Cultivares de Trigo Embrapa

Documentos relacionados
BRS REPONTE EXTENSÃO DE INDICAÇÃO DE TRIGO PARA A RHA1 DO RS, SC E PR

BRS REPONTE: CULTIVAR DE TRIGO DE ALTA PRODUTIVIDADE E AMPLA ADAPTAÇÃO

IPR Panaty. Trigo Pão. Procurando Sementes? Acesse: QUALIDADE TECNOLÓGICA GRÃOS BRANCOS E ALTA PRODUTIVIDADE INFORMAÇÕES

BRS GRAÚNA EXTENSÃO DE INDICAÇÃO PARA SANTA CATARINA, SÃO PAULO E MATO GROSSO DO SUL

BRS GRAÚNA - NOVA CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2004

Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 248, em Santa Catarina e São Paulo, e Aptidão Tecnológica

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2003

BRS Sabiá - Nova Cultivar de Trigo da Embrapa

Indicação de Cultivares de Trigo para Mato Grosso do Sul, Safra 2005

CULTIVARES DE SOJA. BAHIA Safra 2011/12. Soja. Transferência de Tecnologia

CULTIVARES DE TRIGO EMBRAPA

BRS Gralha-Azul, nova cultivar de trigo da Embrapa

BRS PARRUDO: NOVA PROPOSTA DE ARQUITETURA DE PLANTA DE TRIGO ADAPTADA AO SUL DO BRASIL

CULTIVAR DE TRIGO IPR 84- CARACTERíSTICAS AGRONÔMICAS E QUALIDADE \NDUSTR\A.L. Resumo

TBIO SELETO - Rusticidade, precocidade e bom potencial de rendimento

Qualidade tecnológica de cultivares de trigo da Embrapa indicadas para o Paraná na safra 2011

Desempenho Agronômico da Cultivar de Trigo BRS 220, no Mato Grosso do Sul, e Aptidão Tecnológica

BRS MARCANTE - CULTIVAR DE TRIGO DA EMBRAPA DA CLASSE PÃO

BRS PASTOREIO: NOVA CULTIVAR DE TRIGO DUPLO PROPÓSITO DA EMBRAPA

Classificação comercial regionalizada das cultivares de trigo da Embrapa indicadas para semeadura no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, em 2012

Cultivares de Trigo. Embrapa e Iapar Safra Embrapa Soja. Embrapa Transferência de Tecnologia Escritório de Negócios de Londrina

CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL INDICATIVA DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA - PARANÁ, MATO GROSSO DO SUL E SÃO PAULO, SAFRA

CORRELAÇÃO DE FORÇA DE GLÚTEN E ÍNDICE DE ELASTICIDADE COM ESTABILIDADE, PARA GENÓTIPOS DE TRIGO DA EMBRAPA, POR REGIÃO TRITÍCOLA DO PARANÁ

VIGOR ALTO VIGOR BAIXO VIGOR

Comportamento da Cultivar de Trigo IPR 85 na Região Sul de Mato Grosso do Sul, Safras 1999 a 2002

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR ESMERALDA

Acultura de trigo, no Brasil e em escala mundial,

IPR Artemis AVEIA GRANÍFERA AMPLA ADAPTAÇÃO, ALTO RENDIMENTO E ÓTIMA QUALIDADE DOS GRÃOS SEMENTES INFORMAÇÕES BENEFÍCIOS

Aptidão Tecnológica de Cultivares do Ensaio de Qualidade de Trigo do Paraná (EQT-PR) Safra 2011

Avaliação da performance agronômica do híbrido de milho BRS 1001 no RS

Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade. Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo

13395 CNPT cumen tos FL ISSN Outubro, Cultivares de Triticale e de Centeio. m ~r ~f-

Comportamento de genótipos de trigo, oriundos do Paraná, quanto à severidade de oídio, na safra 2008

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR SUPREMA

APRESENTAÇÃO DAS CULTIVARES DE TRIGO DA EMBRAPA, NA REGIÃO MERIDIONAL, EM 2011.

RESULTADOS DE 2009 CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O PARANÁ E SÃO PAULO. Fevereiro, 2010

Hortaliças Leguminosas

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO

Cultivares de Soja 1999

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

RELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E REOLÓGICOS DE GENÓTIPOS DE TRIGO DA EMBRAPA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Comunicado 04 Técnico ISSN

Cultivares de Soja Convencionais

Feijões do Grupo Comercial Carioca

ISSN CULTIVAR DE TRIGO BRS 208 Produtividade, Rusticidade e Qualidade

PRODUÇÃO DE PRÉ-SECADO E SILAGEM TBIO ENERGIA I

ISSN X. Dezembro, 2008 FUNDAÇÃO MERIDIONAL

KIT MEDIDOR DE SEMENTES PARTIDAS DE SOJA

Comportamento de genótipos de canola em Maringá em 2003

DENSIDADE DE SEMEADURA E POPULAÇÃO INICIAL DE PLANTAS PARA CULTIVARES DE TRIGO EM AMBIENTES DISTINTOS DO PARANÁ

PORTFÓLIO DE PRODUTOS

Híbrido simples de Milho BRS 1010

A cultivar de triticale BRS Minotauro

Uma das maneiras de reduzir os efeitos da

Sementes de. A Linha de Sementes de Soja Dow AgroSciences avança sem parar. Com um portifólio adaptado para as principais regiões do país e variedades

BRS 1031 Híbrido Simples de Milho

ENSAIO PRELIMINAR DE CEVADA, ENTRE RIOS - GUARAPUAVA/PR

RESULTADOS DE 2009 CULTIVARES DE TRIGO INDICADAS PARA O RIO GRANDE DO SUL. Fevereiro, 2010

GUIA CULTIVARES DE TRIGO 2019

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

GUIA PRÁTICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS MAIS FREQUENTES EM SEMENTES DE SOJA

Cultivares de Trigo. Embrapa e Iapar

ANEXO VIII MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇAO DE CULTIVARES

ANÁLISE CONJUNTA DO ENSAIO BRASILEIRO DE LINHAGENS DE AVEIA BRANCA CONDUZIDO EM 2011

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

MELHORAMENTO GENÉTICO DA SOJA

TBIO ITAIPU Elevado potencial de rendimento

Vazio Sanitário da Soja

Estimativa do número ideal de amostras para classificação comercial do trigo

Cultivares de Trigo. Embrapa e Iapar

Comportamento de genótipos de trigo, oriundos do Paraná, quanto à severidade de oídio, na safra 2007

A Cevada Irrigada no Cerrado

Documentos. online. Oídio de trigo: avaliação de linhagens da Embrapa em ensaios em ISSN Dezembro, 2014

Documentos. Cultivares de Trigo Embrapa e Iapar. Junho, 2010

O produtor pergunta, a Embrapa responde

OR Sementes: 26 anos de excelência em trigo

A cultura do Triticale (X Triticosecale)

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A CULTURA DO SAPOTI

Genótipos de trigo irrigado para panificação, em dois locais de Minas Gerais, no ano de 2010

Cerealista Bom Fim Ltda. Pc. Valencia de Brum, 395 Caixa Postal Amambai-MS Fone: Fax: (67)

CULTIVARES DE SOJA (2005/06) Unidades Demonstrativas

Cultivares de Soja 1999/2000

TBIO IGUAÇU - Produtividade, qualidade e fácil gerenciamento

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

Desempenho Agronômico e Características da Cultivar de Trigo BRS 49 no Estado do Paraná

Resultados de Pesquisa dos Ensaios de Melhoramento de Soja Safra 2008/09

Avaliação da qualidade tecnológica do trigo no BRASIL - safras 2015 e 2016

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE AVEIA BRANCA (Avena sativa) NA REGIÃO SUL DE MATO GROSSO DO SUL, SAFRAS 1997 E 1998

Cultivares de Trigo e Triticale

GUIA DE CULTIVARES TBIO. Proibida a reprodução. Guia PR - Rev G.Luz c.c230/m.c150/3.000

Dano de geada nos estádios vegetativos do trigo em Guarapuava, invernos 2010 e 2011

Resultados de Experimentação e Campos Demonstrativos de Trigo 2012

Tratamento de Sementes Industrial. Informações das suas sementes no seu celular

O produtor pergunta, a Embrapa responde. Editores Técnicos Luís Fernando Stone José Aloísio Alves Moreira Raimundo Ricardo Rabelo Marina Biava

Ensaio de Cultivares em Rede - Trigo

Cultivares de. para o Cerrado

O produtor pergunta, a Embrapa responde

MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE. Palestrante: Allan Henrique da Silva. Introdução

BRS 1060 Híbrido Simples de Milho

Transcrição:

~Docucnent~o~s ISSN 1516-781X 307 Ago:sto, 2008 Cultivares de Trigo Embrapa

As informações contidas neste documento somente poderão ser reproduzidas com a autorização expressa do Comitê de Publicações da Embrapa Soja

ISSN 1516-781X Agosto, 2008 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Soja Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 307 Cultivares Embrapa de Trigo Manoel Carlos Bassoi Vanoli Fronza Luís César Vieira Tavares Luiz Carlos Miranda Osmar Paulo Beckert Pedro Luiz Scheeren Martha Zavariz de Miranda José Rafael Schlõgel de Azarnbu]a Embrapa Soja Londrina, PR 2008 01

02 Exemplares desta publicação podem ser adouírtdos na: Embrapa Soja Rodovia Carlos João Strass - Acesso Orlando Amaral Caixa Postal 23 I - Distrito de Warta 86001-970 - Londrina. PR Fone: (43) 3371-6000 Fax: (43) 3371-6100 www.cnpso.embrapa.br sac@cnpso.embrapa.br Comitê Interno de Publicações da Embrapa Soja Presidente: Secretária executiva: Membros: Coodenação de edítoração: Bibliotecário: Editoração eletrônica: Fotos da Capa: [osé Renato Bouças Farias Regina Maria Villas Bôas de C. Leite Antonio Ricardo Panizzi Claudine Dinali Santos Seixas Francismar Corrêa Marcelino lvan Carlos Corso Maria Cristina Neves de Oliveira lorman leurnaeír Rafael Moreira Soares Sergio Luiz Gonçalves Odilon Ferreira Saraiva Ademir Benedito Alves de Lima Carlos Angelo Nóbile Filho Carlos Angelo óbile Filho I' Edição I' Impressão 08/2008 tiragem: 2.000 exemplares Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação. no todo ou em parte. constitui violação dos direitos aulorais (Lei no9.6 I O). CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação. Embrapa Soja Cultivares de trigo Embrapa I Manoel Carlos Basscl O" [et ali. londrina: Embrapa Sola, 2008. 40p. - - (Documentos I Embrapa Soja. ISSN 15 J 6-78IX: n.307) I. Trigo-Variedade. 2. Trjgo-Pesoutsa-Brasü. l.fronza. V. II.TaV3res, i.c.v III.Miranda. i.c. tv:beckert. O.P. V.Schecren. P.L VI.Miranda. M.Z. de. VU.Azambuja, '.RS de. Vlll.Tltulo. IX.SCrie. CDD 633.1 10981 e Embrapa 2008

Autores Manoel Carlos Bassoi Engenheiro Agrônomo. Ph.D. Ernbrapa Soja Caixa Postal 23 I CEP: 89600 1-970 Londrina-PR Fone: (43) 337 I 6224 E-mail: bassoi@cnpso.embrapa.br Vanoli Fronza Engenheiro Agrônomo. Ph.D. Ernbrapa Soja CEP 8600 I -970 Londrina-PR Fone: (43) 337 I 6229 E-mail: vanoli@cnpso.embrapa.com.br Luís César Vieira Tavares Engenheiro Agrônomo. M.Sc. Embrapa Soja Caixa Postal 23 I CEP: 8600 I -970 Londrina-PR Fone: (43) 337 I 62 I 6 E-mail: tavares@cnpso.embrapa.br Luiz Carlos Miranda Engenheiro Agrônomo. Ph.D. Embrapa Transferência de Tecnologia Escritório de Negócios de Londrina Caixa Postal 23 I CEP: 8600 I -970 Londrina-PR Fone: (43) 337 I 6264 E-mail: miranda@cnpso.embrapa.br 03

Osmar Paulo Beckert Engenheiro Agrônomo. Ph.D. Embrapa Transferência de Tecnologia Escritório de Negócios de Ponta Grossa Rodovia do Talco Km 3 Caixa Postal 2336 CEP 84045-980 - Ponta Grossa. PR Fone: (42) 3228-1500 E-mail: enpga.snt@embrapa.br Pedro Luiz Scheeren Engenheiro Agrônomo. Ph.D. Embrapa Trigo Caixa Postal 45 I CEP: 99001-970 Fone: (54) 3316-5800 E-mail: scheeren@cnpt.embrapa.br Passo Fundo-RS Martha Zavariz de Miranda Farmacêutica Industrial e Blooulrnica, Ph.D. Embrapa Trigo Caixa Postal 45 I CEP: 99001-970 Fone: (54) 3316-5800 E-mail: marthaz@cnpt.embrapa.br Passo Fundo-RS losé Rafael Schlõgel de Azarnbu]a Engenheiro Agrônomo I.Riedi - Grãos e Insumos Estrada da Pedreira. 15 I CEP 85804-180 Cascavel-PR Fone: (45) 3228-1177 E-mail: cascavel@iriedi.com.br 04

Apresentação o histórico da cultura do trigo no Paraná enseja a presente publicação. A produtividade dessa cultura, nesse Estado, tem oscilado ao longo do tempo, mas com clara tendência de alta. Os méritos devem ser creditados, principalmente, ao somatório dos esforços da pesouísa. da assistência técnica e dos produtores rurais. A pesouísa tem proporcionado o desenvolvimento de cultivares mais adaptadas e novas tecnologias de cultivo, contribuindo para Que o Paraná. nos últimos anos, tenha sido o maior produtor deste cereal. O trigo, como cultura de inverno, sucede as lavouras de verão. uma mesma área e num mesmo ano, dois cultivos são realizados com a mesma estrutura. A eficiência dessa estratégia depende do conhecimento das características das cultivares. Monta-se, assim, um sistema de produção de grãos com custo reduzido, proporcionando maior competitividade. Nesse sistema, já consolidado no Paraná. garante-se importantes contribuições do agronegócio à sociedade, como a geração de segurança alimentar e "superavits" na balança comercial. Atinente ao processo comercial, há outra preocupação. Existem diferentes classescomerciais de trigo: brando, pão e melhorador. O mau hábito de misturar na colheita as várias classes de trigo, oferece um produto desuniforme e sem especfícaçâo. Por isso, há a necessidade de seu conhecimento e consideração, como ocorre nos mercados organizados do mundo. As referências básicas para obtenção dessas Qualidades, em cada cultivar, são parte essencial desta publicação. AQui são apresentadas as principais características agronômicas das cultivares de trigo desenvolvidas pela Embrapa e pelo tapar, em parceria com a Fundação Meridional, e indicadas para os estados do Paraná. de Santa Catarlna. de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, objetivando prestar à assistência técnica e aos produtores, informações práticas para a presente safra. losé Renato Bouças Farias Chefe Adjunto de Pesouísa e Desenvolvimento Embrapa Soja 05

06

Qualidade Industrial A Qualidade industrial é um fator decisivo na comercialização de trigo. É determinada por fatores genéticos e ambientais. Um dos testes para avaliar as características Qualitativas da farinha é a alveografia. Os principais parâmetros avaliados pela alveografia são a força de glúten (W), a tenacidade (P) e a extensibilidade (L). Considerase adeouado para o fabrico de pão francês (Tipo Pão) uma farinha Que apresente W em torno de 250 e P/L entre 0,6 e 1,2. Valores de W abaixo de 200 e P/L abaixo de 0,6, caracterizam um trigo do Tipo Brando, com a farinha servindo para o fabrico de bolachas e biscoitos. Valores de W acima de 300 caracterizam um trigo do Tipo Melhorador, farinha muito utilizada para efetuar mesclas e fabrico de massas. Os valores de W e de P/L apresentados neste documento. são médias de amostras coletadas em vários anos de ensaios conduzidos nos estados de Santa Catarina. Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo e analisados nos laboratórios de Qualidade industrial da Embrapa Trigo e do lapar. Época Semeadura A época de semeadura do trigo é indicada de acordo com zonas homogêneas, a fim de Que melhores rendimentos sejam obtidos. Nas áreas de transição entre zonas, é importante Que um Engenheiro Agrônomo seja consultado para definir Qual a melhor época. É aconselhável realizar a semeadura de modo escalonado, dentro do período indicado, visando reduzir a probabilidade de perdas, principalmente as provocadas por geada. 07

Regiões de Adaptação As regiões de adaptação 4 a I 2 correspondem aos Grupos de Municípios para indicação de cultivares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, segundo Instrução Normativa N 3, de 3 1/05/200 I. Regiões de adaptação para determinação de Valor de Cultivo e Uso (VCU) do trigo em Santa Catarina Regiões de adaptação para determinação de VCU do trigo no Paraná 08

Regiões de adaptação para determinação Grosso do Sul de VCU do trigo no Mato Regiões de adaptação para determinação de VCU do trigo em São Paulo 12 09

Profundidade A profundidade de semeadura deve ser de 2 a 5 cm. Espaçamento O espaçarnento indicado para o trigo é de 17 a 20 cm entre linhas. Densidade As densidades variam de 200 a 400 sementes viáveis por metro Quadrado, em função do ciclo e do porte das cultivares, tipos de solo, época de semeadura e clima. São essas características Que estabelecem a população ideal de plantas no campo. A Quantidade necessária de sementes é determinada através das seguintes fórmulas: N0 de Sementes/m linear = número de sementes/m' X espa~amento (cm) poder germinativo (%) kg!ha= número de sementes/m' X peso de mil sementes (g) poder germinativo (%) se/há= número de sementes/m' X peso de mil sementes (g) x 0,02 poder germinativo (%) Na Tabela I, são indicadas as necessidades aproximadas de sementes, em kglha, em função do peso médio de mil sementes (PMS) e do poder germinativo (PG), calculadas para a densidade de 300 sernentes/rn'. a Tabela 2, são indicadas as densidades por cultivar. 10

Tabela 1. Necessidade aproximada de sementes de trigo, em kg/ha, para a densidade de 300 sementes/rn.' 'PG Peso médio aproximado de mil sementes (9) (%) 30 31 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 ~ 100 90 93 96 99 102 10~_ 111 114 ~ 1r~_ 123 126 ~ 1~ 135 138 141 144 147 150 ~ 99 91 94 97 100 103 106 109 112 115 1~~ ~ 124 127 130 133 136 139 142 145 148 152 98 92 ~ 98 101 104 107 110 113 116 119 122 126 129 132 135 138 141 144 147 150 153!g7 93-96 99 102 105 108 111 114 'Tia 121 124 127 130 133 136 139 142 145 148 152 155 ~ 94 97 100 103 106 109 1~~ 119 122 125 128 131 134 138 141 144 ~ 147 153- c---g--s ~ ~ 95 98 101 104 107 111 114 117 120 123 126 129 133 136 139 142 145 148 152 155 158 c--24 96 99 101.. ṙ-125 109 112 115 118 121 124 ~ 131 134 137 140 144 147 150 153 156 160 93 97 100 103 106 110 113 116 119 123 126 129 132 1~ -'" 139 ~ 145 152 155 158 161 ~ -'":"92 98 101 104 108 11.1,..- ~4 117 121 124 127 130 134 137 140 143 147 150 153 157 169- ~ ~ 99 102 105 109 112 115 119 122 1125 129 132 135 138 142 145 148 152 155 158 162 165 90 100 103 107 110 113 117 120 123 127 130 133 137 140 143 147 150 153 157 160 163 167 89 101 104 108 111 115 118 121 125 c1lll--131 '~f..j38...11l 145 148 152 155 158 162 165 169 ~8 102 106 1Q9...,J13 116 119 123 126 130 133_~f--140 143 147_-1..50 153 157 160 164 167 17Q.. 87 103 107 e---110 114 117 ~ 124 128 131 134 138 141 1~~ -W-_155_~ 162 166 16~r--1!~ ~6 105 108 112 115 119 122 126 129 13~..n6 140 143 147 150 153 1QL~0 164 167...11.1... 1I1... 1-85 106 109 113 116 12.-º...r--124 127 131 134 138 141 145 148 152 155 159 162 166 169...llic--1l.6-- r---m. 107,...11L 114 118 121 125 129 132 136 139 11J...r-136 150 154 --157 161 164 168 171 175 179 ~ 108 112 116 119 123 127 130 134 137 141 145 148 152 155 ~ 163 r-1...170 173 1ILf-18.L 82 110 113 117 121 124 128 132 135 139 143 146 150 154 157 161 165 168 172 176 179 183 81r--:r11 115 119 122 m 130 133 1m14L~ 1~~2 156159 163 167 170 174 178 181 185_ r---ao ~ 113.o...--...:..._~ 116 120 124 128 131 135 139 143 146 150 154 158 161 165 ~3 ~ 180 184 188 Adaptado de Luíz A. C. Campos..IAPAR 2001 'Poder Germinativo _ Abaixo de 100 kg/ha _ Entre 100 e 150 kg/ha _ Acima de 150 kg/ha

Tabela2- Densidade de semeadura das cutívares de trigo da Ernbrapa e do tapar, para espaçarnento entre linhas de 20 em. Cultivar Peso médio de mil sementes Quantidade de sementes/ metro linear Sementes viáveis/m' BR 18 43 70 a 80 350 a 400 BRS 177 32 50 a 60 250 a 300 BRS 193 34 60 a 70 300a350 BRS 208 BRS 210 38 37 60 a 70 60 a 70 300 a 350 300 a 350 BRS 220 37 60 a 70 300 a 350 BRS 229 30 50 a 60 250 a 300 BRS 248 35 50 a 60 250 a 300 BRS 249 37 50 a 60 250 a 300 BRS Pardela 36 60 a 70 300 a 350 BRS Tangará 40 60 a 70 300 a 350 Rendimento de Grãos As informações de rendimento de grão foram obtidas nas safras 2004. 2005. 2006 e 2007 e em experimentos conduzidos em estações experimentais ou em áreas uniformes. previamente selecionadas. Reação a Doenças Para todas as doenças mencionadas. o comportamento das cultivares pode ser alterado no decorrer do tempo. inclusive com a perda de resistência devido à possível variabilidade dos respectivos patógenos (raças fisiológicas). Na tabela 3 é indicada a reação a doenças. por cultivar. 12

Tabela 3. Cultivares de trigo e reação a doenças CULTIVAR Ferrugem Ferrugem I G"b I I Qrdia Manchas Vfrus do da Folha do Colmo I ar. a foliar.s mosaico Bruson. VNAC BR 18 Tcrcna BRS 177 BRS 193 BRS 208 BRS 210 8RS 220 BRS 229 BRS 248 BRSH9 BRS Pardela BRS Tangar.í Onde: Suscetrvel I I I Suscetrvel Resistente Resistente S/Informação 13

14

Cultivares de Trigo Embrapa As informações sobre as cultivares são de responsabilidade da instituição obtentora.

Cruzamento Alondra.. S" (Sei) Ciclo Precoce espígamento: 62 dias rnaturação: I 14 dias BR 18 Terena Área de Adaptação Regiões 6,7 e 8 (PR) 9 (MS) 12 (SP) illl,.j Rendimento médio em ensaios Região 6: 3.780 kg/ha Região 7: 3.686 kg/ha Região 8: 4.237 kg/ha Região 9: 3.4 I 7 kg/ha Região 12: 3.287 kg/ha Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone Resistente Resistente Resistente 16

Informações Gerais sensível ao alumínio suscetível ao acamamento suscetível à debulha Grão duro Suscetível à germinação pré-colheita Altura média de planta 74 em Classe comercial Trigo Pão Qualidade industrial W = 270 P/L = 0.60 Peso médio de mil sementes PMS = 43 s Anotações 17

Cruzamento PF 83899/PF 813//F 27141 Ciclo Médio espígarnento: 82 dias maturação: 130 dias BRS 177 Área de Adaptação Regiões 7 (Acima de SOam de altitude) e 8 (PR) Rendimento Região 7: 3.899 Região 8: 4.539 médio em ensaios kgiha kgiha Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico *RPA - Resistência de Planta Adulta 18 Resistente (RPA)* Resistente Resistente Resistente

Informações Gerais resistente a doenças tolerante ao alumínio ~ suscetível ao acamamento ~ Grão suave a semi-duro 1:0 Resistente a moderadamente resistente à germinação pré-colheita resistente à debulha Altura média de planta 99 cm Classe comercial Trigo Brando Qualidade industrial W=I96 P/L = 0.60 Peso médio de mil sementes PMS = 32 s Anotações 19

Cruzamento Anahuac 75/PF 869100 Ciclo Precoce espigamento: 61 dias maturação: 118 dias BRS 193 Área de Adaptação Regiões j Rendimento médio em ensaios Região 6: 3.598 kg/ha Região 7: 3.438 kg/ha Região 9: 3.373 kg/ha Região 12: 3.788 kg/ha Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone Resistente Resistente 20

Informações Gerais sensível ao alumínio Boa resistência ao acamamento Grão semi-duro a duro resistente à germinação pré-colheita resistente à debulha Altura média de planta 86 cm Classe comercial Trigo Pão Qualidade industrial W = 276 P/L = 0,89 Peso médio de mil sementes PMS = 34 s Anotações --j 21

Cruzamento CPAC 891 18/3/BR 23//CEP 19/PF 85490 Ciclo Médio espigamento: 67 dias maturação: 123 dias BRS 208 Área de Adaptação Regiões (JD Rendimento médio em ensaios Região 4: 4.053 kg/ha Região 5: 4.616 kg/ha Região 6: 3.971 kg/ha Região 7: 3.843 kg/ha Região 8: 4.517 kg/ha Região 9: 3.421 kg/ha Região 1I: 5.O14 kg/ha - 1rrigado Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone 22 Resistente Resistente Suscetível Resistente Resistente Suscetível Suscetível. -1 i

Informações Gerais Ampla adaptação Rusticidade Elevado PH Tolerante ao alumínio resistente ao acamamento Grão semi-duro suscetível à germinação pré-colheita resistente à debulha 00 o N Altura média de planta 89 cm Classe comercial Trigo Pão Qualidade industrial W = 299 P/L = 0,98 Peso médio de mil sementes PMS = 38 g Anotações 23

Cruzamento CPAC 891 18/3/BR 23//CEP 19/PF 85490 Ciclo Médio espigamento: 64 dias maturação: 120 dias BRS 210 Área de Adaptação Regiões 6.7 (PR) Região do Brasil Central (irrigado) Rendimento médio em ensaios Região 6: 3.908 kg/ha Região 7: 3.774 kg/ha Região 9: 3.485 kg/ha Região I I: 5.775 kg/ha - Irrigado Região 12: 5.252 kg/ha - Irrigado Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas folíares Vírus do mosaico Brusone 24 Resistente Resistente.., j Resistente

Informações Gerais Elevado potencial produtivo em solos férteis Tolerante ao alumínio Boa resistência ao acamamento Grão semi-duro Indicada para melhorar farinha de glúten fraco suscetível à germinação pré-colheita resistente à debulha o N Altura média de planta 74 cm Classe comercial Trigo Melhorador Qualidade industrial W = 308 P/L = 1,12 Peso médio de mil sementes PMS = 37 g Anotações 25

Cruzamento Embrapa 16fTB 108 Ciclo Médio espigamento: 69 dias maturação: 122 dias BRS 220 Área de Adaptação Regiões II (SP) Rendimento médio em ensaios Região 4: 4.303 kg/ha Região 5 : 4.730 kg/ha Região 6: 3.790 kg/ha Região 7: 3.879 kg/ha Região 8: 4.875 kg/ha Região 9: 3.698 Kg/ha Região I I: 5.344 Reação a doenças Ferrugem da folha I Ferrugem do colmo, Giberela kg/ha - Irrigado Oídio Manchas foliares Resistente Vírus do mosaico Resistente Brusone Resistente Vírus do nanismo amarelo da cevada-t (VNAC) 26

Informações Gerais Ampla adaptação Excelente sanidade Elevado potencial produtivo tolerante ao alumínio Boa resistência ao acamamento Grão duro Suscetível à germinação pré-colheita resistente à debulha Altura média de planta 84 cm Classe comercial Trigo Pão Qualidade industrial W = 269 P/L = 1,04 Peso médio de mil sementes PMS = 37g Anotações 27

Cruzamento Ernbrapa 27*3//BR 35/Buck Poncho Ciclo Médio espigamento: 75 dias maturação: 126 dias BRS 229 Área de Adaptação Regiões Rendimento médio em ensaios Região 4: 4.130 kg/ha Região 5: 4.539 kg/ha Região 6: 3.942 kg/ha Região 7: 3.7 52 kg/ha Região 8: 4.492 kg/ha Região 9: 3.644 kg/ha Região I I: 5.034 Kg/ha - irrigado Região 12: 3.918 kg/ha -- Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Gíberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone VNAC Resistente Suscetível Resistente Resistente _.-< 28

29 Informações Gerais Alta produtividade Tolerante ao alumínio resistente ao acarnamento Grão semi-duro resistente à germinação pré-eolheita resistente à debulha Altura média de planta 85 em Trigo Pão Classe comercial Qualidade industrial W = 247 P/L = 0.68 Peso médio de mil sementes PMS = 30g Anotações

Cruzamento PAT 7392/PF 89232 Ciclo Médio espigamento: 69 dias rnaturação: 123 dias BRS 248 Área de Adaptação Regiões Rendimento médio em ensaios Região 4: 4.093 kglha Região 5: 4.316 kglha Região 6: 3.844 kglha Região 7: 3.753 kglha Região 8: 4.505 kglha Região 9: 3.429 kglha Região I I: 5.087 kglha - Irrigado Região 12: 3.842 kglha Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Gíberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone VNAC 30 Resistente Suscetível Resistente Suscetível

Informações Gerais Ampla Adaptação Boa tolerância às principais doenças do trigo Elevado potencial produtivo Tolerante ao alumínio resistente ao acamamento Grão semi-duro Boa resistência à germinação pré-colheita resistente à debulha 00 '<t" N Altura média de planta 90 cm Classe comercial Trigo Pão tendendo a Brando Qualidade industrial W = 221 P/L = 0.94 Peso médio de mil sementes PMS = 35g Anotações 31

Cruzamento Embrapa 16/Anahuac 75 Ciclo Médio espigamento: 72 dias rnaturação: 128 dias BRS 249 Área de Adaptação Regiões 4 e 5 (sc)~ ~. ~t m~! I ~~ 6.7 e 8 (PR) Rendimento médio em ensaios Região 4: 3.9 I 6 kgiha Região 5: 5.017 kgiha Região 6: 3.626 kg/ha Região 7: 3.697 kgiha Região 8: 4.364 kgiha Reação a doenças Ferrugem Ferrugem Giberela Oídío Manchas da folha do colmo foliares Vírus do mosaico Brusone VNAC Resistente 32

Informações Gerais Boa resistência ao acamamento Glúten tenaz Boa sanidade. destaque para oídio. ferrugem da folha e vírus do mosaico Elevado potencial produtivo tolerante ao alumínio Grão duro Suscetível à germinação pré-colheita resistente à debulha Altura média de planta 83 cm Classe comercial Trigo Pão Qualidade industrial W = 261 P/L = 1.46 Peso médio de mil sementes PMS = 37g Anotações 33

Cruzamento BR 18/PF 9099 Ciclo Precoce espígarnento: 67 dias maturação: 122 dias BRS Pardela Área de Adaptação Regiões 4 e 5 (SC) 6.7 c 8 PR 9 (MS) II (SP) Rendimento médio em ensaios Região 4: 3.414 kg/ha Região 5: 3.942 kg/ha Região 6: 3.694 kg/ha Região 7: 3.854 kg/ha Região 8: 4.527 kg/ha Região 9: 3.40 I kg/ha Região I I: 5.330 kg/ha - irrigado Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone VNAC Resistente Resistente Suscetível Resistente Resistente 34

Informações Gerais Boa resistência ao acamamento Excelente Qualidade de panificação Boa sanidade geral Bom potencial produtivo Ampla adaptação tolerante ao alumínio Grão extra-duro (índice de dureza: 90.5) Suscetível à germinação pré-colheita resistente à debulha Altura média de planta 79 cm Classe comercial Trigo Melhorador Qualidade industrial W = 350 P/L = 1.31 Peso médio de mil sementes PMS = 36g Anotações 35

Cruzamento BR 23*2/PF 940382 Ciclo Médio espígarnento: rnaturação: 69 dias 123 dias BRS Tangará Área de Adaptação Regiões 4 e 5 (SC) 6.7 e 8 IPRL--+ 9_I_MS_) Rendimento médio em ensaios Região 4: 3.41 I kg/ha Região 5 : 4.556 kg/ha Região 6: 3.834 kg/ha Região 7: 3.728 kg/ha Região 8: 4.514 kg/ha Região 9: 3.568 kg/ha Região I I: 5.687 kg/ha - irrigado..- Reação a doenças Ferrugem da folha Ferrugem do colmo Giberela Oídio Manchas foliares Vírus do mosaico Brusone VNAC Suscetível Suscetível Resistente 36

Informações Gerais resistente ao acamamento Boa oualidade de panificação Boa sanidade: destaque para ferrugem da folha Bom potencial produtivo Ampla adaptação tolerante ao alumínio Grão muito duro (índice de dureza: 84,0) Boa resistência à germinação pré-colheita Resistente à debulha Altura média de planta 85 cm Classe comercial Trigo Melhorador Qualidade industrial W = 301 P/L = 1,07 Peso médio de mil sementes r PMS = 40g Anotações L..._._ 37

Tabela 4. Regiões de adaptação e outras características de cultivares de trigo desenvolvidas pela Embrapa. Classe Cultivai" - Ano Região Ciclo Industrial BR 18 1986 6,7,8,9 e 12 Precoce Pão -- -J" BRS 177 1999 e 8 Médio Brando --- Altura (em BRS 193 2000 6,7,9 e 12 Precoce Pão 86 - - BRS 208 2001 4.5,6,7,8,9 e11 Médio Pão 89 - - --- BRS 210 2002 6,7,9,11 e12 Médio Melhorador 74 --- 2003 4,5,6,7,8,9 e11 Médio Pão 84 2i lsrs 220 - BRS 229 2004 4,5,6,7,8,9,11 e 12 Médio Pão 85 - BRS 248 Pão ten en o 2005 4,5,6,7,8,9,11e12 Médio 90 a Brando - BRS 249 2005 4,5.6,7 e 8 Médio Pão I- --- BRS Pardela 2007 4,5,6,7,8,9 e11 Precoce Melhorador 79 --- ~ Tangará 2007 4,5,6,7,8,9 e11 Médio Melhorador 85 - '--- --- ~ 74 99 Acama Moderada resiste Moderada re~ Resiste Resiste Moderada resiste -- -- mento Alumín Moderad ~e Moderad amente tfvel srnente Moderadan eosj'le Moderadan ente ente susce v toleram e Resiste nte Moderadan ente sensfvi I - Moderad imente Tolerant e resist mte -- Resiste nte Tolerant e Resiste nte mente nte 'e mente nte I Cultivares de trigo da Embrapa. regístradas e protegidas segundo a lei de proteção de cultivares. exceto a cultivar BR 18. Moderadarr tolerant Tolerant Tolerant io e e e ente Moderadarr ente lerant e Moderadarr ente toleranu Moderadam ente toterenn Germinaeão Pr~a Suscetível Resistente/Mod. Resistente resistente suscetfvel ~etrvel Suscetível resistente resistente IResistente Suscetível Suscetível resistente I Resistente z Acima de 500 metros de altitude.

Parceria COOP. COLONIAS UNIDAS AGROP. IND. LTDA. Telefono: (595) 717 20251/5 interno 288 Obligado - Itapúa - Paraguay AGRO SANTA ROSA SAECA Telefono: (595) 631 22498 / 22401 Km.5,50 Ruta Salto dei Guairá - Hernandarias - Alto Paraná - Paraguay TUPI S.A. Telefono: (595) 673 20255 Km 212 Ruta VI - Santa Rita - Alto Paraná - Paraguay SEM-AGRO - SRL Telefono: (595) 528 222740/222870 Km 216 Ruta VII - Juan E. Estigarribia (Campo 9) - Caaguazú - Paraguay GRUPO FAVERO - SEMILLAS VERÔNICA Telefono: (595) 678 20234 (Semilleria) y 0673 21362 (Dep. Comercial) Toro Cuá - Nacunday - Alto Paraná - Paraguay COMPANIA DEKALPAR S.A. Telefono: (595) 673 20742 Km 200 Ruta VI - Santa Rita - Alto Paraná - Paraguay SEMILLAS CRICIUMA Telefono: (0464) 20086/ (0471) 234162/ (0471) 234018 Km 14 - Gleba 14 mil - Nueva Esperanza - Canindeyú - Paraguay SEMILLAS AGROTORO S.A. Telefono: (5951 671 20203/05 Nacunday - Alto Paraná - Paraguay AGROPECUÁRIA CAMPO Y LAVOURA Telefono/Fax: (595) 678 10104 Av. Santa Rosa de Lima - Centro - Santa Rosa dei Monday - Alto Paraná - Paraguay COOPERATIVA DE PRODUCIÓN AGROPECUÁRIA PINDÓ LTDA. Telefono: (527) 20153 / (676) 20165 Km. 32 - Distrito de Santo Domingos - San Cristobal - Alto Paraná - Paraguay 39

Anotações 40

Embrapa Soja Rod. Cartos João Strass - Distrito de Warta Caixa Postal 231 - CEP: 86001-970 Londrina, PR Fone: (43) 3371-6000 Fax: (43) 3371-6100 www.cnpso.embrapa.br sac@cnpso.embrapa.br Embrapa Transferência de Tecnologia Escritório de Negócios de Londrina Rod. CartosJoão Strass - Distrito de Warta Caixa Postal 231 - CEP: 86001-970 Londrina, PR Fone: (43) 3371-6300 Fax: (43) 3371-6120 enldb.snt@embrapa.br Escritório de Negócios de Ponta Grossa Rodovia do Talco, km 3 Caixa Postal 2336 - CEP: 84045-980 - Ponta Grossa, PR Fone/Fax: (42) 3228-1500 enpga.snt@embrapa.br Embrapa Trigo Rod. 8R 285, km 294 Caixa Postal 451 - CEP: 99001-970 - Passo Fundo, RS Fone: (54) 3316-5800 Fax: (54) 3316-5801 www.cnpt.embrapa.br sac@cnpt.embrapa.br Fundação Meridional Av. Higienópolis 1100-4 andar CEP: 86020-911 - Londrina, PR Fone: (43) 3323-7171 Fax: (43) 3324-6742 www.fundacaomeridional.com.br meridiona/@fundacaomeridional.com.br

M... ~r-, W D.. Soja Transferência de Tecnologia Trigo o U Parceria: FUNDAÇÃO MERIDIONAL DE APOIO A PESQUISA AGROPECUÁRIA Ministério da Agricultura, Governo Pecuária e Abastecimento Federal