Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano II 1

Documentos relacionados
Edição Número 176 de 13/09/2004

CAVIDADES E MINERAÇÃO: QUESTÕES CONTROVERTIDAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA. Ricardo Carneiro

AAVA. Associação dos Amigos do Vale do Aracatu

INSTRUÇÃO NORMATIVA MMA Nº 02, DE

Lei Estadual nº /2016 Conceituação do novo modelo de licenciamento ambiental

Adendo ao Parecer Único SUPRAM-ASF nº /2014 Processo Administrativo: 00318/2004/008/2012 PARECER ÚNICO Nº /2014

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS - SEMA GABINETE DO SECRETÁRIO

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº044/2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº2, DE 20 DE AGOSTO DE 2009

Mil Madeiras Preciosas ltda. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PC-007/2007

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº022/2010

MÓDULO IV PLANO DE AÇÃO

ESTRATÉGIAS DE GESTÃO TERRITORIAL PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM MINAS GERAIS

Treinamento: Gestão Ambiental da Propriedade Rural Cód. 294

Resultados e Conteúdo

Conceituação do novo modelo de licenciamento ambiental em Minas Gerais Panorama e perspectivas

VALORAÇÃO AMBIENTAL. Cálculo III. Prof. Éder Clementino dos Santos. Copyright Proibida Reprodução.

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

Universidade Federal de Campina Grande Unidade Acadêmica de Engenharia Civil. Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Dayse Luna

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP

Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Dayse Luna

Produção Florestal e SAFs

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

MÓDULO IV PLANO DE AÇÃO

Estabelece a classificação do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas.

Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos e dos Rios São João e Una. Tema Dados Atributo

1 Proposta/Justificativas

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL NCA/DIAP Nº016/2010

USO DO GVSIG PARA ELABORAÇÃO DE SISLEG NO ESTADO DO PARANÁ

PORTARIA Nº 55, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2014

2 Áreas de Preservação Permanente APPs. ATENÇÃO! A vegetação da APP deverá ser mantida!

COMPENSAÇÕES AMBIENTAIS. Luciano Cota Diretor de Meio Ambiente Azurit Engenharia e Meio Ambiente

MINERAÇÃO E OS DESAFIOS AMBIENTAIS DE ACESSO AO TERRITÓRIO. Ricardo Carneiro

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

(Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 07/07/2011)

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE CENTRO NACIONAL DE ESTUDO, PROTEÇÃO E MANEJO DE CAVERNAS

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DE CAVIDADES

LEVANTAMENTO AMBIENTAL DA VEGETAÇÃO PARA EXTENSÃO DE REDE MT/BT OBRA PART I - CARACTERIZAÇÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG

Rozely Ferreira dos Santos

Forças exógenas na elaboração do relevo

Julgamento do Código Florestal no STF

Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica

Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGAOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 24, DE 14 DE ABRIL DE 2004 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA,

ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO

MINERAÇÃO E ÁGUA SUBTERRÂNEA: TORNANDO PROBLEMAS COM AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM SOLUÇÕES

Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Estação Ecológica de Itapeva

Restauração Ecológica

CAB CÓDIGO AMBIENTAL BRASILEIRO PL 5.367/2009

QUADRO RESUMO DA LEI /12 ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Direito Ambiental OAB. Prof. Rosenval Júnior

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Legislação Ambiental para Engenharia Ambiental e Sanitária - UFJF

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

ATIVIDADE II: Estudo de Danos Ambientais

PERÍCIA AMBIENTAL MÉTODOS DE VALORAÇÃO AMBIENTAL. Prof. Éder Clementino dos Santos. Copyright Proibida Reprodução.

Direito Ambiental. A política nacional do meio ambiente brasileira Lei 6.938/1981

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária

PROPOSTAS PARA CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE ESTADUAL SERRA DO AREAL E REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RIACHO PONTAL PETROLINA/PE

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG

1. DISPOSIÇÕES GERAIS

Aula 9 Zoneamento ambiental e impactos cumulativos

Rua do Horto, 931 Horto Florestal São Paulo CEP Tel.:

CAPÍTULO II DA INCIDÊNCIA DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Art. 2º - Incide a compensação ambiental nos casos de licenciamento de empreendimentos considerados

Planos de Manejo INSTITUTO FLORESTAL. Floresta Estadual Serra D Água

ATIVIDADE Novo Código Florestal, Lei n.º /12

CÁLCULO DO VALOR DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL DE ACORDO COM O DECRETO 6.848

Estabelece critérios e procedimentos gerais para proteção e conservação das águas subterrâneas no território brasileiro.

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

de PCHs e CGHs em Minas Gerais

1/30. Belo Horizonte, 05 de junho de Aprovado por: Anderson Silva de Aguilar Subsecretário de Regularização Ambiental

TERMO DE REFERÊNCIA Estudo de Impacto Ambiental Simplificado EIAS

TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

PARECER ÚNICO DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL GCA/DIAP Nº 119/2014. Prefeitura Municipal de Betim CNPJ / Empreendimento Localização

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DE NASCENTES EM ÁREAS URBANAS

COMPETÊNCIA. poder de polícia. material. legislativa. concorrente (art. 24, CF)

Gestão de Recursos Naturais e Competitividade: do conhecimento à geração do compromisso

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Formulário para Licenciamento de CEMITÉRIOS

ANEXO I PORTARIA Nº 421, DE 26 DE OUTUBRO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO-RAS Conteúdo Mínimo

Direito Ambiental. A política nacional do meio ambiente brasileira Lei 6.938/1981

CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR

IMPACTOS AMBIENTAIS NO RIBEIRÃO SURUQUÁ - TRECHO ENTRE O MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ E TAMBOARA (PR)

PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS DE RESTAURAÇÃO PARA SEGURANÇA HÍDRICA. Edenise Garcia, Eileen Acosta, Marília Borgo, Ricardo Galeno The Nature Conservancy

08/09/2015. Plano de Manejo Estação Ecológica de Corumbá. Processo Participativo de Construção do Plano de Manejo.

QUADRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE BARRAGENS PARA DISPOSIÇÃO DE RESIDUOS E REJEITOS. I.1 - CATEGORIA DE RISCO Pontos PONTUAÇÃO TOTAL (CRI) = CT + EC + PS 0

PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO - PEJ. Manejo Integrado do Fogo MIF

Manejo do Parque Municipal da Gruta do Bacaetava, Colombo PR/Brasil

Informações para o Licenciamento de SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA

OUTRAS MEDIDAS DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA

INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA

Proposta de ampliação do Parque Estadual da Serra da Concórdia

A presente Nota Técnica vem consolidar as informações e recomendações dispostas no Parecer n 102/2009 COEND/CGENE/DILIC/IBAMA e no Relatório de

Transcrição:

Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano II 1

Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 2

Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 3

Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 4

Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 5

Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página

ANEXO II (a que se refere o art. 4 do Decreto n 47.041, de 31 de agosto de 201) Cavidades com relevância definida pelo órgão ambiental competente (nos termos do Decreto Federal nº.40, de 7 de novembro de 2008) Fórmula FÓRMULA = X * VB *(P-AT)/2 SENDO: UFEMG em EXERCÍCIO (atualizado anualmente) AT= ATENUANTES P= Somatório dos Pontos da tabela Critérios Gerais + Agravantes X= faixa de pontuação VB = Valor Base FAIXAS DE PONTUAÇÃO VALOR de X POR FAIXA DE PONTUAÇÃO 0 a 50 1 51 a 100 2 101 a 140 3 acima de 141 4 CRITÉRIOS GERAIS 1. Grau de Alteração da caverna Pontos Extremo área da cavidade com mais de 80% de 10 dano Alto - porcentagem de alteração da área da caverna entre 0-79% Médio - porcentagem de alteração da área da 4 caverna entre 30-59% Baixo - porcentagem de alteração da área da 2 caverna abaixo de 30% 2. Grau de Alteração na área de influência da Pontos caverna* Extremo - porcentagem de alteração do 10 entorno maior que 75% Alto - porcentagem de alteração do entorno entre 0-74% Médio - porcentagem de alteração do entorno 4 entre 30-59% Baixo - porcentagem de alteração do entorno 2 inferior a 30% 3. Localização em relação a áreas protegidas Pontos (Ucs) Dentro de UC 10 Em zona de amortecimento de UC Entorno de UC sem zona de amortecimento 4 Não inserido em espaço territorial 2 Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 7

especialmente protegido 4. Potencial de Restauração Ambiental Pontos Nulo 10 Parcial 5 Integral 1 *Na ausência de definção da área de influência da caverna pelo órgão ambiental competente, será considerada como área de influência a projeção horizontal da caverna acrescida de um raio de 250m em forma de poligonal convexa. AGRAVANTES** ASPECTOS AMBIENTAIS Pontos Alteração na capacidade de uso da cavidade Alteração de vegetação e microhabitats Alteração de sumidouro, drenagens subterrâneas, superfícies ou surgências cársticas Comprometimento de dolinas e lagoas cársticas Intervenção adversa em área de recarga hídrica (dolinas, topos de colinas, paredões e serras) Alteração nas vertentes ocasionando erosão e assoreamento de corpos hídricos Dano em drenagem localizada no interior de cavidade natural subterrânea Alteração na capacidade de uso da terra Emissão de poluente tóxico na caverna Em APP Em área de alta vulnerabilidade natural, assim considerada nos termos da DN COPAM 55/2002 Em área prioritária para conservação, assim considerada nos termos da DN COPAM 55/2002 Ocorrência de espécies ameaçadas constantes em listas oficiais Ocorrência de troglóbios raros, endêmicos ou relictuais Ocorrência de táxon novo Localidade-tipo Ocorrência de espécies endêmicas Alteração de microhabitats subterrâneos Presença de vestígios fossilíferos Ocorrência de espeleotemas raros ou incomuns Depósitos clásticos de interesse científico ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAL E RELIGIOSO Cavidade com importância histórica Presença de vestígios arqueológicos/históricos Existência de inscrições rupestres Local de manifestações culturais Utilização para fins religiosos ECONÔMICO Potencial Turístico Potencial para uso de cunho educacional Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 8

Existência de Plano de Manejo para uso ou exploração de recursos naturais Local de grande relevância paisagística ** Caso, em razão da extensão do dano, não seja possível aferir a presença ou ausência da agravante, ela ser considerada presente. ASPECTOS ATENUANTES Baixo nível de instrução ou escolaridade do infrator Adoção de medidas mitigadoras capazes de limitar significativamente a degradação ambiental causada Pontos 10 10 Informativo Diário - William Freire Advogados Associados Ano I Página 9