Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica



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Transcrição:

Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica Relatório Quadrimestral de Acompanhamento dos Indicadores do Setor Elétrico Mundial Maio a Agosto de 2012 Eduardo Mattos Rio de Janeiro 1

Índice Sumário Executivo...3 1 - México...4 Gráfico1...4 Gráfico2...5 2 - Canadá... 6 Gráfico 3...6 Gráfico 4...7 3 - Estados Unidos...8 Gráfico 5...8 Gráfico 6...9 4 - Portugal... 10 Gráfico 7... 11 Gráfico 8... 11 5 - Espanha... 12 Gráfico 9... 12 Gráfico10... 13 6 - Itália... 14 Gráfico 11... 14 Gráfico 12... 15 7 - França... 16 Gráfico 13... 16 Gráfico 14... 17 8 - Reino Unido... 18 Gráfico 15... 19 Gráfico 16... 19 9 - Alemanha... 20 Gráfico17... 21 Gráfico 18... 22 2

Sumário Executivo O objetivo deste relatório é estruturar, coletar e analisar as informações da capacidade instalada por fonte e a geração por fonte (anuais) para o período de 2001 a 2010 do setor elétrico dos países da América do Norte e principais da Europa (Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido e França). 3

1 - México A produção de energia no México é gerida por empresas estatais: a Comissão Federal de Eletricidade (Comisión Federal de Electricidad, CFE) e a Pemex (Petróleos Mexicanos). A CFE é responsável pela operação de usinas geradoras de eletricidade e sua distribuição em todo o território nacional desde outubro de 2009, quando assumiu a área sob responsabilidade da extinta Luz y Fuerza del Centro. A maior parte da eletricidade é gerada em usinas termoelétricas, embora CFE opera várias usinas hidrelétricas, bem como a energia eólica, geradores de energia geotérmica e nuclear Gráfico1 Fonte: Elaborado pelo Gesel, com base em Secretaria de Energía: www.sener.gob.mex 4

Gráfico2 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em Secretaria de Energía: www.sener.gob.mex 5

2 - Canadá O setor energético é um elemento essencial para a economia do Canadá. O país é ricamente contemplado por uma grande diversidade de fontes de energia, incluindo petróleo, gás natural, carvão, potencial hídrico, urânio e biomassa. Em 1993, a produção de energia contribuiu em aproximadamente 10% do PNB canadense. A energia é a maior fonte de atividade nacional, ao lado da indústria. Através de planejamento prudente e uso eficiente da energia, o Canadá poderá continuar a ser bem contemplado durante o próximo século. A importância da energia é até mais pronunciada a nível regional. A energia é a única maior fonte de atividade econômica da província de Alberta, representando quase um quarto da produção da província. A energia é também a única maior área de investimento direto nas províncias de Terra Nova e Labrador, Alberta e Saskatchewan, e a segunda maior área de investimento nas províncias de Ontário e Quebeque. Gráfico 3 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: Natural Resources Canadá (oee.nrcan.gc.ca) 6

Gráfico 4 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: Natural Resources Canadá (oee.nrcan.gc.ca) 7

3 - Estados Unidos O consumo energético total do país é de 3,873 bilhões lwh anuais, equivalente a um consumo per capita de 7,8 toneladas de petróleo ao ano. Em 2005, 40% da energia provinha do petróleo, 23% do carvão e 22% de gás natural; o resto provinha de centrais nucleares e de fontes de energia renovável. Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo e gás natural: anualmente são utilizados 19,5 milhões de barris de petróleo e 627,2 milhões de metros cúbicos de gás natural. Por outro lado, no país são encontradas 27% das reservas mundiais de carvão. Durante décadas, a energia nuclear teve um papel julgado na produção de energia, em comparação à maioria dos países desenvolvidos, devido em parte à reação após o acidente de Three Mile Island. Em 2007, o governo recebeu múltiplas petições para a construção de novas centrais nucleares, o que poderia significar uma diminuição considerável no consumo de combustíveis fósseis e mudanças na política energética. Gráfico 5 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: IEA, U.S Energy Infomation Administration (eia) e www.windpoweringamerica.gov/wind_installed_capacity.asp 8

Gráfico 6 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: IEA, U.S Energy Infomation Administration (eia) e www.windpoweringamerica.gov/wind_installed_capacity.asp 9

4 - Portugal Portugal é um país altamente deficitário em termos energéticos, importando atualmente a totalidade dos combustíveis fósseis que consome. Tal fato implica que em 2005 Portugal importou 87,3 % da energia total que consumiu (em teps). Relativamente à produção de eletricidade, Portugal produziu, em 2005, 85 % da eletricidade que consumiu (importando os restantes 15 %). A produção doméstica total nesse mesmo ano foi 4 657 GW h repartida do seguinte modo em termos das fontes utilizadas: não renováveis 80,8 % (carvão 32,7 %, gás natural 29,2 %, petróleo 18,9 %); renováveis 19,2 % (hidrelétrica 11 %, eólica 3,8 %, biomassa 3,0 %, outras 1,4 %). Contudo, pela primeira vez na sua história, Portugal, nos primeiros 5 meses de 2010, teve uma balança comercial de energia elétrica positiva, exportando mais energia que a que importou (982 GW h contra 946 GW h). O governo de Portugal pretende que até 2010, 45 % da eletricidade produzida seja obtida a partir de fontes renováveis. A Barragem do Alqueva, no Alentejo servindo a irrigação dos campos e gerando energia hidrelétrica, que criou o maior lago artificial na região ocidental da Europa e foi um dos maiores projetos de investimento do país. Em 2007, foi inaugurada uma das maiores centrais de energia solar fotovoltaica do mundo (11 MW), em Brinches, concelho de Serpa e em fase de construção encontra-se aquela que será a maior do mundo no seu tipo (62 MW), situada em Amareleja, concelho de Moura, cuja montagem deverá estar totalmente concluída em 2010. Paralelamente a primeira exploração comercial do mundo da energia das ondas do mar entrou em funcionamento em Setembro de 2008, 5 km ao largo de Aguçadoura, concelho de Póvoa de Varzim. Também a potência instalada em parques eólicos será aumentada para 5 100 MW em 2012 (contra os 2 000 MW instalados até meados de 2007) enquanto a potência hidrelétrica instalada deverá atingir os 7 000 MW em 2020 (contra os cerca de 5 000 MW de 2005). Os 10

investimentos em energias renováveis em Portugal poderão totalizar 12 mil milhões de euros até 2012 e 120 mil milhões de euros até 2020. Gráfico 7 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: www.iea.org, www.dgge.pt e www.erse.pt Gráfico 8 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: www.iea.org, www.dgge.pt e www.erse.pt 11

5 - Espanha O território espanhol carece de petróleo, o que faz das fontes alternativas de energia um fator estratégico para o país, sendo registrados importantes recordes pela Espanha. Em 2010, os espanhóis superaram os Estados Unidos como líderes mundiais em energia solar, com uma planta de grande potência na estação chamada La Florida, perto de Alvarado, Badajoz. Em 2009, mais de 50% da energia produzida em Espanha foi gerada por moinhos de vento e o registro de maior produção total de energia eólica foi alcançado com 11 546 megawatts. Gráfico 9 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: SGE, Red Eléctrica de España y CNE, DGPEM e www.mityc.es. 12

Gráfico10 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: SGE, Red Eléctrica de España y CNE, DGPEM e www.mityc.es. 13

6 - Itália A Itália tinha 69,5 gigawatts de capacidade de geração de eletricidade instalada em 2003. No mesmo ano, a Itália gerou 270.000 milhões de quilowatts-hora (Bkwh) de eletricidade, enquanto consumiu 302. A maioria parte da geração vem de fontes térmicas convencionais (82 por cento), seguido de hidroeletricidade (13 por cento) e outras energias renováveis (4 por cento). Em 2001, a Itália consumiu 8,1 quatrilhões de unidades térmicas britânicas (Btu) (um quatrilhão de Btu é referido como um "quad") de energia, o nível de consumo mais alto quarto da energia na Europa atrás da Alemanha (14,4 quads), França (10,5 quads), e Reino Unido (9,8 quads). Contas de consumo de petróleo para uma parte significativa do consumo de energia da Itália, 50%, seguido por gás natural (34%), carvão (7%), hidroeletricidade (7%), e outras energias renováveis (2%). Gráfico 11 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: www.martinbuber.eu/energia/documenti/rinnovabili2010.pdf, www.slideshare.net/energiafelice/efficienza-e-rinnovabili-economiae-lavoro, www.astrid-online.it/clima--ene/studi--ric/archivio- 21/Franci_politiche_regionali_foneti_rinnovabili_quaderniRef_marzo_ 08.pdf 14

Gráfico 12 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: www.martinbuber.eu/energia/documenti/rinnovabili2010.pdf, www.slideshare.net/energiafelice/efficienza-e-rinnovabili-economiae-lavoro, www.astrid-online.it/clima--ene/studi--ric/archivio- 21/Franci_politiche_regionali_foneti_rinnovabili_quaderniRef_marzo_ 08.pdf 15

7 - França A França tem o segundo maior setor elétrico na UE, atrás da Alemanha. Em 2003, a França produziu 536,9 bilhões de quilowatts-hora (Bkwh) de eletricidade e consumiu 433,3 Bkwh. O país depende de energia nuclear para 78% de sua geração de eletricidade. A França é o maior exportador líquido de electricidade na UE, o envio de 103,6 Bkwh para seus vizinhos em 2003. Dependência da França sobre a energia nuclear permite produzir eletricidade a um custo menor do que outros países europeus. Na década de 1970, o governo francês começou a promover a energia nuclear para reduzir a dependência das importações de energia. Em 2003, os reatores nucleares da França gerou 78 por cento da eletricidade do país. Isso representa uma mudança dramática de 1973, quando os combustíveis fósseis respondeu por 65 por cento de uma estimativa de produção de energia francesa bruta. Energia nuclear francesa é eficiente e de baixo custo, e as tarifas de electricidade francesa, portanto, são mais baixos da Europa. O planejamento central é crucial para a indústria nuclear da França, como há apenas alguns projetos de reator e métodos diferentes comuns da indústria, práticas que contribuem para a energia nuclear é um custo relativamente baixo. Gráfico 13 16

Gráfico 14 17

8 - Reino Unido Em 2006, o Reino Unido foi o 9º maior consumidor e o 15º maior produtor de energia do mundo. Em 2007, o Reino Unido teve uma produção total de energia de 9,5 quatrilhões de BTUs, sendo que seus componentes foram o petróleo (38%), gás natural (36%), carvão (13%), nuclear (11%) e outras energias renováveis (2%). Em 2009, o Reino Unido produziu 1,5 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d) e consumiu 1,7 milhões de bbl/d. A produção petrolífera está em declínio e o Reino Unido tem sido um importador líquido de petróleo desde 2005.Em 2010, o Reino Unido tinha cerca de 3,1 bilhões de barris de reservas comprovadas de petróleo bruto, a maior reserva do que qualquer outro Estado-membro da União Europeia. Em 2009, o Reino Unido foi o 13º maior produtor de gás natural do mundo e o maior produtor da UE. A produção está em declínio e o Reino Unido tem sido um importador líquido de gás natural desde 2004. Em 2009, o Reino Unido produziu 19,7 milhões de toneladas de carvão e consumiu 60,2 milhões de toneladas. Em 2005, tinha reservas comprovadas de 171 milhões de toneladas de carvão. Estimase que as áreas identificadas em terra têm o potencial de produzir entre 7.000 milhões de toneladas e 16 bilhões de toneladas de carvão por meio da gaseificação de carvão subterrâneo (UCG). Com base no consumo atual de carvão do Reino Unido, estes volumes representam reservas que podem durar entre 200 e 400 anos. 18

Gráfico 15 Gráfico 16 19

9 - Alemanha Em 2004 a Alemanha foi o quinto maior consumidor do mundo de energia per capita, e dois terços de sua energia primária foram importados. No mesmo ano, a Alemanha foi o maior consumidor de eletricidade da Europa com um total de 512,9 bilhões de quilowatts-hora. A política governamental enfatiza a conservação e o desenvolvimento de fontes de energia renovável, como a solar, vento, biomassa, hidráulica, e geotérmica. Como resultado das medidas de economia de energia, a eficiência energética (a quantidade de energia necessária para produzir uma unidade do produto interno bruto) vem melhorando desde o início das medidas nos anos 1970. O governo já definiu o objetivo de satisfazer metade da demanda energética do país a partir de fontes renováveis até 2050. Em 2000, o governo e a indústria nuclear alemã concordaram em desativar gradualmente todas as usinas nucleares até 2021. No entanto, as energias renováveis estão desempenhando um papel mais modesto do consumo de energia. Em 2006 o consumo energético foi suprido pelas seguintes fontes: petróleo (35,7%), carvão, incluindo lignito (23,9%), gás natural (22,8%), nuclear (12,6%), energia hidráulica e eólica (1,3%) e outros (3,7%). 20

Gráfico17 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: IEA, Deutsche Energie- Agentur (DENA) e BMWi (Bundesministerium fur Wirstchaft und Technologie) 21

Gráfico 18 Fonte: Elaborado por Gesel, com base em: IEA, Deutsche Energie-Agentur (DENA) e BMWi (Bundesministerium fur Wirstchaft und Technologie) 22