Automação de Unidades Armazenadoras

Documentos relacionados
Elaborado por: Nicolas Finger Scheuer

Manual Descritivo Serviços Atividades Produtos 2018

XVI COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/AM ART 12 - INSTALAÇÕES E BENS INDUSTRIAIS

SECADORES CEREAIS JOSCIL

Soluções tecnológicas e inovadoras para o aumento de produtividade.

Automação do Terminal a GRANEL Terminal Inteligente

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Introdução à Automação Industrial

Índice. APRESENTAÇÃO A Empresa 3. SERVIÇOS Tecnologia da Automação (AT) 4 Tecnologia em Robótica (RT) 5 Tecnologia em Segurança (ST) 6 CONTATO 7

Avaliação da distribuição de ar do sistema de aeração em armazém graneleiro

22/1/2012. Disciplina: T. e P. de Grãos e Cereais Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

SOLUÇÃO DE AUTOMAÇÃO DE MÁQUINAS

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL SOLUÇÕES EM LOGÍSTICA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

DGA21 SISTEMA FIXO COM SUPERVISÓRIO PARA DETECÇÃO DE GASES NOCIVOS E AMÔNIA IP 65. Manual

DIMENSIONAMENTO DE SILO VERTICAL EM SANTA HELENA DE GOIÁS

AULA 12 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS

Gestão operacional da secagem

SMART ASSET CONTROL SOLUTION OTIMIZANDO A UTILIZAÇÃO DE ATIVOS MÓVEIS PARA MELHORES RESULTADOS

A NOVA NR 12 E OS PRINCIPIOS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Eficiência e Controle na Secagem de Grãos TECNOLOGIA A SERVIÇO DO PRODUTOR. Catálogo

Manual DETECTOR NH (11) (62) (11) (62)

Somos uma empresa de AgroTecnologia que fornece plataforma completa de soluções para controle, sensoriamento e automação, com foco em horticultura de

Fundamentos de Automação. Controle de Processos

Sistema de secagem a Baixas temperaturas Categoria Aplicações de Gás LP

Explosão de pó. Explosão. Como sucedem as explosões. 5ª Edição Maio / 2016

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Samarone Ruas

Faculdade SENAI Rio. Infraestrutura Graduação Tecnológica em Automação Industrial

CURRICULUM VITAE. Ensino Superior Completo Curso: Administração Local: Universidade FACHASUL Término: 2007

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

Soluções integradas para geração de energia

Soluções integradas para geração de energia

Engenharia Elétrica. Laboratório de Automação Industrial. Professor: Marco Shawn M. Machado

1 P á g i n a. Case de sucesso. Cláudia Mattos Diretora de operações da Yukon

MAPS TELEMETRIA PULVERIZAÇÃO

Termometria em Unidades Armazenadoras: Comparativo de Sensores Digital e Termopar

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO

Válvula direcional vias posições acionamento e retorno normalmente.

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2011

Porque usar automação na irrigação Introdução

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2012

Monitoração de Vulnerabilidades e Telemetria

Utilização do sabugo de milho como fonte energética no processo de secagem

Norma NR-12: Como aplicar sistemas e dispositivos eletroeletrônicos de segurança em máquinas e equipamentos

Título do Slide Máximo de 2 linhas

Intervalo Café 10:00-10:30 3 CONTINUAÇÃO ITEM ANTERIOR Idem anterior :30-12:30 Intervalo para Almoço 12:30-14:00

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DA SOJA E DO MILHO 2010/11

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DA SOJA E DO MILHO 2009/10

GRUPO TONON. Apresentação do 16º SBA Limpeza de Cana Cogeração Resfriamento de Açúcar. Ribeirão Preto 28 e 29/10/15

Controle e Automação de Processos

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2013

SISTEMAS DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS

Telemetria em Pulverização Pedro Estevão Bastos Abimaq

ENGENHARIA E TREINAMENTO

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, SECAGEM E LIMPEZA

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo;

Sistemas de esteiras transportadoras de paletes

BALANÇA FERROVIÁRIA DINÂMICA SEGURANÇA DE OPERAÇÃO

PRÁTICAS DE PÓS COLHEITA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ALTA QUALIDADE. Prof. Francisco Villela

Catálogo de Produtos

Artigo: Experiência com Sistema de Monitoramento Preditivo de Transformadores de Alta Tensão em Plantas da Braskem

TECNOLOGIAS DE AUTOMAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TRENS APLICADAS À ESTRADA DE FERRO CARAJÁS. Fernanda de Moraes Deltrégia e Hélvio Luiz Ghélere

APRESENTAÇÃO A Empresa 3

CONFIABILIDADE TURBOMAQUINAS

1.ª Prática Componentes Físicos de um sistema de Supervisão

Avaliação de Perdas em Unidades Armazenadoras

Introdução a Disciplina de Controle Supervisório. Prof. Leandro Castilho Brolin

PEA5918 Redes Elétricas Inteligentes e Microrredes (Smart Grids e Microgrids)

BOSCH MINING SOLUTIONS BELO HORIZONTE 22 DE JUNHO 2017

IV Workshop PPI -CIESP

AGGAR Soluções em Engenharia - Portfólio Rua Imbé 770, Jardim das Rosas Ibirité - Minas Gerais

NTCGROUP Soluções Integradas CONSULTORIA E OUTSOURCING EM TECNOLOGIA PORTFÓLIO

Inovação, segurança e precisão, desde 1976

2007-4º Seminário Internacional em Logística Agroindustrial

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

SEL-849 RELÉ DE GERENCIAMENTO DE MOTOR

Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído

Programa Analítico de Disciplina ENG370 Secagem e Armazenagem de Grãos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Automação Industrial

PMR3507 Fábrica digital

SOLUÇÕES PARA FROTAS

AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels

Soluções. Compactas. PPE - Produto Padronizado ENERGY

Aula IV Simbologia e Diagramas de Instrumentação

Metso MX Britador cônico Multi-Ação (Multi-Action)

Centrífuga Automática

Vantagens, Desvantagens e Tecnologias envolvidas para a Construção e Instalação de Megas AHU s.

Rastreamento de linhas de produção Rastreabilidade, gestão e controle de EPI`s e pessoas Soluções de Vants (veículo aéreo não tripulado) e drones

COMISSIONAMENTO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO

Estudo de Caso: Planejamento e Gerenciamento Otimizado de Unidades Armazenadoras. Prof. Luís César da Silva - UFES - CCA

INOVAÇÕES LEVANDO OS TORRADORES SIATEC MODELO ROBUSTO AO TOPO DA LISTA DOS TORRADORES MAIS EFICIENTES DO MUNDO.

GERENCIAMENTO DE MALHAS Introdução

Máquinas e Equipamentos NR - 12

é um requisito fundamental no projeto de novos sistemas. Em particular nos sistemas

Avaliação de Desempenho e Monitoramento Redes de Computadores. Gerenciamento de Redes. Professor Airton Ribeiro de Sousa

LOCAL DA OBRA: OBJETO:

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

Eficiência e Controle na Secagem de Grãos. Automação. para secadores de café.

1 Catálogo de Serviços

Fundamentos de Automação. Pneumática

Transcrição:

Paulo Carneiro Junqueira Gerente Geral de Armazéns Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano Comigo

A automação industrial é muito mais que um simples investimento para modernização de uma unidade ou determinado processo, ela é a certeza de que seu processo seguirá um procedimento padrão de fabricação. Sendo assim, é uma aliada dos operadores do processo, pois permite uma rápida identificação das falhas e um diagnóstico detalhado das ocorrências que as geraram e também ajuda na identificação de riscos futuros que possam significar um potencial atraso ou perda de produção.

Agenda: Por que Investir em Automação? Qual Importância da Automação? Quais os Benefícios da Automação? Otimização de Processos em Unidades Armazenadoras.

Por que Investir em Automação? Redução de custos; Redução nos gastos com manutenção corretiva; Aumentar a segurança para o processo e para os trabalhadores; Maior confiabilidade nas operações;

Qual Importância da Automação? Redução do tempo de parada da planta industrial; Maior competividade de mercado; Analisar produtividade do equipamento, setor e da unidade; Melhorar a qualidade da informação para a tomada de decisões;

Benefícios da Automação Monitoramento dos dispositivos de proteção: O projeto de uma unidade armazenadora automatizada deve ter a premissa da segurança, isto porque as organizações são totalmente planejadas para reduzir acidentes. No Brasil temos ainda uma norma regulamentadora (NR12) que obriga os fabricantes de equipamentos a seguirem rigorosamente práticas de segurança.

Automação em Unidade Armazenadora Existente Maior custo, pois a parte elétrica (CCM) poderá não atender a necessidade tecnológica da automação, portanto deverá ser totalmente substituído. Por outro lado além do atendimento das normas de segurança (NR s), o resultado desse investimento irá possibilitar um rápido retorno através da produtividade e eficiência.

Automação em Unidade Armazenadora Nova Visam reduzir a quantidade de cabos e leitos, além da diminuição do tamanho das salas elétricas. O custo da mão de obra de instalação também é menor, assim como o tempo de comissionamento, possibilitando a antecipação do startup da nova planta.

Controle de Rotas Controle automático de motores elétricos, válvulas eletropneumáticas, sensores para operar a rota desejada. Seleção fonte (moega/tombador) e destino (silo/armazém) realizada e iniciada pelo operador do processo;

Intertravamentos: Bloqueio de equipamentos de acordo com sequencia de partida; Controle de desarme em cascata em caso de falha de algum equipamento; Eliminação de cabos de comandos elétricos, pois todas os bloqueios são realizados via controlador (CLP s), facilitando o funcionamento e manutenção da unidade.

Controle de Secagem e Umidade dos Grãos: Monitoração do funcionamento dos secadores (ar frio, quente, reciclado e saturado); controle automático dos ventiladores e esteiras de alimentação da fornalha; registro da média da temperatura de secagem do grão (hora, turno ou dia); totalização das ocorrências de alarme de temperatura fora dos ranges de secagem;

Controle de Secagem e Umidade dos Grãos:

Controle Automático de Alimentação da Fornalha: O sistema utilizado pela COMIGO no abastecimento de lenha na fornalha é realizado por esteiras automatizadas. Definição e ajuste da alimentação pelo funcionamento das esteiras e realizado pelo setpoint da temperatura do secador (ar quente). Alarme dos acionamentos das esteiras por falta de abastecimento.

Controle Automático de Alimentação da Fornalha:

Recepção e Limpeza de Grãos: Controle de velocidade na descarga dos grãos; Acionamento automático das máquinas de pré limpeza e máquinas de limpeza com segurança de desalinhamento;

Impureza e Quebrados: Linha exclusiva para armazenamento dos subprodutos dos grãos. Silos de armazenagem de impurezas e quebrados com controle de nível.

Expedição a Granel: Controle de abastecimento da caixa de expedição através de níveis. Carregamento automático através de balança rodoviária com precisão exata de peso.

Treinamentos e Padronização das Ações: Os operadores do sistema supervisório, recebem treinamento específico sobre o funcionamento do processo, segurança, manutenção e qualidade. No período de safra trabalham em turno de revezamento, portanto com operadores diferentes, somente uma unidade automatizada terá seu funcionamento padronizado.

Treinamentos e Padronização das Ações: Os operadores recebem informações sobre portas de acesso de espaço confinado, existência de gases nocivos ou perigosos, como também efetuar corte de energia no setor específico no caso de acidente ou sinistro. Também monitoram o sistema de aeração e termometria.

Aeração Armazém: Interligação com sistema de termometria para acionamento automático dos motores de acordo com a temperatura dos grãos e condições climáticas

Controle de Secagem e Umidade de Grãos: Registro da umidade de entrada e saída do produto, com condições de evitar o armazenamento do produto fora do padrão de umidade desejada.

Monitoramento Remoto: O monitoramento remoto é um dos benefícios que obteve maior avanço nos últimos anos. Isto porque os sistemas de controle estão cada vez mais integrados na maioria dos sistemas de automação, estes, permitem a um gestor monitorar, e a central de manutenção configurar e corrigir possíveis falhas de funcionamento a distância.

Monitoramento dos Dispositivos de Proteção: Controle de acesso a áreas confinadas (NR33) com informação no sistema de supervisão; Integração do sistema de automação com o sistema de câmeras (CFTV) para evitar possíveis acidentes de trabalho;

Monitoramento dos Dispositivos de Proteção: Monitoração de sensores e detectores que auxiliam na segurança : Detectores de Gases e Fumaça Monitora a existência de gases e fumaça em ambientes confinados; Sensores de segurança Monitora a abertura das tampas do equipamento para manutenção;

Armazenamento de Dados: Essa integração possibilita o armazenamento dos dados da operação em servidores redundantes centralizados, exportando as variáveis armazenadas para o software de gestão que gera relatórios de manutenção e produção de toda a unidade armazenadora.

Relatório do Controle de Temperatura:

DÚVIDAS Paulo Carneiro Junqueira Gerente Geral de Armazéns Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano paulocj@comigo.com.br Eng. Hugo Franco Domingues ControlTech Automação Industrial Colaboração: Iris Josinaldo Ferreira Santos Analista de Infraestrutura de TI