O ESTRESSE NA EQUIPE DE ENFERMAGEM QUE ATUA NO SETOR DE EMERGÊNCIA STRESS OF THE NURSING STAFF TO SECTOR PERFORM EMERGENCY



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Transcrição:

O ESTRESSE NA EQUIPE DE ENFERMAGEM QUE ATUA NO SETOR DE EMERGÊNCIA STRESS OF THE NURSING STAFF TO SECTOR PERFORM EMERGENCY Marília Gonçalves Emílio Enfermeira, Faculdade Santa Rita - Fasar marilia.emilio@hotmail.com Gisele Simas dos Santos, Msc. Orientadora Enfermeira- UFF Pós-Graduada em Terapia Intensiva e Educação UFJF Pós-Graduada em Formação Pedagógica em Educação Profissionais na Área de saúde ENSP/FIOCRUZ/UFF Mestre em Ciências da saúde - UNIPLI Rodovia BR 356,N 25, Cidade Nova, Itaperuna-RJ, 28300-000 Tel:32 99595254 simasenfermeira@yahoo.com.br RESUMO O artigo buscou refletir sobre o estresse da equipe de enfermagem que atua no setor de emergência. Sendo assim, o objetivo geral do estudo visou verificar as causas desse estresse na equipe de enfermagem que atua no setor de emergência. Os objetivos específicos buscaram definir o estresse; e, analisar a influência do estresse na equipe de profissionais que atuam no setor de emergência. Este artigo foi realizado através de revisão bibliográfica. Considerou-se que o estresse na equipe de enfermagem que atua no setor de emergência, configura-se como um fator que remete a preocupação em relação às condições de trabalho e ao atendimento realizado, evidenciando que, todos os profissionais são seres humanos que apresentam limitações, e como tais, necessitam ter condições dignas de desenvolvimento de suas atividades, vislumbrando o cumprimento de sua missão, a qual se estabelece em promover a saúde e o bem estar de todos os pacientes que dependem de seus conhecimentos e práticas para continuarem a sua vivência. Palavras Chaves: Estresse; Emergência; Enfermagem. ABSTRACT The paper aims to reflect on the stress of nursing staff that works in the emergency room. Thus, the overall objective of the study aimed to determine the causes of stress in nursing staff that works in the emergency room. The specific objectives sought to define stress, and analyze the influence of stress on the staff of

2 professionals working in the emergency room. This article was based on exploratory methodology, characterizing the research as a literature review, and instruments used to collect information, references, showing the reading and interpretation of articles that are related to the topic above. We searched 15 articles, 06 articles being used, the source of which is revealed through research SCIELO, MEDLINE, BIREME. It was, therefore, that stress in nursing staff that works in the emergency room, appears as a factor that leads to concern about working conditions and the care given, showing that all professionals are human beings they have limitations, and as such, need to have decent progress of their work, seeing the fulfillment of its mission, which is established to promote the health and well being of all patients who depend on their knowledge and practices to continue his experience. Keywords: Stress; Emergency; Nursing. 1 INTRODUÇÃO A área de enfermagem é apontada como sendo uma das profissões onde se identifica o elevado nível de estresse dos profissionais, relacionando a sua responsabilidade em lidar cotidianamente com seres humanos buscando restabelecer a sua saúde, por meio de ações que lhes propiciem a melhoria de sua qualidade de vida. É fato que, o profissional de enfermagem possuiu uma ampla bagagem de conhecimento técnico-científico, sua formação o permite atuar em diferentes situações que se encontram presentes em uma instituição hospitalar, inclusive no setor de urgência e emergência. Quando um paciente se encontra no setor de urgência e emergência, compreende-se que, nesse momento, os conhecimentos e as habilidades dos enfermeiros necessitam ser efetivados de forma a promoverem o atendimento eficiente frente às necessidades apresentadas pelo paciente, o que desencadeia momentos de grande concentração, demonstrando a responsabilidade dos profissionais em executarem suas atividades como forma de promover a recuperação da saúde do paciente. O trabalho como é entendido nos dias atuais, exerce forte influência sobre o comportamento humano, as situações enfrentadas pelos profissionais, demonstramse cada vez mais em ritmo acelerado, levando muitos, a apresentarem sintomas de doenças ocupacionais (CALDERERO, MIASSON E CORRADI-WEBSTER, 2008).

3 Dentre as principais doenças ocupacionais que são detectadas junto aos profissionais de enfermagem que atuam no setor de emergência, o estresse é apontado como sendo o que apresenta com maior índice, ocasionando a reflexão de sua análise, frente às condições de trabalho dos enfermeiros, bem como relacionado à sua carga horária de atividade, o que requer a compreensão de que, os atendimentos realizados pelas equipes de enfermagem em sua maioria, se apresenta em elevado nível de estresse, devido ao fato de se tratar de vidas humanas. A enfermagem foi classificada pela Health Education Authority, como a quarta profissão mais estressante, no setor público. São poucas as pesquisas que procuram investigar os problemas associados ao exercício da profissão do enfermeiro no Brasil. A história da enfermagem revela que desde sua implementação no Brasil ela é uma categoria marginalizada e assim, o enfermeiro vem tentando afirmar-se profissionalmente sem contar com apoio e compreensão de outros profissionais (STACCIARINI; TROCCOLI, 2001, p. 02). A posição a qual o setor de enfermagem ocupa de acordo com a pesquisa, demonstra a necessidade de se compreender e buscar alternativas que possam reduzir as situações de estresse apresentadas pelos profissionais, principalmente no setor de emergência devido à complexidade de suas atividades, além da presença constante da tensão no qual os enfermeiros vivenciam em seus postos. Neste contexto, surge a seguinte indagação: Quais os principais fatores responsáveis pelo quadro de estresse na equipe de enfermagem que atua no setor de emergência? O estresse promove a redução da capacidade dos profissionais de desenvolverem com eficiência as suas atividades, ocasionando prejuízos no que tange ao atendimento aos pacientes, bem como aos próprios profissionais, que necessitam na maioria das vezes, serem afastados de seus postos de trabalho, com o intuito de realizarem tratamentos que lhes possibilitem reduzir os níveis de estresse, que acabam por afetar a sua vida profissional e pessoal. Ressalta-se ainda, o fato de que, as atividades desenvolvidas no setor de emergência são apresentadas como sendo as mais desgastantes, seja pelas situações de gravidade que são atendidas, seja pela impaciência das famílias que acompanham os pacientes, ou mesmo devido à sobrecarga de atividades enfrentadas pelos enfermeiros, uma vez que, um dos maiores questionamentos e

4 provavelmente fator de causa do estresse, seja a carga horária de trabalho no qual os enfermeiros cumprem em seu cotidiano profissional. Sendo assim, o objetivo geral do estudo visou verificar os sintomas do estresse na equipe de enfermagem que atua no setor de emergência. Os objetivos específicos buscaram definir o estresse e analisar a influência do estresse na equipe de profissionais que atuam no setor de emergência. Justifica a escolha do tema proposto devido ao fato de que, na atualidade o número de profissionais de enfermagem que se encontram afastados de seus postos de trabalho acometidos pelo estresse se apresenta significativo. A jornada de trabalho no qual o enfermeiro necessita desenvolver suas atividades, vem criando polêmicas, já que as situações apresentadas no cotidiano das unidades de atendimento aos pacientes são, em sua maioria, caracterizadas pela tensão por se tratar de ações que necessitam ser executadas de maneira imediata com o intuito de promover o restabelecimento dos pacientes, cumprindo assim, a principal missão a qual o enfermeiro se propôs ao se tornar um profissional a cumprir. O presente estudo apresentou em um primeiro momento a introdução, os objetivos e o problema; em um segundo momento desenvolveu-se os objetivos propostos por meio da abordagem literária, apresentado os principais conceitos sobre o tema proposto embasando-se em diferentes autores; por fim, as considerações finais, contendo as principais reflexões relacionando-as com o estudo realizado, e as referências bibliográficas, as quais serviram como embasamento para a realização do trabalho. 2 METODOLOGIA Este artigo foi embasado na metodologia exploratória, caracterizando a pesquisa como uma revisão bibliográfica, sendo utilizadas referências bibliográficas, evidenciando a leitura e interpretação de artigos que se encontram relacionadas ao tema exposto. O procedimento utilizado para o desenvolvimento do artigo, em relação a coleta de informações, respaldou-se na busca por artigos, dissertações e teses que possuem referência sobre o assunto, delimitando a pesquisa através da utilização de

5 referências entre os anos de 2000 e 2011, para que se pudessem evidenciar com o estudo os avanços em torno do tema abordado. Para tanto, foram pesquisados 15 artigos e após análise, apresentam-se embasando a reflexão realizada em 06 artigos, cuja fonte de pesquisa se revela através da SCIELO, MEDLINE; BIREME. Sendo utilizadas para a busca no Scielo as palavras-chaves: enfermagem; estresse; setor de emergência. Para os demais sites, foram utilizados os descritores: estresse; doença ocupacional; setor de urgência e emergência. Dessa maneira o artigo desenvolvido primou pela reflexão sobre as condições de trabalho realizado pelos enfermeiros nas unidades de emergência, para a ampliação das discussões sobre o assunto vislumbrando a sua compreensão como meio de promover a compreensão de novos conceitos sobre a relação entre o estresse e o trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem no setor de emergência. 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 O estresse: definição O estresse é considerado por diferentes autores, como sendo a doença do século XXI, principalmente em relação à mudança do comportamento dos indivíduos, que se encontram, na atualidade, cada vez mais voltados para a execução de suas atividades laborais, do que em relação aos cuidados com a sua própria saúde. Com as equipes de enfermagem, o panorama apresentado de tensão, sobrecarga de jornada de trabalho, atividades que cada vez mais exigem dos profissionais, não se trata de algo incomum com as demais profissões. No entanto, ressalta-se o fato de que, a preocupação em relação ao estresse nos profissionais da área de saúde é apresentada como um fator relevante devido a sua responsabilidade frente aos inúmeros pacientes que necessitam de seus conhecimentos técnico-científicos para que os mesmos recuperem a saúde. Os profissionais que atuam em unidades de atendimento de emergência devem ser capazes de tomar decisões rápidas e precisas e capazes de

6 distinguir as prioridades, avaliando o paciente como um ser indivisível, integrado e inter relacionado em todas as suas funções (MENZANI e BIANCHI, 2009, p. 02). Porém, para que se compreenda a relevância em relação à preocupação com o estresse como uma doença ocupacional, faz-se necessário conceituá-lo. Sendo assim, Lipp (2000) relata que: O termo stress vem do latim, e foi utilizado na saúde no século XVII, mas só em 1926, que o Dr. Hans Selye, o utilizou para definir uma situação de apreensão doentia do organismo. Nos dias de hoje, é encontrado em dicionários como estresse, ainda assim, os pesquisadores permanecem com a utilização no modelo stress. O estresse é uma situação de apreensão que provoca alteração da manutenção do organismo, ou seja, quando ele acontece à manutenção, conhecida como homeostase, é reduzida, e, não ocorrem interações completas entre os diversos sistemas do corpo (LIPP, 2000 p.12). Mediante ao conceito apresentado pelo autor Lipp (2000), verifica-se que, o estresse apresenta reações no organismo, que contribui para a redução da capacidade dos indivíduos em relação ao desenvolvimento de suas atividades, o que pode ocasionar situações que comprometem a atuação da equipe que se apresenta em constante alerta para o desenvolvimento de suas atividades. Outra compreensão que se pode ter em relação ao estresse, trata-se da limitação das forças de produção do profissional, além de demonstrar a falta de equilíbrio e controle de seu estado físico e emocional, acarretando o surgimento de sentimentos como nervosismo, falta de paciência, agitação excessiva, incompreensão das atividades a serem executadas, resultando assim, em perda de sua capacidade e eficiência de desenvolver suas ações, as quais são necessárias frente ao trabalho de equipe realizado no setor de emergência. 3.2 Causas e sintomas do estresse Existem sintomas e sinais que são percebidos quando um profissional se encontra estressado, evidenciando que, se atentar para tais reações trata-se de um dos fatores capazes de propiciar, o quanto antes, o tratamento da doença, possibilitando a sua recuperação e retorno às atividades de maneira mais rápida. Os sinais e sintomas que ocorrem com maior frequência são do nível físico como: aumento da sudorese, nó no estômago, tensão muscular, taquicardia, hipertensão, aperto da mandíbula e ranger de dentes,

7 hiperatividade, mãos e pés frios, náuseas. Em termos psicológicos, vários sintomas podem ocorrer como: ansiedade, tensão, angústia, insônia, alienação, dificuldades interpessoais, dúvidas quanto a si próprio, a preocupação excessiva, inabilidade de concentrar-se em outros assuntos que não o relacionado ao estressor, dificuldades de relaxar, tédio, ira, depressão, hipersensibilidade emotiva (LIPP, 2000 apud BARBOSA et al., 2011, p. 04). Cada um dos sinais e sintomas apresentados, propicia o entendimento de que os mesmo são fatores relacionados à tensão exercida sobre a equipe de enfermagem durante as suas atividades, o que ainda é agravado pela jornada de trabalho que se apresenta como uma das principais queixas dos profissionais que atuam no setor de emergência. Sendo assim, vislumbra-se o fato de que, o estresse já apresenta como sendo uma doença, na atualidade, que pode ser diagnosticada em diferentes profissionais, enfatizando o fato de que, por meio dessa perspectiva, que o mesmo vem se apresentado como um fator preocupante, principalmente no setor da saúde pelo grande número de profissionais já identificados. Para tanto, enfatiza-se que, através da melhoria da qualidade de vida no trabalho, a qual é essencial para que os profissionais desenvolvam com eficiência as suas atribuições, surge à possibilidade de melhoria do atendimento e da própria saúde dos profissionais que atuam em equipe no setor de emergência, oportunizando condições reais de desenvolvimento de suas atividades, por meio da valorização de sua importância e das condições reais de trabalho satisfatório. No setor de emergência, um dos mais agravantes fatores de estresse, configura-se no tempo de assistência aos pacientes, evidenciando a tensão exercida pela rapidez que é exigida no que tange a prática de atender o paciente, aumentando assim, o desgaste físico e emocional dos profissionais. Outro fator que também é responsável pelo estresse, trata-se da incompreensão por parte das famílias dos pacientes, que, devido à situação vivenciada, tendem a responsabilizar os enfermeiros, pelas consequências do atendimento. É fato que, os profissionais da saúde, como os pacientes, são antes de tudo, seres humanos, que possuem limitações. Por isso, o reconhecimento das necessidades dos profissionais de enfermagem no setor de emergência é fundamental, uma vez que, os mesmos necessitam de condições satisfatórias para

8 que possam realizar os procedimentos necessários tendo como objetivo maior, o amparo às necessidades dos pacientes que geralmente se encontram em estado grave de saúde. A unidade de emergência possui características, as quais qualificariam os enfermeiros desse setor de serviço, se não como os mais estressados tão quanto estressados como enfermeiros de UTI ou demais unidades, mas ainda não há dados palpáveis. O que é conclusivo é o fato de a profissão enfermeiro, independente do foco de atuação, ser uma atividade estressante ao indivíduo (BATISTA e BIANCHI, 2006, p. 05). Ainda segundo os autores supracitados, as intervenções nessa atividade deveriam ser incrementadas para viabilizar o aumento do número de funcionários. Várias tentativas podem ser frustradas, pelas dificuldades que se têm nos aspectos financeiros, políticos e até de pessoal disponível. Portanto, através da conceituação do estresse, pode ser percebido o fato de que, se trata de uma doença ocupacional que requer cuidados, manutenção das condições satisfatórias de desenvolvimento das atividades dos profissionais, e, principalmente, do reconhecimento das limitações dos profissionais enquanto seres humanos, para que assim, se possa reduzir o quadro de índices de profissionais do setor de saúde que se encontram afastados de suas atribuições devido ao elevado grau de estresse que apresenta e que de uma forma nítida pode prejudicar as suas atividades que são essenciais para o restabelecimento dos pacientes que buscam o alívio e a cura de suas enfermidades. 3.3 O estresse e sua influência no trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem no setor de emergência Após a reflexão relacionada ao conceito de estresse e seus fatores relacionados às equipes de enfermagem, ressalta-se que se faz necessário compreender a influência do estresse no trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem no setor de emergência, principalmente pelo fato de que, esse setor se apresenta como um dos mais desgastantes para os profissionais da saúde. O profissional de enfermagem atua em um ambiente onde as relações hierárquicas de poder são evidenciadas a todo instante, ressaltando as normas e as ordens médicas que necessitam ser cumpridas pelos enfermeiros, já que uma equipe de emergência se caracteriza por ser multiprofissional, onde, cada integrante

9 possui suas atividades específicas tendo como base o seu conhecimento e experiência (HARBS, RODRIGUES E QUADROS, 2008). Nas inúmeras situações vivenciadas pela equipe de enfermagem, os fatores que ocasionam o estresse são visivelmente percebidos, como já foram expostos. Por isso, a influência do estresse nas atividades desempenhadas pela equipe de enfermagem, pode acarretar agravamentos no atendimento, a redução da capacidade dos profissionais em atuarem com agilidade, manterem a calma no momento de grande tensão, são fatores essenciais no setor de emergência, e quando, algum membro da equipe se encontra com alto nível de estresse, as dificuldades passam a surgir, principalmente devido ao fato de sua incapacidade de desenvolver com eficiência as suas atribuições, o que pode comprometer a saúde do paciente que se encontra em situação de risco. O ritmo acelerado de trabalho para a finalização de tarefas pré-determinadas apresenta outro agravante que se faz necessário comentar, geralmente, na maioria das unidades de emergência do país, convive-se com a falta de equipamentos e de recursos humanos. O número de profissionais para o atendimento da demanda de pacientes ainda se encontra insatisfatório, o que leva às longas jornadas dos profissionais já existentes, com o intuito de oferecer à população o atendimento esperado (MEZANI e BIANCHI, 2009). Os maiores estressores citados nesta área são: número reduzido de funcionários; falta de respaldo institucional e profissional; carga de trabalho; necessidade de realização de tarefas em tempo reduzido; indefinição do papel do profissional; descontentamento com o trabalho; falta de experiência por parte dos supervisores; falta de comunicação e compreensão por parte da supervisão de serviço; relacionamento com os familiares; ambiente físico das unidades; tecnologia de equipamentos; assistência ao paciente e situação de alerta constante, devido à dinâmica do setor (BATISTA e BIANCHI, 2006, p. 534). A influência do estresse no trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem acarreta danos não apenas aos profissionais, mas também aos pacientes, que acabam sendo mal atendidos, e, em decorrência, não se apresentando satisfeitos com a atenção disponibilizada. Segundo Menzani e Bianchi (2009), a falta de funcionários é fonte considerável de estresse, repercutindo na qualidade do cuidado, havendo confronto frequente entre os enfermeiros, paciente e família. Fatores como a falta de

10 comunicação, inexperiência, dentre o receio da realização das atividades, devido ao estresse, são fatores constantes de apreensão por parte da equipe de enfermagem, o que é justificado pela influência do estresse que acaba atingindo todos os membros da equipe que atua no setor de emergência. Os profissionais que trabalham na área de saúde apresentam acentuado risco ocupacional, considerando o estresse, por conviver constantemente com situações de sofrimento, depressão, dor, tragédia etc. A enfermagem vive uma realidade de trabalho cansativo e desgastante gerada pela diversidade, intensidade e simultaneidade de exposição a cargas físicas, químicas, mecânicas, fisiológicas e psíquicas. Este ambiente de trabalho turbulento e conflitante colabora para o aparecimento do estresse que geralmente o profissional demora em perceber seu adoecimento (HARBS; RODRIGUES e QUADROS, 2008, p. 44). Os enfermeiros encontram-se expostos do ponto de vista etiológico aos fatores de risco de natureza física, química, biológica e psicossocial; que se fazem sentir com grande intensidade e justificam a inclusão da profissão de enfermagem no grupo das profissões desgastantes (GASPAR, 1997 apud BARBOSA et al,. 2010) Dessa maneira, percebe-se que, a influência do estresse no cotidiano profissional da equipe de enfermagem que atua no setor de emergência é constante, ressaltando que os enfermeiros se apresentam em situação de risco, referente ao fato de serem alvos fáceis do estresse, devido aos fatores apresentados, os quais são realidades vividas em todo o país. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estresse foi apontado durante o estudo como sendo a doença ocupacional em maior evidência entre os profissionais da enfermagem que atuam no setor de emergência, ressaltando que, por meio das condições de trabalho, jornadas excessivas, além da constante tensão que o setor apresenta, vários enfermeiros se encontram em condições reduzidas de capacidades de desenvolvimento de suas atribuições. É fato que, para a prática de atendimento satisfatória, os enfermeiros necessitam ter melhores condições de trabalho, o que requer uma atenção especial por parte dos gestores para que os mesmos possam compreender as necessidades

11 e buscar ações que enfatizam a transformação dos fatores que ocasionam o surgimento do estresse nos profissionais da saúde. Outro fator demonstrado por meio do estudo realizado é a necessidade de percepção da condição humana do profissional, todo indivíduo possui suas limitações, sua condição de prática de atividades que não os levem ao desgaste de suas forças. Porém, o que se percebe, é o fato de que, em se tratando dos profissionais de enfermagem, os trabalhadores ultrapassam os seus limites, o que vem resultar no surgimento dos fatores que promovem o estresse, e, que apresenta como consequência o afastamento dos profissionais de seus postos de trabalho. Além disso, faz-se relevante destacar que, os fatores ocasionados pelo estresse, identificam o quanto os profissionais se demonstram desgastados em suas atividades, o que leva à reflexão da necessidade de rever as condições de trabalho, visando o bem estar do profissional, bem como dos próprios pacientes, no que tange a melhoria do atendimento oferecido. Como foi apresentado, os fatores que são responsáveis pelo estresse, bem como a influência do estresse nas atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem no setor de emergência, propicia a compreensão de que, ações necessitam ser efetivadas como forma de propiciar a adequação das atividades, aos níveis de resistência dos profissionais. Para tanto, sugere-se que, haja a contratação de novos profissionais da saúde, para que se aumente o número de equipes destinado ao atendimento no setor de emergência, para que dessa maneira, possa se evitar o excesso de atividades existentes na atualidade, e possibilitar aos pacientes, um atendimento de qualidade e capaz de realmente, satisfazer as suas necessidades. Considerou-se, portanto, que o estresse na equipe de enfermagem que atua no setor de emergência, configura-se como um fator que remete a preocupação em relação às condições de trabalho e ao atendimento realizado, evidenciando que, todos os profissionais são seres humanos que apresentam limitações, e como tais, necessitam ter condições dignas de desenvolvimento de suas atividades, vislumbrando o cumprimento de sua missão, a qual se estabelece em promover a saúde e o bem estar de todos os pacientes que dependem de seus conhecimentos e práticas para continuarem a sua vivência.

12 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, J.A.; FIGUEIREDO, L.O.; RODRIGUES, P.T.C.; MIGUEZ, T.S.C. O estresse no profissional de enfermagem. Artigo, 2010. Disponível em: <http://www.artigonal.com/saude-artigos/o-estresse-no-profissional-de-enfermagem-2754999.html> Acesso em 05 de set. 2011. BATISTA, K.M.; BIANCHI, E. R. F. Estresse do enfermeiro em uma unidade de emergência. Rev. Latino-Americana. Enfermagem, v.14, n. 4. Jul./ago. 2006.Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/v14n4a10.pdf> Acesso em 25 ago. 2011. CALDERERO, A.R.L; MIASSO, A.I.; CORRADI-WEBSTER, C.M. Estresse e estratégias de enfrentamento em uma equipe de enfermagem de Pronto Atendimento. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2008. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/pdf/v10n1a05.pdf> Acesso em 15 de jul. 2011. ASPAR, P.J.S. Enfermagem profissão de risco e de desgaste: perspectivas do enfermeiro do serviço de urgência. Nursing Ed. Portuguesa, v. 10, n. 109, mar. 1997. HARBS, T. C.; RODRIGUES, T.; QUADROS, V. A. S. Estresse da equipe de enfermagem em um centro de urgência e emergência. Artigo. 2008. Disponível em:<http://www.utp.br/enfermagem/boletim_2_ano2_vol1/pdf/art4_estresse.pdf> Acesso em 15 de ago. 2011. LIPP, M. E. N. O que eu tenho é stress? De onde ele vem? O stress está dentro de você. São Paulo: Contexto, 2000. MENZANI, G. BIANCHI, E. R. F. Stress dos enfermeiros de pronto socorro dos hospitais brasileiros. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2009. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n2/pdf/v11n2a13.pdf> Acesso em 10 set. 2011. STACCIARINI, J.M.R.; TRÓCCOLI, B.T. O estresse na atividade ocupacional do enfermeiro. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 9, n. 2, Ribeirão Preto, Mar/Abr. 2001. ISSN 0104-1169. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s010411692001000200003&script=sci_arttext> Acesso em 10 de ago. 2011.