Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR Dialogar para prevenir Educar é o caminho

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Transcrição:

Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR Dialogar para prevenir Educar é o caminho O Núcleo de Facilitação do Diálogo - DIALOGAR foi criado em março de 2011, na Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, Idoso e Deficiente DEAMID/DIOPF/SIPJ/PCMG, com fundamentação na Lei n.º 11.340, de 07 de agosto de 2006 Lei Maria da Penha, para atender as mulheres vítimas de violência doméstica. Em maio de 2013, firmou-se parceria da Polícia Civil de Minas Gerais com o Poder Judiciário do Estado de Minas Gerias (13º Vara Criminal) onde, seguindo as previsões da Lei n.º 11.340/06 (Lei Maria da Penha) determina, conforme art. 45 Parágrafo único: Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz poderá determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação. A partir deste parágrafo, os(as) investigados(as) são encaminhados(as), compulsoriamente, pela Justiça para participar do DIALOGAR. No mês de agosto de 2014, o DIALOGAR ficou pertencendo à Coordenação de Direitos Humanos COORDH/SIPJ/PCMG. Em 2017 a PCMG, não só manteve a parceria com a 13ª Vara Criminal, como se estendeu à 14ª, 15ª e 16ª Varas Criminais Especializadas em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, atualmente 1º, 2º, 3º e 4º Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, segundo a Resolução n.º 866/2018, publicada no DJE de 07.03.2018. A partir de Março de 2018, o DIALOGAR está subordinado ao Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família - DEFAM, sendo que as atribuições do programa passarão a ser exercidas pela DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) conforme Resolução n.º 8.004, publicado no jornal.iof.mg.org.br de 14/03/2018. O DIALOGAR é um trabalho transdisciplinar de prevenção a violência contra a mulher, com profissionais do Direito (que prestam uma assessoria jurídica) e da Psicologia e/ou Serviço Social (que atuam nas oficinas de reflexão).

É um trabalho de reflexão, visando produzir outro tipo de subjetividade, outra atitude, o que permitirá aos participantes, compreenderem como foram constituídos, libertando-se das cadeias de assujeitamento, do autoritarismo, machismo, disciplinamento e da violência, para encontrarem outra saída, através do diálogo para consigo mesmo e para com o outro. São encontros só com mulheres e encontros só com homens, ou seja, separadamente, não há encontro das partes em conflito, pois o DIALOGAR não é conciliação, não é mediação de conflitos, não é arbitragem e nem negociação. O público alvo são as mulheres e os homens envolvidos em situação de conflito de violência doméstica, familiar, afetiva, de gênero e sexual. Atende mulheres e homens investigados em situação de violência contra a mulher e que são encaminhados, compulsoriamente, pela Justiça, conforme a Lei 11.340/2006 Lei Maria da Penha e, também, atende mulheres e homens voluntários que buscam orientação, apoio e intervenção para não entrarem em conflito ou violência. Os temas abordados nas oficinas dizem respeito a Lei Maria da Penha, medidas protetivas; questões de gênero: feminino e masculino; identidade, violência; comunicação, convivência; responsabilização; mudanças de paradigmas e dentre outros. ÁREA DE ABRANGÊNCIA: Belo Horizonte. ATUAÇÃO Atendimento, acolhimento e orientação individual; Orientação de interesse profissional; Encaminhamento à rede parceira; Formação de oficinas de reflexão dos voluntários; Formação de oficinas de reflexão e responsabilização do(a) investigado(a) encaminhado(a) pela Justiça; Acompanhamento dos participantes; Estatística dos participantes das oficinas através do REDS; Divulgação dos serviços do DIALOGAR através de eventos, palestras e seminários.

OBJETIVO GERAL Enfrentar e prevenir a violência contra a mulher, por meio de oficinas de reflexão e responsabilização do(a) investigado(a) encaminhado(a) pela Justiça, reduzindo os índices de criminalidade no Estado de Minas Gerais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Encaminhar para a rede parceira, de forma a obter-se a prestação dos serviços disponíveis; Promover a reeducação e a reabilitação dos investigados, conforme art. 45 parágrafo único da Lei Maria da Penha; Capacitar servidores da PCMG no atendimento ao público; Capacitar policiais civis e analistas com formação em Psicologia para serem multiplicadores do DIALOGAR; Propiciar a efetividade de ações de prevenção criminal através de palestras, seminários, divulgação, folder, dentre outros. FLUXOGRAMA ENTREVISTA INDIVIDUAL (Acolhimento, Atendimento e Orientação) DEMANDA ESPONTÂNEA (Mulheres e Homens) ENCAMINHAMENTO PELA JUSTIÇA (Mulheres e Homens) ENCAMINHA- MENTO PARA A REDE PARCEIRA (se for o caso) CONVITE E INSCRIÇÃO PARA AS OFICINAS (Facultativo) INSCRIÇÃO PARA AS OFICINAS (Obrigatório) PARTICIPAÇÃO NAS OFICINAS (Obrigatório) ENCAMINHAMENTO PARA A REDE PARCEIRA (se for o caso) PARTICIPAÇÃO NAS OFICINAS (Facultativo) COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL OFÍCIO À JUSTIÇA ACOMPANHAMENTO ESTATISTICA

ESTATÍSTICA do DIALOGAR - 2013 a 2017 PARTICIPANTES MULHERES REAPRESENTAÇÃO HOMENS REAPRESENTAÇÃO ANO INVESTIGADAS PORCENTAGEM INVESTIGADOS PORCENTAGEM 2013 04 0 = 0% 98 5 = 5,10% 2014 07 0 = 0% 177 7 = 3,95% 2015 04 1 = 25% 161 12 = 7,45% 2016 05 0 = 0% 71 7 = 9,86% 2017* 02 0 = 0% 73 3 = 4,11% TOTAL 22 1 = 4,55% 580 34 = 5,86% * - Período de Fevereiro a Setembro de 2017. FONTE: Arquivo e banco de dados do DIALOGAR. VALORES O DIALOGAR é uma Prática Restaurativa, de Convivencialidade e Valorização da Vida e dos Direitos Humanos, realizada pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Paulo Freire

Conclusão: Pode-se observar que a porcentagem de reapresentação da vítima, reincidência do(a) investigado(a), relacionada à Lei Maria da Penha foi bem reduzida, isto se deve à frequência dos(as) investigados(as) encaminhados pela Justiça, que participaram na íntegra das Oficinas de Reflexão e Responsabilização do Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR. Nota-se que, nestes cinco anos de parceria com a Justiça, a reincidência foi de 4,55%, das mulheres investigadas e de 5,86% dos homens investigados, até a presente data. Destaca-se, ainda, que, em 28/07/2014, o Núcleo de Facilitação ao Diálogo DIALOGAR foi reconhecido e agraciado com o VI Prêmio de Qualidade da Atuação do Sistema de Defesa Social 2013 (anexo). Ressalta-se, anexo, o Ofício n.º 345/2015/GAB, do Gabinete da 13ª Vara Criminal de Belo Horizonte/MG, de 25 de agosto de 2015, em que o Juiz de Direito, Meritíssimo Relbert Chinaidre Verly faz um encaminhamento do expediente do processo ao Chefe de Polícia:... tome ciência do sucesso que está sendo alcançado pelo Projeto Dialogar dessa gloriosa Polícia Civil, sendo digno de reconhecimento... por já estar produzindo os desejados frutos direto na proposta que visa a conscientização da necessidade de se erradicar o ciclo da violência doméstica e familiar nesta Comarca,... e para que não seja interrompido da nossa realidade por representar uma perda imensurável para os jurisdicionados desta Comarca. Finalmente, pode-se afirmar que o Núcleo de Facilitação ao Diálogo - DIALOGAR é um indicativo de redução dos índices de violência contra a mulher. RESUMO: Em 5 anos do DIALOGAR, de 2013 a 2017, foram atendidos: - 420 mulheres voluntárias; - 19 homens voluntários; - 22 mulheres encaminhadas pela Justiça, sendo 1 reapresentação no REDS = 4,55% - 580 homens encaminhados pela Justiça, sendo 34 reapresentações no REDS = 5,86%