ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PRECAUÇÃO POR ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA DA UNIOESTE

Documentos relacionados
O Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Equipamentos De Proteção Individual.

Seguindo as instruções você estará seguro, protegendo sua saúde e a do paciente!!

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA. Gorro

PROTOCOLO DE VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E DE BARREIRAS DE PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIE DO EQUIPAMENTO ODONTOLÓGICO

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES

2. LOCAL DE APLICAÇÃO

Medidas de precaução

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a

Biossegurança. Odontológico: para você!

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012

Acta Scientiarum. Health Sciences ISSN: Universidade Estadual de Maringá Brasil

Higienização das Mãos

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

PROTEÇÃO X RISCO DE EXPOSIÇÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS

Você e sua família já têm muitos motivos para sorrir.

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.

Regulamento do Centro de Materiais e Esterilização-CME

CONCEITOS BÁSICOS: CME

Regulamento do Centro de Materiais e Esterilização-CME/ SUMÁRIO

V em caso de acidente ocorrido com funcionários e professores, preencher o Comunicado de Acidente de Trabalho CAT.

Precauções básicas e equipamento de proteção individual

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010

TEL: (77)

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS

Central de Triagem. Clínica de Cirurgia. Clínica de Dentística

Noções Gerais de Biossegurança. Prof. Msc. Roberpaulo Anacleto Neves

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA Instituição Adventista Nordeste Brasileira de Educação e Assistência Social CURSO DE ODONTOLOGIA

1º Período ESTRUTURA CURRICULAR. Carga horária total C-H. Total. C-H. Prática. C-H Teórica. Prérequisitos

1º ano - PRÉ-REQUISITOS DISCIPLINAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA HORÁRIO PERÍODO INTEGRAL COODENADOR SÉRGIO R R ESTEVES

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI

Efeitos do produto Efeitos adversos à saúde humana: Produto não classificado como perigoso para a saúde humana.

1º ano - PRÉ-REQUISITOS DISCIPLINAS

ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES. Instruções para a utilização do roteiro de visita para unidades hospitalares

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES 2 3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 2

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Nome do produto: Óxido de Zinco Branco

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

Riscos Biológicos. Acidente Ocupacional com Material Biológico. HIV, HCV e HBV

Semana de Segurança e Saúde no Trabalho

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico.

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos NEUTROL

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)

Curso: Administração. Componente Curricular

DISCIPLINA DE BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA Profª Drª Patrícia Ruiz Spyere SEMINÁRIOS

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

Data: 30/12/ /06/2018

INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos 2 COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS COMPONENTES

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

Práticas Ambulatoriais Teórica 3

BACHARELADO EM ODONTOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS DE ACORDO COM A NR 32

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Página 1 de 6 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ

OBJETIVO: Programa social cuja função é oferecer informação e assistência em saúde bucal para o trabalhador.

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

Guia: Auditoria às Precauções Básicas do Controlo de Infeção (PBCI)

Concentração ou faixa de concentração de cada ingrediente que contribua para o perigo: Não aplicável.

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA HORÁRIO PERÍODO 2016 INTEGRAL COODENADOR SÉRGIO R R ESTEVES

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Planos Médicos x Planos Odontológicos

A palavra laboratório se origina de duas palavras latinas: labor = trabalho + oratorium = lugar de reflexão.

MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Código: ILMD-SLM-POP.010 Revisão/Ano: 00/2018 Classificação SIGDA:

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escola Técnica Dr. Gualter Nunes Habilitação Profissional de Técnico em Farmácia. Prevenção e Segurança no Trabalho

HIPEX FRIGOLAT 1200 Limpador de Uso Geral

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS AO INGRESSANTE NO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos.

Manual de Biossegurança

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) ÓLEO PARA MÓVEIS Q BRILHO

FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) CRÉO CRYSTALLINO Elaborado: 01/12/2014 Revisão: 02 Página 1 de 5

FACULDADE BRASILEIRA Credenciada pela Portaria/MEC N o 259 de D.O.U. de

PLANEJAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO

MS055 Introdução à Saúde Coletiva Biossegurança em Odontologia

Megaplasma Comercial Ltda

DA SAÚDE ODONTOLOGIA

2. Composição e informações sobre os ingredientes

),634 DIÓXIDO DE TITÂNIO MICRONIZADO. 1 Identificação do Produto e da Empresa. Nome da Empresa. Via Farma Importadora. Endereço

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos.

Transcrição:

ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PRECAUÇÃO POR ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA DA UNIOESTE Neide Tiemi Murofuse 1 Débora Cristina Ignácio Alves 2 Aline de Oliveira Brotto 3 Gleicy Cristina Favero 4 INTRODUÇÃO: O presente estudo apresenta resultados parciais da pesquisa intitulada Identificação dos Riscos e Atividades Realizadas na Clínica Odontológica da UNIOESTE que tem como objetivos levantar a produção científica acerca dos riscos ocupacionais existentes e identificar os riscos envolvidos, as atividades realizadas e os equipamentos de proteção individual utilizados pelos sujeitos que atuam na Clínica Odontológica. Na Clínica são realizados diversos tipos de procedimentos por acadêmicos com supervisão dos professores do curso voltados às necessidades da população em geral. Na realização das atividades há necessidade da adoção de medidas de precaução para diminuir a possibilidade de contaminação para usuários, alunos e professores. Entretanto, o uso dessas medidas depende do nível de informação e conhecimento dos executores, já que a simples existência de regras de biossegurança não garante a sua aplicação prática. OBJETIVO: Identificar a adoção de medidas de precaução relacionada à proteção à saúde dos alunos e professores, com vistas a obter subsídios à análise do projeto mãe. METODOLOGIA: Pesquisa de campo realizada na Clínica Odontológica da UNIOESTE com a observação dos atendimentos realizados pelos discentes da 3ª a 5ª série do curso de graduação em Odontologia. Após triagem é definido o tipo de 1 Enfermeira, Doutora, Profª do Curso de Enfermagem da Unioeste Campus de Cascavel. Endereço: Rua 13 de maio, 1875 Cascavel Pr, E-mail: neidetm@terra.com.br. 2 Enfermeira, Mestre, Profª do Curso de Enfermagem da Unioeste Campus de Cascavel 3 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Unioeste Campus de Cascavel 4 Acadêmica do Curso de Odontologia da Unioeste Campus de Cascavel

atendimento ao usuário, de acordo com as necessidades, distribuídas em doze clínicas: Endodontia, Prótese, Periodontia, Estomatologia, Cirurgia, Dentística, Preventiva, Integrada Adulto e Infantil, Oclusão, Odontopediatria e Urgência. Na coleta dos dados foi utilizada ficha de observação contendo: data, hora, local, atividade realizada, lavagem das mãos, uso de equipamento de proteção individual EPI (luvas, máscara, jaleco e uniforme), utilização de barreiras nas superfícies e material utilizado. A observação foi realizada por duas acadêmicas, uma da enfermagem e outra da odontologia, após visita prévia ao local, aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento dos professores supervisores. O período de coleta foi entre 18 de abril a 09 de maio de 2005, às segundas-feiras (13:30 às 16:30), terças e quartas-feiras (19:00 às 21:00). Na observação focalizou-se, preferencialmente, o executor dos procedimentos, contemplando em algumas situações o auxiliar. Os dados coletados foram sistematizados conforme freqüência e analisadas com base na literatura específica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram realizadas vinte e oito observações no período. A maioria das atividades ocorreu na Clinica Integrada do Adulto (53,6%), seguida pela Clínica Integrada Infantil (35,7%) e Dentística (10,7%). Nas clínicas do adulto e infantil são realizados todos os tipos de procedimentos, desde os mais simples, como exame clínico, até os mais invasivos como cirurgias. Na Clínica Integrada Infantil a ênfase é na prevenção, sendo freqüente a profilaxia e aplicação de selantes. Na Dentística são feitas restaurações com amálgama e resina, profilaxia e polimento. Constatou-se que as restaurações (43%) foram as mais freqüentes, seguida pelos procedimentos cirúrgicos (21,4%), exames clínicos/diagnósticos (14,3%) e ortodontia (7,1%). As de menor freqüência foram: limpeza de dente, endodontia, tratamento de emergência e raspagem (3,57%). A maioria (57,1%) das atividades foi executada por dois alunos e na minoria (3,6%) houve intervenção do professor. Estas atividades apresentam riscos à saúde dos envolvidos por tratar-se de práticas que envolvem contato com secreções da cavidade oral como saliva, sangue, secreções orais e respiratórias e

aerossóis. São condições que possibilitam a transmissão de infecções, tanto de usuário para usuário, como de profissionais para usuário ou vice versa. Dentre as medidas de prevenção e controle das infecções a lavagem das mãos com água e sabão é um dos procedimentos mais simples e eficazes que visa à remoção da maioria dos microorganismos da flora transitória, células descamativas, pêlos, suor, sujidades e oleosidades (ARMOND, 2001). Embora seja simples a lavagem das mãos, antes e após, foi executada em apenas 29,4% dos procedimentos observados no presente estudo. Esta técnica foi observada na maioria das atividades (60,7%), sendo que destes, em 47% houve a prévia lavagem das mãos e posterior ao procedimento em 23,5%, o que evidencia o descuido com a segurança tanto dos próprios executores quanto dos usuários. É um resultado preocupante, pois as mãos não estão sendo lavadas com a freqüência preconizada pelas normas do Ministério da Saúde que a prescrevem sempre [...] antes e após realização de trabalhos hospitalares; manipulação e preparo de materiais ou equipamentos; calçar e retirar luvas [...] o manuseio de cada paciente, e [...] entre as diversas atividades realizadas com o mesmo paciente (BRASIL, 1988, p.16-7). Outra forma de garantir a segurança dos envolvidos no atendimento é o uso de EPI que inclui itens usados para proteger de substâncias perigosas por absorção, inalação ou contato específico. Máscaras faciais, óculos protetores, luvas, roupas (jalecos, aventais e calçados), campos e barreiras protetoras estão entre os EPIs recomendados (BOLICK et al., 2000). Dentre os EPIs o jaleco foi utilizado em todas as atividades observadas, sendo de tecido, com mangas longas, em 92,8% das situações e bata cirúrgica em 7,2% deles. A maioria dos acadêmicos (96,4%) utilizava luvas, máscaras descartáveis e gorros durante suas atividades, porém este resultado está em desacordo com o estabelecido no manual de normas e rotinas da clinica que prevê a obrigatoriedade em todos os procedimentos (MARTINEZ et al, 2004). A minoria dos executores utilizava óculos de proteção (35,7%) sendo que destes 3,6% usavam óculos de grau, o que não evitaria os respingos laterais ou borrifo por cima das lentes dependendo do tipo das armações e da sua adaptação à face. Maior proteção seria alcançada com o uso de óculos protetores

sobre os óculos com lentes corretivas. Portanto evidenciou-se que, a grande maioria (64,3%) estava com suas mucosas dos olhos expostas às lesões, respingos ou esguichos causados por sangue ou materiais potencialmente contaminados. Embora a maioria utilizasse luvas (96,4%) houve parcela significativa que a dispensaram (3,6%). Constatou-se que o tipo de luva mais utilizada foi de procedimento (82,1%) seguido pela cirúrgica (14,3%). O uso de luvas cirúrgicas foi menor que a freqüência de procedimentos cirúrgicos realizados (21,4%), indicando a inadequação do tipo de luva, uma vez que as luvas de procedimentos são limpas, porém não estéreis. Em relação ao uniforme observou-se que todos usavam roupas brancas (100%), estando a maioria (92,8%) com calçado branco fechado e com meias e a minoria com calçado aberto (3,6%). Além do calçado aberto, o uso de adornos (35,7%), de blusas curtas (57,1%) e decotadas (7,14%) contraria as normas internas que prevê a retirada de jóias, bijuterias e relógios a todos os que lá atuam, bem como veda [...] o uso de roupas que deixem expostas partes do corpo à infecção, como bermudas e blusas curtas (MARTINEZ et al, 2004, p. 4-5). Para a proteção dos equipamentos foram utilizados de maneira associada ou isolada materiais como plástico, PVC e tecido. O uso de barreiras nas superfícies foi verificado na maioria dos itens como alça do refletor (78,5%) e mangueira (60,7%). A proteção das canetas odontológicas (42,8%) e dos encostos da cabeça e braço (21,4%) ainda precisa ser mais praticada. A ausência de proteção das superfícies dos equipamentos odontológicos representa risco de transmissão de infecção cruzada, pela possibilidade de transferência dos agentes patogênicos da cavidade oral do usuário para as superfícies dos equipamentos por meio do contato direto, dedos, instrumentos e respingos de sangue ou saliva (SILVA; JORGE, 2002). CONCLUSÃO: Os resultados da investigação evidenciaram que as medidas como a lavagem das mãos, uso de EPIs e barreiras protetoras não estão sendo efetivadas como preconizado. Ainda que a maioria (96,4%) utilizasse EPIs, constatou-se que foi pobre a aderência em relação à lavagem das mãos antes do procedimento (47%) e após (23,5%), uso de óculos de proteção (35,7%) e proteção da caneta odontológica (42,8%). Constataram-se a necessidade do

desenvolvimento de novas estratégias para incentivar adoção de medidas de segurança para minimizar os riscos potenciais existentes nas atividades realizada no local tanto para acadêmicos, professores e servidores quanto para os usuários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARMOND, G. A. Técnica de lavação das mãos. In: MARTINS, M. A. (org.). Manual de infecção hospitalar: epidemiologia, prevenção, controle. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. BOLICK, D. et al. Segurança e controle de infecção. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. BRASIL Ministério da Saúde. Lavar as mãos: informações para profissionais da saúde. Brasília, 1988. MARTINEZ, A.C.M.; SANTOS, R.A.; NASSAR, P.O.; UEDA, J.K.(org.). Normas e rotinas da clínica odontológica da UNIOESTE. Cascavel, 2004 mimeografado. SILVA, C. R. G.; JORGE, A. O. C. Avaliação de desinfetantes de superfície utilizados em Odontologia. Pesqui Odontol Bras, São Paulo, v.16, n. 2, p. 107-14, abr./jun. 2002.