Projecto FEUP WEB 2.0. Grupo 404: Ana Neto;Maria Morais;António Moura;Bruno Maia;Hélder Santos;Mário Pereira 2009/10

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Transcrição:

Projecto FEUP WEB 2.0 Grupo 404: Ana Neto;Maria Morais;António Moura;Bruno Maia;Hélder Santos;Mário Pereira 2009/10

Índice RESUMO 3 OBJECTIVOS 4 INTRODUÇÃO 5 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA WEB 2.0 6 VANTAGENS 6 DESVANTAGENS 7 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA WEB 2.0 9 SOCIAIS 9 FÓRUM 9 REDE P2P 9 INFORMATIVOS 10 RSS REALLY SIMPLE SYNDICATION" 10 BLOG 10 NEWSLETTER 11 CHAT 11 REDES SOCIAIS 11 PARTILHA DINÂMICA 11 DADOS RECOLHIDOS 12 CONCLUSÃO 14 BIBLIOGRAFIA 16 Índice de Tabelas/Gráficos Tabela 1 12 Tabela 2 12 Gráfico 1 13 2

Resumo "Web 2.0 pushes computing power off the desktop and onto the Internet" - Tim O'Reilly é nesta afirmação que assenta a Web 2.0 e as suas implicações que englobam as vantagens e desvantagens. Estas duas sugerem a existência de problemas como o phishing e spam mas também vantagens da transmissão massiva de informação e a facilidade na comunicação, entre outras. Tudo isto é verificável nas inúmeras aplicações desta tecnologia como por exemplo um fórum, blog, wiki, tracker p2p, chat, newsletter, RSS, partilha dinâmica e inúmeras redes sociais. Existe posteriormente uma análise e recolha estatística de dados no que diz respeito à utilização deste software nas mais importantes empresas públicas nacionais que é o objectivo principal aqui presente. O relatório é finalizado com a análise de todos os dados recolhidos, de forma a dar uma compreensão global a qualquer leitor deste projecto. 3

Objectivos No contexto do tema Web 2.0, mais especificamente da sua definição e posterior utilização pelas Empresas Públicas em Portugal, existe uma necessidade de clarificar e descrever as inúmeras ramificações que este tema implica para que exista uma maior compreensão tanto no que diz respeito aos objectivos a serem pesquisados pelo grupo, como por parte de todos aqueles que desejarem estudar o produto final de todo o trabalho realizado ao longo da unidade curricular Projecto FEUP. Serão, portanto, enumerados em seguida os itens anteriormente referidos que servirão de base para todo o projecto: Web 2.0 Breve nota histórica, a sua definição mais exacta e alguma das suas implicações e aplicações; As empresas públicas portuguesas uma análise pormenorizada das mais proeminentes no contexto social português; Dentro das empresas públicas referidas no item anterior fazer uma contagem e análise daquelas que usam a tecnologia denominada Web 2.0; Formas de utilização da Web 2.0 por parte das empresas referidas anteriormente; Vantagens e desvantagens existentes na utilização da Web 2.0. Todos estes assuntos irão ser analisados e desenvolvidos para que seja possível uma compreensão do tema inicialmente proposto que permita a todos os que analisem o projecto e todos os produtos resultantes do mesmo um conhecimento sobre todos os aspectos da Web 2.0 e qual a sua utilização por parte de algumas empresas públicas portuguesas. 4

Introdução No contexto do desenvolvimento exponencial das novas tecnologias nas últimas duas décadas, verificou-se uma necessidade cada vez maior de qualquer pessoa aceder, quer gratuitamente ou não, a todo o tipo de serviços principalmente ligados à Internet. Inicialmente, estes serviços fornecidos pela World Wide Web facilitavam a criação de websites com uma aparência estática baseados principalmente em códigos básicos que permitiam o acesso a ligações à Internet de baixa velocidade. Isto possibilitava apenas que o utilizador absorvesse informação dada pela empresa, associação ou grupo e não o contrário, não sendo ainda viável a interacção a grande escala entre todo e qualquer tipo de pessoas ou serviços. Com o evoluir da compreensão do ambiente da Web, bem como com a aplicação de linguagens de programação mais complexas, como por exemplo a linguagem java, e a criação de redes complexas e funcionais as possibilidades são imensas. Estas redes abrangem inúmeros perfis que podem representar desde empresas até um internauta comum, assim como tornam possível a troca ilimitada de informação. Web 2.0 é simplificadamente um conjunto de serviços que visa primariamente o usuário. Ou seja, citando Tim O Reilly (criador do conceito propriamente dito), Web 2.0 represents an important shift in the way digital information is created, shared, stored, distributed, and manipulated. Estes protocolos usam para esse efeito uma relação de confiança e de alta interactividade e socialização entre criadores e utilizadores, onde ambos são tratados de igual para o desenvolvimento dos serviços. O valor está no conteúdo e não no software utilizado, o que faz com que quantos mais utilizadores usarem o serviço mais este se desenvolve. "Web 2.0 pushes computing power off the desktop and onto the Internet" - Tim O'Reilly É tendo por base o facto de que a Internet é construída e sustentada por todos que o relatório deste projecto irá ser feito, reportando e explorando a pesquisa acerca da Web 2.0 e das suas implicações, nomeadamente nas empresas públicas portuguesas. 5

Vantagens e desvantagens da Web 2.0 Projecto FEUP 2009/10 Vantagens No tratamento do tema Web 2.0 é essencial compreender as vantagens que este mesmo nos oferece, enumerando as suas principais características e explicitando de que modos contribuem para a interactividade com o utilizador: Maior facilidade de criação de conteúdos online; Melhor categorização de conteúdos, o que leva a que seja muito mais fácil encontrar as informações que necessitamos; Maior facilidade na partilha de conteúdos, pois normalmente as ferramentas que permitem a criação destes, permitem também a partilha imediata, o que reduz o tempo e as aplicações usadas para tal; Dado o facto de todas estas ferramentas serem online, podemos usar estas ferramentas em qualquer computador actual, evitando assim por vezes que tenhamos de carregar um computador portátil para executar certas tarefas quando nos deslocamos para outros sítios A Web 2.0, mais do que um instrumento de veiculação de informações, representa uma via efectiva de participação do usuário nos ambientes digitais. Neste espaço, as redes sociais contribuem para impulsionar a inovação e para a gestão do conhecimento; Facilita e impulsiona a participação do usuário desde a criação de conteúdo, até a estruturação completa destes ambientes, passando pela troca de ideias e experiências; A nível empresarial, respostas para desafios estratégicos ou operacionais ficam mais atingíveis. 6

Desvantagens Apesar das óbvias vantagens anteriormente verificadas neste tipo de tecnologia, não se deve ignorar o se lado negativo, porque apesar de todas as facilidades desta inovação, existem factos que já foram descritos por alguns autores e apontados por algumas empresas que usufruem de serviços fornecidos pela Web 2.0. De acordo com a pesquisa realizada irão ser aqui enumeradas as desvantagens fundamentais e que mais impacto têm nos utilizadores das tão conhecidas redes sociais. Citando Paul Marks, na revista Technology Correspondent, 63% of administrators fear people share too much company information on social sites, isto é, Paul afirma que existe o medo da partilha de informação em demasia nas redes sociais, o que significa uma falta de compreensão das pessoas, neste caso dos funcionários de determinadas empresas, das regras de segurança a ter nestas redes. Isto indica também a necessidade de regras de segurança, ou seja, nem toda a gente utiliza a Web 2.0 apenas para se relacionar, mas também com outros propósitos mais ilegais. De seguida, enumera outra desvantagem da tecnologia anteriormente referida afirmando que networks had been subject to spamming or phishing attacks via social network sites o que traduz a necessidade das anteriormente referidas medidas de segurança mediante acontecimentos inconvenientes como spamming (informações completamente desnecessárias que nos são enviadas) ou mesmo ilegais como o phishing em que há o roubo da identidade de alguém. Chega até a dar um exemplo ao mencionar um caso em concreto: Twitter suffered its first major attack earlier this month when the Mikeyy worm spread thousands of spam tweets across the network. Although that worm has been put out of action, Cluley says Twitter remains vulnerable to similar attacks. Isto prova a vulnerabilidade a que estão sujeitos estes serviços, não apenas o Twitter mas também outros serviços da Web 2.0, o que faz questionar qualquer utilizador acerca da segurança dos seus dados pessoais, o que leva Paul Marks à última desvantagem a enumerar: can lead to confusion amongst users - especially new ones. When you switch between different clients it's not always clear whether you've directed a message to one person, or the whole world. 7

É ressalvada aqui a falta de segurança dos dados pessoais e a falta de controlo de qualquer utilizador sobre os mesmos. Conclui-se aqui a necessidade de tomar cada vez mais precauções no que toca ao uso do toda e qualquer tecnologia envolvida com a Web 2.0 não esquecendo obviamente todas as vantagens subjacentes a esta evolução tecnológica. 8

Formas de Utilização da Web 2.0 Projecto FEUP 2009/10 A Web 2.0, como qualquer outro serviço existente na Internet não se serve apenas de uma maneira de evoluir e expandir, podendo-se apresentar em diversos e variados serviços, sendo alguns dos principais os que irão ser enumerados em seguida: Sociais Websites onde os utilizadores socializam com outros com interesses comuns, expressam as suas ideias, gostos, partilham imagens e vídeos, tudo isto de uma forma interactiva e dinâmica. Fórum É um local público onde as pessoas podem discutir sobre variados assuntos, tirar dúvidas, partilhar interesses, etc. Um utilizador escolhe um assunto a tratar, abre o tópico sobre o mesmo no fórum, sendo possível para todos os utilizadores visitarem-no e deixarem um post sobre o que acham dele. Rede p2p Uma rede social onde os utilizadores podem trocar ficheiros de uma forma dinâmica e efectiva. Os ficheiros ao serem partilhados pelos utilizadores, são fragmentados possibilitando que cada utilizador seja um possível servidor. "Every client is also a server; files are broken up into fragments that can be served from multiple locations" - Tim O'Reilly 9

Este serviço possui ainda outra característica peculiar, que é, ao invés transferências de ficheiros comuns, onde quantos mais utilizadores solicitarem o ficheiro mais lenta será a transferência, com este serviço, quantos mais utilizadores, maior será a velocidade de transferência do ficheiro. Informativos Surgem também websites com conteúdo dinâmico onde cada utilizador pode contribuir para o enriquecimento da informação disponível. Um bom exemplo disso será a "wikipédia", forums e blog,s embora estes já possam cair mais na categoria social devido ao seu valor mais pessoal de informação. RSS Really Simple Syndication A tecnologia do RSS permite aos utilizadores da Internet inscreverem-se em sites que fornecem feeds RSS. É maioritariamente utilizado em blogs e é uma das maiores ferramentas à distância para expandir os horizontes sociais. Blog É um website, ou parte dele, onde um utilizador, com ajuda de conteúdos multimédia como vídeo ou imagens, elabora um artigo sobre um assunto e a sua própria opinião sobre o mesmo. O resto dos utilizadores pode ainda deixar uns comentários sobre a sua opinião. 10

Newsletter Geralmente, após o registo num website é nos questionado se queremos receber a newsletter no mesmo. Esta virá semanalmente ou mensalmente, ao contrário do RSS que vem mal haja novos conteúdos, com um apanhado ou o conteúdo mais importante dos conteúdos novos que surgiram nesse período de tempo. Chat É qualquer tipo de conversa que actua instantaneamente, que seja feita no próprio momento, ao contrário de e-mails, por exemplo. É mais comum haver chats com muitas pessoas incluídas do que apenas duas, quando o chat esta incluído num website. Redes Sociais Websites onde os utilizadores socializam com outros com interesses comuns, expressam as suas ideias, gostos e expõem o seu perfil. É comum em sites deste tipo haver mais tecnologias incluídas, como chats, jogos de browser e conteúdos multimédia dinâmicos. Partilha dinâmica São sites que possuem conteúdo multimédia dos utilizadores, como imagens ou vídeos; são uma forma de exprimir os seus gostos. Estes conteúdos são frequentemente inclusive incluídos noutros websites. A maioria dos serviços e aplicações utilizadas nestes protocolos é gratuita e disponível para quem as quiser usar ou até re-editar partes para dar origem a uma nova aplicação - um desenvolvimento objectivo daquilo que é Web 2.0. 11

Dados recolhidos WEB 2.0 INSTITUIÇÕES PÚBLICAS Fórum Blog Wiki Chat Newsletter RSS Partilha documentos de Rede social Assembleia da República X X X X Ministério da Ciência e do Ensino Superior X X Governo de Portugal X X X X Portal do cidadão IEFP Ministério do Ambiente X Ministério da Economia X Ministério das Finanças Presidência da República Portuguesa X X X X INA X X X ANA X X APL X Metropolitano de Lisboa RTP X X X X X TAP X X Tabela 1 - Intersecção entre as empresas e os recursos Web 2.0 utilizados 12

BLOG 13% FORUM 0% WIKI 0% CHAT 0% Newsletter 53% RSS 46% Partilha de documentos 53% Rede Social 26% Tabela 2 percentagem de empresas a usar as aplicações da Web 2.0 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% BLOG FORUM WIKI CHAT Newsletter RSS Partilha de documentos Rede Social Gráfico 1 Descrição dos dados obtidos nas tabelas em modo de gráfico Como já foi referido, o objectivo principal deste projecto era fazer um estudo das empresas públicas portuguesas que utilizam a tecnologia Web 2.0. Foram então seleccionadas algumas empresas públicas, entre as quais algumas instituições governamentais e outras mais conhecidas entre todos, de modo a efectuar um estudo em relação à utilização ou não utilização deste tipo de tecnologia. Após a escolha das empresas a estudar, foi realizada uma lista com algumas formas de utilização da Web 2.0, que podem ser observadas na tabela 1. Foram visitados os sites das respectivas empresas, de modo a registar se é, ou não, utilizada a Web 2.0, e se sim, quais as formas mais utilizadas. Depois de serem recolhidos os dados, os mesmos foram processados e são aqui apresentados num gráfico. A partir deste, pode constatar-se que as formas de utilização que reúnem um maior número de utilizadores são a newsletter, a RSS, a patilha de documentos dinâmica e algumas redes sociais - entre as quais se destaca o twitter. No entanto, os chats, a wiki e os fóruns não são utilizados de todo por estas empresas, havendo também poucos utilizadores dos blogs. 13

Conclusão 14 Na realização da pesquisa enunciada neste relatório, e após o estudo da mesma, atingiram-se inúmeras conclusões no que respeita à Web 2.0 e as suas implicações e utilizações. Em primeiro lugar será necessário afirmar que a Web 2.0 diz respeito a inúmeras dimensões, devido às mais variadas utilizações que se podem dar a essa aplicação. Começou-se por explicitar o seu significado concluindo que Web 2.0 se trata de uma actualização à original geração de serviços que tem como objectivos a simplicidade e o conteúdo, tornando assim as páginas a par desta actualização, mais eficazes a nível de acessibilidade e de informação. Após a definição mais concreta, anteriormente mencionada a pesquisa prosseguiu no sentido de encontrar as principais características da aplicação, organizando-as conforme as vantagens que oferecem ao utilizador e pelo contrário, também os aspectos menos vantajosos. Conclui-se nesta etapa do relatório que a Web 2.0 apresenta várias vantagens, ao nível da partilha de conteúdos e mesmo da facilidade de criação dos mesmos, bem como a nível empresarial, constituindo um meio de atingir respostas para desafios estratégicos. Verificou-se que a nível de aspectos negativos, o principal que se destaca, são os riscos que a sua utilização pode envolver. Na era da Web 2.0, com o utilizador no seu centro abrem-se muitas possibilidades: a facilidade da partilha de interesses e comunidades com gostos comuns, a fácil aquisição de informação actualizada e todo um conteúdo de multimédia à distância de um clique. Desde fóruns e blogs (uma partilha de ideias) e newsletters e RSS feeds (informações actualizadas constantemente) a widgets online (que tudo nos facilitam e a sua alta taxa de customização) e facilidade de partilha de vídeos e imagens dos mais variados assuntos. Nesta pesquisa pode concluir-se então que dentro do vasto leque de instituições que utilizam a Web 2.0, a maior parte ( 53% ) opta por aplicações como newsletters e partilha de documentos, enquanto que 46% das mesmas recorre a RSS. O blog e a Rede Social são também utilizados ainda que em menor escala. Nota-se que wikis, fóruns e chats não são utilizados pelas instituições postas em causa.

Geralmente uma instituição utiliza variadas aplicações não recorrendo apenas a uma. Desta forma podemos verificar que a Web 2.0 se encontra cada vez mais presente, facilitando à comunidade o acesso a determinadas instituições. Todos os dados enumerados neste relatório são sujeitos a alteração pois a Internet é uma rede que está em constante mutação. 15

Bibliografia [1] http://oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html?page=1 [2] http://web2.0br.com.br/conceito-web20/ [3] http://oreilly.com/web2/archive/what-is-web-20.html [4] http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml [5] http://leonardofaria.net/2006/07/06/web2oh/ [6] http://jpn.icicom.up.pt/2007/01/05/o_que_e_a_web_20.html [7] http://ics.home.sapo.pt/web_2_0.htm [8] http://rsinvestart.blogspot.com/2009/06/desvantagens.html [9]http://www.newscientist.com/blogs/shortsharpscience/2009/04/the-discreet-harm-ofsocial-ne.html [10] http://www.parlamento.pt/ [11] http://www.mctes.pt/ [12] http://www.portugal.gov.pt/ [13] http://www.portaldocidadao.pt/ [14] http://www.iefp.pt/ [15] http://www.maotdr.gov.pt/ [16] http://www.min-economia.pt/ [17] http://www.min-financas.pt/ [18] http://www.presidencia.pt/ [19] http://www.ina.pt/ [20] http://www.ana.pt/ [21] http://www.porto-de-lisboa.pt/ [22] http://www.metrolisboa.pt/ 16 [23] http://www.rtp.pt/ [24] http://www.tap.pt/