ICPC 14 Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares



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10.1DAS CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÕES DO MERCADO DE OPÇÕES. a) Ativo-objeto - o Ativo admitido à negociação na Bolsa, a que se refere a opção;

Transcrição:

ICPC 14 Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares

Introdução Esta Interpretação tem por base a IFRIC 2 do IASB que foi editada para esclarecer aspectos sobre a classificação de instrumentos financeiros como passivos financeiros ou patrimônio líquido, tratado na NBC TG 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação.

NBC TG 1000 22.6 As ações dos membros de entidades cooperativas e instrumentos similares são patrimônio líquido se: (a) a entidade tem direito incondicional de recusar o resgate das ações dos membros; ou (b) o resgate é incondicionalmente proibido pela lei local, regulação ou estatuto da entidade. ICPC 14 7. As cotas de cooperados constituem patrimônio líquido se a entidade tiver direito incondicional de recursar resgate das cotas de cooperados.

Cooperativas na França Destaco o trabalho As cooperativas e as normas internacionais de contabilidade: o caso da IAS 32, por: Jean-Claude Detilleux e Caroline Naett que relata a mobilização das cooperativas da União Européia, principalmente da França, face à revisão da IAS 32 que considerou as cotas de cooperativa como passivo quando tinham o direito de serem resgatadas a pedido do cotista.

Alguns trechos do referido trabalho: As cotas dos integrantes não atendiam aos critérios de elegibilidade para compor o PL, conforme definido pelo IASB porque as cotas podem ser resgatadas a pedido do acionista, sendo que os mesmos não têm direito às reservas. As cotas dos membros emitidas no momento em que a cooperativa é criada são contribuições financeiras para a formação da entidade e não são adiantamentos dos membros que consequentemente adquirem direitos acionários na companhia (entidade). Na maioria das cooperativas a variabilidade do capital segue a lógica do duplo status, do usuário e membro. O investimento realizado pelo membro está relacionado a quanto ele se utilizada da cooperativa. O volume do capital é proporcional ao negócio e, portanto, às necessidades do patrimônio líquido em ambos os casos.

Diferenças entre empresa e cooperativa Constituição ações ou cotas Empresa 1 desenvolvimento de atividade; 2 investidor para visar lucro, dividendos. Cooperativa 1 desenvolvimento de atividade dependente da cooperativa; 2 investidor não existe.

Negociação de ações e cotas Empresa 1 são negociadas livremente; 2 podem ser recompradas pela empresa ações em tesouraria; 3 saída de cotista pode reduzir o capital. Cooperativa 1 não são negociadas livremente; 2 são recompradas pela cooperativa em casos de demissão, eliminação e de exclusão.

Obrigações na emissão de ações e cotas (da entidade) Empresa 1 distribuição de dividendos iguais para cada tipo de ações e cotas; 2 juros sobre o capital próprio. Cooperativa 1 distribuição das sobras de forma proporcional a todas as cotas, conforme estabelecido no estatuto; 2 pagamento de juros de até 12% ao ano (se existirem sobras).

Liquidação Empresa 1 não há qualquer obrigação. Cooperativa 1 os cotistas são responsáveis pelas obrigações que o patrimônio não cobre; 2 no caso de sobrar ativos, são destinados ao Governo.

Estatuto da cooperativa 1 define o valor da cota e sua atualização; 2 define a forma de retirada do cotista valor da cota. O cooperado participa de cooperativa para operar, participar, votar, ser eleito, usufruir de benefícios e participar dos resultados.

Patrimônio líquido e passivo Instrumentos financeiros Passivo é uma obrigação presente da entidade, originada de eventos já ocorridos, cuja liquidação deve resultar em saída de recursos. (NBC TG 1000, item 22.3) Instrumentos financeiros que atendem à definição de passivo são classificados como patrimônio líquido, desde que o instrumento esteja na classe de instrumentos que esteja subordinada a todas as outras classes de instrumentos ou confira ao detentor uma participação proporcional nos ativos líquidos na hipótese de liquidação da entidade. (NBC TG 1000, item 22.4) Instrumentos financeiros são classificados como passivo ao invés de patrimônio líquido se na distribuição dos ativos líquidos estiverem sujeitos a um valor máximo (teto), ou seja, não proporcional as classes de instrumentos. (NBC TG 1000, item 22.5)

Passivo x patrimônio líquido Passivo instrumento financeiro principais características 1 possui encargos; 2 tem vencimento, resgate; 3 na liquidação, sua participação é diferente das ações e cotas. Patrimônio líquido instrumento financeiro principais características 1 recebe dividendos, sobras, juros sobre o capital; 2 não tem encargos diferenciados; 3 na liquidação, só recebe o que sobrar após a liquidação de todos os passivos (empresa). No caso de cooperativa, vai para o Governo.

ICPC 14 principais aspectos Item 2... instrumentos com opção de venda que permitem que o titular venda esses instrumentos ao emissor... (base NBC TG 39) Item 4 Muitos instrumentos financeiros, incluindo as cotas de cooperados, possuem características de patrimônio líquido, incluindo direitos de voto e direitos de participar na distribuição do resultado. Alguns instrumentos financeiros concedem ao titular o direito de solicitar resgate em caixa ou outro ativo financeiro... Item 5 O direito contratual do titular de instrumento financeiro (incluindo cotas de cooperados em entidades cooperativas) de solicitar resgate não exige, por si só, que o instrumento financeiro seja classificado como passivo financeiro.... Item 7 As cotas de cooperados constituem patrimônio líquido se a entidade tiver direito incondicional de recusar resgate das cotas de cooperados.

BC21 O IFRIC considerou sugestões que: (a) as cotas de cooperados devem ser classificadas como patrimônio líquido até que um membro tenha solicitado o resgate. Essa cota de cooperado seria então classificada como um passivo financeiro e esse tratamento seria consistente com as leis locais. Alguns participantes acreditam que essa é a abordagem mais direta à classificação. (b) a classificação das cotas de cooperados deve incorporar a probabilidade que os membros solicitarão resgate. Aqueles que sugerem esse ponto de vista observam que a experiência mostra que essa probabilidade é pequena, geralmente dentro de 1-5%, para alguns tipos de cooperativas. Eles não veem nenhuma base para classificar 100% das cotas de cooperados como passivos, com base no comportamento de 1%.

BC22 O IFRIC não aceitou esses pontos de vista. De acordo com a IAS 32, a classificação de um instrumento como passivo financeiro ou patrimônio líquido é baseada na essência do acordo contratual e nas definições de um passivo financeiro, um ativo financeiro e um instrumento de patrimônio. No parágrafo BC7 da Base para Conclusões sobre a IAS 32, o IASB observou: Embora a forma legal desses instrumentos financeiros frequentemente inclua um direito à participação residual nos ativos de uma entidade disponíveis aos titulares desses instrumentos, a inclusão de uma opção para o titular revender o instrumento à entidade, em troca de caixa ou outro ativo financeiro, indica que os instrumentos atendem à definição de um passivo financeiro. A classificação como um passivo financeiro é independente de considerações tais como quando o direito é exercível, como o valor pagável ou recebível na ocasião do exercício do direito é determinado e se o instrumento com opção de venda tem um vencimento fixo.

Valor da cota para retirada de cooperado 1 É atualizada por índice de inflação? 2 É atualizada de forma proporcional às sobras distribuíveis? 3 Não há qualquer correção?

Características da cota de cooperativa na emissão 1 sem direito de resgate; 2 distribuição das sobras de forma proporcional a todas as cotas, conforme estabelecido no estatuto; 3 obrigação de saldar eventuais perdas do exercício; 4 na liquidação, os cooperados têm a obrigação de liquidar o passivo não coberto pelo ativo. Podemos afirmar que a cooperativa não tem obrigação de recomprar / resgatar cotas de cooperados (membros), mas, sim, indenizar a retirada de cooperado? Isso não é negociação. Já o contrato de empresa limitada regula a saída e a entrada de sócios. A saída de sócio pode resultar na redução do capital, portanto essa operação é equivalente a retirada de cooperado.

Conclusão Diante do exposto, entendo que as cotas de cooperativas têm características de instrumento patrimonial classificado no patrimônio líquido, não tendo características de passivo. Outro aspecto, como foi dito anteriormente, a ICPC 14 originou-se da mobilização feita na União Europeia e, parece-me, que a situação ficou resolvida. Como a União Europeia resolveu o problema? Ter-se-ia alguma forma de se alterar o estatuto?