PADRONIZAR E CLASSIFICAR



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Transcrição:

PADRONIZAR E CLASSIFICAR

COMO CHEGAR NOS DOCUMENTOS DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA REFERENTES À CLASSIFICAÇÃO DO ALGODÃO PELA INTERNET? PARA CHEGAR NOS DOCUMENTOS DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA REFERENTES À CLASSIFICAÇÃO DO ALGODÃO PELA INTERNET DEVE-SE SEGUIR OS PASSOS: Entrar no home page do Ministério da Agricultura (http://www.agricultura.com.br); Selecionar Legislação; Selecionar SISLEGIS Sistema de Consulta à Legislação; Preencher a caixa diálogo que aparecer na tela. http://www.agricultura.com.br

PADRONIZAÇÃO Entende-se por padrão oficial o conjunto das especificações de identidade e qualidade de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, contidas em regulamento técnico, podendo, inclusive, dispor de modelos-tipo ou padrões físicos desses produtos, quando couber. Fonte: texto do capítulo III da padronização, parágrafo 1º do artigo 12 do decreto n.º 3.664, de 17 de novembro de 2000, que regulamenta a Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico e dá outras providências. O primeiro padrão, estabelecendo normas de qualidade, surgiu na Inglaterra por volta do ano de 1800, para a classificação do algodão; visava proteger os proprietários de tecelagens contra o recebimento de fibras desuniformes e de má qualidade. Sala de classificação de algodão da BM&F - 1998

IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO NO MUNDO Progresso da cultura e civilização Desenvolvimento da agricultura, indústria e comércio Produção multiforme (que tem muitas formas) Importância da concorrência: definição de faixas de qualidade. (Exemplo: limites dos padrões - algodão quanto ao tipo e a cor em função do padrão físico universal: GM; SM; M; SLM; LM; SGO; GO) Determinação de normas, padrões físicos, Leis e portarias

CLASSIFICAÇÃO Sala de classificação de algodão da FBET/SC É o ato de determinar as qualidades intrínsecas e extrínsecas de um produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, com base em padrões oficiais, físicos ou descritos, e está sujeita à organização normativa, à supervisão técnica, ao controle e à fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o objetivo de ter parâmetros para as transações comerciais. Fonte: texto do capítulo I das disposições preliminares, artigo 2º do decreto n.º 3.664, de 17 de novembro de 2000, que regulamenta a Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico e dá outras providências.

QUEM A LEI 9.972 CREDENCIA PARA CLASSIFICAÇÃO? O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, mediante credenciamento, autorizará os Estados e o Distrito Federal, diretamente ou por intermédio de seus Órgãos ou Empresas especializadas, as Cooperativas Agrícolas, as Empresas ou Entidades especializadas na atividade, as Bolsas de Mercadorias, as Universidades e Institutos de Pesquisa a executarem a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, quando destinados diretamente à alimentação humana e nas operações de compra e venda do Poder Público. Entende-se por empresa ou entidade especializada na atividade de classificação aquela que, no seu todo ou por meio de departamentos, disponha de estrutura física, de instalações e equipamentos e de profissionais habilitados para execução de tais serviços para si ou para terceiros.

QUEM A LEI 9.972 CREDENCIA PARA CLASSIFICAR? O credenciamento de que trata este artigo será feito por produto e terá validade em todo o território nacional. Entende-se por classificador o profissional, pessoa física, devidamente habilitado e registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsável pela classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico. O classificador deverá ser habilitado em curso específico, devidamente homologado e supervisionado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e cumprir os demais requisitos estabelecidos em atos normativos complementares. Fonte: texto do capítulo I das disposições preliminares, artigo 3º, parágrafos 1º e 2º e artigo 5º, parágrafo único do decreto n.º 3.664, de 17 de novembro de 2000, que regulamenta a Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico e dá outras providências. Nota: maiores detalhes consultar home page do Ministério da Agricultura e do Abastecimento - http://www.agricultura.gov.br

POR QUE O BRASIL ADOTOU OS PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS (PADRÕES DOS E.U.A.)?

O BRASIL ADOTOU OS PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS (PADRÕES DOS EUA) PORQUE: Os padrões são atualizados anualmente; Os Padrões Universais representam o que há de mais expressivo na classificação de algodão na atualidade; Os padrões são adotados pelos principais países produtores e consumidores de algodão; Os aparelhos do tipo HVI são calibrados em função dos Padrões Universais.

POR QUE O BRASIL ADOTOU OS PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS (PADRÕES DOS EUA)? Vista do setor de classificação do United States Departament of Agriculture em Lubbock, Texas, USA. O sistema de classificação do algodão dos Estados Unidos da América é referencia universal. Todo algodão produzido nos Estados Unidos é classificado em Sistema HVI. Em 1993 iniciou-se um programa para avaliação do nível das medições feitas pelo HVI. (Programa Interlaboratorial). Em resposta a uma proposta do USDA na Conferência trienal em 1995, os padrões da calibração do USDA para medidas de HVI foram incorporados no acordo universal dos padrões.

HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL Os últimos padrões físicos confeccionados pela BM&F Brasil foram em 1998/2000. Padrão normal (branco) - 3/4; 4; 4/5; 5; 5/6; 6; 6/7; 7; 7/8; 8 e 9. Padrão manchado - 6; 6/7 e 7. Padrão avermelhado - 6; 6/7; 7; 7/8; 8 e 9.

A CLASSIFICAÇÃO MANUAL/VISUAL REALIZADA PELO CLASSIFICADOR E A CLASSIFICAÇÃO TECNOLÓGICA REALIZADA PELO APARELHO HVI SÃO COMPLEMENTARES O Brasilian Cotton Lint 2002 foi realizado de 08 a 12 de julho, com a visita de 16 importantes importadores de algodão, que percorreram dez propriedades rurais de seis estados brasileiros produtores de algodão. Classificação pelos Padrões Físicos Universais O Brasilian Cotton Lint 2002 pode ser considerado como o primeiro passo para a divulgação do algodão brasileiro além-mar... Avaliação manual e visual Classificação pelo Sistema High Volume Instrument - HVI (Classificação tecnológica) Fonte: Jornal da ABRAPA agosto 2002 ano III

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DA ANÁLISE DA FIBRA DE ALGODÃO - ESTADO DA ARTE - Padrões internacionais - 1907 Padrões de comprimento - 1918 Micronaire -1950 Trash Analyser - Shirley analyser Testador Pressley Shirley Fineness & Maturity Tester O primeiro padrão surgiu na Inglaterra por volta do ano de 1800 Como classificar 100% dos fardos? REDUÇÃO DO TEMPO DE RESPOSTA Spinlab Fibrograph -1954 Estimativa do Índice de fiabilidade Testador Stelometer ± 1σ 68% ± 2σ 94% ± 3σ 99% Advanced Fiber Information System AFIS- N/T/L& M - 1990 Primeiro HVI instalado no Texas - 1984 Viabilização da classificação de todos os fardos que compõem os lotes (100%)

AMOSTRAGEM DE CADA FARDO DE ALGODÃO EM PLUMA PARA O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO 30 centímetros 15 centímetros Cada fardo será cortado em dois lados opostos e deverá ser retirada uma amostra de cada lado de 75 gramas totalizando 150 gramas.

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS DE ALGODÃO QUANTO AO TIPO, A COR E O GRAU DE FOLHA, ATRAVÉS DO CLASSIFICADOR EM FUNÇÃO DOS PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS Classificação: o algodão em pluma será classificado por tipo e comprimento das fibras, sendo que o tipo será determinado levando em conta a cor das fibras, a presença de folhas, que irá caracterizar as impurezas, e o modo de preparação (beneficiamento) do produto. O classificador determina a cor, a folha e os materiais estranhos (contaminações), bem como o comprimento da fibra e a preparação do algodão (beneficiamento). Classificar algodão é uma arte. Estado emocional do classificador. Sala de classificação dentro das condições padrões de: iluminação, temperatura, umidade relativa, dimensões e cor da mesa de classificação, cor das paredes, teto, pisos e guarda-pós do classificador. Sala de classificação de algodão da FBET/SC

OS PADRÕES FÍSICOS AMERICANOS UNIVERSAL AMERICAN UPLAND COLOR AND LEAF GRADE STANDARDS AMERICAN PIMA COLOR AND LEAF GRADE STANDARDS

PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS PARA TIPO, COR E GRAU DE FOLHA PARA ALGODÃO AMERICANO UPLAND UNIVERSAL AMERICAN UPLAND COLOR AND LEAF GRADE STANDARDS White Color = 1 (Cor Branca = 1) FBET/ SC Spotted Color = 3 (Cor Creme = 3) Tinged Color = 4 (Cor Avermelhada = 4)

PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS PARA TIPO, COR E GRAU DE FOLHA PARA ALGODÃO AMERICANO UPLAND Strict Low Middling (SLM) = 4 White Color = 1 Leaf Grade = 4 Strict Low Middling (SLM) = 4 Spotted = 3 Strict Low Middling (SLM) = 4 Tinged = 4

COMO CLASSIFICAR O ALGODÃO EM PLUMA SEGUNDO O REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E DE QUALIDADE? Item 12.1 Tabela I - Códigos de Determinação do Tipo e Cor do Algodão Tipo e cor há 30 tipos e cores oficiais determinados pelo USDA para o algodão Upland, sendo 5 abaixo dos padrões e 15 com padrões físicos - os outros são padrões descritivos. Há padrões físicos, todos os outros são descritivos.

COMO CLASSIFICAR O ALGODÃO EM PLUMA SEGUNDO O REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E DE QUALIDADE? Item 12.3 Tabela III - Códigos usados para determinar o Grau de Folha do Algodão Padrão Grau de Folha há 8 graus de folha para o algodão Upland, sendo 7 com padrões físicos e 1 com padrão descritivo. O padrão físico do grau de folha está em conjunto com o padrão físico para o algodão americano Upland de cor branca (Universal American Upland Color and Leaf Grade Standards - White Colors and Leaf Grades).

Good Middling (GM) = 1 White Color = 1 Leaf Grade = 1 11-1

Strict Middling (SM) = 2 White Color = 1 Leaf Grade = 2 21-2

Middling (M) = 3 White Color = 1 Leaf Grade = 3 31-3

Strict Low Middling (SLM) = 4 White Color = 1 Leaf Grade = 4 41-4 41-4 é base de preço Nota: a partir do 41-4 a cor do algodão vai saindo do branco para o cinza

Low Middling (LM) = 5 White Color = 1 Leaf Grade = 5 51-5

Strict Good Ordinary (SGO) = 6 White Color = 1 Leaf Grade = 6 61-6

Good Ordinary (GO) = 7 White Color = 1 Leaf Grade = 7 71-7

Strict Middling (SM) = 2 Spotted = 3 23

Middling (M) = 3 Spotted = 3 33

Strict Low Middling (SLM) = 4 Spotted = 3 43

Low Middling (LM) = 5 Spotted = 3 53

Strict Good Ordinary (SGO) = 6 Spotted = 3 63

Middling (M) = 3 Tinged = 4 34

Strict Low Middling (SLM) = 4 Tinged = 4 44

Low Middling (LM) = 5 Tinged = 4 54

PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS PARA TIPO, COR E GRAU DE FOLHA PARA ALGODÃO AMERICANO PIMA AMERICAN PIMA COLOR AND LEAF GRADE STANDARDS Color Grade Leaf Grade FBET/ SC

COMO CLASSIFICAR O ALGODÃO EM PLUMA SEGUNDO O REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E DE QUALIDADE? Item 12.3 Tabela IV - Códigos usados para determinar o Grau de Folha do Algodão de fibras longa e extralonga (algodão American Pima) Grau de Folha há 7 graus de folha para o algodão, sendo 6 com padrões físicos e 1 com padrão descritivo. O padrão físico do grau de folha está em conjunto com o padrão físico para o algodão americano Pima (Universal American Pima Color and Leaf Grade Standards).

Color Grade = 1 Leaf Grade = 1 11 Color Grade 1 Leaf Grade 1

Color Grade = 2 Leaf Grade = 2 22 Color Grade 2 Leaf Grade 2

Color Grade = 3 Leaf Grade = 3 33 Color Grade 3 Leaf Grade 3

Color Grade = 4 Leaf Grade = 4 44 Color Grade 4 Leaf Grade 4

Color Grade = 5 Leaf Grade = 5 55 Color Grade 5 Leaf Grade 5

Color Grade = 6 Leaf Grade = 6 66 Color Grade 6 Leaf Grade 6

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS DE ALGODÃO QUANTO AO TIPO, A COR E O GRAU DE FOLHA, ATRAVÉS DO CLASSIFICADOR EM FUNÇÃO DOS PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS Sala de classificação de algodão da FBET/SC

O PROCESSO DE DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO MANUAL DAS FIBRAS DE ALGODÃO, ATRAVÉS DO CLASSIFICADOR (METHOD OF PULLING STAPLE) Nota: O Regulamento Técnico de Identidade e de Qualidade para a Classificação do algodão em Pluma da Instrução Normativa n.º 63, de 5 de dezembro de 2002 não considera o comprimento manual na classificação do algodão para as operações de compra e venda oficiais. Considerando somente o comprimento determinado pelo Sistema HVI, que é o UHML (Upper Half Meam Length).

O PROCESSO DE DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO MANUAL DAS FIBRAS DE ALGODÃO, ATRAVÉS DO CLASSIFICADOR (METHOD OF PULLING STAPLE)

FIBRA DE ALGODÃO - NATURAL DA SEMENTE Fibra longa Fibra curta

PADRÕES OFICIAIS DO ALGODÃO NORTE-AMERICANO http://www.ams.usda.gov/cotton/ctnord.htm http://www.ams.usda.gov/cotton/pdf%20forms/hviguidejuly2001.pdf

PADRÕES OFICIAIS DO ALGODÃO NORTE-AMERICANO Fonte de consulta Bibliografia: BM&F. Padrões Universais do algodão. São Paulo, sd. P.6 (tabela). VAUGHIN, E. A. Introdução a fabricação ; materiais extraídos de palestras e de leituras selecionados. Clemson, School of Textiles, sd. V.1. (traduzido do original em inglês). Cópia xerox. USTER NEWS BULLETIN. Zellweger : USTER, n.40, may 1997. Tabela 8.3 da página 209

EXEMPLO: O QUE SIGNIFICA A CODIFICAÇÃO 41435, QUE UM CLASSIFICADOR APRESENTOU APÓS PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL/ MANUAL DE UMA AMOSTRA DE ALGODÃO, EM FUNÇÃO DOS PADRÕES UNIVERSAIS? Expressando-se por códigos numéricos: O primeiro dígito = 4, codifica o tipo > (Strict Low Middling - SLM - 4) O segundo dígito = 1, codifica o grau da cor > (Color Grade - White - 1) O terceiro dígito = 4, codifica o grau de folha > (Leaf Grade - 4) O quarto e o quinto dígitos = 35, codifica o comprimento manual > (staple - 35/32) Expressando-se por extenso: O algodão classificado é do tipo 4 (Strict Low Middling - SLM - 4), grau de cor Branca - 1 (Color Grade - White - 1), grau de Folha - 4 (Leaf Grade - 4) e de comprimento manual (staple) 35, que significa 35/32 da polegada (1 3/32 pol ou 1,09 pol).

A CLASSIFICAÇÃO VISUAL/MANUAL REALIZADA PELO CLASSIFICADOR A CLASSIFICAÇÃO TECNOLÓGICA REALIZADA PELO SISTEMA HVI HIGH VOLUME INSTRUMENT O papel do classificador de algodão em pluma no novo contexto: o sistema HVI é uma ferramenta auxiliar fundamental no processo de classificação do algodão e não um concorrente do classificador. Sala de classificação de algodão da BM&F

QUAL A MELHOR AMOSTRA DE ALGODÃO, A DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA OU A DO EGITO? PELA CLASSIFICAÇÃO VISUAL/MANUAL: Amostra de algodão dos Estados Unidos da América (EUA) Classe do comprimento manual staple: Código universal 49 (49/32 = 1,53 pol = 38,89mm fibra extra longa) Universal American Upland Color And Leaf Grade Standards = 442 (Strict Low Middling Tinged (SLM Tg ) = 44 e Leaf Grade = 2) Classificação final: 44249 Amostra de algodão do Egito: Classe do comprimento manual staple: Código universal 49 (49/32 = 1,53 pol = 38,89mm fibra extra longa) Universal American Upland Color And Leaf Grade Standards = 442 (Strict Low Middling Tinged (SLM Tg ) = 44 e Leaf Grade = 2) Classificação final: 44249

QUAL A MELHOR AMOSTRA DE ALGODÃO, A DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA OU A DO EGITO? PELA CLASSIFICAÇÃO TECNOLÓGICA, CLASSIFICAÇÃO ATRAVÉS DO SISTEMA HIGH VOLUME INSTRUMENT (HVI).

APÓS A CLASSIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DOS PADRÕES FÍSICOS UNIVERSAIS AS AMOSTRAS DE ALGODÃO VÃO PARA A CLASSIFICAÇÃO HVI - HIGH VOLUME INSTRUMENT (INSTRUMENTO DE ALTO VOLUME) Laboratório da BM&F http://www.bmf.com.br E-mail:bmf@bmf.com.br Temperatura = 20ºC ± 2ºC e Umidade relativa = 65% ± 2% http://www.ams.usda.gov/cotton/ctnord.htm http://www.ams.usda.gov/cotton/pdf%20forms/hviguidejuly2001.pdf

CHECAGEM DO REGAIN PADRÃO NAS AMOSTRAS DE ALGODÃO EM PLUMA NO PROCESSO DE CONDICIONAMENTO NO LABORATÓRIO O USDA determina de 6,75% a 8,25% Medidor do conteúdo de umidade nas fibras de algodão (Aparelho eletrônico) FBET Blumenau/SC

CHECAGEM DO REGAIN PADRÃO NAS AMOSTRAS DE ALGODÃO EM PLUMA NO PROCESSO DE CONDICIONAMENTO NO LABORATÓRIO Tenacidade em gf/tex POR QUE CLIMATIZAR O LABORATÓRIO TÊXTIL? Tenacidade em gf/tex versus taxa de umidade na massa de fibras de algodão % de umidade Aumentando a taxa de absorção de umidade (regain) pelo algodão, a resistência de suas fibras aumenta, e vice-versa.

SISTEMA HVI HIGH VOLUME INSTRUMENT APARELHO UTILIZADO NA CLASSIFICAÇÃO TECNOLÓGICA DO ALGODÃO Medidor de Fluorescência (ondas ultravioletas - UV) Gerenciador do inventário de fardos Impressora Trashmeter (medidor de resíduo) Colorimeter (colorímetro) Trashmeter (medidor de resíduo) Colorimeter (colorímetro) Fibrógrafo (medidor de comprimento) Medidor de resistência (dinamômetro) NepTester (contador de neps) Micronaire (medidor do índice micronaire) FBET/ SC Uster HVI SPECTRUM Fibrógrafo (medidor de comprimento) Medidor de resistência (dinamômetro) Observação: Há sistema HVI para análise de fibras não naturais

O PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS DE ALGODÃO ATRAVÉS DO SISTEMA HVI HIGH VOLUME INSTRUMENT

RELATÓRIO DOS VALORES MENSURADOS E ESTIMADOS PELO SISTEMA HVI - HIGH VOLUME INSTRUMENT (I.D.) Identificação da amostra pelo número do fardo (Gr) Dados introduzidos pelo classificador com o G.C. (Len) Comprimentos em S.L. ou em M.L. (Un) % Uniformidade em U.R. ou U.I. (Mic) Índice micronaire (C.G) Grau de cor com código de 3 dígitos (+b) Grau de amarelamento (L) Grau de folha Leaf Grade ou Trash (T) % Área ocupada por impurezas em relação à área total da amostra analisada (Str) Tenacidade em gf/tex (Count) Número de partículas maiores que 0,006m2 presentes na superfície da amostra (Rd) % de Reflectância (El) % Alongamento à rotura

COMPRIMENTO DA FIBRA DE ALGODÃO Comprimento da fibra - é a extensão média ou a mais constante ao longo do eixo de um corpo-de-prova de fibras paralelas previamente preparado. Upper Half Mean Length (Len UHML em pol. ou mm) - é o comprimento médio da metade superior (comprimento médio dos 50% das fibras maiores). Uniformidade do comprimento da fibra - variação existente entre os comprimentos das fibras num corpo-de-prova, isto é, se os comprimentos são de pequena diferença ou não entre as fibras. Length uniformity index (Unf - UI - %) - Índice de Uniformidade (IU) - é o percentual correspondente ao valor do Mean length (ML) que está em função do Upper Half Mean Length (UHML). Conteúdo de Fibras Curtas menores que 0,5 polegadas (SFC < 0,5 polegada) - Percentual de fibras menores que meia polegada ou 12,7 milímetros. Pentes do fibrógrofo Comprimento pelo HVI - High Volume Instrument Curva fibrograma

RESISTÊNCIA E ALONGAMENTO DA FIBRA DE ALGODÃO Resistência da fibra - é a força, em gramas, requerida para romper um feixe de fibras de um tex, que equivale à massa em gramas de 1000 (mil) metros de fibra. Definição contida na Instrução normativa nº 63/2002. Resistência específica da fibra (Strength - Str): resistência específica ou tenacidade expressa em cn/tex ou gf/tex, que é a relação da força máxima pela densidade linear, ou seja, título da fibra. Max Force - força necessária para romper o feixe de fibras. Percentual de alongamento à ruptura (Elongation - Elg - %) - é quanto o material cede no sentido longitudinal até o momento de rotura, expresso em percentual, em função do comprimento inicial do corpo-de-prova. Garras do dinamômetro Sistema Uster HVI SPECTRUM

COR DAS FIBRAS DE ALGODÃO E SUA CARACTERÍSTICAS Cor a cor do algodão é basicamente responsabilidade da parede secundária e da variedade do algodão. Normalmente, e dependendo da variedade, o algodão poderá ser branco, ligeiramente creme ou creme. Por interferência externa, por agentes físicos ou fisiológicos, o algodão poderá estar com manchas amareladas ou avermelhadas ou mesmo de tonalidade avermelhada. Métodos utilizados para determinação da cor do algodão são: Visual feito pelos classificadores em comparação com os padrões físicos universais. Aparelho de laboratório Nickerson & Hunter Colorimeter utilizando processos óticos e filtros especiais, mede-se a percentagem de reflectância (% Rd) e a incidência de creme/amarelado (+b) posicionando os corpos-deprova num diagrama de cor e tipo oficiais. No cruzamento das leituras de reflectância e amarelamento tem-se o grau de cor (C.G.) que é representado por um código de três dígitos, sendo o primeiro determinante do tipo e o segundo da cor do algodão em relação aos padrões físicos universais, enquanto o terceiro determina o quadrante de localização na área do diagrama.

DETERMINAÇÃO DA REFLECTÂNCIA (%Rd), ÍNDICE DE AMARELAMENTO (+b), GRAU DE COR (C.G.) Colorimeter - HVI - Grau de reflexão das fibras - é o valor correspondente à quantidade de luz refletida na amostra do algodão. Grau de reflectância (%Rd). Grau de amarelamento (amarelecimento) das fibras - é o valor correspondente ao amarelecimento das fibras com ajuda de um filtro amarelo. Índice de amarelamento (+b). Grau de cor das fibras - é o valor obtido a partir do grau de reflexão e do grau de amarelecimento. Grau de cor (C.G.).

DIAGRAMA DE CORES CÓDIGO DE TRÊS DÍGITOS PADRÃO USDA Nickerson - Huntter Cotton Colorimeter baseado no Universal Standards for Grade of American Upland Cotton 9,4 42-1 DETERMINAÇÃO DO GRAU DE COR (C.G.), REPRESENTADO POR UM CÓDIGO DE TRÊS DÍGITOS O que representa cada dígito do código que representa o grau de cor? Exemplo de um código de três dígitos: sendo o código 42-1 = o primeiro digito é relativo ao tipo visual do algodão (4 Strict Low Middling - SLM), que está em função dos Padrões Físicos Universais memorizados; o segundo dígito representa a cor, que codifica a cor ligeiramente creme (2 - Light Spotted - Lt.Sp.); e o terceiro dígito representa um dos quatro quadrantes localizados na área do diagrama de cores, sendo no exemplo o quadrante (1). O código é resultante do cruzamento da leitura de reflectância (72,5%) que está no eixo das ordenadas (y) com a leitura do índice de amarelamento (9,4) que está no eixo das abscissas (x). Grau de reflectância (%Rd) 72,5 Índice de amarelamento (+b)

Nickerson - Huntter Cotton Colorimeter baseado no Universal Standards for Grade of American Pima Cotton DIAGRAMA DO GRAU DE COR DO USDA PARA ALGODÃO AMERICANO PIMA

CONTEÚDO DE MATERIAIS NÃO-FIBROSOS NO ALGODÃO (IMPUREZAS) Conteúdo de materiais não-fibrosos no algodão (Impurezas) - as impurezas contidas no algodão são geralmente de origem vegetal, resultante da colheita, tanto manual como mecânica, e do beneficiamento. A colheita mecânica resulta em algodões contendo mais impurezas do que os algodões colhidos manualmente. Outros tipos de contaminações poderão aparecer, como materiais estranhos ao processo, tais como pedaços de cordas e barbantes de sisal, fitas de polipropileno, materiais metálicos, pedra, capim, dentre outras. Cada tipo padrão tem uma correspondente percentagem de impurezas, crescendo com o tipo. O tipo 3 (Middling - M) deverá estar praticamente isento de impurezas ao passo que o tipo 7 (Good Ordinary - GO) apresenta uma percentagem muito maior de materiais não-fibrosos (impurezas).

QUAIS AS DEFINIÇÕES DOS MATERIAIS NÃO- FIBROSOS CONTIDOS NO ALGODÃO (POEIRAS E IMPUREZAS)?

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE FOLHA (L - LEAF GRADE) OU (TRASH - T), NÚMERO DE PARTÍCULAS DE IMPUREZAS SUPERFICIAIS (Cnt) E PERCENTUAL DE ÁREA OCUPADA PELAS IMPUREZAS (%Área).

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE FOLHA (L) OU TRASH (T), NÚMERO DE PARTÍCULAS DE IMPUREZAS SUPERFICIAIS (Cnt) E PERCENTUAL DE ÁREA OCUPADA PELAS IMPUREZAS (%Área). Impurezas superficiais (cnt) no algodão em pluma visto pelo TRASHMETER Trashmeter - HVI Grau de folha (L - Leaf grade) ou (T - trash) - código do grau de folha (L.G.) obtido pela comparação da amostra com os Padrões Físicos Universais previamente memorizados pelo trashmeter do Sistema HVI. Número de partículas de impurezas superficiais (Cnt) - quantidade de partículas de impurezas maiores que 0,006m 2 presentes na superfície da amostra. Percentual de área ocupada pelas impurezas (% Area) - percentual da área ocupada pelas partículas das impurezas presentes na superfície da amostra em relação à área total da amostra analisada.

ÍNDICE MICRONAIRE (Mic) DAS FIBRAS DE ALGODÃO Micronaire da fibra (Mic) - é o índice determinado pelo complexo finura/maturidade da fibra. Finura - equivale a massa da fibra por unidade de comprimento (título). Normalmente expressa em militex (mtex). Maturidade - Grau de maturidade de uma fibra de algodão, que é indicado pela espessura da parede celular em relação ao diâmetro da fibra. O MICRONAIRE fibra do algodão madura fibra do algodão imatura

ÍNDICE MICRONAIRE DAS FIBRAS DE ALGODÃO OS VALORES MICRONAIRE OSCILAM DE 2,0 A 6,0: Abaixo de 2,9 fibra muito fina possivelmente com pequeno perímetro, porém madura (boa fibra) ou grande perímetro, mas imatura (má fibra). De 2,9 a 3,7 fibra fina vários graus de maturidade ou de perímetro. De 3,8 a 4,6 fibra média grau médio de maturidade e/ou perímetro. De 4,7 a 5,5 fibra grossa normalmente desenvolvida de modo completo (madura), porém com perímetro grande. De 5,6 para mais fibra muito grossa totalmente desenvolvida e com grande perímetro. fibra do algodão madura fibra do algodão imatura

ÍNDICE MICRONAIRE DAS FIBRAS DE ALGODÃO AS FIBRAS QUE APRESENTAM BAIXO MICRONAIRE: PODEM CAUSAR NEPS NOS FIOS E TECIDOS; SE MADURAS, SERÃO FORTES, VERDADEIRAMENTE FINAS E MUITO DESEJADAS; SE NÃO ESTIVEREM MADURAS, PODEM PARTIR-SE. AS FIBRAS QUE APRESENTAM ALTO MICRONAIRE: LIMITAM A TITULAÇÃO DOS FIOS A SEREM FABRICADOS. fibra madura fibra imatura neps

A MATURIDADE DO ALGODÃO MENSURADA PELO HVI Índice de Maturidade (Mat) mensurada pelo HVI - O Índice de Maturidade é um valor relativo calculado usando um algoritmo sofisticado que inclui as medições do HVI de micronaire, resistência e alongamento. Ele indica o grau de espessura da parede celular numa amostra de algodão. Este Índice de Maturidade se correlaciona muito bem com a Razão de Maturidade do aparelho AFIS (Advanced Fiber Information System - AFIS-N, T, L, D, & M) e com o método de referência de microscopia. Sistema Uster HVI SPECTRUM PREMIER HFT TM 9000 Hig Advanced Fiber Information System AFIS- N,T,M,L&D Microscópio

O QUE SIGNIFICA E COMO O HVI ESTIMA O VALOR DO SCI E CSP? SCI = Spinning Consistency Index ou Uster SCI Regression Coefficients ou Skin Break. É a quantidade de libras-força (lbf) necessárias para romper uma meada de 120jd de comprimento e 1,5 jd de periferia. CSP = Count Strength Produt ou Comprimento de autorotura em hanks ou Índice de fiabilidade ou Fator de rotura. É o Produto da Resistência do fio em meadas * na unidade de libras-força (lbf) pelo Número Inglês (Nec) do fio de algodão. * meadas de 120jd de comprimento e 1,5 jd de periferia. RELATÓRIO DOS VALORES MENSURADOS E ESTIMADOS PELO SISTEMA HVI

O PROCESSO LABORATORIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO SCI E CSP. Sistema Uster HVI SPECTRUM SLD QUICKSPIN Alongamento x Resistência Uster TENSORAPID 3 Dinamômetro USTER TENSOJET Resistência do fio em meadas Resistência do fio individual Resistência do fio individual Uster AUTOSORTER

O QUE SIGNIFICA E COMO O HVI ESTIMA O VALOR DO SCI E CSP? SCI = Spinning Consistency Index ou Uster SCI Regression Coefficients ou Skin Break. É a quantidade de libras-força (lbf) necessárias para romper uma meada de 120jd de comprimento e 1,5 jd de periferia. CSP = Count Strength Produt ou Comprimento de autorotura em hanks ou Índice de fiabilidade ou Fator de rotura. É o Produto da Resistência do fio em meadas * na unidade de libras-força (lbf) pelo Número Inglês (Nec) do fio de algodão. * meadas de 120jd de comprimento e 1,5 jd de periferia. Pelo fato de a maioria das propriedades da fibra ser independente, mas possuir um caráter de inter-relacionamento, pode-se reduzir o efeito dessas diferentes propriedades sobre a qualidade do fio a uma simples variável, que é obtida através de análises estatísticas de regressão. Com os resultados dos ensaios nas fibras e fios, determinam-se matematicamente as fórmulas de regressão. SCI = (-412,7)+(2,9*STRENGTH EM gf/tex) (9,32*MICRONAIRE)+(49,28*UHML EM POLEGADAS)+ (4,80* % UNIFORMITY INDEX)+(0,65*%Rd) CSP = (-741,08)+(-5,02*LEAF)+(14,84*%Rd)+(-27,87*b+)+(850,89*2,5%S.L EM POLEGADAS)+ (-97,8 *MICRONAIRE)+(8,24* RESISTÊNCIA) + (27,64* RAZÃO DE UNIFORMIDADE)

A CONTAGEM DOS NEPS É EXPRESSA EM NEPS/GRAMA Uster nep tester 720 Neps Advanced Fiber Information System AFIS- N,T,M,L&D Seed coat neps - SCN Seed fragments neps - SFN Uster nep tester 720 acoplado ao Sistema Uster HVI HVI SPCTRUM Norma técnica: ASTM D-5866 Conteúdo de neps

PEGAJOSIDADE NAS FIBRAS DE ALGODÃO Honeydew Algodão caramelado pulgão (Aphis gossypi) Algodão caramelado mosca branca (Bemisia angentifolii) Seed coat neps (cometa) Norma técnica: não há. Pulverização em excesso de agrotóxicos

FLUORÊSCENCIA DAS FIBRAS DE ALGODÃO Fluorescência (ultravioleta - UV) - é o número de ondas de luz ultravioleta refletida pelo corpo-de-prova de algodão medida por uma foto célula. A medição não apresenta unidades e tenciona fornecer um nível de ultravioleta (UV) para comparação. A fluorescência é enormemente afetada pelas condições meteorológicas na época da colheita do algodão. A fluorescência também alterase ao longo do tempo nos algodões armazenados por vários meses. Sala de classificação de algodão da TBM S.A. Reagente químico Luz ultravioleta Efeito cavitoma Uster HVI SPECTRUM Fibroglow Zellweger Uster - Índice de fluorescência

APÓS ANÁLISE VISUAL E TECNOLÓGICA DO ALGODÃO EM PLUMA EM FUNÇÃO DOS PRODUTOS TÊXTEIS (FIOS E TECIDOS) APROVA-SE OU NÃO O LOTE DE FARDOS APROVA DO REPROVA DO

O LABORATÓRIO ALÉM DE REALIZAR ENSAIOS É TAMBÉM CABEÇA PENSANTE. É CÉREBRO MUITO OBRIGADO! BOA SORTE! É O QUE DESEJAMOS AOS PARTICIPANTES