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Transcrição:

INFORMATIVO Nº 158 JANEIRO/2018 Ampasul realiza a entrega de planilha e mapas do BAS da safra 2017/2018. BOAS PRÁTICAS FITOSSANITÁRIAS DO ALGODÃO www.ampasul.org.br

Chapadão do Sul, Costa Rica e Alcinópolis Na região, o algodão safra semeado durante o mês de dezembro, apresentou bom desenvolvimento vegetativo e já está em plena fase reprodutiva (Fotos 1 e 2), com emissão dos primeiros botões florais. De acordo com o compromisso firmado no Grupo de Trabalho do Algodão (GTA) e no Fórum do Bicudo, no início da fase reprodutiva todos os produtores da região já realizam as aplicações de inseticidas para o controle do bicudo do algodoeiro em área total, após a emissão do primeiro botão (B1), quando são realizadas até três aplicações sequenciais com intervalos máximos de cinco dias entre elas. A AMPASUL está monitorando o rigor na adoção desta medida fitossanitária. O monitoramento e tratamento das bordaduras dos talhões continuam essêncial para minimizar o risco da praga entrar para o interior do talhão, e devem ser adotadas por todos os cotonicultores em seus talhões de cultivo. Fotos 1 e 2. Algodoeiros que foram semeados na modalidade safra iniciando a fase reprodutiva, indicando bom estande e bom desenvolvimento inicial. O armadilhamento e o monitoramento do bicudo em pré-safra, que estimam o BAS (Bicudos Capturados/Armadilha/Semana) através de armadilhas de feromônios (Foto 3) indicou: - A média Estadual do BAS ficou em 0,46, acusando uma redução média de 70% em comparação a safra anterior, onde a média Estadual do BAS foi de 1,5. - No município de Costa Rica ocorreu uma redução média de 28,5% no índice populacional de bicudo se comparado com a safra anterior, onde a média do BAS era 0,72 e nessa safra ficou em 0,5. - No município de Alcinópolis o BAS manteve os baixos índices de capturas dos últimos anos, onde para a safra 2017-18 a média do BAS foi de 0,032. - O município de Chapadão do Sul obteve a maior redução do índice populacional da praga, apresentando a média do BAS de 0,282 sendo que na safra 2016/17 a sua média foi 3,62. Foto 3. Bicudo capturado em armadilhas no algodão safra. 02

Esses números demonstram a importância dos esforços conjuntos e contínuos pelos cotonicultores e seus profissionais no Estado de Mato Grosso do Sul. A execução das boas práticas agrícolas fundamental para a sustentabilidade da cultura. Também, é fundamental que haja o entrosamento pleno com os cultivos de algodão das áreas fronteiriças entre os estados (GO, MT e MS), com atitude e rigor no cumprimento do Acordo de Cooperação firmado. Neste início de fevereiro são entregues as planilhas e os mapas do armadilhamento pré-safra para todos os produtores verificarem em qual ponto da área teve a maior captura da praga, podendo assim usá-las como uma ferramenta o manejo de identificação do risco da praga o mais rápido possível, e favorecer a adoção de corretas medidas fitossanitárias. Conforme pode-se observar no mapa abaixo (Figura 1), através da diferenciação das cores das bandeiras, localiza-se em qual parte do talhão houve uma maior captura de bicudos ao longo do armadilhamento. As bandeiras que estão na cor verde indicam que não houve captura de bicudos, as que estão em azul capturaram entre 0,1 e 0,99 BAS, as amarelas capturaram em média 1 a 1,99 BAS e as vermelhas que apresentam maior índices de infestação pois capturaram 2 ou mais bicudos/armadilha/semana. Assim, os pontos que detectaram bicudos carecem de melhor monitoramento de bordadura para verificar a presença precoce da praga. Além do mais, é preciso ficar em alerta com a colheita das áreas de soja que tenham plantas de algodão (áreas de rotação), aquelas oriundas de soqueiras mal destruídas, suas rebrotas ou tigueras, pois há risco iminente de invasão da praga para as áreas cultivadas próximas. Este é um risco que não deveria existir, se todos fossem extremamente rigorosos com o cumprimento pleno do Vazio Sanitário do Algodão. Figura 1: Exemplo de talhão infestado por bicudo no pré-safra, com identificação dos pontos de amostragem categorizados por cores diferentes que indicam os graus de capturas da praga através do índice BAS. Em relação às demais pragas, nesta fase inicial do algodão safra, na maioria dos casos os problemas decorrem do ataque de pulgão, trips, mosca branca e lagartas dos gêneros Spodoptera e Helicoverpa (Fotos 4, 5 e 6) As lagartas citadas têm sido mais frequentes nas cultivares de algodão não Bt, sendo que em algumas áreas com aproximadamente 50 DAE (dias após emergência) já foram necessárias cinco pulverizações para o controle da praga. As cultivares com tecnologias WideStrike e Bollgard I têm em média uma pulverização, já as cultivares que apresentam as tecnologias TwinLink e Bollgard II não foi necessária a intervenção química para o controle de lagartas até o momento. 03

Foto 7. Aplicação de herbicidas pós emergentes em jato dirigido. Fotos 4, 5 e 6. Presença de lagartas Heliothinae em plantas de algodão. Em relação ao complexo de doenças, a maioria das propriedades já estão realizando aplicações de fungicidas para o controle da Ramulária; em algumas propriedades já foram realizadas duas pulverizações para o controle desta doença, entretanto a incidência da mesma ainda é considerada baixa (até o momento). Na safra anterior foram necessárias realizar em média seis pulverizações de fungicidas para o controle da Ramulária. Outras atividades que estão sendo realizadas nesse momento, são as adubações de cobertura, aplicações de herbicidas pós emergentes e aplicações em jato dirigido (Foto 7). No período deste Informativo também foram implantados dois campos demonstrativos de cultivares de algodão safra, sendo um no município de Costa Rica (Fazenda Nova França) e um no município de Chapadão do Sul (Fundação Chapadão). Cada campo contempla quinze cultivares com diversas tecnologias inseridas e genéticas, dentre elas há cultivares que apresentam tolerância contra pragas e doenças. Os campos demonstrativos estão abertos para visitação para produtores e interessados que queiram acompanhar o desenvolvimento das cultivares, e para agendar uma visita no campo basta entrar em contato com a equipe técnica da AMPASUL. Para contribuir com a desinfestação das regiões algodoeiras do Estado, outra atividade realizada pela AMPASUL neste período, foi a eliminação das plantas voluntarias de algodão as margens de estradas e rodovias (Foto 8). Esta ação teve início no dia 21 de janeiro e foi finalizada no dia 02 de fevereiro, no total foram tratados 154 km de margens de rodovias que estavam infestadas por plantas de algodão, que corresponde a uma área aproximada de 77 ha. 04

Campo Grande e Sidrolândia Foto 8. Destruição de plantas voluntárias de algodão ás margens das estradas e rodovias que contribui para diminuir a necessidade de aplicação de inseticidas regionalmente. Com a colheita da soja na região, a semeadura do algodão segunda safra findou-se no mês de janeiro, obedecendo a janela de plantio vigente para a região (Fotos 9 e 10), o mesmo apresenta-se em pleno desenvolvimento inicial e ocupa uma área de 4266 hectares. Fotos 9 e 10. Emergência do algodão da segunda safra na região em Costa Rica. Em Sidrolândia, o algodão safra apresenta bom desenvolvimento e está entrando na fase final de seu ciclo, a maioria dos algodoais estão na fase de cut-out, que receberam em média quatro pulverizações para o complexo de doenças. Na região a principal preocupação no momento é com o controle de lagartas do gênero Spodoptera e Helicoverpa nas cultivares que não apresentam tecnologia Bt, de acordo com relatos está sendo necessário realizar pulverizações semanalmente para conter o surto populacional de lepidópteros. Maracaju e Aral Moreira Em parceria com a Fundação MS a AMPASUL instalou no dia 26 de janeiro um campo demonstrativo de cultivares de segunda safra em Maracaju (Fotos 11 e 12) O campo demonstrativo foi instalado na Fundação MS área próximo ao Aeroporto Municipal. Este campo comtempla dezesseis cultivares com diversas tecnologias inseridas e características genéticas, dentre elas cultivares que apresentam tolerância contra pragas e doenças. O campo demonstrativo estará aberto para visitação em breve para produtores e interessados que queiram acompanhar o desenvolvimento da cultura. A ideia é fomentar a cotonicultura no município e selecionar as cultivares que mais se adaptam e se encaixam no manejo de produção da região. 05

o manual técnico de aplicação em baixo volume oleoso e ultrabaixo volume. (Compêndio Aviação Agrícola 3ª e 4ª edição: CBB). Foto 13. Aplicação em UBV em fase B1. Fotos 11 e 12. Plantio do campo demonstrativo de cultivares de segunda safra em Maracaju. Em Aral Moreira o algodão safra está em pleno desenvolvimento reprodutivo - não houve visita na área neste período. Tecnologia de Aplicação Como a maiorias das lavouras do algodão safra já entraram em B1, é importante destacar que as primeiras aplicações em baterias sequenciais devem ser feitas de preferência usando tecnologia de aplicação em UBV e BVO quando possível, pois a técnica de aplicação com micro gotas oleosas utilizadas nas safras anteriores apresentou bons e seguros resultados no controle do bicudo do algodoeiro. Lembramos que toda operação deve seguir A AMPASUL continua desenvolvendo o acompanhamento das aplicações específica para bicudo, trazendo e fomentado as tecnologias necessárias a campo nas aplicações terrestres e aéreas, tendo como objetivo as boas práticas agrícolas no estado e na cultura do algodão. Levantamento de indicadores em 97% das unidades produtoras de algodão que adotam tecnologia de aplicação. TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO MAIS USADAS NAS PROPRIEDADES Nº DE PROPRIEDADE POR TECNOLOGIA UBV/BVO 20 GAIOLA ENTOMOLÓGICA 10 PAPEIS SENSÍVEIS 5 PAPEIS SENSÍVEIS PELA AMPASUL 15 TORRE DE INVESÃO TÉRMICA 14 ESTAÇÃO PORTATIL 12 USO MEDIDOR DE PH 3 TESTE DE DESGASTE DE BICOS 2 06

Informações relevante para medir o nível tecnológico da cadeia produtora na qualidade de aplicação, reforçando o compromisso com as Boas Práticas Agrícolas. Cursos Nos dias 31 de janeiro e 02 de fevereiro foi ministrado o curso de Agricultura de Precisão pelo Senar MS em parceria com Sindicato Rural de Chapadão, o curso aconteceu no próprio sindicato, onde acontecerão as aulas práticas e teóricas. Entre os participantes além dos gerentes e técnicos das propriedades produtoras de algodão tivemos também a participação de estudantes, profissionais da Fundação Chapadão e corpo técnico da Ampasul. O curso deve 16 horas de duração e contou com prática e um simulador de distribuição de fertilizantes sólidos. Foto 14. Aula prática do curso de Agricultura de Precisão. 07

Redação e Elaboração Eng. Agr. Robson Santos Tec. Agrícola Marcelo Caires Assist. Projetos Andressa Marks Este informativo não representa o endosso da AMPASUL para nenhum produto ou marca.