SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O DESCARTE DE MEDICAMENTOS RESIDENCIAIS COM ACADÊMICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA RESUMO

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Transcrição:

75 SENSIBILIZAÇÃO SOBRE O DESCARTE DE MEDICAMENTOS RESIDENCIAIS COM ACADÊMICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA RESUMO BARRETO, Kátia Valéria Lima 1 NASCIMENTO, Amanda Nunes BALUZ, Taisa de Moraes CYPRIANO, Thiago Pereira CANDIDO, Raquel dos Santos PASSOS, Renato Salomão LIMA JUNIOR, Edvaldo Higino de O objetivo deste trabalho é sensibilizar os acadêmicos do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL) para os riscos do descarte de medicamentos de forma inadequada, visto que os fármacos descartados inadequadamente no meio ambiente podem provocar contaminação do solo e dos lenções freáticos principalmente. Recentemente Lima et al (2016) investigaram o descarte residencial de medicamentos com acadêmicos do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL). A amostra contou com mil e cinquenta e cinco acadêmicos de 14 graduações. Observaram que 95,6% nunca receberam informação sobre este descarte e 43% não acreditava que o descarte inadequado causasse dano ao ambiente, e nem prejudicaria o meio ambiente. Sendo assim, dando sequência a investigação acima, foi realizado, no 2º semestre de 2016, um trabalho de conscientização (explicações orais, peças teatrais e cartilha explicativa) sobre o descarte mais adequado de medicamentos, sendo em seguida aplicado um questionário com questões abertas e auto aplicado com vistas a verificar se foram captadas as informações passadas. Realizou-se novamente um estudo transversal, com amostra intencional, incluindo apenas acadêmicos das diversas graduações do Centro Universitário Celso Lisboa, na zona norte do Rio de Janeiro que participaram da primeira investigação realizada por Lima et al (2016) e que não colaram grau ainda. A coleta de dados ocorreu entre outubro e novembro de 2016. A amostra contou com mil acadêmicos de 14 graduações. Observou-se um aumento significativo sobre os conhecimentos relativos ao descarte mais adequado de medicamentos em todas as graduações, quando comparados aos resultados de Lima et al (2016). Quanto ao entendimento que o descarte inadequado de medicamentos residenciais pode provocar contaminação da água, do solo e gerar poluição de forma geral, houve um aumento significativo de respostas adequadas: Administração (23,2% para 100%); Biologia (18% para 97%); Contabilidade (56,6% para 100%); Educação Física (41,7% para 84,4%); Enfermagem (34% para 100%); Engenharia ambiental (17,5 % para 100%); Engenharia de produção (27% para 100%); Estética (6,5 % para 100%); Farmácia (30,1% para 95,1%); Fisioterapia (10,3% para 93,3%); Nutrição (17,7% para 85,5%); Pedagogia (34,8% para 86,4%); Processos Gerenciais (14,8% para 100%) e Psicologia (61,6% para 100%). Quanto ao entendimento sobre não descartar medicamentos residenciais no meio ambiente, buscando locais adequados para descarte que poderiam ser farmácia que complementarmente recebem medicamentos vencidos, com desvio de qualidade e sobras, houve também um aumento significativo de respostas adequadas: Administração (33,3% para 100%); 1 BARRETO; NASCIMENTO; BALUZ; CYPRIANO; CANDIDO; PASSOS, graduandos do Curso de Farmácia do Centro Universitário Celso Lisboa; LIMA JÚNIOR, Ms. Docente do Curso de Farmácia do Centro Universitário Celso Lisboa.

76 Biologia (14,8% para 93,4%); Contabilidade (31,6% para 100%); Educação Física (25% para 77%); Enfermagem (15,3% para 100%); Engenharia ambiental (21,1 % para 100%); Engenharia de produção (16,2% para 100%); Estética (30,4 % para 63,6%); Farmácia (21,2% para 88,7%); Fisioterapia (17,2% para 93,3%); Nutrição (23,6% para 90,5%); Pedagogia (27,8% para 95,5%); Processos Gerenciais (4,8% para 100%) e Psicologia (24,4% para 100%). A Sensibilização sobre o descarte mais adequado de medicamentos residenciais por meio de explicações orais, peças teatrais e cartilha explicativa trouxe uma melhor compressão dos sujeitos da pesquisa sobre o assunto, esclarecendo quanto aos danos que este descarte inadequado pode trazer ao meio ambiente e quanto a destinação mais adequada deste resíduo. Palavras-chave: descarte de medicamentos, acadêmicos; Centro Universitário Celso Lisboa. AWARENESS ON THE DISPOSAL OF RESIDENTIAL DRUGS WITH ACADEMICS OF THE CELSO LISBOA UNIVERSITY CENTER ABSTRACT The objective of this work is to raise the awareness of the academics of the Celso Lisboa University Center (UCL) for the risks of discarding drugs inappropriately, since inappropriately disposed of drugs in the environment can cause mainly soil and water table contamination. Recently, Lima et al (2016) investigated the residential disposal of drugs with academics from the Celso Lisboa University Center (UCL). The sample had one thousand and fifty five academics of 14 graduations. They observed that 95.6% never received information about this disposal and 43% did not believe that the inappropriate disposal would damage the environment, nor harm the environment. In the second half of 2016, an awareness-raising work (oral explanations, plays and explanatory booklet) was carried out on the most appropriate disposal of medicines, followed by a questionnaire with open questions and applied in order to verify that the information obtained has been captured. A cross-sectional study with an intentional sample was carried out, including only academics, yet not graduated, from the various degrees of the Celso Lisboa University Center, in the northern zone of Rio de Janeiro, who participated in the first study by Lima et al (2016). The data collection occurred between September and October 2016. The sample counted on a thousand academics of 14 graduations. There was a significant increase in knowledge regarding the most appropriate disposal of drugs in all graduations when compared to the results of Lima et al (2016). As to the understanding that inappropriate disposal of residential medicines can cause contamination of water, soil and generate pollution in general, there was a significant increase in adequate responses: Administration (23.2% to 100%); Biology (18% to 97%); Accounting (56.6% to 100%); Physical Education (41.7% to 84.4%); Nursing (34% to 100%); Environmental engineering (17.5% to 100%); Production Engineering (27% to 100%); Aesthetics (6.5% to 100%); Pharmacy (30.1% to 95.1%); Physiotherapy (10.3% to 93.3%); Nutrition (17.7% to 85.5%); Pedagogy (34.8% to 86.4%); Management Processes (14.8% to 100%) and Psychology (61.6% to 100%). As for the understanding of not discarding residential medicines in the environment, searching for suitable disposal sites that could be a pharmacy that would otherwise receive overdue medications, with quality deviations and leftovers, there was also a significant increase in adequate responses: Administration (33.3% for 100%); Biology (14.8% to 93.4%); Accounting (31.6% to

77 100%); Physical Education (25% to 77%); Nursing (15.3% to 100%); Environmental engineering (21.1% to 100%); Production engineering (16.2% to 100%); Aesthetics (30.4% to 63.6%); Pharmacy (21.2% to 88.7%); Physiotherapy (17.2% to 93.3%); Nutrition (23.6% to 90.5%); Pedagogy (27.8% to 95.5%); Management Processes (4.8% to 100%) and Psychology (24.4% to 100%). Sensitization on the most appropriate disposal of residential medicines through oral explanations, theatrical plays and explanatory booklet has brought a better understanding of the subjects of the research on the subject, clarifying as to the damages that this inappropriate disposal can bring to the environment and as to the destination Residue. Keywords: disposal of medicines, academics, Celso Lisboa University Center. INTRODUÇÃO Ao longo da última década, o consumo de medicamentos no Brasil aumentou consideravelmente. Entre 2003 e 2011 o crescimento médio foi cerca de 11-13% ao ano (PROFARMA, 2015). O número de unidades de medicamentos vendidas no Brasil surpreende. Apenas em 2013 foram vendidas 2,9 bilhões de unidades de medicamentos (SINCOFARMA, 2013). A tendência do mercado consumidor brasileiro é aumentar seu faturamento de US $ 26 bilhões em 2012, para US $ 30 a 50 bilhões até 2017(IMS HEALTH, 2015). Percebe-se, com isso como o setor farmacêutico é um segmento muito rentável e atrativo no Brasil. Consequentemente, uma vasta quantidade de substâncias químicas é adquirida pela população e também por setores do governo brasileiro. No que tange a população brasileira consumidora de medicamentos, um hábito cultural que ajuda a fomentar o crescimento do mercado farmacêutico brasileiro é a automedicação. A definição de automedicação é utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde (BRASIL, 2003, p.5). A prática da automedicação ainda é bem difundida na população brasileira. Diversos fatores contribuem para a continuidade dessa prática. Um dos fatores é a facilidade em adquirir medicamentos na farmácia sem prescrição medica, ou mesmo na presença de prescrição, pois ocorrem sugestões nos balcões das farmácias o que influenciam o indivíduo a levar outros medicamentos que não foram prescritos. Outro fator influenciador é a propaganda exacerbada que acontece por meio da mídia, o acesso às amostras grátis e ainda aquela indicação feita pelo vizinho, amigo ou parente (SCHENKEL, 2004).

78 E é desta forma que a população vai formando sua farmácia caseira, pois além das sobras de medicamentos que foram dispensados além da quantidade necessária, tem aqueles que foram comprados por conta própria e ingeridos com um esquema não adequado levando também a sobra de fármacos (BUENO et al., 2009). A farmácia caseira gera sobras desnecessárias de medicamentos, causando um problema a mais à saúde pública e ao meio ambiente. O descarte inadequado dos medicamentos vencidos ou descontinuados, a ausência de esgotamento sanitário adequado, bem como a ausência de políticas públicas que facilitem o descarte adequado pela população consumidora, cria-se vulnerabilidades facilitando o surgimento de diversos problemas de saúde. Nesse contexto, como o consumo de medicamentos é crescente, o descarte racional dos medicamentos residenciais deveria ser uma prioridade na nossa sociedade além da necessidade de analisar o arcabouço legal brasileiro referente ao descarte adequado de medicamentos (FALQUETO, 2016). Há uma brecha na lei referente ao descarte de medicamentos residenciais no Brasil, que associada à falta de esclarecimento da população repassa a responsabilidade para a comunidade em decidir para onde devolver os medicamentos por ela não utilizados. Por falta de informação sobre qual destino deve ser dado aos medicamentos vencidos ou as sobras, a única alternativa a população é descartar no lixo comum, vaso sanitário e pia do banheiro ou da cozinha. Essa ação contribui para a poluição do solo, dos rios, do ar, da fauna e flora. Como consequências, segundo Bila e Dezotti (2003) danos ao meio ambiente já podem ser percebidos em corpos aquáticos. Na bacia do Guandu é possível encontrar antibióticos presentes na água em concentrações na ordem de miligramas. A se continuar a descartar os medicamentos de forma e locais inadequados a tendência é esse quadro piorar, agravando não só os danos ao meio ambiente, mas também à saúde da população brasileira (SANCHES, 2016). Neste contexto, este estudo teve como objetivo sensibilizar os discentes do Centro Universitário Celso Lisboa em relação aos possíveis danos ambientais que podem ser provocados pelo descarte indevido das substâncias medicamentosas no lixo residencial e esgotos. A expectativa é identificar se, após a sensibilização do corpo discente participante da pesquisa, haverá maior compressão da importância do descarte adequado dos medicamentos residenciais.

79 METODOLOGIA Como meta para obter uma amostra significativa desta população em estudo, 1000 (mil) alunos do 2º ao 10º período, de diferentes graduações entre humanas, exatas e biomédicas foram entrevistados sobre a forma de descarte das sobras de medicamentos em suas residências e questões congêneres a este descarte. Foi realizado um estudo transversal, com amostra intencional onde foram excluídos funcionários e professores, incluindo apenas acadêmicos das diversas graduações do Centro Universitário Celso Lisboa, na zona norte do Rio de Janeiro. O processo de conscientização/e ou sensibilização foi realizado por meio de peça teatral. O instrumento de coleta de dados foi um questionário auto aplicado. Os entrevistados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, cumprindo a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que dispõe sobre a pesquisa com seres humanos. A coleta de dados foi realizada pelos pesquisadores. RESULTADOS E DISCUSSÃO Recentemente Lima et al (2016) investigaram o descarte residencial de medicamentos com acadêmicos do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL) em um estudo transversal, com amostra intencional, incluindo apenas acadêmicos das diversas graduações do Centro Universitário Celso Lisboa, na zona norte do Rio de Janeiro. A amostra contou com mil e cinquenta e cinco acadêmicos de 14 graduações. Observaram que 95,6% nunca receberam informação sobre este descarte e 43% não acreditava que o descarte inadequado causasse dano ao ambiente. Dando sequência a investigação acima, foi realizado, no 2º semestre de 2016, um trabalho de conscientização com explicações orais, peça teatral e cartilha explicativa sobre o descarte mais adequado de medicamentos. Em seguida as ações, foi aplicado um questionário com questões abertas e auto aplicado a fim de verificar se foram captadas as informações passadas. Realizou-se novamente um estudo transversal, com amostra intencional, incluindo apenas os acadêmicos que participaram da primeira investigação realizada por Lima et al (2016) e que ainda permanecem na instituição por não terem finalizado seus cursos. A coleta de dados ocorreu entre setembro e outubro de 2016. A amostra contou com mil acadêmicos de 14 graduações. Observou-se um aumento significativo sobre os conhecimentos relativos ao descarte mais adequado de

80 medicamentos em todas as graduações, quando comparados aos resultados de Lima et al (2016). Em relação ao entendimento dos danos que o descarte inadequado de medicamentos residenciais pode provocar houve um aumento significativo. As respostas adequadas alcançaram resultados na Administração (23,2% para 100%); Biologia (18% para 97%); Contabilidade (56,6% para 100%); Educação Física (41,7% para 84,4%); Enfermagem (34% para 100%); Engenharia ambiental (17,5 % para 100%); Engenharia de produção (27% para 100%); Estética (6,5 % para 100%); Farmácia (30,1% para 95,1%); Fisioterapia (10,3% para 93,3%); Nutrição (17,7% para 85,5%); Pedagogia (34,8% para 86,4%); Processos Gerenciais (14,8% para 100%) e Psicologia (61,6% para 100%). Quanto ao entendimento sobre não descartar medicamentos residenciais no meio ambiente, buscando locais adequados para descarte que poderiam ser farmácia que complementarmente recebem medicamentos vencidos, com desvio de qualidade e sobras, houve também um aumento significativo de respostas adequadas: Administração (33,3% para 100%); Biologia (14,8% para 93,4%); Contabilidade (31,6% para 100%); Educação Física (25% para 77%); Enfermagem (15,3% para 100%); Engenharia ambiental (21,1 % para 100%); Engenharia de produção (16,2% para 100%); Estética (30,4 % para 63,6%); Farmácia (21,2% para 88,7%); Fisioterapia (17,2% para 93,3%); Nutrição (23,6% para 90,5%); Pedagogia (27,8% para 95,5%); Processos Gerenciais (4,8% para 100%) e Psicologia (24,4% para 100%). Os resultados descritos acima estão descritos por cada curso de graduação nas figuras a seguir:

Comparação entre os resultados das duas pesquisas Comparação entre os resultados das duas pesquisas 81 Pergunta 1. Quais seriam os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de medicamentos? Responderam Contaminação da água, do solo ou poluição de forma geral. 200% 150% 100% 50% 0% 100,0% 97,0% 100,0% 23,2% 18,0% N=107 / N=54 Administração N=61 / N=145 Biologia 56,6% N=76 / N=124 Contabilidade 41,7% 84,4% A=120 / A=83 Educação Física Figura 1. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto aos problemas ambientais que poderiam ser causados pelo descarte inadequado de medicamentos residenciais Pergunta 1. Quais seriam os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de medicamentos? Responderam Contaminação da água, do solo ou poluição de forma geral. 200% 150% 100% 50% 0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 34,0% 17,5% 27,0% 6,5% N=203 / N=50 Enfremagem N=37 / N=32 Engenharia Ambiental N=57 / N=44 Engenharia de Produção N=46 / N=22 Educação Física Figura 2. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto aos problemas ambientais que poderiam ser causados pelo descarte inadequado de medicamentos residenciais.

Comparação entre os resultados das duas pesquisas Comparação entre os resultados das duas pesquisas 82 200,0% Pergunta 1. Quais seriam os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de medicamentos? Responderam contaminação da água, do solo ou contaminação de forma geral. 150,0% 100,0% 50,0% 0,0% 95,1% 93,3% 85,7% 86,4% 30,1% 10,3% 17,7% 34,8% N=202 / N=186 Farmácia N=29 / N=30 Fisioterapia N=17 / N=21 Nutrição N=20 / N=22 Pedagogia Figura 3. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto aos problemas ambientais que poderiam ser causados pelo descarte inadequado de medicamentos residenciais. Pergunta 1. Quais seriam os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de medicamentos? Responderam contaminação da água, do solo ou contaminação de forma geral. 200,0% 150,0% 100,0% 50,0% 0,0% 14,8% 100,0% 100,0% 61,6% N=27 / N=45 Processoa Gerenciais N=53 / N=125 Psicologia Figura 4. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto aos problemas ambientais que poderiam ser causados pelo descarte inadequado de medicamentos residenciais.

Comparação entre os resultados das duas pesquisas Comparação entre os resultados das duas pesquisas 83 Pergunta 2. O que você sugere como descarte adequado para os medicamentos residenciais? Responderam local apropriado e/ou farmácia. 200,0% 150,0% 100,0% 50,0% 0,0% 100,0% 93,4% 100,0% 33,3% 14,8% 31,6% 25,0% N=107 / N=54 Administração N=61 / N=145 Biologia N=76 / N=124 Contabilidade 77,0% N=120 / N=83 Educação Física Figura 5. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto ao local mais adequado para o descarte de medicamentos residenciais. Pergunta 2. O que você sugere como descarte adequado para os medicamentos residenciais? Responderam local apropriado e/ou farmácia. 200,0% 150,0% 100,0% 50,0% 0,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 15,3% 21,1% 16,2% 30,4% N=203 / N=50 Enfermagem N=37 / N=32 Engenharia Ambiental N=57 / N=44 Engenharia de prdução N=45 / N=22 Estética Figura 6. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto ao local mais adequado para o descarte de medicamentos residenciais.

Comparação entre o resultado das duas pesquisas Comparação entre os resultados das duas pesquisas 84 Pergunta 2. O que você sugere como descarte adequado para os medicamentos residenciais? Responderam locala apropriado e/ou farmácia. 200,0% 150,0% 100,0% 50,0% 0,0% 98,1% 93,9% 90,5% 95,5% 21,2% 17,2% 23,6% 27,8% N=202 / N=186 Farmácia N=29 / N=30 Fisioterapia N=17 / N=21 Nutrição N=20 / N=22 Pedagogia Figura 7. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto ao local mais adequado para o descarte de medicamentos residenciais. Pergunta 2. O que você sugere como descarte adequado para os medicamentos residenciais? Responderam local apropriado e/ou farmácia. 200,0% 150,0% 100,0% 50,0% 100,0% 100,0% 0,0% 4,8% 24,4% N=27 / N=186 Processos Gerenciais N=53 / N=125 Psicologia Figura 8. Comparação entre a pesquisa atual e os dados obtidos por Lima et al. (2016) quanto ao local mais adequado para o descarte de medicamentos residenciais. CONSIDERAÇÕES FINAIS A sensibilização sobre o descarte mais adequado de medicamentos residenciais por meio de explicações orais, peça teatral e cartilha explicativa trouxe

85 uma melhor compressão dos sujeitos da pesquisa sobre o assunto, esclarecendo o corpo discente do Centro Universitário Celso Lisboa sobre os danos que este descarte inadequado pode trazer ao meio ambiente e como realizar a destinação mais adequada deste resíduo. As graduações de Processos Gerenciais, Psicologia, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Estética, Administração e Contabilidade atingiram o índice máximo de informação adquirida (100%) em relação ao local mais adequado para o descarte de medicamentos residenciais, apresentando um aumento significativo na identificação do local correto, quando comparado à pesquisa anterior realizada. As graduações de Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Biologia apresentaram resultados inferiores, apesar de se tratarem de cursos da área da saúde. A graduação de Pedagogia apresentou índice de informação adquirida de 95,5%. A graduação de Educação Física foi a que obteve o menor índice de informação adquirida (77%). Quando perguntado aos acadêmicos da Celso Lisboa quais seriam os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de medicamentos, as graduações de Administração, Contabilidade, Enfermagem, Engenharia Ambiental e de Produção, Estética, Processos Gerenciais e Psicologia atingiram o índice máximo de informação adquirida (100%), respondendo contaminação da água, do solo ou contaminação de forma geral. Já os cursos de Fisioterapia, Farmácia e Biologia ficaram com índice entre 93,0 e 97,0%. Esses valores poderiam ser mais significativos, já que se trata de cursos da área da saúde. Os cursos de Educação Física e Nutrição, ficaram com índice abaixo de 90%, atingindo 84,4 e 86,4% respectivamente. A graduação de Pedagogia, ficou com índice abaixo de 90%. Mesmo não atingindo o índice máximo de informação adquirida, estes valores ainda são significativamente maiores quando comparados a pesquisa anterior. REFERÊNCIAS BILA, D. M.; DEZOTTI, M. Fármacos no meio ambiente. Química Nova, v. 26, n. 4, p. 523-530, 2003. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/qn/v26n4/16435 Acesso em: 22 nov. 2016. BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

86 http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf Acesso em: 11 dez. 2016. BUENO, C. S. et al. Farmácia caseira e descarte de medicamentos no bairro Luiz Fogliatto do município de Ijuí RS. Revista Ciências Farmacêuticas Básica 2009;30(2):75-82 FALQUETO, E. et al. Como realizar o correto descarte de resíduos de medicamentos. Ciência em Saúde Coletiva, v. 15, n. Supl 2, p. 3283-3293, 2010. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v15s2/a34v15s2.pdf Acesso em: 25 nov. 2016. IMS HEALTH, 2015. The global use of medicines: outlookthrough 2017. Disponível em: http://www.imshealth.com/deployedfiles/imshealth/global/content/corporate/ims%20 Health%20Institute/Reports/Global_Use_of_Meds_Outlook_2017/Global_Growth_20 08-2017.pdf, Acesso em: 25 nov. 2016. LIMA, Y. N. H. de; SILVA, M. P. D. da; SILVA, F. B. M; MARTINS, D. da N.;SANTOS, N. C. dos; MOYSÉS, Y. dos S.; LIMA JÚNIOR, E. H. Investigação sobre o descarte de medicamentos residenciais com acadêmicos do Centro Universitário Celso Lisboa UCL. Revista Presença, v.2, n.5, p.42-60. Disponível em: http://revistapresenca.celsolisboa.edu.br/index.php/numerohum/article/view/78/0 Acesso em: 25 nov. 2016. PROFARMA, Mercado Brasileiro, 2015. Disponível em https://ri.profarma.com.br/pt/a-companhia/mercado-brasileiro, Acesso em: 25 nov. 2016. SANCHES, L. E. Avaliação do Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. 2 ed. (Edição digital 2015) São Paulo, 2013. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?hl=ptbr&lr=&id=nsn6bwaaqbaj&oi=fnd&pg=p T12&dq=impacto+ambiental&ots=g0oNEDAgz&sig=eTsGYlBIm_RRkbHUsVsscsGgg 1o#v=onepage&q=impacto%20ambient al&f=false Acesso em: 02 nov. 2016. SCHENKEL, E. P. Cuidados com os Medicamentos. 3.ed. Porto Alegre/ Florianópolis: UFRGS/UFRS 2004. SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO (SINCONFARMA). Disponível em http://www.sincofarma-rj.org.br/noticias/segundo-pesquisa-do-ibope-72-dosbrasileiros-confiam-em-medicamentos-genericos/ Acesso em 16 out. 2015.