EAD 17. Planos de Saúde

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Transcrição:

EAD 17 AULA 1 Planos de Saúde Marli Aparecida Sampaio marli.samp@uol.com.br

PLANOS DE SAÚDE : REAJUSTE DE MENSALIDADES

PLANOS DE SAÚDE Nos contratos de seguro de saúde, os valores cobrados a título de prêmio devem ser proporcionais ao grau de probabilidade de ocorrência do evento risco coberto. Maior o risco, maior o valor do prêmio. 2. O aumento da idade do segurado implica a necessidade de maior assistência médica. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1381606 DF 2013/0058831-6 (STJ) Data de publicação: 31/10/2014

PLANOS DE SAÚDE É de natural constatação que quanto mais avançada a idade da pessoa, independentemente de estar ou não ela enquadrada legalmente como idosa, maior é a probabilidade de contrair doença. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1381606 DF 2013/0058831-6 (STJ) Data de publicação: 31/10/2014

PLANOS DE SAÚDE Há uma relação direta entre incremento de faixa etária e aumento de risco de a pessoa vir a necessitar de serviços de assistência médica. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1381606 DF 2013/0058831-6 (STJ) Data de publicação: 31/10/2014

PLANOS DE SAÚDE STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1381606 DF 2013/0058831-6 (STJ) Data de publicação: 31/10/2014 3. Deve-se admitir a validade de reajustes em razão de mudança de faixa etária, desde que atendidas certas condições, quais sejam (...)

Como é feito o reajuste da mensalidade?

1. Reajuste por variação de custos médicos hospitalares (VCMH) 2. Reajuste por aumento da sinistralidade 3. Reajuste por mudança de faixa etária 4. Reajuste por livre negociação

1. Reajuste por variação de custos médicos hospitalares (VCMH)

Reajuste por variação de custos médicos hospitalares (VCMH) Trata-se do aumento anual de mensalidade do plano de saúde em razão de alteração nos custos ocasionada por fatores como inflação e uso de novas tecnologias.

Reajuste por variação de custos (ou reajuste financeiro)

Reajuste por variação de custo Plano individual ou familiar

Ano Reajustes 2017 13,55% 2016 13,57% 2015 13,55% 2014 9,65% 2013 9,04% 2012 7,93% 2011 7,69% 2010 6,73% 2009 6,76% 2008 5,48% 2007 5,76% 2006 8,89% 2005 11,69% 2004 11,75% 2003 9,27% 2002 7,69% 2001 8,71% 2000 5,42% Planos individuais ou familiares Reajuste anual para os planos novos ou adaptados O ocorre na data de aniversário do contrato, uma vez por ano, e tem seu percentual máximo definido pela ANS.

É importante esclarecer que o índice de reajuste dos planos de saúde não é comparável com índices gerais de preço, ou índices de inflação. Isso porque os índices de inflação medem a variação de preços dos insumos de diversos setores, como por exemplo: alimentação, habitação, transporte, educação, além do item saúde e cuidados pessoais. índice de reajuste divulgado pela ANS não é um índice de preços. Ele é composto pela variação da frequência de utilização de serviços, da incorporação de novas tecnologias e pela variação dos custos de saúde, caracterizando-se como um índice de valor fonte: http://www.ans.gov.br/a-ans/sala-de-noticias-ans/consumidor/2172-reajuste-anual-de-planos-de-saude acesso 02/11/2017

Planos individuais ou familiares Reajuste anual para os planos antigos não adaptados a.com índice de reajuste constando no contrato O ocorre na data de aniversário do contrato, uma vez por ano; Por mudança de faixa etária b. SEM índice de reajuste constando do contrato - Utiliza o mesmo percentual dos contratos novos. Sem necessidade de autorização prévia da ANS (Adin 1931/DF) - Pode ser ainda aplicado o reajuste de acordo com os TERMOS DE COMPROMISSO celebrados entre a ANS e algumas operadoras - Bradesco Saúde, Sul América, Itaúseg Saúde e Amil. http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor/reajustes-de-precos-de-planos-de-saude/reajustes-de-precos-de-planos-de-saude-antigos/historico-dosreajustes-autorizados-para-planos-individuais-antigos-por-termo-de-compromisso

Reajuste por variação de custos Planos coletivos por adesão

Reajuste por variação de custos Planos coletivos por adesão Com mais de 30 beneficiários

Planos coletivos por adesão Contratos com mais de 30 beneficiários Os critérios que vão determinar a variação de custos são definidos no contrato, podendo incluir índice de preços, custos médicos, hospitalares e de novas tecnologias na área de saúde, entre outros.

Planos coletivos por adesão Contratos com mais de 30 beneficiários O reajuste dos planos coletivos, tanto novos como antigos, é definido com base na livre negociação entre operadoras e grupos contratantes.

Planos coletivos por adesão Contratos com mais de 30 beneficiários INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 13, DE 21 DE JULHO DE 2006 DA DIRETORIA DE NORMAS E HABILITAÇÃO DOS PRODUTOS (...) Art. 2º Os reajustes aplicados aos planos coletivos deverão ser informados à ANS pela Internet, por meio de aplicativo RPC* (1), em até 30 (trinta) dias após a sua aplicação... * (1) RPC Reajuste de Planos Coletivos - Aplicativo criado pela ANS para receber comunicação dos Planos coletivos quanto ao índice de reajuste aplicado.

2. Reajuste por aumento da sinistralidade Com MAIS de 30 beneficiários Com MENOS de 30 beneficiários

Reajuste Planos coletivos por adesão

Break-even médio dos contratos- ponto de equilíbrio nos negócios em que não há perda nem ganho, nem lucro nem prejuízo. Para o investidor, o break-even é o ponto a partir do qual ele deixa de perder dinheiro e passa a ganhar e equilibrar o capital investido. Considera-se que nesse ponto não há ganho nem perdas.

Exemplo: um contrato coletivo por adesão com 40 beneficiários durante 12 meses de vigência: ARRECADAÇÃO = mensalidades pagas pelos beneficiários R$ 170.000,00. LIMITE TÉCNICO - Como a operadora de saúde estabelece um TETO MÁXIMO de 70% do valor arrecadado para garantir o lucro mínimo de 30% por contrato coletivo com 30 vidas ou mais, o limite técnico para esse contrato seria de R$ 119.000,00 (70% de 170 = 119) SINISTRO APURADO = gasto que a operadora teve com associados despesas médico/hospitalares) = R$ 150.000,00

Aplicando-se essa fórmula: 150.000,00 (Sinistro apurado ) 170.000,00 (Arrecadação) = Resultado x 100 = Sinistralidade = 0,8823529 x 100 = 88,23% A sinistralidade de 88,23% ultrapassou a margem técnica de 70% em 18,23%. (88,23 70 = 18,23)

Assim, considerando que o reajuste financeiro dos contratos individuais para o ano de 2015 foi de 13,55% (ver tabela ANS). Soma-se esse índice de 13,55% com a sinistralidade: (13,55% mais 18,23%) = 31,78% este será PARTE do reajuste Isso porque deverá somar-se a este 31,78 o reajuste por faixa etária. Enquanto contratos individuais sofreram um reajuste anual somente de 13,55%.

NOS CONTRATOS COM MENOS DE 30 BENEFICIÁRIOS Ao invés de somar o índice de sinistralidade o reajuste dos planos de saúde individuais, soma-se a ele o índice apurado pelo AGRUPAMENTO, que, em geral, acaba sendo menor que o índice dos individuais, conforme se verá a seguir:

Reajuste por variação de custos Planos coletivos por adesão com MENOS de 30 beneficiários Orientações para agrupamento de contratos Para esse tipo de contrato aplica-se TUDO o que foi dito quanto às fórmulas de reajuste para aqueles contratos com MAIS DE 30 BENEFICIÁRIOS. A Exceção é feita quando, ao invés de somar ao índice de sinistralidade o reajuste dos contratos individuais familiares (conforme visto acima), é feito um cálculo de acordo com a Resolução Normativa nº 309, de 2012, que adotas o critério de agrupamento para fins de cálculo e aplicação do reajuste. a) contratos coletivos b) com menos de 30 beneficiários c) de uma mesma operadora

Reajuste por variação de custos Planos coletivos por adesão com MENOS de 30 beneficiários Orientações para agrupamento de contratos De acordo com a Resolução Normativa nº 309, de 2012, todos os contratos coletivos com menos de 30 beneficiários de uma mesma operadora deverão ser agrupados para fins de cálculo e aplicação do reajuste. a) contratos coletivos b) com menos de 30 beneficiários c) de uma mesma operadora

Reajuste por variação de custos Planos coletivos por adesão com MENOS de 30 beneficiários Orientações para agrupamento de contratos Resolução Normativa nº 309, de 2012 o agrupamento de contratos poderá ser desmembrado em até 3 (três) subagrupamentos, separados pelo tipo de cobertura. Assim, poderá ocorrer a aplicação de até 3 (três) percentuais de reajuste diferentes, um para cada sub-agrupamento.

Reajuste por variação de custos Planos coletivos por adesão com MENOS de 30 beneficiários Consulte aqui os reajustes aplicados pelas operadoras para contratos coletivos com até 30 beneficiários. http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor/reajustes-de-precos-de-planos-desaude/reajustes-aplicados-pelas-operadoras-para-contratos-coletivos-com-ate-30-beneficiarios

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão A SEGUIR, JURISPRUDÊNCIA PELA INVALIDADE DA CLÁUSULA DE REAJUSTE PELA SINISTRALIDADE:

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão Invalidade da cláusula de sinistralidade: TJ-SE. APELAÇAO CÍVEL AÇAO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA UNIMED SERGIPE -PLANO DE SAÚDE INCIDÊNCIA DO CDC REAJUSTE DE 35% NA MENSALIDADE EM VIRTUDE DO ÍNDICE DE SINISTRALIDADE ABUSIVO DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO CONTRATUAL CULPA EXCLUSIVA DA PRESTADORA DO PLANO DE SAÚDE QUE PERMITIU QUE A SINISTRALIDADE ULTRAPASSASSE O LIMITE PRUDENCIAL SENTENÇA MANTIDA -APELO IMPROVIDO É abusivo o reajuste de plano de saúde pelo índice que melhor atende aos interesses do fornecedor, sem que se acorde ou se dê ao consumidor qualquer informação a respeito do critério adotado. Os índices de reajustes determinados no comando jurisdicional recorrido comportam proporcionalidade e coerência com as condições vivenciadas nos autos. Recurso conhecido e improvido. (TJ-SE AC: 2009217582 SE, Relator: DES. OSÓRIO DE ARAUJO RAMOS FILHO, Data de Julgamento: 10/05/2010, 2ª.CÂMARA CÍVEL).

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão Invalidade da cláusula de sinistralidade: TJ-RS - AÇÃO DE COBRANÇA E REVISÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL. SEGURO. PLANO DE SAÚDE COLETIVO. REAJUSTE ANUAL. ÍNDICE DE SINISTRALIDADE. NULIDADE. I. Em se tratando de plano de saúde coletivo, não há percentual previamente fixado pela Agência Nacional de Saúde ANS, devendo a operadora apenas informar o reajuste anual aplicado, o qual poderá ser livremente negociado com a contratante. Inteligência do art. 8º, da Resolução Normativa nº 128/2006 da Diretoria Colegiada da ANS e o 2º do art. 35-E, da Lei nº 9.656/98. II. Contudo, mostra-se abusivo o reajuste em decorrência do índice de sinistralidade, pois permite a majoração apenas em benefício da operadora do plano de saúde, deixando de considerar a possibilidade de o contrato tornar-se extremamente oneroso à autora. Afronta à boa-fé contratual, prevista no art. 422, do Código Civil, o que impõe a declaração de nulidade da referida cláusula contratual. III. Ademais, embora a contratação original tenha sido anterior à entrada em vigor da Instrução Normativa nº 49, de 17.05.2012 e da Resolução Normativa nº 363, de 12.12.2014, tais diplomas legais são perfeitamente aplicáveis à situação dos autos, haja vista que o contrato em tela, por ser de trato sucessivo, renova-se anual e automaticamente. IV. Ausência de prova de que os reajustes ocorreram exclusivamente por conta da sinistralidade. Incidência do art. 333, I, do CPC. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Cível Nº 70062799960, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 27/05/2015)(TJ-RS AC: 70062799960 RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Data de Julgamento: 27/05/2015, Quinta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 02/06/2015).

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão Invalidade da cláusula de sinistralidade: TJ-RS -APELAÇÃO CÍVEL. SEGUROS. Plano de saúde. Contrato coletivo. Reajustes por sinistralidade. Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. Inteligência da Súmula 469 do STJ. Disposição contratual que coloca o consumidor em desvantagem exagerada ao permitir que o fornecedor varie o preço de maneira unilateral. Afronta ao art. 51, inc. IV e X, do CDC. Apelo não provido. (Apelação Cível Nº 70047387550, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ney Wiedemann Neto, Julgado em 12/04/2012) (TJ-RS AC: 70047387550 RS, Relator: Ney Wiedemann Neto, Data de Julgamento: 12/04/2012, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 19/04/2012).

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão Invalidade da cláusula de sinistralidade: TJ-RS -. AÇÃO REVISIONAL. PLANO DE SAÚDE. UNIMED. REAJUSTE DA MENSALIDADE. UNIMAX. REAJUSTE ANUAL. 1. Em que pese a ANS não defina teto para os planos coletivos, é abusivo o reajuste anual dos planos de saúde sob a alegação do aumento da sinistralidade. Inteligência do art. 51, IV e X, do CDC. 2. Manutenção da verba honorária, pois condizente com a espécie e as vertentes dos 3º e 4º do art. 20 do CPC. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70053615076, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em 24/04/2013). (TJ-RS AC: 70053615076 RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Data de Julgamento: 24/04/2013, Quinta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 30/04/2013.

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão invalidade da cláusula de sinistralidade: TJ-SP - Apelação 0006994-12.2012.82.6.0006. PLANO DE SAÚDE COLETIVO. SINISTRALIDADE. Reajuste da mensalidade por sinistralidade. Não demonstração de forma contábil da necessidade do reajuste em 32,68%. Vulneração ao direito de informação previsto no Código de Defesa do Consumidor. Procedência da ação declaratória para impedir o aumento no contrato da autora. Aplicação do índice autorizado pela ANS para os contratos individuais (7,69%). Determinação da devolução de forma simples e não em dobro. Não caracterização da má-fé. Inversão dos ônus da sucumbência. Recurso provido em parte.

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão A SEGUIR, JURISPRUDÊNCIA PELA VALIDADE DA CLÁUSULA DE REAJUSTE PELA SINISTRALIDADE:

3. Reajuste por aumento da sinistralidade Contratos coletivos por adesão validade da cláusula de sinistralidade: TJSP. AI Nº 2095850-28.2015.8.26.0000. Seguradora que pretende a majoração em 500% da mensalidade entre agosto de 2013 e abril de 2015 Contrato coletivo que apenas permite o aumento da mensalidade com base nos índices devidamente autorizados anualmente pela ANS, a exemplo dos contratos individuais, ou mediante a comprovação do aumento da sinistralidade - Aumento da sinistralidade que, por si só, não se reveste de ilicitude, devendo, ser devidamente comprovado durante a instrução processual à luz do contraditório, mediante a análise dos documentos contábeis que deverão ser oportunamente apresentados pela agravada - Recurso provido. (TJSP. AI Nº 2095850-28.2015.8.26.0000 Relator Des.: José Carlos Ferreira Alves. Comarca: São Paulo. Órgão julgador: 2ª Câmara de Direito Privado, j: 20/07/2015). (g.n.)

Quadro resumo da sistemática de reajuste por variação de custo

Reajuste por mudança de faixa etária O reajuste por mudança de faixa etária ocorre cada vez que o beneficiário extrapola uma das faixas etárias pré-definidas em contrato. Ocorre tanto pela mudança de idade do titular como dos dependentes do plano.

Reajuste por mudança de faixa etária O reajuste por mudança de faixa etária ocorre cada vez que o beneficiário extrapola uma das faixas etárias pré-definidas em contrato. Ocorre tanto pela mudança de idade do titular como dos dependentes do plano.

REAJUSTE DE MENSALIDADE Reajuste por mudança de faixa etária Se coincidirem a mudança de faixa etária e o aniversário do plano, o consumidor terá dois reajustes.

Reajuste por mudança de faixa etária Art. 15 (..) 3 o É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade.

REAJUSTE DE MENSALIDADE Reajuste por mudança de faixa etária LEI 9656/1998 Art. 14. Em razão da idade do consumidor, ou da condição de pessoa portadora de deficiência, ninguém pode ser impedido de participar de planos privados de assistência à saúde. Art. 15. A variação das contraprestações pecuniárias estabelecidas nos contratos de produtos de que tratam o inciso I e o 1o do art. 1o desta Lei, em razão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas no contrato inicial as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E Parágrafo único. É vedada a variação a que alude o caput para consumidores com mais de sessenta anos de idade, que participarem dos produtos de que tratam o inciso I e o 1o do art. 1o, ou sucessores, há mais de dez anos. Art. 35-E. A partir de 5 de junho de 1998, fica estabelecido para os contratos celebrados anteriormente à data de vigência desta Lei que: I - qualquer variação na contraprestação pecuniária para consumidores com mais de sessenta anos de idade estará sujeita à autorização prévia da ANS

Reajuste por mudança de faixa etária ANTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO

Reajuste por mudança de faixa etária Estatuto do Idoso (LEI N o 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.) que diz em seu Artigo 15 que é vetada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade, a ANS reformulou a tabela de faixas etárias - fixando a última em 59 anos ou mais. http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=204#agravo

Reajuste por mudança de faixa etária POSTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO Os percentuais de reajuste por faixa etária podem ser livremente definidos pelas operadoras, mas estão limitados pelo valor proporcional entre a primeira e a última. Isso significa que a mensalidade da última faixa (59 anos de idade ou mais) não poderá ser superior a seis vezes o valor da primeira (0 a 18 anos de idade). Ou seja, a variação não pode ultrapassar 500%. http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=204#agravo

Reajuste por mudança de faixa etária POSTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO A ANS determinou, também, que a variação acumulada entre a sétima (44 a 48 anos de idade) e a décima faixa (59 anos de idade ou mais) não pode ultrapassar a variação acumulada entre a primeira (0 a 18 anos de idade) e a sétima faixa etária (44 a 48 anos de idade).

Reajuste por mudança de faixa etária POSTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO No exemplo, a explicação fica mais simples: Um plano ou seguro com mensalidade de R$ 50 para a primeira faixa etária deverá ter um valor de, no máximo, R$ 300 para a última. A graduação de aumentos terá de ser feita de forma que o percentual de 145% de diferença entre a faixa inicial (0 a 18 anos de idade) e a sétima (44 a 48 anos) seja o mesmo entre esta (sétima faixa) e a última faixa.

Pode aplicar até 500% de reajuste máximo entre a primeira e última faixa. Exemplo de um contrato de plano de saúde assinado após 01 de janeiro de 2004: R$ 3.000,00 equivale a 6 vezes o valor da primeira faixa etária (R$ 500,00) ou a um aumento de 500% entre a primeira e a última faixa etária.

Não se trata de simples soma dos percentuais, mas sim de variação acumulada.

A variação acumulada entre a sétima faixa etária (44 anos) e a última (59 anos) não pode ser superior à variação acumulada entre a primeira e a sétima faixa etária.

No entanto, aqueles que contrataram um plano de saúde a partir de 2004 tiveram uma antecipação de 11 anos de reajustes. Paga-se aos 59 anos o valor que somente seria devido aos 70 anos.

PLANOS DE SAÚDE E ESTATUTO DO IDOSO REAJUSTE Art. 35-E. (...) 1o Os contratos anteriores à vigência desta Lei, que estabeleçam reajuste por mudança de faixa etária com idade inicial em sessenta anos ou mais, deverão ser adaptados, até 31 de outubro de 1999, para repactuação da cláusula de reajuste, observadas as seguintes disposições: I - a repactuação será garantida aos consumidores de que trata o parágrafo único do art. 15, para as mudanças de faixa etária ocorridas após a vigência desta Lei, e limitar-se-á à diluição da aplicação do reajuste anteriormente previsto, em reajustes parciais anuais, com adoção de percentual fixo que, aplicado a cada ano, permita atingir o reajuste integral no início do último ano da faixa etária considerada II - para aplicação da fórmula de diluição, consideram-se de dez anos as faixas etárias que tenham sido estipuladas sem limite superior III - a nova cláusula, contendo a fórmula de aplicação do reajuste, deverá ser encaminhada aos consumidores, juntamente com o boleto ou título de cobrança, com a demonstração do valor originalmente contratado, do valor repactuado e do percentual de reajuste anual fixo, esclarecendo, ainda, que o seu pagamento formalizará esta repactuação; IV - a cláusula original de reajuste deverá ter sido previamente submetida à ANS; V - na falta de aprovação prévia, a operadora, para que possa aplicar reajuste por faixa etária a consumidores com sessenta anos ou mais de idade e dez anos ou mais de contrato, deverá submeter à ANS as condições contratuais acompanhadas de nota técnica, para, uma vez aprovada a cláusula e o percentual de reajuste, adotar a diluição prevista neste parágrafo.

STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 646677 SP 2004/0032186-7 (STJ) Data de publicação: 18/09/2014 Ementa: RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. CLÁUSULA DE REAJUSTE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. POSSIBILIDADE. SEGURADO IDOSO. DISCRIMINAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. CONDIÇÕES OBSERVADAS PARA VALIDADE DO REAJUSTE. RECURSO DESPROVIDO. 1. Nos contratos de seguro de saúde, de trato sucessivo, os valores cobrados a título de prêmio ou mensalidade guardam relação de proporcionalidade com o grau de probabilidade de ocorrência do evento risco coberto. Maior o risco, maior o valor do prêmio. 2. É de natural constatação que quanto mais avançada a idade da pessoa, independentemente de estar ou não ela enquadrada legalmente como idosa, maior é a probabilidade de contrair doença. Há uma relação direta entre incremento de faixa etária e aumento de risco de a pessoa vir a necessitar de serviços de assistência médica. 3. Deve-se admitir a validade de reajustes em razão de mudança de faixa etária, desde que atendidas certas condições, quais sejam: a) previsão no instrumento negocial; b) respeito aos limites e demais requisitos estabelecidos na Lei Federal nº 9.656 /98; e c) observância do princípio da boa-fé objetiva, que veda índices de reajuste desarrazoados ou aleatórios, que onerem em demasia o segurado. 4. Tanto os contratos individuais/familiares denominados antigos, isto é, firmados antes de 2 de janeiro de 1999 e não adaptados à Lei 9.656 /98, quanto os contratos firmados após referida data e os adaptados a novel legislação, deverão prever expressamente as faixas etárias nas quais serão realizados os reajustes. Nos contratos novos, o valor atribuído a cada prestação de acordo com a faixa etária deve ser previamente informado ao usuário e constar expressamente do instrumento contratual. 5. Em relação aos contratos novos, a Lei 9.656 /98, em seu art. 15, determina que caberá à ANS estabelecer as faixas etárias e os percentuais de reajuste incidentes em cada uma delas. Assim, para os contratos firmados entre 2 de janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2003, valem as regras...

4. Reajuste por livre negociação

Reajuste por livre negociação Planos de saúde empresariais Nos planos de saúde coletivos empresariais os reajustes não são definidos pela ANS. Nesses casos, a Agência apenas acompanha os aumentos de preços.

Reajuste por livre negociação Planos de saúde empresariais MAS ATENÇÃO!!! Todos os demais aspectos referentes aos planos coletivos (redes conveniadas, qualidade dos serviços assistenciais prestados, etc) são regulados pela ANS.

Reajuste por revisão técnica A ANS suspendeu esse tipo de reajuste, que era utilizado excepcionalmente para saneamento econômico-financeiro de operadoras com contas desequilibradas. O aumento por revisão técnica é adicional ao reajuste anual e por faixa etária e está condicionado ao cumprimento de metas por parte da operadora em dificuldades. Para terem acesso a esse recurso, as operadoras precisavam apresentar aos seus beneficiários duas opções de realinhamento de preços, no mínimo. Uma dessas opções não podia representar aumento da mensalidade, recorrendo a alternativas como redução da rede credenciada ou cobrança de coparticipações ou franquias sobre consultas e exames. As propostas das operadoras só podiam ser apresentadas aos beneficiários depois de aprovadas pela ANS, e os consumidores não eram obrigados a aceitá-las. Leia mais em: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=204#agravo