % RL R$ MM % RL Despesas com vendas 15,9 6,9% 20,8 7,3% 29,2 6,6% 36,2 6,5% Despesas gerais e administrativas 13,2 5,8% 23,9 8,3% 27,1 6,1% 47,1 8,5% Outras Rec. / Desp. Operacionais -1,31-0,6% -0,6-0,2% 3,9 0,9% 2,0 0,4% Total Despesas Operacionais 27,9 12,1% 44,1 15,4% 60,2 13,7% 85,3 15,4% Com relação às Despesas com Vendas, a variação observada entre o 2T16 e o 2T17 decorre, principalmente, dos fatores a seguir: Despesas do laboratório Guanabara: + R$ 3,6 milhões por conta de despesas com vendas da nova operação (R$ 1,4 milhão), constituição de provisão para Perdas com Pré-faturamento (R$1,1 milhão) e PDD (R$ 0,7 milhão); Aumentos de despesas com Pessoal: + R$ 1,5 milhão, por conta de dissídios coletivos, contratação de pessoal para atender o crescimento da operação e provisão para pagamento de PLR (programa de participação nos lucros e resultados) dentre outros. Os principais itens que levaram ao aumento de R$ 10,7 milhões nas despesas gerais e administrativas foram: Aumentos de despesas com Pessoal: + R$ 3,7 milhões, por conta de dissídios coletivos, contratação de pessoal para atender o crescimento da operação e pagamento de PLR entre outros; Gastos relacionados ao processo de abertura de capital (IPO) no valor de aproximadamente R$ 5,0 milhões, sendo que o principal item refere-se ao bônus pago aos executivos, conforme aprovação em Assembleia Geral realizada em 28 de abril de 2017; Gastos relacionados à integração do Guanabara: + R$ 0,5 milhão; Gastos usuais de companhias de capital aberto: + R$ 0,5 milhão por conta de despesas de publicação de balanço, taxas de manutenção, honorários de auditoria. 17 de 80 PÁGINA: 35 de 97

Comentário do Desempenho 3.7. Resultado Financeiro O resultado financeiro no 2T17 ficou negativo em R$ 8,8 milhões, ante positivo R$ 0,1 milhões no 2T16. A principais variações nas Despesas Financeiras ocorreram nas rubricas: Juros sobre empréstimos e financiamentos: passou de R$ 2,3 milhões no 2T16 para R$ 7,6 milhões no 2T17, refletindo o valor dos juros referentes à captação de recursos no montante de R$ 210,0 milhões feita pela empresa no 1T17 sob a modalidade de debentures simples, não conversíveis em ações. Atualização compromisso por compra de investimento: totalizou R$ 7,4 milhões no 2T17, por conta da atualização do valor das opções de compra da Diagpar Holding, adquirida em maio. R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Resultado Financeiro Líquido 0,1-8,8-11677,6% -8,8-13,3 50,8% Receitas Financeiras 9,7 8,3-15,3% 14,6 13,3-8,7% Receita de aplicações financeiras 5,1 6,3 23,1% 10,2 10,5 3,6% Outros 4,6 2,0-57,8% 4,5 2,8-36,7% Despesas Financeiras -10,7-16,5 53,9% -25,8-26,4 2,5% Juros sobre empréstimos e financiamentos -2,3-7,6 228,3% -4,6-12,5 172,4% Juros sobre parcelamentos -1,0-0,8-18,7% -2,2-1,8-19,1% Atualização dívida por opção de compra de investimento -3,6 0,0-100,0% -9,2-0,3-97,1% Atualização compromisso por compra de investimento 0,0-7,4 n.m. 0,0-7,4 n.m. Outras despesas financeiras -3,7-0,6-83,6% -9,7-4,4-55,1% Variação Cambial 1,1-0,5-151,5% 2,3-0,2-109,7% Receita de Variação Cambial 1,5 0,6-59,3% 3,4 1,1-68,7% Despesas de Variação Cambial -0,4-1,2 163,2% -1,1-1,3 18,0% 3.8. IR e CSLL A taxa efetiva de IR e CSLL foi de 24,1% do LAIR no 2T17. A tabela abaixo traz a evolução da tributação sobre o lucro do exercício: R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 47,0 41,7-11,2% 77,3 88,9 15,0% Tributação Esperada (alíquota padrão de 34%) -16,0-14,2-11,2% -26,3-30,2 15,0% Efeito sobre resultados de controladas tributadas p 0,3 1,9 673,0% 1,1 2,8 148,8% Outras exclusões (adições), líquidas -0,3 2,2-736,7% -0,5 1,5-390,2% IR/CSLL -16,1-10,1-37,3% -25,7-25,9 1,1% % LAIR -34,2% -24,1% +1006 bps -33,2% -29,2% +402 bps Corrente -14,3-14,0-2,3% -26,5-30,5 14,9% Diferido -1,7 3,9-328,5% 0,9 4,6 414,1% A taxa efetiva do 2T17 ficou abaixo do patamar verificado nos últimos períodos em função dos ajustes contábeis realizados no Guanabara no trimestre, já descritos anteriormente, e pelo fato de termos reconhecido somente agora o IR/CSLL diferido ativo oriundo de provisões realizadas no momento da aquisição do laboratório, ocorrida em dezembro de 2016. 18 de 80 PÁGINA: 36 de 97

Comentário do Desempenho A Companhia possui a perspectiva de passar a amortizar o ágio e a mais valia advindos de aquisições de empresas (cerca de R$ 242,0 milhões de ágio, conforme descrito na nota explicativa 10, e R$ 38,0 milhões de mais valia) a partir do quarto trimestre de 2017, o que poderá reduzir a taxa efetiva de tributação. O quadro a seguir traz o cronograma tentativo de amortização do ágio: 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Expectativa de amortização 1,7% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 18,4% 3.9. Lucro Líquido O lucro líquido atingiu R$ 31,6 milhões no 2T17, aumento de 2,4% na comparação com o 2T16, quando foi de R$ 30,9 milhões. A margem líquida foi de 11,0% no 2T17, ante 13,4% no mesmo período de 2016, refletindo o incremento das despesas operacionais e financeiras, conforme explicado anteriormente. 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lucro Líquido (R$ MM) 30,9 31,6 2,4% 51,6 62,9 22,0% Margem Líquida (%) 13,4% 11,0% -239 bps 11,7% 11,4% -36 bps 3.10. Medições não contábeis EBITDA Ajustado e EBITDA O EBITDA Ajustado, excluindo efeitos não recorrentes sobre o resultado, atingiu R$ 67,7 milhões, no 2T17, aumento de 24,6% em relação ao 2T16, quando o EBITDA Ajustado foi de R$ 54,3 milhões. No acumulado do ano o EBITDA Ajustado atingiu R$ 132,2 milhões, ante R$ 105,9 milhões no primeiro semestre de 2016, um incremento de 24,8%. A margem EBITDA ajustada, por sua vez, permaneceu praticamente estável no 2T17 em 23,6% da receita líquida na comparação trimestral, enquanto que no acumulado do primeiro semestre de 2017 a margem EBITDA atingiu 23,9% ante 24,1% no primeiro semestre de 2016. 19 de 80 PÁGINA: 37 de 97

Comentário do Desempenho R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Lucro Líquido 30,9 31,6 2,4% 51,6 62,9 22,0% Resultado Financeiro -0,1 8,8-11677,6% 8,8 13,3 50,8% Depreciação e amortização 8,7 10,6 22,1% 17,5 21,0 20,3% IR/CSLL 16,1 10,1-37,3% 25,7 25,9 1,1% (+) Efeitos Não Recorrentes/Não Operacionais -1,3 6,6-616,8% 2,4 9,0 280,2% EBITDA Ajustado 54,3 67,7 24,6% 105,9 132,2 24,8% margem 23,6% 23,6% +1 bps 24,1% 23,9% -20 bps (+) Efeitos Não Recorrentes/Não Operacionais 1,3-6,6-616,8% -2,4-9,0 280,2% EBITDA 55,6 61,1 9,9% 103,6 123,2 18,9% margem 24,2% 21,3% -284 bps 23,5% 22,2% -128 bps Os efeitos não operacionais e não recorrentes no 2T17 totalizaram cerca de R$ 6,6 milhões, com destaque para: Gastos relacionados ao processo de abertura de capital (IPO) no valor de aproximadamente R$ 5,0 milhões, sendo que o principal item refere-se ao bônus pago aos executivos, conforme aprovação em Assembleia Geral realizada em 28 de abril de 2017; Baixa contábil de projetos de pesquisa e desenvolvimento, no valor de R$ 0,6 milhão; Despesas relacionadas à integração do laboratório Guanabara, no valor de R$ 0,5 milhão. 4. Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa 4.1. Contas a receber O saldo de recebíveis da Companhia cresceu 19,2% em relação ao 2T16, sobretudo como resultado do aumento da receita líquida no período. Observamos ligeira redução do Prazo Médio de Recebimento de Clientes, que passou de 74,7 dias no 2T16 para 71,4 dias no 2T17. Tal variação pode ser explicada, dentre outros motivos, por (i) maior participação do segmento PSC na composição da receita bruta, que possui prazo médio de recebimento inferior por conta da dinâmica do negócio, e (ii) por mudanças na política comercial para redução do prazo de faturamento no segmento Lab-to-Lab. Entendemos que a carteira de recebíveis da Companhia encontra-se num patamar extremamente saudável, dado que existe baixo nível de concentração e já constituímos provisão para a totalidade da carteira de recebíveis vencidos há mais de 120 dias. 20 de 80 PÁGINA: 38 de 97

Comentário do Desempenho R$ MM 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 Recebíveis 202,5 201,1 204,5 212,1 229,6 243,4 Valores a vencer 175,4 171,8 175,9 177,3 203,3 209,9 De 1 a 60 dias 13,9 16,4 18,0 21,2 13,4 16,0 De 61 a 120 dias 3,0 5,5 3,4 2,6 2,6 2,5 Acima de 120 dias 8,0 3,9 5,4 7,4 8,9 10,5 Outros valores a vencer 2,2 3,5 1,7 3,6 1,4 4,5 Provisão para Glosas e PCLD -13,5-10,4-7,2-12,4-11,5-16,0 Total 189,0 190,8 197,3 199,7 218,1 227,4 Saldos a vencer / Recebíveis 86,6% 85,4% 86,0% 83,6% 88,5% 86,2% Saldos vencidos até 120 dias / Recebíveis 8,4% 10,9% 10,5% 11,2% 7,0% 7,6% Provisão / Saldo vencido acima de 121 dias 168,8% 263,7% 131,8% 168,5% 128,9% 153,2% Receita Líquida 210,3 230,0 234,8 224,3 267,4 286,4 Prazo médio de Recebimento 80,9 74,7 75,6 80,1 73,4 71,4 4.2 CAPEX Os investimentos correspondentes a adições ao imobilizado e intangível totalizaram R$ 4,7 milhões no 2T17, ante R$ 4,3 milhões no mesmo período de 2016. No acumulado do ano, o valor do CAPEX é de R$ 15,5 milhões, ante R$ 9,1 milhões no mesmo período do ano anterior. R$ MM 2T16 2T17 Variação 2016 6M 2017 6M Variação Adições do Imobilizado 2,5 4,5 78,8% 5,6 11,3 99,3% Intangível 1,8 0,2-88,3% 3,4 4,2 23,0% Total CAPEX 4,3 4,7 10,0% 9,1 15,5 70,4% Os principais investimentos realizados no 2T17 estão relacionados à (i) mudança de endereço de unidades do segmento PSC e (ii) benfeitorias em unidades existentes. Seguem abaixo maiores detalhes: Abertura de NTA (Núcleo Técnico Operacional) e reforma de unidades do Guanabara no Rio de Janeiro, totalizando R$ 2,2 milhões no 2T17, em linha com nossa estratégia de aumentar a relevância de Análises Clínicas no mix de receitas do RJ e melhorar o nível de serviço oferecido aos clientes; Gastos relacionados à mudança de unidades de Belo Horizonte para novos endereços, com destaque para as lojas Mangabeiras e Grajaú, totalizando R$ 0,6 milhão no 2T17; Sistemas e Tecnologia: investimento de aproximadamente R$ 0,4 milhão na aquisição de softwares e hardwares para as áreas técnicas e administrativas. Este montante foi majoritariamente registrado como intangível. 21 de 80 PÁGINA: 39 de 97

Comentário do Desempenho 4.3 Endividamento No encerramento do 2T17, a Companhia apresentou dívida líquida de R$ 91,7 milhões, o que entendemos ser um grau de alavancagem extremamente saudável (Dívida Líquida / EBITDA LTM de 0,4x). No 2T16 e no 1T17 a Companhia apresentava posição de caixa líquido (R$ 73,5 milhões e R$ 60,7 milhões, respectivamente). A mudança de perfil em relação aos trimestres anteriores deve-se, sobretudo, ao pagamento de dividendos no mês de maio de 2017 no valor de R$ 158,5 milhões. Adicionalmente, a Companhia adquiriu a participação acionária detida pelos sócios minoritários na Diagpar, no montante de R$ 21,6 milhões. Com isso, a Companhia passou a deter 100% da participação societária em tal empresa controlada. Para os próximos trimestres, a intenção da Companhia é manter posição de dívida líquida, logicamente num grau saudável de alavancagem, com o objetivo de reduzir o custo ponderado de capital e otimizar a estrutura de capital. R$ MM 2T16 2T17 Variação Dívida Bruta (Empréstimos e Financiamentos) 106,9 295,4 176,3% Caixa, Equivalentes de Caixa 180,5 203,7 12,9% Dívida Líquida -73,5 91,7-224,7% Dívida Líquida / EBITDA LTM -0,4 0,4-214,0% EBITDA LTM / Resultado Financeiro LTM -8,5 474,7-5669,2% 22 de 80 PÁGINA: 40 de 97

Comentário do Desempenho A operação de debenture realizada em março de 2017 (R$ 210 milhões de valor de principal) representava 72,6% da dívida bruta total da Companhia, no encerramento do 2T17. Atualmente, 81,2% da dívida bruta total encontra-se indexada à taxa CDI, o que vem permitindo que a Companhia reduza o custo financeiro a medida em que a taxa básica de juros da economia (SELIC) vem sendo reduzida nos últimos meses pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). O gráfico abaixo mostra o cronograma de amortização dos saldos de empréstimos e financiamentos no encerramento do 2T17: 4.4 Fluxo de Caixa O fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais atingiu R$ 48,7 milhões no 2T17, ante R$ 42,4 milhões no 2T16. No acumulado do ano, o valor em 2017 foi de R$ 57,5 milhões, ante R$ 18,4 milhões no mesmo período de 2016, representando um aumento de 212,3%. 23 de 80 PÁGINA: 41 de 97

Comentário do Desempenho 5. ROIC Retorno sobre o Capital Investido O ROIC excluindo ágio foi de 30,3% no 2T17 Consolidado (R$ MM) 2016 1T17 2T17 EBIT LTM 151,8 164,3 167,9 NOPAT (EBIT LTM - 34%) 100,2 108,4 110,8 Capital Investido Médio 320,6 351,0 366,0 ROIC sem ágio 31,3% 30,9% 30,3% ROIC com ágio 20,1% 20,6% 19,3% 24 de 80 PÁGINA: 42 de 97