Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sistema de Logística Reversa de Embalagens. Fabricio Soler

Documentos relacionados
0 7 / F a b r i c i o D o r a d o S o l e r f a b r i c i o s o l e f e l s b e r g. c o m. b r

Sistemas de Logística Reversa. (a) Breves Notas. (b) Programa Dê a Mão para o Futuro Programa DAMF

A legislação de resíduos sólidos no Brasil

PNRS e a Logística Reversa. Free Powerpoint Templates Page 1

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GESTÃO DE RESÍDUOS : INTERFACE DOS MUNICÍPIOS COM A LOGÍSTICA REVERSA

Painel IV: Os Acordos Setoriais e PMGIRS Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso

SEMINÁRIO LOGÍSTICA REVERSA COMO INSTRUMENTO DA ECONOMIA CIRCULAR ACORDOS SETORIAIS E SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA

WORKSHOP GERAÇÃO DE ENERGIA POR MEIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Seminário A Evolução da Limpeza Pública

Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidades Fabricantes, Importadores e Comerciantes (Lei /2010 e Decreto 7.

EDITAL DE CHAMAMENTO Nº 01/2012 Convoca os setores empresariais a apresentar propostas de LOGÍSTICA REVERSA conforme Lei /10 e Decreto 7404/10

EDITAL DE CHAMAMENTO Nº 01/2012. Convoca os setores empresariais a apresentar propostas de LOGÍSTICA REVERSA conforme Lei /10 e Decreto 7404/10

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 2 Prof.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº /2010 DECRETO Nº 7.404/2010

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

Responsabilidade do Produtor na Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lei Nº / Decreto Nº 7.404/2010

Resolução SMA 45/2015 Logística reversa estadual. Câmara Ambiental da Indústria Paulista (CAIP/Fiesp) Julho de 2015

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

AJUDE O PLANETA A PRESERVAR VOCÊ

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS : PNRS - A Visão da Indústria no Estado de São Paulo

Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Logística Reversa. 21 de Setembro de 2018

Resíduos Sólidos Desafios da Logística Reversa. Zilda M. F. Veloso 08abril2014

Influência dos Fertilizantes Organominerais sobre os organismos do solo. João Cezar M. Rando 05/04/2017

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias

Café da Manhã: Logística Reversa, Economia Circular e Empresa B

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A VISÃO DO SETOR DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

A LO L GÍS Í T S I T C I A R EV E E V R E SA

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Lei /2010. Flávia França Dinnebier

Recolhimento e Destinação de Embalagens de Sementes Tratadas Edivandro Seron

Logística Reversa no Brasil Cenário atual e futuro

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 15, DE 2012

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

PALESTRA DE SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Resíduos Sólidos

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

Lei / PNRS. São Paulo, 30 de Agosto de 2010

III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

P L O Í L TI T CA C A NA N C A I C ON O A N L A L D E D E R E R S E Í S DU D O U S O S SÓ S L Ó I L DO D S O S

A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Responsabilidade Compartilhada. Seguro Ambiental. José Valverde Machado Filho

A Política Estadual de Resíduos Sólidos e os Termos de Compromisso da Logística Reversa

PRODUTOS SUJEITOS À LOGÍSTICA REVERSA E DEMAIS OBRIGAÇÕES PREVISTAS NA PNRS. Lina Pimentel Garcia Fernanda V. Stefanelo

Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Núcleo de Meio Ambiente CIESP Regional Jaú/SP

I Encontro Nacional de Gestores Municipais de Limpeza Urbana Interfaces da Coleta Seletiva com a Logística Reversa de Embalagens em Geral

As Políticas Públicas Ambientais de Pernambuco e Resíduos Sólidos

Prof. Me. Fábio Novaes

Prefeitura do Recife - EMLURB

Responsabilidade das Empresas na Cadeia do Gerenciamento de Resíduos e na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Aula nº. 36. Política nacional de resíduos sólidos.

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DEPARTAMENTO DO AGRONEGÓCIO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS

Seminário Consórcios Públicos

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI:

XII CONFERÊNCIA DAS CIDADES

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil

COMITÊ ORIENTADOR PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA DELIBERAÇÃO Nº 11, DE 25 DE SETEMBRO DE 2017

"Estabelece que a implementação de sistemas de logística reversa deve buscar atender as diretrizes que especifica".

Sementes Tratadas não Comercializadas e suas Embalagens. Proposta de Destinação Ambientalmente Adequada

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

CIESP DR Americana e 4 Reunião do Grupo Regional de Estudos Jurídicos / Consórcio PCJ. Eng. Jorge Rocco CIESP/Diretoria de Meio Ambiente

CHAMAMENTO PARA A ELABORAÇÃO DE ACORDO SETORIAL PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS EM GERAL EDITAL N O 02/2012

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Desafios da Gestão Municipal de Resíduos Sólidos

Parcerias Público Privadas com a inclusão Socioprodutiva de catadores e a Função Fiscalizatória do Ministério Público

Politicas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil. CIV 640 Saneamento Urbano

Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual

Estratégias e Desafios para atingir o ODS12 Consumo e Produção Responsáveis. Patrícia Iglecias

Lima, J. C. F a ; Avoleta, A. b ;Lima, O. F. c ; and Rutkowski, E. W. d

LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS EM GERAL

Proposta de Acordo Setorial Lâmpadas Inservíveis FIESP - CAMARA AMBIENTAL - 22/07/2014

Política Nacional de Resíduos Sólidos:

Logística reversa de embalagens de lubrificantes

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais - Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº de 2010 Parte 3

Panorama da Política Nacional de Resíduos Sólidos: Principais avanços e gargalos

Logística Reversa para Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados

Departamento de Meio Ambiente DMA/FIESP. Política Nacional de. Agosto de 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

Logística reversa no Brasil. Tasso A. R. P. Cipriano

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada

Diálogos ABRELPE: 10 visões para o aprimoramento da gestão de resíduos XVIII FIMAI Ecomondo

Governança na Gestão de Resíduos Sólidos Painel I. Waste Expo Brasil São Paulo-SP- 2016

ESTADO DE RONDÔNIA MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA GABINETE DO PREFEITO GESTÃO 2013/2016

O CATADOR FOI O PRIMEIRO A ENXERGAR NO LIXO ALGO DE VALOR.

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO

NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas CONSIMARES. Área de atuação: Resíduos Sólidos

Carlos R V Silva Filho

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas

Transcrição:

Política Nacional de Resíduos Sólidos Sistema de Logística Reversa de Embalagens Fabricio Soler fabriciosoler@felsberg.com.br

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Lei Federal 12.305/2010, regulamentada pelo Decreto 7.404/2010 Obrigatoriedade de elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS); Assegura a disposição final ambientalmente adequada de rejeitos em aterros sanitários (eliminação dos lixões); Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. 3

Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos Titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos (Prefeituras / Municípios) Adotar procedimentos para reaproveitar os resíduos recicláveis oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos; Estabelecer sistema de coleta seletiva; Implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articular com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido; Dar disposição final ambientalmente adequada aos resíduos e rejeitos oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos; 4

Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes (Setor Empresarial) Investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos: a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada; b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível; Divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos; Recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa; 5

Sistema de Logística Reversa Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes (Setor Empresarial) Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I- agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 1 o (...) os sistemas previstos no caput serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. 2 o A definição dos produtos e embalagens a que se refere o 1 o considerará a viabilidade técnica e econômica da logística reversa, bem como o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. 6

Viabilidade Técnica e Econômica País Área População Brasil 8.6 milhões km2 207 M França 650 mil km2 (13X) 66 M (3X) Suécia 450 mil km2 (19X) 9 M (23X) Alemanha 360 mil km2 (23X) 82 M (2,5X) Inglaterra 130 mil km2 (66X) 53 M (4X) Portugal 93 mil km2 (92X) 10 M (21X) Holanda 41 mil km2 (209X) 17 M (12X) Suíça 41 mil km2 (209X) 8 M (25X) Bélgica 30 mil km2 (286X) 11 M (18X) EUA 9 milhões km2 325 M visão sistêmica que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; reconhecimento do resíduo reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; respeito às diversidades locais e regionais; razoabilidade e a proporcionalidade. 7

Mecanismos e Instrumentos de Implementação do Sistema de Logística Reversa Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes (Setor Empresarial) Cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos sujeitos a logística reversa tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargo, podendo, entre outras medidas: - Implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; - Disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; - Atuar em parceria com cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis. Instrumentos para implementação do sistema de logística reversa - Acordo setorial; - Regulamento expedido pelo Poder Público; - Termo de compromisso 8

Edital de Chamamento MMA 02/2012: chamou fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens e de produtos comercializados em embalagens; - Obs.: muitos setores econômicos representados por entidades associativas deixaram de atender ao referido Edital da União; Objeto do sistema de logística reversa: embalagens que compõem a fração o seca dos resíduos sólidos urbanos ou equiparáveis, exceto aquelas classificadas como perigosas pela legislação brasileira; ACORDO SETORIAL PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS EM GERAL 9

Estrutura do Acordo Setorial CLÁUSULA PRIMEIRA DAS DEFINIÇÕES (Coalizão, Capacitação de Coop., etc.) CLÁUSULA SEGUNDA DO OBJETO CLÁUSULA TERCEIRA DA OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA CLÁUSULA QUARTA DAS OBRIGAÇÕES DA UNIÃO CLÁUSULA QUINTA DA PARTICIPAÇÃO DO CONSUMIDOR CLÁUSULA SEXTA DAS RESPONSABILIDADES RESPONSABILIDADES DOS FABRICANTES E IMPORTADORES DE PRODUTOS COMERCIALIZADOS EM EMBALAGENS RESPONSABILIDADES DOS FABRICANTES E IMPORTADORES DE EMBALAGENS RESPONSABILIDADES DOS DISTRIBUIDORES E COMERCIANTES DA PARTICIPAÇÃO DOS TITULARES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CLÁUSULA SÉTIMA DAS METAS CLÁUSULA OITAVA DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DOS CATADORES CLÁUSULA NONA - DA COMUNICAÇÃO CLÁUSULA DÉCIMA - DA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DAS PENALIDADES CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA EFICÁCIA, VIGÊNCIA E RESCISÃO CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA DA REVISÃO DO ACORDO SETORIAL E ALTERAÇÃO DAS EMPRESAS E DAS ASSOCIAÇÕES CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Obs.: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes ficam responsáveis pela realização do SLR no limite da proporção dos produtos que colocarem no mercado interno, conforme metas progressivas, intermediárias e finais. 10

Decreto da Isonomia Decreto Federal 9.177/2017 Art. 1º Este Decreto estabelece normas para assegurar a isonomia na fiscalização e no cumprimento das obrigações imputadas aos fabricantes, aos importadores, aos distribuidores e aos comerciantes de produtos, seus resíduos e suas embalagens sujeitos à logística reversa obrigatória. Art. 2º Os fabricantes, os importadores, os distribuidores e os comerciantes de produtos, seus resíduos e suas embalagens aos quais se refere o caput do art. 33 da Lei nº 12.305/2010, e de outros produtos, seus resíduos ou suas embalagens objeto de logística reversa na forma do 1º do referido artigo, não signatários de acordo setorial ou termo de compromisso firmado com a União, são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, consideradas as mesmas obrigações imputáveis aos signatários e aos aderentes de acordo setorial firmado com a União. 1º As obrigações a que se refere o caput incluem os dispositivos referentes às etapas de operacionalização, aos prazos, às metas, aos controles e aos registros da operacionalização dos sistemas de logística reversa, aos planos de comunicação, às avaliações e aos monitoramentos dos sistemas, às penalidades e às obrigações específicas imputáveis aos fabricantes, aos importadores, aos distribuidores e aos comerciantes. 11

Riscos e Penalidades

Sistema de Logística Reversa Tema de abordagem local e internacional (reciclagem, plástico, poluição dos mares, efeito China, saneamento, saúde pública, etc.); Compliance / Conformidade Legal; Relações comerciais tem por premissa o cumprimento da legislação ambiental; Soluções coletivas (conjunto de empresas) e individuais de implementação; Sistema de logística reversa passou a ser condicionante - exigência técnica - de licenciamento ambiental e de renovação de licença de operação (LO); Judicialização, controle de órgãos ambientais, Ministérios Públicos, sociedade civil, etc. 13

Penalidades Art. 61.(...) Multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00. Art. 62. Incorre nas mesmas multas do art. 61 quem: VI - deixar, aquele que tem obrigação, de dar destinação ambientalmente adequada a produtos, subprodutos, embalagens, resíduos ou substâncias quando assim determinar a lei ou ato normativo; XII - descumprir obrigação prevista no sistema de logística reversa implantado nos termos da Lei no 12.305, de 2010, consoante as responsabilidades específicas estabelecidas para o referido sistema; 14

Fabricio Soler Sócio de Felsberg Advogados; Mestre em Direito Ambiental pela PUC, MBA Executivo em Infraestrutura pela FGV, especialista em Gestão Ambiental e Negócios do Setor Energético pela USP; Especialista em Direito dos Resíduos, Direito do Ambiente e Infraestrutura; Consultor do Banco Mundial e da CNI para estudos em resíduos sólidos; Professor; Conselheiro de Meio Ambiente da FIESP; Pres. Comissão de Direito da Energia OAB/SP; Indicado pela Revista Análise Advocacia e pelas prestigiosas publicações internacionais Latin Lawyer, Chambers and Partners (Latin America), The Legal 500 e Who s Who Legal como um dos mais admirados advogados do Brasil pela atuação em Direito Ambiental; Organizador do Código dos Resíduos e coautor do livro Gestão de Resíduos Sólidos, o que diz a Lei; E-mail: fabriciosoler@felsberg.com.br e Tel.: (11) 3141-4532; Cel.: (11) 9.8286-7890; www.felsberg.com.br e www.fabriciosoler.com.br