ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 22. Profª. Tatiane da Silva Campos

Documentos relacionados
Data: / / Município: Código (IBGE) EAS: Código (CNES)

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 23. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 24. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 12. Profª. Tatiane da Silva Campos

PROGRAMAÇÃO DA ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DE IMUNIZAÇÃO 2015

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ROTEIRO PARA POSTO DE COLETA DE ANÁLISES CLÍNICAS

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

* APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS SIM NÃO NA

Vacinação Segura. Secretaria Estadual de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunização e Rede de Frio

É a aplicação da vacina dupla adulto (dt) e Tríplice bacteriana acelular (difteria, tétano e coqueluche) nas gestantes, após prescrição médica.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 197, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2017

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 17. Profª. Tatianeda Silva Campos

[Este texto não substitui o publicado no DOU] MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

RELATÓRIO DE VISTORIA 161/2015/PE

Imunização: Como se sair bem mesmo com tantas atualizações Prof.ª Natale Souza

I Capacitação para Enfermeiros. Hepatite Viral C

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 8. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 25. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

RELATÓRIO DE VISTORIA 224/2016/PE

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 328, de 24 de abril de 2017 D.O.U de 25/04/2017

PAGINA 1 LISTA DE COMPRAS-DETALHADA

RELATÓRIO DE VISTORIA 57/2017/PE

RELATÓRIO DE VISTORIA 150/2016/PE

RELATÓRIO DE VISTORIA 225/2016/PE

DOI: / v8i

RELATÓRIO DE VISTORIA 226/2016/PE

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

RDC67/07 C.G

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

CURSO DE ATUALIZAÇÃO APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS: VACINAS E OUTROS MEDICAMENTOS. Prof. Mestre Farm. Rodrigo Cesar A. Caixeta.

Disciplina Atenção Básica

Ambiência: Localização e Área Física

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Ação corretiva: Instalar caixa coletora de serragem Instalar extintor de incêndio tipo ABC ou CO2.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CRM-PE DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

ACOLHIMENTO E AMBIENTAÇÃO DE SALA DE VACINA NA PERSPECTIVA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA.

RELATÓRIO DE VISTORIA 134/2017/PE

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Administração de Recursos Materiais, Físicos e Ambientais. Raquel Silva Assunção

INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Termo de Homologação do Pregão Eletrônico Nº 00061/2017

RELATÓRIO DE VISTORIA 232/2016/PE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Termo de Adjudicação do Pregão Eletrônico Nº 00061/2017

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO SECRETARIA DE GESTÃO E ORÇAMENTO. Controle de Material Médico Hospitalar Pregão 37/2008

Apresentação Talita Barbosa Gomes

Imunização. Prof. Hygor Elias. Calendário Vacinal da Criança

RELATÓRIO MENSAL /ANUAL - MATERIAL DE CONSUMO - RIO TINTO (2016) SAÍDAS DO ESTOQUE

Pilar: Empresa (Gestão - Condições físicas) AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) OBS

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DEPARTAMENTO DE MATERIAL E PATRIMÔNIO

Número: Cidade: UF: CPF/CNPJ:

Ambiência: Manuseio do Lixo e Material de Descarte

1 OBJETIVO: Administrar medicamentos que irritam o tecido muscular. Obter efeito sistêmico mais rápido.

FICHA DE INSPEÇÃO DE ESTABELECIMENTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS

d) Armários próprios para equipamentos e medicamentos; e) Armário com chave para medicamentos sujeitos a controle especial, sob a guarda do Médico

SEGURANÇA E MANUSEIO DE PRODUTOS DE USO DOMICILIAR. Profª Luzimar Rangel Moreira

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA TERESA ANEXO I

Termo de Homologação do Pregão Eletrônico Nº 00005/2017 (SRP)

RELATÓRIO DE VISTORIA 136/2017/PE

ANEXO I. Pará Pag.: 1 Governo Municipal de Rio Maria. Preço Unit (R$) Código ALMOFADA P/ CARIMBO

Sistema de Informação na Sala de Vacina: como incidir no subregistro.

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 26. Profª. Tatiane da Silva Campos

NORMAS TÉCNICAS DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PARA ENTREPOSTOS DE OVOS

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00004/

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Imunização Prof.º Hygor Elias

PROFISSIONAIS MOBILIÁRIO DE AÇO INOX

Código Descrição Unidade Açúcar Refinado 1kg Pacote Adoçante líquido 100 ml Frasco Caixa de Fósforo Caixa

PROFISSIONAIS MOBILIÁRIO DE AÇO INOXIDÁVEL

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO CURRICULAR FLEXÍVEL PRÁTICAS EDUCATIVAS FICHA DE OBSERVAÇÃO

ROTEIRO DE INSPEÇÃO DE CLUBES E PISCINAS

RELATÓRIO DE VISTORIA 171/2015/PE

RELATÓRIO DE VISTORIA 208/2018/PE

COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE LESTE SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE SÃO MATEUS RELATO DE EXPERIÊNCIAS EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES. Instruções para a utilização do roteiro de visita para unidades hospitalares

POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.153/2016 (Publicada no D.O.U. em 18 de setembro de 2017, Seção I, p. 87)

ALMOXARIFADO: POSIÇÃO DO ESTOQUE

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO RELATORIO DE FISCALIZAÇAO

RESUMO MENSAL / ANUAL -MATERIAL DE CONSUMO 2016

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM SAÚDE COLETIVA

A. MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DE MATERIAL DESINFETANTE

Transcrição:

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 22 Profª. Tatiane da Silva Campos

ASPECTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS DA VACINAÇÃO sala de vacinação RESPONSABILIDADE da equipe de enfermagem treinada e capacitada (manuseio, conservação, preparo, administração, registro e descarte dos resíduos). A equipe de vacinação é formada pelo enfermeiro e pelo técnico ou auxiliar de enfermagem (ideal a presença de 2 vacinadores para cada turno de trabalho).

dimensionamento definido com base na previsão de que um vacinador = cerca de 30 doses vacinas injetáveis ou 90 doses de vacinas via oral por hora de trabalho. O enfermeiro é responsável pela supervisão ou pelo monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacinação e pelo processo de educação permanente da equipe.

Funções da equipe responsável pela sala de vacinação: planejar, monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido de forma integrada as demais ações da unidade de saúde; prover as necessidades de material e imunobiológicos; manter conservação dos imunobiológicos; utilizar equipamentos e preservar em condições de funcionamento;

dar destino adequado aos resíduos da sala de vacinação; atender e orientar usuários com responsabilidade e respeito; registrar todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos adequados para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e a alimentação dos sistemas de informação do PNI;

manter o arquivo da sala de vacinação em ordem; promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação. Especificidades da sala de vacinação é classificada como área semicrítica. Deve ser destinada exclusivamente à administração dos imunobiológicos; considerar os diversos calendários de vacinação existentes.

todos os procedimentos desenvolvidos necessitam da máxima segurança, reduzindo o risco de contaminação para os indivíduos vacinados e também para a equipe. Sala com área mínima de 6m²; recomenda-se área média a partir de 9 m² para adequada disposição dos equipamentos e dos mobiliários e o fluxo de movimentação em condições ideais para a realização das atividades.

Piso e paredes lisos, contínuos (sem frestas) e laváveis. Portas e janelas pintadas com tinta lavável; Portas de entrada e saída independentes, quando possível. Teto com acabamento resistente à lavagem. Bancada de material não poroso para o preparo dos insumos durante os procedimentos. Pia para a lavagem dos materiais.

Pia específica para higiene das mãos (antes e após). Nível de iluminação (natural e artificial), temperatura, umidade e ventilação natural em condições adequadas para o desempenho das atividades. Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico. Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para conservação de vacinas, soros e imunoglobulinas.

Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta. Sala mantida em condições de higiene e limpeza. Equipamentos e mobiliários equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para a conservação de imunobiológicos; equipamentos de informática para sistema de informação;

mesa tipo escrivaninha com gavetas; cadeiras laváveis (3); cadeira giratória com braços; armário com porta para a guarda de material; fichário ou arquivo; biombo para área de administração do imunobiológico; maca fixa para a administração dos imunobiológicos; depósitos com tampa e pedal para o lixo comum.

Insumos básicos Caixa coletora de material perfurocortante com suporte. Dispensador para: sabão líquido e papel-toalha. Instrumentos de medição de temperatura para os equipamentos de refrigeração e as caixas térmicas. Bandeja de aço inoxidável. Tesoura reta com ponta romba.

Pinça dente de rato. Termômetro clínico para mensuração da temperatura corporal, quando necessário. Recipientes (perfurados ou não) para a organização dos imunobiológicos dentro do equipamento de refrigeração. Bobinas reutilizáveis para a conservação dos imunobiológicos em caixas térmicas.

Algodão hidrófilo. Recipiente para o algodão. Fita adesiva (com largura de 5 cm). 3 caixas térmicas de poliuretano com capacidade mínima de 12 litros para as atividades diárias da sala de vacinação. 2 caixas térmicas de poliestireno expandido (isopor). Recipiente plástico para ser colocado dentro da caixa térmica (separar e proteger os frascos abertos e em uso).

Seringas e agulhas com as seguintes especificações: - Seringas descartáveis (0,5mL, 1,0mL, 3,0mL e 5,0mL); - Agulhas descartáveis: intradérmico: 13x3,8 dec/mm; subcutâneo: 13x3,8 dec/mm e 13x4,5 dec/mm; intramuscular: 20x5,5 dec/mm; 25x6,0 dec/mm; 25x7,0 dec/mm; 25x8,0 dec/mm e 30x7,0 dec/mm; para diluição: 25x8,0 dec/mm e 30x8,0 dec/mm.

Papel-toalha; Sabão líquido. Materiais de escritório: lápis, caneta, borracha, grampeador, carimbos, almofada e outros. Impressos e manuais técnicos e operacionais (formulários para registro da vacina administrada: cartão ou caderneta da criança, do adolescente, do adulto, do idoso, da gestante, entre outros; boletins, mapas, formulários e fichas diversas para registro diário da vacina administrada e consolidação mensal dos dados;

Outros impressos: mapa de registro diário da temperatura do equipamento de refrigeração; notificação e investigação dos eventos adversos pós-vacinação; pareceres técnicos, notas técnicas, informes técnicos e legislações atualizadas referentes ao PNI. Manual de: Normas e Procedimentos para Vacinação; Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós- Vacinação (EAPV); CRIE; Rede de Frio; Guia de Vigilância Epidemiológica.