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Avaliação - Língua Portuguesa NOME: TURMA: escola: PROfessOR: DATA: Texto 1 Iara Protetora dos rios e da pesca e conhecida como a mãe das águas, a sereia Iara é também muito temida pelos homens que pescam e navegam nos rios do norte do país e pelos que caçam em regiões próximas. Contam que Iara, uma bela índia, viveu durante muitos anos em uma tribo daquela região. O trabalho era dividido: os homens saíam para caçar e pescar; e as mulheres cuidavam da aldeia, dos filhos, do plantio e da colheita. Certo dia, a pedido do pajé, Iara foi colher em uma nova plantação de milho, que até então não conhecia. A índia mais velha da tribo explicou o caminho para Iara, que saiu cantando pela trilha que a levaria até o local da colheita. A indiazinha seguiu observando o canto dos pássaros e o colorido das aves que voavam perto de um lindo igarapé. Entusiasmada e com muito calor, ela resolveu se banhar naquelas águas claras, tranquilas e cristalinas. Iara ficou por muito tempo dentro do rio, brincando com os peixes e cantando para os pássaros. Horas mais tarde, esquecendo-se completamente do trabalho, ela se deitou para descansar um pouco e adormeceu profundamente. Quando despertou, já era noite e percebeu que não conseguiria voltar para casa. Estou perdida! Não sei como voltar à aldeia e não adianta gritar, pois estou longe demais para ser ouvida. É melhor ficar aqui e esperar o nascer do sol. No dia seguinte, estava cantando, sentada sobre as areias claras do igarapé, sacudindo seus lindos cabelos, quando duas onças famintas apareceram e partiram para o ataque. Iara correu rapidamente em direção ao rio. Os peixes, com quem Iara havia passado o dia todo brincando, a avisaram do perigo e disseram para ela entrar rápido na água. Foi então que Iara, para fugir das duas onças, mergulhou nas águas e nunca mais voltou à tribo. Ninguém sabe, ao certo, o que aconteceu. Algumas pessoas dizem que ela virou uma linda sereia que, por detestar ficar sozinha, usa seu canto e a sua beleza para atrair os pescadores e outros homens que se aproximam dos rios e levá-los para o fundo das águas. [...] Mauricio de Sousa. Lendas brasileiras. São Paulo: Girassol, 2009. p. 74-82. 1. A narrativa mostra a transformação do personagem Iara. Identifique: a) a situação inicial vivida pelo personagem; b) o motivo que a levou a sair da situação inicial; c) o comportamento de Iara que resultou em uma situação de perigo; d) o clímax da narrativa, ou seja, o momento mais importante; e) a solução para o clímax e a transformação sofrida por Iara, que leva à situação final.

2. Segundo a lenda, explique o motivo de a Iara: a) ser conhecida como Mãe das águas; b) ser temida pelos homens que pescam e navegam nos rios do Norte e pelos que caçam em regiões próximas. 3. O texto 1 narra uma lenda do folclore brasileiro. Relacione as características do gênero lenda aos trechos em destaque. I. As lendas são textos narrativos transmitidos pela tradição oral. II. As histórias das lendas são repletas de detalhes fantásticos e maravilhosos. III. As lendas não apresentam explicação racional para os fatos narrados. a) ( ) Contam que Iara, uma bela índia, viveu durante muitos anos em uma tribo daquela região. b) ( ) Ninguém sabe, ao certo, o que aconteceu [...]. c) ( ) Os peixes, com quem Iara havia passado o dia todo brincando, a avisaram do perigo e disseram para ela entrar rápido na água. 4. Observe o trecho a seguir. Ninguém sabe, ao certo, o que aconteceu. Algumas pessoas dizem que ela virou uma linda sereia... a) Identifique os pronomes indefinidos utilizados. b) O uso dos pronomes indefinidos ajuda a construir que efeitos na narrativa da lenda? c) Reescreva a frase: Ninguém sabe, ao certo, o que aconteceu, transformando a negação em afirmação. Mude o pronome indefinido. Texto 2 A Iara e a poluição das águas À tardinha, quando o Sol começa a baixar no horizonte, a Iara costuma vir até a superfície da água. Ela senta-se sobre uma grande folha de vitória-régia para pentear os longos cabelos com um pente feito de madrepérola, olhando sua imagem refletida nas águas. Seu canto suave encanta as pessoas e faz os peixinhos dançarem alegres e saltitantes sobre as águas do rio. [...] Numa dessas tardes, o curupira, o rei das matas, vinha passeando pelas margens do rio. Ele é protetor dos pássaros e de outros animais da floresta. Tem seus pezinhos virados para trás e vive montado num porco-do-mato. [...] Ao ver o amiguinho, a Iara explicou queixosa: Não sei o que aconteceu, Curupira! Não estou conseguindo respirar direito dentro do rio, como estou acostumada. Há alguma coisa na água que está me provocando espirros e soluços. Veja os coitados dos peixinhos: estão ficando muito doentes! É...há um cheiro meio estranho por aqui...vai ver esse rio está ficando poluído! [...] Mas quem iria fazer uma malvadeza dessas? Os nossos amiguinhos índios sempre fizeram suas casas perto do rio, mas não jogam lixo nele. É que os índios não constroem cidades! Nem fábricas! São elas que acabam poluindo os rios. Samuel Murgel Branco. A Iara e a poluição das águas. São Paulo: Moderna, 2002. p. 5-7.

5. O texto 2 reconta a lenda de Iara. Identifique: a) os personagens envolvidos; b) o ambiente em que se passa a ação; c) a pessoa em que está projetado o narrador e o papel dele na narrativa; d) a situação inicial vivida pelos personagens; e) o conflito que gera a transformação da situação inicial. 6. Compare os textos 1 e 2. a) Em ambos os textos, Iara se sente ameaçada. O que ameaça a tranquilidade de Iara no texto 1? E no texto 2? b) A última frase do texto 2 indica os agentes responsáveis pela poluição do rio. Identifique- -os. c) Associe a transformação do estado de Iara em cada texto aos termos opostos (1) Natureza: independe da ação do homem; (2) Cultura: depende da ação do homem. d) O texto 2 reconta a lenda da Iara para fazer uma crítica. Qual? 7. Leia o trecho a seguir. [...] Há alguma coisa na água que está me provocando espirros e soluços. Veja os coitados dos peixinhos: estão ficando muito doentes! É...há um cheiro meio estranho por aqui...vai ver esse rio está ficando poluído! a) Identifique a forma empregada do verbo haver. b) Indique se o verbo haver é usado no sentido de tempo transcorrido ou no sentido de existir. c) Nas palavras peixinho e cheiro, as letras x e ch representam o mesmo fonema. Qual? Texto 3 Mauricio de Sousa Editora Ltda. Disponível em: <http://peramblogando2.wordpress.com/2009/10/25/tirinha-de-domingo-papa-capim/>. Acesso em: set. 2013. 8. A tirinha representa um diálogo entre os índios Papa-Capim e Kava. a) De que diferença trata o primeiro quadrinho? b) Segundo os personagens, quem são os caraíbas? c) Observe o último quadrinho. Associe a expressão dos personagens aos elementos visuais e à crítica feita pelo quadrinho.

9. Identifique o verbo empregado na fala de Kava, indicando em que pessoa e tempo foi flexionado: Como os Caraíbas chamam aquilo? 10. Complete as lacunas com os pronomes interrogativos de acordo com o texto 3. a) chama Jaci de Lua? b) é o significado de m boi? c) O você acha do progresso dos caraíbas? d) índios há na tirinha? TEXTO 4 Dim/WWF/AES Eletropaulo 11. Observe atentamente o anúncio. a) A forma, as cores e o texto escrito associam a gravura a duas ideias. Identifique-as. b) Explique o principal objetivo do anúncio. c) Em Faça uma doação. A Amazônia faz parte da sua vida, destaque: o verbo usado para apelar diretamente ao leitor; o pronome que estabelece um vínculo com o leitor.

Respostas 1. a) Iara era uma bela índia que vivia em uma tribo da Região Norte. b) A pedido do pajé, Iara foi colher em uma plantação de milho que não conhecia. c) Iara seguiu até a plantação distraindo-se com os pássaros. Em seguida, por causa do calor, resolveu nadar e ficou brincando com os peixes e cantando com os pássaros, até que se esqueceu completamente do trabalho e adormeceu até escurecer. d) O clímax da narrativa inicia-se quando duas onças famintas aparecem para atacar Iara. e) Para fugir das onças, a moça, com ajuda dos peixes, decidiu mergulhar nas águas do rio, e nunca mais voltou, transformando-se na lendária sereia. 2. a) Iara é conhecida como Mãe das águas porque protege os animais marinhos. b) Iara é temida porque dizem que, como ela não gosta de ficar sozinha, usa a beleza para atrair os pescadores e outros homens que se aproximam, levando-os para o fundo das águas. 3. a) I b) III c) II 4. a) Ninguém; algumas. b) O uso dos pronomes indefinidos ajuda a tornar os fatos vagos e indeterminados, sem explicação. c) Alguém sabe, ao certo, o que aconteceu. 5. a) Os personagens são a Iara e o Curupira. b) Nas margens de um rio dentro da mata. c) O texto é narrado em terceira pessoa, o narrador observa e narra os fatos é um narrador- -observador. d) Os personagens viviam tranquilamente em harmonia com a natureza. e) A poluição do rio. 6. a) No texto 1, Iara é ameaçada pelas onças e no texto 2, pela poluição do rio. b) As cidades e as fábricas. c) No texto 1 a transformação está ligada à natureza e, no texto 2, à cultura. d) O texto 2 se apropria da lenda da Iara para criticar a ação do homem que polui rios e águas. 7. a) Há. b) No sentido de existir. c) O fonema chê. 8. a) Da diferença entre uma língua indígena e o português. b) São os brasileiros não indígenas, os povos da cidade. c) A expressão dos personagens é de decepção. A tirinha faz uma crítica às ações do homem que, em nome do desenvolvimento e do progresso, não respeita a natureza e desmata as florestas. 9. Foi empregado o verbo chamar na 3ª pessoa do plural no tempo presente. 10. a) Quem b) Qual c) que d) Quantos 11. a) O desenho pode ser entendido de duas maneiras: como um balão de fala, com uma frase que indica ausência de compromisso com a floresta; como uma árvore com tronco quebrado, tombando. b) O anúncio pretende conscientizar as pessoas sobre a preservação da Amazônia. c) faça; sua.