Grupe>de trabatho: 0 Enaino cia Li7lf}Utatiaa naa FaauZciadea: Perapeativaa Atuais Participantes: Profa. Lineide do lago Salvador M:>sca Faculdades Integradas do ABC- Coordenadora Prof. Jose Luts Fiorin UNESP- Araraquara Prof. Ataliba T. de castitho UNICAMP Prof. Francisoo da Silva Borba UNESP- Araraquara lis expectati vas em rela~o a disciplina que oonsti tui a ciencia lingt1istica, assim OOllOas oobran;:as que!he sao fe1tas dentro da estrutura un1versitaria que terros, sao os principais roti vas que nos levam a reestudar a sua s1tua~o. No decorrer de sua implanta9ao nos nosses curriculos de I.e1!ras, 0 que se deu de 1960 para ca, criou-se umarerta mist!. fica9ao quanta as suas possibilidades. 0 recuo que se tern hoje em re1a9ao as correntes que aqui foram introduzidas nurncurto espa9q de tempo, comumarapida assimi1a<;:ao,permite avaliar ~ lhor suas 1imita<;:Ces,numaperspectiva ja pos-estruturalista e pos-transformcionalista mais amp1a. A propria oonrep<;:2iode Ci~ cia a1terou-se bastante nos U1tillOSanos, ao mesllotenp:>emque
se desenvolveu umateoria geral mais anpla das praticas signif.! cantes que se baseiam emcxx11fica~s, envolvendo analises dos diferentes tipos de discurso. o pensanento critico voltado para a Ciencia leva t:.ainoom a repensar 0 netodo cientifico em rela9ao as ciencias do hcm:m e a fundairentar umanova episteilologia para os trabalhos em ~ g(1!stica, que passa a atuar cx::rro urnprocesso de conhecinento, em que se pode entrever 0 grande potencial critico que ela constitui. e inegavel que a evolu<j2ote6rica tern sido particul.arine!! te produti va na IJ.ng(1!stica cx::rro fruto de urntrabalho paciente e que MO se deixa apressar levianamente pela posse de resultados.iiled.iatos Sabe-se, por outro lado, que a Preocupa9ao em ser rroderno e apresentar novidades deu nargem ao aparecirrento de trabalhos de validade discutrvel 0 que, transportado para 0 ensim, favor~ ceu 0 usa irresponsavel da entao nova disciplina, levando a dis torsoes quanto aos seus limi tes e objeti vos. Partindo do conhecirrento daquilo que ja se charrou0 seu cora9ao, constituido pelos CCIl'p:)nentesfonolOgico, norfo-sintitico e sernantico, cabe a LingOlstica fornecer 0 instrurental ~ cessar-io para fundajrentar em bases lingtlisticas mais oolidas a ensino da lingua materna e de linguas estrangeiras, atraves de seus roteiros de analise e de suas descricroes. Arliilises ling(1!~ ticils rigorosas podcmindicar as elerrentos que deve conter urn curso de lingua e sugerir umarcp3rtierao desses elerrentos se<jti!! do umaprogrcssao que lcve em conta tarrlbi3n as nccessldades pslcopedagogicas.
Preterde-se que"00 t:.aj'ioon bases de estrategia para qjerar a:m as diversas m:x:1alidadesde texto, produzidas nas mais di~ sas sit~s da linguagem, fundajrentando-se005 trabaloos de ana Use de Discurso e da Pragmatica. Cabe-lhe, ainda, estabe1eoer os J:X>ntos de oontacto a:m a ling6istica hist&ico-oonparativa, nao se tratarloode substitu;!. c;aode urnestudo per outro, mas de apreensao do carater di.n.3mico da lingua. Nod:xninio do ensine>de linguas, e ad lingtlista que 0 pr fessor se dirige para a delirnita~ao clara Cbs seus objetivos, a~ sim CXlIID para as analises oomparativas precisas, que The ~t! rao tomar 0 seu ensino mais eficaz. CUrrpriria, entao, ronsiderar OS resultacbs mais avan~acbsdas pesquisas lingtlisticas, mas ~ b&na experiencia rotidiana dos professores, sensibilizacbs para o trato dos problemas da linguagem. 0 caminhoideal desse ronfr~ to ainda nao foi detenninado, porem0 rontacto. permanente e a r~ flexao ronjunta de pesquisadores e professores e a rondi~ao prime! ra do desenvolvimentonessa dir~oo. Nao se pcx:l esperar, entretanto, que a Lingtlistica venha a solucionar todos os problemas de ensino de linguas, seja naterna, seja segunda. 0 que se pretende e, antes, que ela cpere rom0 r!:. cpr desejavel a una ciencia hunana, sem ser alvo de interpretac;:oes unilaterais, una vez que as suas tarefas oosicas sao hemclaras e se anpliam, ao IreSllO tempo, a cada dia, rom a dinamicidade que e inrorp:>rada adproprio trabalm da Ciencia. IX> exane de una serie de curriculos e seus rontcudos, em vi
cpr emrossas Faculdades CUSP, POC, lnicamp, ABC,Assis, Arara~ ra), uns mais variados e rio's em possibilidades, pode-se tentar fazer umaavalia~ geral da situaccaoe chegar a alguns pontos oomuns. Refletirilo acerca desses diversos pontos, poderianns l~ tar umaserie de indag~; - Que fo~ e dada aos futuros professores para que passaroenfrentar as exigenctas 00 ensino de hoje? - Tern 0 ensino da Ling6.istica conseguido articular-se ronvenientemante cnn os oonteiidos das dema.isdiscipl! nas 00 Curso de Ietras? - Nas Faculdades onde, por razoes di versas, esta sendo estroturada a grade de disciplinas O'nstituintes do Curse, que lugar dar a 8emi.6ticp? caro disciplina ~ trociut6ria, no pr.iiieiro ano, ou no final do curso, tendo os anos anteriores de LingtiIstica caro pre-r~ quisi to. OIl ainda inserir umavisao geral de seu O'!! teiido no proprio programaque ja se desenvolve para a Lingtlistica? ADreoeber a inc\.lltibe!ncia de O'ncatenar este grupo de tr~ lho, ocorreu-nos a necessidade de discutir a questao de vinculo entre LingtiIstica e semi6tica, numaperspectiva integradora, em que esta, cx:>m:> transdisciplina, oferece aquela as suas aquisi90es cientificas. C<x1Vidanos, entiio, 0 prof. Fiorin para apresentar a si tuaccaoatual cbs estudos nessa direccao. A seguir, passarenos ao exane de relacionanento entre as aquisiccoeste6ricas da Lin-
guistica e a sua aplicac;ao no ensino da LIngua portuguesa, -para cpa seja 0 reflexo da realidade viva da Ungua, em suas diversas I1Ddalidades. Para esse fim, 9OlicitaJOOs ao prof. Ata]i1)a que f~ lasse de sua experiencia na tnicahp e 00 material 00 projeto NUR::/S.Paulo que viesse" de enoontro a essas preocupayoes. Par fim, a inp:>rt:anej.afonnativa da L1ngf1!stica nos curses de Ietras e 0 perfil 00 profissiooal que se espera nessa area sera 0 assu!! to da apresentayao 00 prof. Borba.