JURISPRUDÊNCIA. . Acórdão do Tribunal Constitucional nº 176/2010, de

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Transcrição:

Direcção: Pedro Costa Azevedo Colaboração: Andreia Azevedo Ribeiro EDITORIAL A Ipso Jure comemora, este mês, o primeiro ano da sua ainda curta existência. Conforme declaramos, desde início, pretendemos, através desta publicação, dar a conhecer aos advogados as leis e as decisões dos tribunais que, a nosso ver, mais se destacaram no mês anterior, bem como, sempre que possível, trabalhos e investigações que revelem um interesse relevante para a classe. Se, relativamente à legislação, e pese embora o já habitual afã produtivo do nosso legislador, podemos contar com a publicação electrónica e gratuita do Diário da República, já quanto à jurisprudência estamos presos à sua disponibilização atempada, no sítio www.dgsi.pt, e ao acaso, atrevo me a dizer, de algum dos colaboradores da Ipso Jure ser mandatário nalgum processo e, por via disso, destinatário de alguma decisão que seja inovatória ou especialmente pertinente. Assim, aproveitamos este texto para convidar os colegas a enviar para o Conselho Distrital do Porto (comunicacao@cdp.oa.pt) decisões jurisprudenciais de que, eventualmente, tenham conhecimento e que considerem preencher os critérios anteriormente referidos, bem como a enviar sugestões que possam tornar este espaço mais útil e interessante. Além disso, renovamos o convite anteriormente feito a todos os colegas para procederem ao envio para o Conselho Distrital do Porto de investigações e trabalhos que pretendam ver publicados, assim como textos e monografias, sobre direito, nomeadamente, a partir de alegações de direito. Só assim o balanço que obrigatoriamente terá de ser feito poderá atingir os objectivos a que nos propomos para o novo ano que se avizinha. Pedro Costa Azevedo JURISPRUDÊNCIA. Acórdão do Tribunal Constitucional nº 176/2010, de 05.05.2010 Contrariamente ao que tinha decidido anteriormente, o Tribunal Constitucional julgou organicamente inconstitucional, por violação dos artigos 103.º, n.º 2, e 165.º, n.º 1, alínea i), da Constituição (na sua numeração actual), a norma do 7.º da Portaria n.º 234/97, de 4 de Abril, na medida em que responsabiliza os proprietários ou os

responsáveis legais pela exploração dos postos autorizados para a venda ao público do gasóleo colorido e marcado pelo pagamento do ISP resultante da diferença entre a taxa do imposto aplicável ao gasóleo rodoviário e a taxa do imposto aplicável ao gasóleo colorido e marcado, em relação às quantidades que venderem e que não fiquem documentadas no sistema de controlo subjacente à obrigatoriedade de a venda ser feita a titulares de cartões com microcircuito. Neste mesmo acórdão, julgou igualmente organicamente inconstitucional, por violação dos artigos 103.º, n.º 2, e 165.º, n.º 1, alínea i), da Constituição, a norma do artigo 3.º, n.º 2, alínea e), do Código dos IEC (aprovado pelo Decreto Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, na redacção anterior às alterações introduzidas pelo artigo 69.º da Lei n.º 53 A/2006, de 29 de Dezembro, ao artigo 74.º deste Código) quando interpretada no sentido de contemplar previsão normativa idêntica à acima referida. No entanto, esta decisão teve três votos de vencido, uma vez que, de acordo com as respectivas declarações, foi entendido pelos senhores juízes conselheiros que as referidas normas não têm conteúdo inovatório, não ofendendo o princípio da legalidade fiscal, na vertente de reserva legislativa parlamentar.. Acórdão do Tribunal Constitucional nº 195/2010, de 12.05.2010 O TC julgou inconstitucional, por violação do disposto no artigo 29º, nºs 1 e 3, da Constituição, a norma do artigo 119.º, n.º 1, alínea a), do Código Penal de 1982 (na versão original) correspondente à norma do artigo 120.º, n.º 1, alínea a), do Código Penal, após a revisão de 1995 (operada pelo Decreto Lei n.º 48/95, de 15 de Março), interpretada em termos de a pendência de recurso para o Tribunal Constitucional constituir causa de suspensão do prazo de prescrição do procedimento criminal, prevista no segmento normativo sentença a proferir por tribunal não penal. Em causa estava a interpretação do Supremo Tribunal de Justiça, no sentido de considerar que a pendência de uma questão de constitucionalidade no Tribunal Constitucional constitui pendência de sentença a proferir por tribunal não penal, obstativa da continuação do procedimento criminal, e, como tal, causa de suspensão do decurso da prescrição. No entanto, o TC infirmou esse entendimento e prescreveu que a pendência de recurso de fiscalização concreta da constitucionalidade no Tribunal Constitucional não pode ser havido como um caso de suspensão da prescrição especialmente previsto na lei: não está expressamente referido pelo legislador, nem pode ser incluído entre as situações de sentença a proferir por tribunal não penal, previstas no segundo segmento da alínea a) do n.º 1 do artigo 120.º (anterior artigo 119.º) do Código Penal. E, concluiu que, tendo em conta o recorte constitucional do mecanismo processual do recurso de fiscalização concreta da constitucionalidade, a norma actualmente vigente não pode ser interpretada no sentido de que a decisão a proferir pelo Tribunal Constitucional, no âmbito desse recurso, é uma sentença a proferir por tribunal não penal, cuja falta impede a continuação do procedimento criminal.. Acórdão de Fixação de Jurisprudência n.º 5/2010 Neste acórdão o Supremo fixou jurisprudência no sentido de que o prazo de prorrogação do adiamento do acesso aos autos a que se refere a segunda parte do art. 89.º, n.º 6 do Código de Processo Penal, é fixado pelo juiz de instrução pelo período de tempo que se mostrar objectivamente indispensável à conclusão da investigação, sem estar limitado pelo prazo máximo de três meses, referido na mesma norma. Para assim decidir, entendeu o tribunal que se o que se pretendeu foi prorrogar o adiamento do acesso aos autos pelo tempo objectivamente indispensável para a conclusão da investigação, de modo que as respectivas diligências fossem levadas a cabo em segredo de justiça, não faria sentido que esse prazo fosse limitado

inflexivelmente por um determinado período de tempo, que, objectivamente, podia não ser o indispensável para concluir a referida investigação.. Acórdão de Fixação de Jurisprudência n.º 6/2010 O STJ fixou jurisprudência no sentido de que I Nos termos do n.º 9 do artigo 113.º do Código de Processo Penal, a decisão de revogação da suspensão da execução da pena de prisão deve ser notificada tanto ao defensor como ao condenado. II O condenado em pena de prisão suspensa continua afecto, até ao trânsito da revogação da pena substitutiva ou à sua extinção e, com ela, à cessação da eventualidade da sua reversão na pena de prisão substituída, às obrigações decorrentes da medida de coacção de prestação de termo de identidade e residência (nomeadamente, a de as posteriores notificações serão feitas por via postal simples para a morada indicada ). III A notificação ao condenado do despacho de revogação da suspensão da pena de prisão pode assumir tanto a via de contacto pessoal como a via postal registada por meio de carta ou aviso registados ou, mesmo, a via postal simples, por meio de carta ou aviso (artigo 113.º, n.º 1, alíneas a), b) e c) e d) do CPP). O Supremo entendeu que o despacho de revogação da suspensão da pena de prisão é complementar da sentença e as suas consequências aproximam se muito das da sentença que condena em pena de prisão. Como tal, concluiu que tendo esse alcance, a decisão de revogação da suspensão ( ) deve estar colocada no mesmo plano da sentença condenatória no que se refere ao modo de ser levada ao conhecimento do condenado, porquanto as razões em que encontra fundamento a exigência de notificação da sentença tanto ao arguido como ao seu defensor ( ) são transponíveis para a notificação do despacho de revogação da suspensão, em vista das consequências nele implícitas para o condenado.. Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 04.05.2010 (Proc. 111/04.3TBMUR.P1.S1) Neste aresto, decidiu o S.T.J. que a indemnização por danos futuros referenciados à perda para sempre da contribuição do outro cônjuge, falecido em acidente de viação é sempre devida, independentemente da efectiva necessidade do cônjuge. Fundando se as obrigações de prestar alimentos e de participar nos encargos da vida familiar, previstos nos arts. 1672.º e 1675.º, nº 1, do C. Civil, no dever de assistência entre cônjuges, entendeu este tribunal que, neste caso não se trata sequer de uma obrigação a que o cônjuge se possa eximir com o argumento de que o outro cônjuge deles não carece, apenas podendo ser discutido, a existir diferença de rendimentos ou outras formas de contribuição patrimonial (v.g. prestação de serviços domésticos que não pode deixar de assumir expressão de ordem patrimonial: ver artigo 1676.º/1 do Código Civil ), a prestação que deve ser fixada ao cônjuge inadimplente. LEGISLAÇÃO No âmbito do Direito da Família, destaque para: Lei n.º 9/2010 de 31.05.2010 Permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

No ramo do Direito do Trabalho, foi publicado o seguinte diploma: Decreto Lei n.º 47/2010 de 10.05.2010 Estabelece um regime transitório de actualização das pensões de acidentes de trabalho, para o ano de 2010, de 1,25 %. Destaque ainda para os seguintes diplomas: Decreto Lei n.º 45/2010 de 06.05.2010 Estabelece os requisitos de adequação de fundos próprios aplicáveis às empresas de investimento e às instituições de crédito, alterando o Decreto Lei n.º 103/2007, de 3 de Abril, e define as obrigações relativas ao nível mínimo de fundos próprios e aos limites aos grandes riscos numa base individual, alterando o Decreto Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril. Decreto Lei n.º 48/2010 de 11.05.2010 Estabelece o regime jurídico de acesso e de exercício da actividade de inspecção técnica de veículos a motor e seus reboques e funcionamento dos centros de inspecção e revoga o Decreto Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro. Decreto Lei n.º 49/2010 de 19.05.2010 Consagra a admissibilidade de acções sem valor nominal, reforça o regime de exercício de certos direitos de accionistas de sociedades cotadas e transpõe a Directiva n.º 2007/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Julho, e parcialmente a Directiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Dezembro. Portaria n.º 277 A/2010 de 21.05.2010 Regulamenta o Decreto Lei n.º 308/2007, de 3 de Setembro, alterado pelos Decretos Leis n.os 61 A/2008, de 28 de Março, e 43/2010, de 30 de Abril, que cria o programa de apoio financeiro Porta 65 Arrendamento por Jovens. Portaria n.º 282/2010 de 25.05.2010 Aprova os regulamentos dos procedimentos de selecção de mediadores de conflitos para prestar serviços de mediação nos julgados de paz e no âmbito dos sistemas de mediação familiar e laboral e revoga a Portaria n.º 479/2006, de 26 de Maio. Portaria n.º 293/2010 de 31.05.2010 Revoga o n.º 9.º da Portaria n.º 523/2003, de 4 de Julho, que aprova o modelo da declaração de pagamento de retenções na fonte de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) e de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) e do imposto do selo (IS). Por último, no ramo do Direito do Trabalho, foram ainda publicadas as seguintes portarias de extensão: Portaria n.º 249/2010 de 03.05.2010 Determina a extensão do contrato colectivo entre a ANCEVE Associação Nacional dos Comerciantes e Industriais de Bebidas Espirituosas e Vinhos e outra e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Alimentação, Bebidas e Afins e outro (armazéns).

Portaria n.º 250/2010 de 03.05.2010 Determina a extensão do contrato colectivo entre a APIC Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes e a FESAHT Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros. Portaria n.º 255/2010 de 05.05.2010 Aprova o modelo do requerimento de autorização de serviço comum, de serviço externo e de dispensa de serviço interno de segurança e saúde no trabalho, bem como os termos em que o requerimento deve ser instruído. Portaria n.º 278/2010 de 24.05. 2010 Determina a extensão do acordo colectivo e das respectivas alterações entre a Santa Casa da Misericórdia de Abrantes e outras e a FNE Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outros. Portaria n.º 279/2010 de 24.05.2010 Determina a extensão do contrato colectivo entre a ANCEVE Associação Nacional dos Comerciantes e Industriais de Bebidas Espirituosas e Vinhos e outra e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria e Comércio de Alimentação, Bebidas e Afins e outro (administrativos e vendas). Portaria n.º 280/2010 de 24.05.2010 Determina a extensão das alterações dos contratos colectivos entre a CNIS Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, entre a mesma confederação e a FEPCES Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros e, ainda, entre a mesma confederação e a FNE Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outros. Versão para Impressão Clique aqui