Operacional de fazendas sob o ponto de vista de combate ao bicudo e sua inserção nas medidas regionais de um programa fitossanitário regional
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- Daniela Fernandes Henriques
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1 SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DO CONTROLE DO BICUDO NO BRASIL Operacional de fazendas sob o ponto de vista de combate ao bicudo e sua inserção nas medidas regionais de um programa fitossanitário regional Celito Missio Produtor rural - Barreiras/BA
2 BICUDO - PRINCIPAL PRAGA DO ALGODÃO - Década de 80 Bicudo do Algodoeiro é descoberto no Brasil (1983) Cotonicultura brasileira foi dizimada pela praga. Atividade econômica de milhares de famílias de pequenos produtores foi comprometida - Atualmente. Continua sendo a principal praga do algodoeiro. Eleva nossos custos de produção Reduz o potencial produtivo das lavouras Compromete o lucro e sustentabilidade da atividade
3 BICUDO DEVERIA SER A PRAGA DE MAIS FACIL CONTROLE. Ataca somente a cultura do algodão Só se multiplica na presença de plantas de algodão na fase reprodutiva. Oferece seu Ponto Fraco a ser explorado pelo produtor como principal estratégia de controle, qual seja: Não permitir plantas de algodão vegetando fora do perímetro das lavouras de algodão Ou simplesmente Plantas de algodão somente nas lavouras de algodão
4 NOSSOS PRINCIPAIS PECADOS Soqueiras mal destruídas Tigueras de algodão em lavouras de rotação com a cultura Plantas de algodão em margens de rodovias.
5 PORQUE PECAMOS? Ausência do sentimento de TEMEROSIDADE dos envolvidos Estamos subestimando o perigo da praga para o nosso negocio O problema precisa ser enfrentado com mais responsabilidade pelos produtores e seus colaboradores Falta planejamento prévio quanto a metodologia de controle de tigueras de algodão em áreas de rotação Falta maior comprometimento das equipes de produção. Pouca rigidez na Fiscalização Sanitária e punições são brandas Precisamos deixar de nos iludir, acreditando que pulverizadores e inseticidas são suficientes para controlar bicudo.
6 DESTRUIÇÃO DE SOQUEIRAS Medida fitossanitária obrigatória - Legislação federal (1993) Tecnologia plenamente dominada pelos bons produtores Métodos Mecânico, químico ou conjugado Produtor que não tem competência para destruir soqueiras não deveria plantar algodão
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9 PLANTIO DE SOJA SOBRE SOQUEIRAS VIVAS
10 SOQUEIRAS REBROTADAS EM LAVOURA DE SOJA
11 TIGUERAS DE ALGODÃO EM LAVOURAS DE ROTAÇÃO É a principal causa da multiplicação desenfreada da praga nos últimos anos Seu controle ficou complicado com a chegada do algodão RR Demanda planejamento prévio da estratégia de controle a ser implementada Faltam herbicidas seletivos eficientes para este fim - tudo é adaptação Falta pesquisa e conhecimento técnico quanto a produtos e procedimentos Tigueras não controladas na fase inicial, permanecem sem solução até a colheita da cultura Criar bicudo em áreas de rotação para mata-los nas lavouras de algodão é o mesmo que enxugar gelo
12 TIGUERAS DE ALGODÃO EM LAVOURA DE SOJA
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14 COMPLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA PARA O CONTROLE DE TIGUERAS DE ALGODÃO Convencional Convencional Convencional 1 Convencional LL 2 RR LL LL, RR e RR-LL 3 LL e RR RR LL, RR e RR-LL 4 RR e LL
15 CONTROLE DE TIGUERAS DE ALGODÃO EM LAVOURAS DE SOJA. Alguns Herbicidas com efeito de supressão PRICIPIO ATIVO Bentazona Cloransulam-metilico Clorimuron Carfentrazona -etilica Flumicloraque-pentilico Fomesafen Imazetapir ALGUNS NOMES COMERCIAIS Basagran Pacto Classic, Twiter Aurora Radiant Flex Pivot
16 TIGUERAS DE ALGODÃO ÁREA ROTAÇÃO MILHO / ALGODÃO SAFRA 2014/15
17 SOBRAS DE TIGUERAS DE ALGODÃO EM AREAS DE ROTAÇÃO PÓS COLHEITA DO MILHO
18 TIGUERAS DE ALGODÃO EM MAGENS DE RODOVIAS Origem no transporte do algodão em capulho e caroço de algodão Responsabilidade dos produtores, beneficiadores e transportadores Houve grande progresso na conscientização dos produtores e beneficiadores Legislação estadual especifica mas a fiscalização é insuficiente Limitação legal para uso de 24D para seu controle Dessecação a cargo da equipe do Programa Fitossanitário e produtores
19 TIGUERAS DE ALGODÃO NAS MARGENS DAS RODOVIAS
20 DANOS SEVEROS PELO ATAQUE DO BICUDO
21 LAVOURA SEVERAMENTE DANIFICADA PELO BICUDO MODELO DE APRESENTAÇÃO PADRÃO PARA PALESTRANTES DO 10º CBA
22 EQUIPE TÉCNICA : 14 técnicos agrícolas / Agrônomos * COORDENAÇÃO : 01 Eng Agrônomo PROGRAMA FITOSSANITÁRIO - ABAPA * SUPERVISÃO: O2 DIRETORES ABAPA ( Celito Breda / Celito Missio ) PROJETOS: FUNDEAGRO / IBA ( ABAPA 84 % ORIENTATIVO / ADAB 16% FISCALIZATÓRIO) FROTA : 28 VEÍCULOS ( 17 ABAPA / 11 ADAB ) ÁREA DE ALGODÃO MONITORADA SAFRA 2014/15: ,00 HECTARES ÁREA DE ROTAÇÃO: SOJA / ALGODÃO - MILHO/ALGODÃO: ,00 HECTARES NÚCLEOS : 18 ( 15 OESTE / 03 SUDOESTE ) * 226 PROPRIEDADES - 41 % DAS ÁREAS DE CULTIVO DO OESTE DA BAHIA MONITORAMENTOS E VISITAS SEMANAIS / QUINZENAIS PROPRIEDADES VISITAS E MONITORAMENTOS ALGODOEIRAS / CONFINAMENTOS LAUDOS DE VISITAS E RELATORIOS ENVIADOS TODOS OS ENVOLVIDOS DESTRUIÇÃO TIGUERAS MARGENS RODOVIAS KM EM 2015
23 MONITORAMENTOS A CAMPO EQUIPE PROGRAMA FITOSSANITÁRIO - ABAPA
24 Histórico de aplicação Safra 12/13. Safra 13/14. Safra 14/15. Aplicação Total Aplicação Bicudo
25 AVALIAÇÃO DE PERDAS Ocasionadas por excesso de chuvas Fácil dimensionar perdas - contagem maças podres Reconhecemos e até divulgamos os prejuízos Ocasionadas por ataque de bicudo Podemos saber com exatidão quanto gastamos Difícil dimensionar - estimativa de capulhos que deveriam existir Difícil reconhecer que tivemos prejuízo Relutamos em divulgar o quanto perdemos
26 NOSSOS CUSTOS E PREJUIZOS COM BICUDO CUSTOS COM COMBATE PERDAS POR DANOS NUMERO CUSTO EM U$ APLCAÇÕES U$/HECTARE BAHIA (U$ 1.000) BRASIL (U$ 1.000) UMA 10, , , , , ,00 CAPULHOS PERDA DE PLUMA Kg./Há BAHIA ton. BRASIL Ton. UM/m² 20, ,00 UM/Planta 200, ,00 DOIS/Planta 400, ,00 AREAS CULTIVADAS SAFRA 14/15 - CONAB. BAHIA: Há BRASIL: Há
27 ALGUNS PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR PROBLEMAS Nunca plantar sobre soqueiras vivas ou tigueras em desenvolvimento Preferentemente não iniciar plantio pelas áreas de rotação Tigueras devem ser controladas no estagio inicial Se plantar milho sobre algodão, consorcie com brachiaria Tigueras remanescentes em áreas de rotação devem ser destruídas imediatamente após a colheita. Na condução da lavoura de algodão, seguir rigorosamente as praticas recomendadas para o controle do bicudo.
28 PROGRAMA FITOSSANITARIO REGIONAL Entraves na adoção pelos produtores das medidas fitossanitárias preconizadas Uma grande parcela dos produtores estão conscientizados, capacitados, equipados e agem em conformidade com as medidas preconizadas. Outra menor parcela, demandam ações urgentes e pontuais pelo Programa Fitossanitário e Defesa Vegetal: - Conscientização a cerca da consequência danosa para a sustentabilidade do seu negocio, decorrente das inconformidades na condução de suas lavouras. - Capacitação para resolver entraves com soqueiras e tigueras - Rigor na fiscalização pela Defesa Vegetal O produtor não pode se conformar com produtividades que deixam prejuízos ou mal cobrem os custos de produção.
29 LAVOURA DE ALTA PRODUTIVIDADE - SAFRA 2014/15
30 A ESCOLHA É NOSSA A diferença está muito mais nas atitudes do que no investimento
31 BICUDO SEM MISTERIOS Plantas de algodão só nas lavouras de algodão
32 OBRIGADO CELITO MISSIO
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