Cadeia de Comercialização de Carvão para cidade de Maputo



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Transcrição:

Cadeia de Comercialização de Carvão para cidade de Maputo Situação actual e possíveis soluções Nilza Puna, INBAR Maputo, 16 de Junho de 2008

Objectivo: 1. Mapear a cadeia de comercialização de carvão 2. Entender como a produção de carvão afecta e/ou e afectado pelo modo de vida das comunidades

Justificação A maior cadeia de Moçambique em termos de volumes comercializados Fonte importante de renda para produtor, com risco de se esgotar devido a: Produção e mercado não controlados Desflorestamento principalmente devido a produção ilegal, Fonte de energia segura e acessível em todas as epocas do ano para as populações de baixa renda e estabelecimentos comerciais (barracas/restaurantes)

Metodologia 1. Escolha da área geográfica de actuação do estudo Cidade de Maputo e áreas de suprimento; 2. Colecta de dados: Abordagens participativas e questionários adaptativos Colecta de informações secundarias disponíveis (artigos, publicações, etc.); Entrevistas com intervenientes na cadeia: Produtores em 3 distritos: Mabalane, Massingir e Magude; Mercados em Maputo: Grossistas e retalhistas, Consumidores no mercado e nas casas cidade de Maputo

Metodologia 3. Analise e apresentação de resultados: Caracterização da cadeia; Fluxograma da cadeia; Análise quantitativa e funcional; Discussão da viabilidade de inserção dos produtores; Sugestões e recomendações.

Características gerais do comercio de carvão Maioria Informal e ilegal (sem licenças) Maioria a operar em regime de licença simples Poucas experiências de aproveitamento de ramadas para a produção de carvão Sem reposição da madeira usada (reflorestamentos) para a produção de carvão

Características gerais do comercio de carvão (2) Ainda não há Concessões para produção de carvão embora a legislação permita. Será que podem ser alternativa? Que intervenções para para evitar chegar a uma altura na qual tenhamos que fazer analises sobre: O que aconteceu para que os produtores perdessem seu sustento/renda? O que devíamos ter feito para que esta situação fosse prevenida?

Actores envolvidos Governo (Posto Administrativo, SDAEs e SPFFBs) - Regulação ecológica e biológica do uso do recurso ONGs legalização associações, CGCs, grupos de interesse de producao de carvão Produtores produção Transportador/Revendedor grossista Revendedor retalhista Consumidor final

Cadeia de comercialização do carvão Local de Produção (Floresta) Estrada próxima Intermediário i) carro proprio ii) aluga carro Comprador Mercado i) carro proprio ii) aluga carro Intermediario que leva para as cidades Consumidor Final Vende nos mercados a grosso Vende ao consumidor Final Venda a grosso e a retalho Mercados Formais ou informais Retalhistas Consumidor Final Produtos vendidos i) Sacos ii) Latas iii) Latinhas Consumidor Final Fonte: adaptado de FAO, 2005

Cadeia de comercialização do carvão Produtores Local de produção/floresta Estrada próxima Transportador/Grossista a. Com carro próprio b. Aluga o carro de outrem c. comboio Revendedor/Grossista Mercado estaleiro Retalhistas Mercado Ruas da cidade Consumidores (Cidade)

Produtores Razoes: Falta de emprego, procura de subsistência ou fonte adicional de renda Rendimento medio de 20 a 30 sacos/mes@120mt = 2400 a 3600Mt/mes (100 a 150 USD/Mes). Usam na Maioria Chanato (Colophospermum mopane), Xivondzuane (Combretum sp). e micaia (Acacia sp.) Na falta destas (Maputo) outras especies disponiveis localmente sao usadas (ex. cimbirre, massala, mangueira) Tamanhos de sacos, espécies e preços diferentes de acordo com a zona

Produtores Principais áreas de produção situadas a mais de 300 km do local de uso: Mabalane, Massingir, Chicualacuala, Guija e Magude. Elevados custos de transporte Tendência para o aumento da produção e migração de Maputo para Gaza (ex. Moamba e Sabie para Magude, Massingir) Para satisfazer suas necessidades básicas, tem que produzir cada vez mais fornos cada vez maiores (10-30m comprim.) Perde mais tempo e ganha menos: Uso de técnicas pouco eficientes e mais trabalhosas Ameaça a sustentabilidade do recurso e mantem se na pobreza em que vive

Processo de produção Passos Preparação do material Preparação do forno Carbonização Empacotamento e Venda Actividades Abate Toragem Secagem da lenha Base do forno Empilhamento de toros Cobertura do forno com capim/areia ou pedras Ignição Carbonização controlada Arrefecimento Ensacamento Transporte para a estrada

Preparação do material

Preparação do material (2)

Preparação do forno

Carbonização

Carbonização (2)

Embalagem/ Empacotamento

Venda na Floresta

Forças e Constrangimentos Económicos Maioria sem treinamento e quando treinados, há, falta de monitoria da implementação de tais tecnicas ensinadas. ex. casamance foi ensinado mas aparentemente não se esta a utilizar nestas znas e não se tem informacao sobre as razoes da fraca aderência o uso Forno usado: tradicional tipo Barco com formatos, espécies, tamanhos e coberturas diferentes rendimentos diferentes, o que implica maior quantidades de arvores abatidas maior desmatamento

Forças e Constrangimentos Económicos (2) Legislação boa mas difícil acompanhamento a nível dos locais de produção e avaliação da sua implementação Favoritismo para nativos/protecção contra externos bom para gerar riqueza no campo Maior pressão vem de fora e o dinheiro obtido não volta para reinvestimento local Falta informação sobre quem precisa de apoio e em que aspectos Técnicas para promover uso sustentado ainda poucas e sem devido acompanhamento. Ex. Corte de arvores DAP<30cm, abate de arvores acima dos 30cm de altura o que dificulta/prejudica a capacidade de regeneração.

Transportadores

Transportador/Grossista Ganham ate 80000Mt/mes (>15 vezes mais que o produtor) Usam comboio, camião ou carrinhas Maioria vive em Maputo e Chockwe Alguns trabalham a mais de 20 anos tendo evoluído de empregado para patrão Uns estão em toda cadeia desde produção ( patroes ) ate comercio em estaleiros ou ao consumidor final no seu local (Restaurantes) Outros, muitos raros, apenas transportam produtos de terceiros

Consumidores Zonas urbanas e Peri-urbanas Consumidores domésticos para cozinhar e aquecer Grandes consumidores para cozinhar e gerar calor para processos industriais o Cozinhas colectivas de centros internatos, hospitais, centros prisionais e quartéis o Indústrias, principalmente padarias, cerâmicas e indústrias químicas Fonte: Sitoe, 2007

Níveis de Consumo Pouca informação para níveis locais/regionais/por cadeia Energia lenhosa fornece cerca de 70% da energia total primaria Valor de Mercado Carvão: 180 milhões USD Socio-económica: 150 000 famílias empregues no sector de CL Remove-se de CL: approx 10 milhões m 3 Fonte: FAO, 2005

Consumo estimado de CL em 2005 Estimated consumption of wood fuels in Mozambique Wood fuels consumption (tons/year) Provinces Total population Urban population Rural population Urban Rural Charcoal Fuelwood (1) Fuelwood (2) Total Fuelwood Consumed (1) + (2) Maputo province 809,036 317,304 491,732 69,490 104,234 107,689 211,924 Maputo city 968,010 968,010-211,994 317,991-317,991 Gaza 1,034,118 74,456 960,489 16,306 24,459 210,347 234,806 Inhambane 1,111,244 204,024 907,220 44,681 67,022 198,681 265,703 Zambezia 3,201,516 165,839 3,035,677 36,319 54,478 664,813 719,291 Tete 1,149,020 149,832 1,089,501 32,813 49,220 238,601 287,821 Manica 974,306 170,211 804,095 37,276 55,914 176,097 232,011 Sofala 1,380,398 311,556 1,068,842 68,231 102,346 234,076 336,423 Niassa 763,390 188,252 575,138 41,227 61,841 125,955 187,796 Cabo Delgado 1,284,384 140,255 1,144,129 30,716 46,074 250,564 296,638 Nampula 3,064,578 615,674 2,448,904 134,833 202,249 536,310 738,559 TOTAL 15,740,000 3,305,413 12,525,727 723,885 1,085,828 2,743,134 3,828,962 Total on FW equiv (m3/yr) Estimated Value (US$/yr) Fonte: FAO, 2005 4,922,421 1,447,771 3,657,512 10,027,704 180,971,365 16,287,423 41,147,014 238,405,802

Preço carvão por Kg Sitoe (2007): Maputo com preços mais elevados Cerca de 5-10 Mt/Kg de carvao em saco e montinho respectivamente

Preço carvão por saco Entre 100 e 150Mt ao produtor Entre 350 e 470 Mt no mercado Diferenças devido a diferença de tamanhos dos sacos e diferenças de provenciencia (distancia da fonte)

Envolvimento das mulheres Produção: raramente (na cobertura do forno) ou em todo processo nos casos de mulheres Chefe de Agregado familiar - marido ausente (RSA) ou viuvez (alguns casos associados ao HIV) Comercialização grosso e retalho: maioria feita por mulheres

Preocupações Como gerar maiores benefícios da producao de carvao principalmentepara as comunidades locais? Como adicionar valor ao carvão actualmente produzidos? Quais seriam os princípios de uma boa abordagem de comercialização? O que fazer para evitar os impactos ambientais desta actividade?

Recomendações para minimizar impactos da Produção e consumo de carvão Introdução de Programas de reflorestamento com especies de rápido crescimento para produção de carvão; Melhoria da capacidade de fiscalização das actividades de exploração e transporte; Maior envolvimento das comunidades locais no maneio dos RN fiscalização; Promoção de técnicas melhoradas de produção e consumo de carvão (aumento da eficiência de produção e menos desperdícios no consumo);

Recomendações para minimizar impactos da Produção e consumo de carvão (2) Sensibilização a todos os níveis sobre os impactos da actividade a médio e longo prazos; Promoção de combustíveis alternativos mais baratos e eficientes Estudos similares noutras províncias para ter maior informação que auxilie a tomada de decisão Avaliação dos rendimentos de fornos actualmente usados Uniformização do pagamento das taxas (evitar o pagamento por saco optar pelo pagamento de taxas por quantidade lenha explorada ou Kg de carvão produzido

Obrigada!!!