PIBID: A CONTRIBUIÇÃO DA CONFECÇÃO DE JOGOS RECICLADOS PARA APRENDIZAGEM DO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS.



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Transcrição:

PIBID: A CONTRIBUIÇÃO DA CONFECÇÃO DE JOGOS RECICLADOS PARA APRENDIZAGEM DO ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS. Luana de Souza Lima Universidade Federal do Amazonas. e-mail: luana.de.souza.lima@r7.com RESUMO O presente artigo discute a importância da confecção dos jogos reciclados no ensino da matemática, e a contribuição que estes jogos podem oferecer para a construção do conhecimento e do pensamento logico das crianças. Tem como objetivo: mostrar os jogos reciclados como estratégia de ensino no pensamento logico-matemático nos anos iniciais além de despertar a conscientização e a responsabilidade socioambiental, busca compreender o beneficio deste recurso na aprendizagem da criança. Os jogos são ferramentas que podem ser utilizados para a construção de saberes, troca de conhecimentos, interação e socialização entre as pessoas envolvidas, os jogos ajudam a criar contextos de aprendizagens significativas de acordo com a realidade da criança. A matemática está presente no cotidiano de todo individuo e desempenha um papel importante e decisivo na vida das pessoas, é necessário que se tenha um raciocínio lógico de forma rápida e segura, pois isto ajuda em muitas situações que o ocorrem no dia-a-dia e em qualquer lugar, este conhecimento favorece na resolução de situações diversas, ao olhar as horas no relógio, ao simples ato de fazer compras, interpretar dados de noticias, gráficos e entre outras situações. A confecção de jogos reciclados são instrumentos educativos que facilitam a compreensão do ensino da matemática de uma forma prazerosa e divertida, além de passar para as crianças valores sustentáveis e artísticos. Palavras-chave: contribuição, matemática, jogos reciclados. INTRODUÇÃO A partir de observações participativas em sala de aula com crianças dos anos iniciais e com experiência obtida no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID, em determinada escola estadual do município de Parintins, constatou-se que o ensino da matemática continua sendo uma das disciplinas que muitas crianças apresentam dificuldades, por isso ainda é comum ouvir pessoas dizendo que sua maior dificuldade é em aprender conteúdos da matemática essa dificuldade está associada a múltiplos fatores, observou-se que poderia trabalhar de uma forma diferenciada o ensino da matemática com crianças dos anos iniciais, ou seja criando, imaginando e interagindo e que através disso as crianças construam conhecimentos de forma compreensível e prazerosa. Este artigo vem mostrar como a confecção de jogos reciclados estimula à iniciativa, curiosidade, autonomia, o raciocínio lógico das crianças, a capacidade de poder criar seus próprios jogos, desenvolvem

habilidades como: coordenação, concentração, criatividade e imaginação, além de contribuir de uma forma eficaz a aprendizagem da matemática. A confecção de jogos reciclados transmitem valores como questão da responsabilidade socioambiental sensibilizando a criança a responsabilidade individual e coletiva sobre o impacto ambiental do lixo, utilizando materiais recicláveis pode-se confeccionar diversos tipos de jogos matemáticos que propiciam desenvolvimento de habilidades e integração social de forma significativa. Confeccionar jogos reciclados com crianças dos anos iniciais possibilita uma aprendizagem significativa do ensino da matemática e irá contribuir para formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades socioambientais. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada em uma escola publica do município de Parintins, foi possível perceber que na escola existiam vários tipos de jogos educativos, porém os professores dificilmente tinham acesso aos mesmos pois estavam na maioria das vezes guardados em armários. Com isso surgiu a inquietação de saber o porquê de esses jogos estarem guardados e constatou-se também a necessidade de se trabalhar de forma diferenciada, visto que muitas crianças estavam com dificuldade na disciplina de matemática. Essa pesquisa assumiu a abordagem qualitativa porque procura investigar a realidade e o contexto onde os fatos acontecem e estão inseridos, ou seja, no caso desta pesquisa procurará observar o cotidiano escolar dos alunos e como os professores estão trabalhando o ensino da matemática em escolas públicas de Parintins. Teixeira (2012, p. 137) ressalta que na pesquisa qualitativa o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e os dados, entre o contexto e a ação usando a lógica da analise fenomenológica. As ideias da autora são corroboradas por Oliveira (2012, p. 37) ao afirmar que: Entre os mais diversos significados, conceituamos a abordagem qualitativa ou pesquisa como sendo um processo de reflexão e analise da realidade através da utilização de métodos e técnicas para a compreensão detalhada do objeto de estudo em seu contexto histórico e/ou segundo sua estruturação. Esse processo implica em estudos segundo a literatura pertinente ao tema, observações, aplicação de questionários entrevistas e analise, de dados que deve ser apresentada de forma descritiva.

A pesquisa qualitativa permite ao pesquisador um melhor diagnostico dos fatos, porque é através desta pesquisa que ele vai obter resultados com riquezas de detalhes, pois ele vai sair da teoria e vai conhecer a realidade e o local onde os fatos e as ações ocorrem. Em seguida foi realizada entrevista com os sujeitos da pesquisa para posteriormente fazer uma análise interpretativa. Bodgan e Biklein (1994, p. 48) ressaltam que os investigadores qualitativos freqüentam os locais de estudo porque se preocupam com o contexto. Entendem que as ações podem ser melhores compreendidas quando são observáveis no seu cotidiano habitual de ocorrência. A realidade da escola deve ser explorada o máximo possível para melhor obtenção de dados e possibilita de forma mais detalhada mostrar alguns fatos que muitas vezes passam despercebidos aos olhos dos pesquisadores. Este trabalho expõe os aspectos relevantes considerados mais significativos no decorrer da investigação. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante a investigação e desenvolvimento das atividades com os alunos, percebeu-se o quão é importante a utilização de jogos para uma melhor aprendizagem, foi possível identificar que ao ser utilizados jogos com os alunos, eles ficaram mais estimulados a aprender, os jogos foram uma ótima ferramenta para a melhor compreensão de vários conceitos matemáticos e também porque eles não apenas divertem as crianças mas são geradores de conhecimento aguçam o interesse e faz com que quem esta jogando pense com uma certa motivação. Notou-se que apesar dos jogos serem ferramentas importantes para o desenvolvimento da aprendizagem significativa de crianças, os mesmos ainda são muito desvalorizados em escolas. A escola investigada dispunha de vários jogos, mas uma funcionaria antiga da escola explica que: os jogos ficam guardados para não serem danificados e perdidos pelos alunos. Ao entrevistar uma professora ela relata: Não existe nenhum funcionário na escola que fique responsável de nos entregar e guardar os jogos no seu devido lugar, isso dificulta nosso trabalho. Outra professora apontou um aspecto negativo sobre essa problemática na escola e contou que: Fico indignada em ver uma variedades de jogos guardados sendo que eles poderiam ficar conosco...na nossa responsabilidade. Entrevistou-se também um responsável de aluno, ao referir-se sobre os jogos ele diz:

eu sabia que tinham jogos na escola, mas não imaginava que ficavam guardados, é uma pena isso, por que se as crianças brincassem com esses jogos isso seria uma alternativa de eles se descontraírem, se eu que sou adulto já me estresso e fico entediado com as atividades rotineiras do dia-a-dia, imagine uma criança né? Neste sentido o a confecção de jogos matemáticos no projeto PIBID foi bastante relevante, pois possibilitou os alunos a terem acesso aos seus próprios jogos, a partir disso os alunos se tornaram mais responsáveis, pois eles mesmos coletavam o material e traziam de casa, foi notório constatar que eles se tornaram mais críticos e conscientes a respeito da questão ambiental. Ficou evidente que ao se propor a confecção e utilização desses jogos houve a participação ativa de todos os alunos de modo espontâneo, eles sentem prazer em desenvolver qualquer atividade diferenciada gostam de sair da rotina, eles mesmos podem manusear e criar situações com seus próprios jogos. Percebe-se que os jogos são instrumentos importantes para construção do conhecimento, pois colaboram no desenvolvimento da autonomia, responsabilidade, criatividade e cooperação da criança. Os jogos geram novas alterativas de aprendizagem, pois estes estimulam o interesse da criança com atividades divertidas que podem ser realizadas em grupos. A confecção de jogos reciclados é uma forma lúdica e eficiente de fazer a criança criar seus próprios jogos desenvolvendo a imaginação e habilidades artísticas. Por meio da atividade lúdica, a criança assimila ou interpreta a realidade a si própria, atribuindo, então, ao jogo um valor educacional muito grande. [...], por meio de jogos, ela assimile as realidades intelectuais, a fim de que estas mesmas realidades não permaneçam exteriores a sua inteligência. (BRENELLI, 1996, p. 21). Por ter uma dimensão lúdica a confecção dos jogos reciclados desenvolve o espírito construtivo, a capacidade de sistematizar e interagir socialmente possibilitando a aquisição de novos conhecimentos. A importância de produzir jogos a partir de matérias reciclados gera a valorização de materiais simples que seriam descartados em jogos educativos que contribuem para o conhecimento da matemática, a confecção de jogos reciclados proporciona na criança a diversão e contribuem para a preservação do meio ambiente. O trabalho com materiais

recicláveis transforma sucata em brinquedos e contribui com a formação dos pequenos cidadãos, que passam a ter uma visão ecologicamente correta do mundo (FUNDAÇÃO MATA ATLÂNTICA, 2013). É através de matérias reciclados que a criança produzirá seu próprio jogo isso oportuniza a criança possibilidade criar vários tipos de jogos colaborando para que a criança faça bom uso dos jogos, a confecção de jogos estimula situações de convivência em grupo, o respeito as pessoas, a colaboração e cooperação com os outros, durante a realização das atividades a criança pode explorar o meio ao seu redor, através de ações motoras e mentais, exercitando a imaginação e isso resulta numa grande vantagem que é o aprimoramento da coordenação motora e a capacidade de criar seu próprio jogo adaptando os materiais recicláveis em novos objetos. É por meio do jogo que construímos nossas habilidades e capacidades mais tipicamente humanas: a habilidade de imaginar e a imaginação [...]. Joga-se, no fundo por necessidade. (GRANDO, 2004, p. 111) Desenvolve também habilidades de comportamento pois através da confecção de seus jogos as crianças vão criar situações em que todos irão trabalhar em equipe, assim sendo a confecção de jogos reciclados é um recurso facilitador da aprendizagem da criança e contribui para que esses pequenos cidadãos tenham uma consciência socioambiental e são instrumentos eficazes no desenvolvimento afetivo e social das crianças dos anos iniciais. Observa-se que criança é um ser em pleno desenvolvimento, por isso deve-se proporcionar sua participação nos jogos de uma forma espontânea e crítica. Desta forma os jogos estarão contribuindo com seu crescimento e desenvolvimento de algumas aptidões como curiosidade, criticidade, confiança e participação. É muito mais fácil e eficiente aprender por meio de jogos, e isto é válidos para todas as idades, desde o maternal até a fase adulta. O jogo em si possui componentes do cotidiano e o envolvimento desperta o interesse do aprendiz, que se torna sujeito ativo do processo. (LOPES,2000,p.23). O jogo possibilita algumas características importantes para quem está jogando como: a liberdade de ação do jogador, os limites de tempo e espaço, a existência de regras que podem ser seguidas ou reinventadas pelos jogadores, com isso ao seguir ou reinventar regras a criança constrói sua aprendizagem e adquirirem novos conhecimentos. Para Dinello (2004), o jogo representa: Um âmbito de socialização, com uma grande liberdade de inventar regras e relações, possibilitada pelo fato de situar-se à distância de determinismos convencionais. É a

ocasião de interiorização de atitudes, de tomar iniciativas pessoais e de dar respostas aos demais. Por momentos, divergindo com o grupo, assumindo compromissos de lealdade com outros, o jogo apresenta situações próprias para descobrir-se como o outro ou muito diferente dos outros: ambas as percepções são necessárias para ir construindo suas próprias referências.(dinello, 2004, p. 19). Com o uso dos jogos as crianças tem a autonomia de criar e inventar regras, através disso constroem conhecimento com mais facilidade....não existe brinquedos sem regras. A situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori. (VIGOTSKY, 1998, p.124 ). Os jogos são fonte de prazer e descontração, garantindo a interação e construção do conhecimento da realidade vivenciada pelas crianças. Acredita-se que com os jogos, as crianças podem construir uma aprendizagem significativa, fazendo com que estes desenvolvam o interesse pelas atividades propostas. E também é possível perceber que os jogos acabam favorecendo na construção de novas aprendizagens que incentiva na aquisição de habilidades necessárias ao conhecimento. Para jogar e enfrentar situações-problema as crianças precisam ser ativas, envolvidas nas tarefas e nas relações com pessoas e objetos, ser cooperativas e responsáveis. Os jogos funcionam em uma estrutura de projeto em que propósitos, recursos, processos e resultados articulam-se no contexto das regras, dos tabuleiros e das peças, da organização das jogadas, nos desafios, nos desfechos e nas encruzilhadas que enredam e dão sentido ao jogo. As regras são jogos de linguagem que convidam a uma vida comum, regulada por convenções que garantem e organizam a convivência no contexto dos jogos. (MACEDO, 2000, p.6). É durante a realização dos jogos que as crianças vão socializar interagir, se comunicar, Kamii (2001) destaca que os jogos em grupo são situações ideais para troca de opiniões entre crianças. Neles as crianças são motivadas a controlar a contagem e a adição dos outros, para serem capazes de se confrontar com aqueles que trapaceiam ou erram.(p.63) O jogo exerce uma função valiosa na vida e aprendizagem da criança ajuda no desenvolvimento do ensino e a aprendizagem, enfatizando, o prazer de descobrir o mundo em que esta inserida colabora na construção do seu caráter, na sua formação moral e social. E também, tem um papel fundamental de desenvolver confiança para descobrir coisas novas, pois através dessa ferramenta que as crianças defendem ou corrigem seus próprios processos de pensar em vez de esperar pelas respostas, construindo e reconstruindo ideias.

PCN (1998, p. 46), referencia-se que os jogos: Constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações problema que exige soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações; possibilitam a construção de uma atitude positiva perante os erros, uma vez que as situações sucedem-se rapidamente e podem ser corrigidas de forma natural, no decorrer da ação, sem deixar marcas negativas. Desta forma os jogos são de grande importância, pois favorece a construção dos conhecimentos das crianças. Estimulando o desenvolvimento de habilidades como, por exemplo: trabalho em grupo, confiança ao jogar, sem medo de errar, fazendo que a criança tirem suas próprias conclusões a respeito do jogo que foi utilizado. A utilização de jogos faz com que a criança aprenda de modo que nem perceba, porque quando se esta jogando eles não tem medo de errar. Sabe-se que a matemática está presente no cotidiano do cidadão e compreende-se que devido a vários fatores existem crianças com dificuldades na aprendizagem no ensino da matemática, é a partir disso que os jogos vem colaborar positivamente para facilitar o ensino da matemática nos anos iniciais.. A utilização de jogos reciclados faz com crianças dos anos iniciais acreditem que são inteligentes e capazes, e também ao mesmo tempo criam estratégias e recursos que se expressam como uma forma lúdica de resgatar aspectos do pensamento matemático, pois os jogos ajudam na construção do pensamento lógico-matemático, trabalham o raciocínio lógico, e a estimulação do cálculo mental, isso faz com que a criança tenha uma aprendizagem significativa sem ter medo da matemática diminuído a cada dia sua dificuldades no ensino da matemática. Se o jogo exercita as possibilidades de agir, duas razões, no mínimo, poderão ser invocadas para justificar a importância da utilização dessa estratégia de intervenção pedagógica nos processos cognitivos de crianças com dificuldades de aprendizagem. A primeira é a de que os mecanismos subjacentes à ação, estudados por Piaget em todo processo de equilibração estão presentes no jogar; deve-se a este fato a progresso dos sujeitos no desenvolvimento operatório e na aprendizagem de noções aritméticas. A segunda razão pode ser compreendida quando se analisa o papel do interesse na atividade do sujeito. (BRENELLI, 1996, p.173). Neste sentido a utilização dos jogos reciclados favorece a criança momentos agradáveis e prazerosos, pois as crianças tem a oportunidade de aprender brincando. Por meio de jogos as

crianças desenvolvem o raciocínio logico e possibilita a construção de novos pensamentos, além de desenvolver a personalidade e colaborar para a construção do conhecimento. Valorizamos os processos desencadeados na utilização de jogos no ensino de Matemática, a fim de que possa ocorrer uma aprendizagem Matemática significativa, útil para o aluno no processo de fazer matemática, e na compreensão desse processo pelo pesquisador, como também, conferir ao ensino da matemática momentos de alegria, descontração, paixão e envolvimento pela atividade lúdica que o jogo representa. (GRANDO, 2004, p.111-112) Os jogos possibilitam uma forma mais espontânea no caminho da construção cognitiva é um recurso eficaz para consolidar conceitos e para promover a motivação para o ensino da Matemática, constituem possibilidades, pois proporciona o desafio para as crianças, motivando-as para conhecer os seus próprios limites e as suas possibilidades. O uso dos jogos despertam curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que as crianças tenham uma melhor aprendizagem, mudando a rotina do dia-a-dia e despertando o interesse da criança que está envolvida. Identifica-se que os jogos desempenham papel de facilitador para o processo de ensino- aprendizagem do ensino da matemática, criando e recriando situações geradas pelos próprias crianças, que ao se utilizarem do lúdico adquirem conhecimentos de forma o mais natural e suave possível. O jogo é uma atividade de ocupação voluntária [...], exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, [...] seguindo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotadas de um fim em si mesmo, não podem criar nada, não visa a um resultado final. Acompanhado de um sentido de tensão de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana (HUIZINGA, 1990, p.10,14 e 16). Os jogos reciclados podem ajudar no desenvolvimento das estruturas básicas da inteligência. Contribui para que a criança crie estratégias para suas jogadas, encontre meios, mecanismos e reflita sobre suas ações, estimulam a curiosidades no ensino da Matemática faz com que as crianças gostem de aprender, saindo da rotina ao qual estão inseridos. A utilização de jogos reciclados é importante para a construção dos conhecimentos matemáticos das crianças. De forma que é através desses jogos que há o desenvolvimento de habilidades tais como trabalho em grupo, confiança ao jogar, sem medo de errar, de modo que as crianças possam tirar suas próprias conclusões a respeito dos seus jogos.

Sabe-se que associada a dimensão lúdica esta a dimensão educativa do jogo, o jogo permite que se desenvolva iniciativa, autoconfiança e autonomia é uma atividade que não traz consequências frustrantes para quem esta realizando esta atividade no sentido de ver o erro como algo superável. Os erros podem ser revistos no decorrer das jogadas de forma natural nas ações das jogadas propiciando novas tentativas para alcançar um resultado positivo. Os jogos desafiam, encantam, traz movimento, barulho e alegria essas características são importantes para determinar que as crianças sintam-se a vontade para participar das atividades com maior interesse Segundo Ribeiro (2009, p. 13) com relação aos jogos nas aulas de Matemática, destaca-se sua relevância, centralmente, devido á sua potencialidade para o desenvolvimento do pensar matemático, da criatividade e da autonomia dos educandos. Em se tratando do ensino da matemática nos anos inicias os jogos implicam numa mudança significativa nos processos de ensino e aprendizagem, colaboram de uma maneira significativa no desenvolvimento de habilidades: análise, levantamento de hipóteses, suposições, reflexão, essas habilidades estão relacionados ao chamado raciocínio lógicos. Essas habilidades são desenvolvidas porque através do ato de jogar que a criança vai refletir as regras, investigar e descobrir uma melhor jogada para chegar a um melhor resultado facilitando para uma melhor aprendizagem no ensino da matemática. Identificou-se que com a aplicação dos jogos que os próprios alunos confeccionaram o ambiente de estudo tornou-se diferente do habitual, isso é um aspecto positivo, pois é uma forma deles saírem da rotina. CONCLUSÃO Através da confecção de seus próprios jogos as crianças conseguem assimilar ensinamentos sustentáveis. Tornando o aprendizado do ensino da matemática divertido, espontâneo e prazeroso, além de reaproveitar materiais que seriam descartados incorretamente e proporcionar o prazer de brincar. Os jogos nos anos iniciais como instrumento colaborador de uma melhor aprendizagem do ensino da Matemática é fundamental e importante mas é nesta fase que também se constrói as afeições ou bloqueios em relação à disciplina curricular que acompanhará a criança por todos os anos, a confecção de jogos reciclados no projeto Pibid deu suporte para uma melhor aprendizagem do ensino da matemática. Pois trazem benefícios

ao desenvolvimento no processo de ensino-aprendizagem das crianças, que podem ver o ensino da matemática de forma mais interessante, e desta forma passando a se sentirem mais preparados para a sociedade atual. O trabalho com jogos propõe desenvolver na criança o senso crítico, o trabalho em grupo, a cooperação, o diálogo e o respeito ao próximo. Deste modo, os jogos possibilitam uma maior predisposição para a aprendizagem do ensino da matemática. Conclui-se que estes são realmente uma ferramenta de grande valia, este recurso desenvolve potencialidades para o desenvolvimento das crianças em todas as dimensões: emocional, moral, social e cognitiva. REFERÊNCIAS BODGAN, Robert C.; BIKLEN, Sari Knopp. Investigação Qualitativa em Educação. Uma introdução á teoria e aos métodos Trad. Maria João Alvarez, Sara Bahia dos Santos e Telmo Mourinho Baptista, Porto-PT: Porto Editora, 1994. p.48. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Brasília: MEC /SEF, 1998. p. 46. BRENELLI, Rosely Palermo. O jogo como espaço para pensar. A construção de noções lógicas e aritméticas-campinas, São Paulo. Papirus, 1996. p. 21-173. DINELLO, Raimundo Angel. Os jogos e as ludotecas. Santa Maria: Pallotti, 2004. p.19. FUNDAÇÃO MATA ATLÂNTIA. Como fazer brinquedo recicláveis. Disponível em: <http://projeto-meio-ambiente.blogspot.com.br/2011/06/como-fazerbrinquedosreciclavais.html>. Acesso em 14 de junho de 2014 GRANDO, Regina Célia. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. -São Paulo: Paulus, 2004, p.111-112. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. Tradução João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 1990, p.10,14 e 16. KAMII, Constance. A criança e o número. Tradução: Regina A de Assis. 28ª edição. Campinas, SP: Papirus, 2001, p.63.

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