Dr. Ricardo Bigni Médico Hematologista INCA Coordenador TMO COI Resp. Técnico TMO H. Clin. Niterói Coordenador Assist. Oncológica HCPM / PMERJ
Resposta Curva Dose-Resposta Dose Odaimi et al. Am J Clin Oncol 1987
Esquema de condicionamento ideal Efeito dose resposta Independente do ciclo celular Toxicidade hematológica como maior limitante Distância de dose entre a toxicidade hematológica e sistêmica
* Dose em mg/kg Drogas utilizadas no condicionamento
Drogas utilizadas no condicionamento Droga Dose convencional mg/m² Alta dose mg/m² Toxicidade dose limitante Carmustine 150 450 Fibrose pulmonar; nefrotoxicidade; VOD; neurológica Cisplatina 60 165 Nefrotoxicidade; neuropatia periférica Carboplastina 400 1200 Neuropatia periférica; ototoxicidade Etoposídeo 300 2400 Mucosite
Transplants, % 100 80 Bone Marrow (BM) Peripheral Blood (PB) BM + PB 60 40 20 0 1997-2000 2001-2004 1997-2000 2001-2004 Age 20 yrs Age >20 yrs
Transplants 4.500 4.000 3.500 Allogeneic (Total N=7,300) Autologous (Total N=9,600) 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Myeloma NHL AML Hodgkin ALL CML MDS/Other Leuk CLL Neuroblastoma Non-Malig Dis Other Cancer
A Prospective, Randomized Trial of Autologous Bone Marrow Transplantation and Chemotherapy in Multiple Myeloma Michel Attal, M.D., Jean-Luc Harousseau, M.D., Anne-Marie Stoppa, M.D., Jean- Jacques Sotto, M.D., Jean-Gabriel Fuzibet, M.D., Jean-François Rossi, M.D., Philippe Casassus, M.D., Hervé Maisonneuve, M.D., Thierry Facon, M.D., Norbert Ifrah, M.D., Catherine Payen, M.D., Régis Bataille, M.D., for The Intergroupe Français du Myélome NEJM 1996; 335: 91-97
Sobrevida Livre de Eventos Sobrevida Global Attal et al. NEJM 1996
Auto-TMO x terapia de resgate em NHL agressivo quimiosensível recaído N= 215 Recaída 2 DHAP Não Quimiossensibilidade Sim BEAC + Auto-TMO OR: 84% DHAPx4 OR: 44% Philip et al, NEJM, 1995
Sobrevida livre de evento Philip et al, NEJM, 1995
Sobrevida Global Philip et al, NEJM, 1995
Auto-TMO em DH: Dexa-BEAM v High-dose BEAM Schmitz et al. Lancet 2002; 359: 2065-2071
Sobrevida Global Sobrevida livre de evento Gisselbrecht, 2002
Auto-TMO em LMA QT Auto-TMO Alo-TMO Zittoun et al. NEJM 1995; 332: 217-223
Auto-TMO em LMA como consolidação pós 1RC Revisão de 344 estudos clínicos em pacientes <65 anos QT x Auto-TMO: Sem benefícios demonstráveis em OS Atualmente TRM baixa no grupo TMO Auto-TMO x Alo: Vies : randomização biológica, viés de seleção (não intention to treat, para LMA- alto risco mais alo como primeira escolha) Não foi demonstrado benefício em relação ao Alo Visani et al. Leuk Lymphoma 2006
Conclusões: Auto-TMO em LMA como consolidação pós 1a. RC Poucos estudos randomizados Sem dados favorecendo qualquer grupo para OS Visani et al. Leuk Lymphoma 2006
Tumor de células germinativas Tumor sólido mais frequente em homens jovens O Auto-TMO se reserva para casos refratários ou em recaída pós terapia inicial, pela alta taxa de remissão após QT com cisplatina Auto-TMO: benefício em sobrevida para 15-40% dos metastáticos
Tumor de células germinativas 184 pacientes metastáticos pós QT com cisplatina Duplo Auto-TMO (Carbo + VP) 63% obtiveram RC (follow-up 48 m) 40 pacientes com refratariedade: 18 obtiveram EFS. 3 casos de TRM e 3 LMA pós Auto-TMO Einhorn et al. NEJM 2007
Tumor de células germinativas Sobrevida Global 1.0 0.8 0.6 OS (IC95%) 0.4 0.2 0.0 Meses Einhorn et al. NEJM 2007
Registro Europeu 2006
Resultados: Esclerose Múltipla Tyndall and Scaardi. Clinical and Experimental Immunology. 2005
Princípios Quem certamente se beneficia? Quem pode se beneficiar? Quem pode se beneficiar no futuro? Quais são os riscos potenciais do TMO?
Mortality, % 100 80 CIBMTR Mortalidade no D+100 no Auto-TMO 2002-2003 In Remission Not in Remission Sensitive Resistant 60 40 20 0 Acute Leukemia Non-Hodgkin Lymphoma Hodgkin Disease Multiple Myeloma
Causas de Óbito em Auto-TMO: Dados do CIBMTR 1998-2002
Complicações Agudas pós Auto-TMO Mortalidade até D+100: 7%
Complicações Agudas pós Auto-TMO Complicações Pulmonares: Hemorragia alveolar difusa Mais frequente em Auto-TMO (52%) Mortalidade em Auto-TMO 28% x 70% Alo Sintomas: Dispnéia Febre Tosse Hemoptise Mais freqüente até o D+30 Afessa et al. Am J Resp Crit Care Med 2002
Complicações Agudas pós Auto-TMO Síndrome da pega Complicação freqüente Prevalência de 20% Definição: Febre não infecciosa + rash cutâneo ou infiltrado pulmonar ou diarréia no peri-pega Associação principalmente com DH
Complicações Agudas pós Auto-TMO Síndrome da pega
Síndrome mielodisplásica e LMA secundária pós Auto-TMO Importante causa de óbito em pacientes não-recidivados Incidência de segunda neoplasia: 11% Mediana para a evidência clínica: 68 meses (1,5 177 meses) Forrest et al. BMT 2003 Krishnan et al. Blood 2000
Conclusões Benefícios claros em indicações precisas Melhoria dos resultados reduzindo: taxa de recaída toxicidade aguda mielodisplasia/ lma secundária
Obrigado! Ricardo Bigni ricardobigni@coinet.com.br