NORMAS PARA CONSULTA DO HERBÁRIO R



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Transcrição:

Herbário do Museu Nacional R Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Botânica Horto Botânico da Quinta da Boa Vista s/n 0, São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Rio de Janeiro, Brasil, CEP 227940040 TELEFONE: 55+21+ 25626951 (curadoria / sala de preparação) E-MAIL: herbarior@gmail.com (curador: ruyvalka1@gmail.com) WEB: http://www.museunacional.ufrj.br/dptbot/herbario.html Herbário é um depositário de material científico de respaldo em investigações que documentam a riqueza florística de um país. As informações contidas em um herbário constituem a fonte primária para pesquisas taxonômicas, evolutivas, ecológicas, filogenéticas e sobre a biodiversidade. O Herbário do Museu Nacional (designado pela sigla R) foi o primeiro do país, fundado em 1831 por Ludwig Riedel. Atualmente engloba ca. de 600.000 espécimes, sendo 95% destes de plantas vasculares, 6.300 de briófitas, 2.700 de líquens, 1.600 de fungos, 7.000 de algas, 3.000 lâminas e 9.000 imagens de pólens. Possui cerca de 7.300 tipos nomenclaturais. Coleções históricas de naturalistas como as de Álvaro da Silveira, Brade, Ducke, Dusén, Freire Allemão, Frizt Muller, Gardner, Glaziou, Hemendorf, Hoehne, Kuhlmann, Ladislau Neto, Luetzelburg, Regnell, Riedel, Saldanha, Sampaio, Schwacke, Schultes, Sellow, da família imperial brasileira e outras formadas ao longo das décadas. É reconhecido internacionalmente e em razão de sua composição qualitativa e quantitativa, constitui importante patrimônio nacional com um dos maiores registros da flora do Brasil, pois a coleção inclui espécimes de todos os biomas brasileiros e exemplares coletados em outros países. Seu papel é vital para os esforços globais de catalogar a biodiversidade e mitigar sua perda. O Herbário do Museu Nacional está em processo de informatização. Este processo agilizará as buscas e compartilhamento de dados para as pesquisas botânicas e de áreas afins permitindo, também, a interação entre coleções e instituições. Pode ser acessado no site do specieslink - CRIA. NORMAS PARA CONSULTA DO HERBÁRIO R VIGÊNCIA DAS NORMAS Estas normas estarão no site do herbário do Museu Nacional e deverão ser colocadas em prática imediatamente após sua disponibilizacão. Eventuais emendas poderão ser realizadas pela curadoria quando se fizer necessário. NORMAS GERAIS Todo usuário do acervo obriga-se a respeitar as normas estabelecidas neste documento, as normas específicas da coleção que utiliza e as determinações do curador do herbário. A presença de contaminação (fungos etc.), infestação (insetos etc.), risco de incêndio, mau uso por terceiros e quaisquer outros riscos à coleção deverão ser reportados imediatamente à curadoria por todos os usuários do herbário (de preferência ao curador). 1

É expressamente proibida a entrada no Herbário de quaisquer alimentos, bebidas, líquidos (inflamáveis) bem como o uso de objetos potencialmente geradores de fogo e faíscas. É expressamente proibida a entrada de fumígenos (cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, incensos e afins) acesos no prédio. A área para fumantes loaliza-se no espaço externo do prédio de Botânica, ao lado da porta da entrada do prédio. A consulta por comparação (trazendo materiais in natura externos ao herbário e geralmente envolvendo várias famílias) só será admissível quando o material a ser comparado passar pelo processo de descontaminação realizado pelo técnico responsável do Herbário, com alguns dias de antecedência à visita. Se a comparação for feita apenas com base em fotos ou imagens digitais, isto não se aplica. O Herbário não tem a infraestrutura necessária para participar ativamente de pesquisas complexas de terceiros, separando grupos temáticos (e.g. em que o usuário deseja separar um grupo de espécies de um gênero, um táxon de determinado local geográfico, etc.) Nesses casos, o usuário deverá agendar a visita e vir pessoalmente separar o material cujo empréstimo deseja, repassando este a um funcionário para que se abra um processo de empréstimo. Durante a consulta não será permitido o uso de aparelhos sonoros que emanem som ao ambiente em geral. O uso de tais aparelhos com fones-de-ouvido é admissível (desde que não alcancem níveis de ruído que atrapalhem outros visitantes). O depósito de material no herbário R é facultado a qualquer pessoa desde que sejam respeitadas todas as regras referentes ao mesmo (vide INCORPORAÇÃO DE MATERIAL ao final deste volume) e toda a legislação pertinente do Brasil. É responsabilidade do usuário dos exemplares e/ou da documentação correspondente, que se dê o devido crédito ao herbário. Exemplares devem ser referidos em publicações através de seu número de registro ou tombamento, precedido pela sigla institucional R. Uma cópia de qualquer publicação que faça referência a material das coleções do R deve ser enviada à curadoria, explicitando tal fato. Se o envio da publicação for impossibilitado por algum motivo, solicita se ao menos que se comunique sua citação bibliográfica completa. PESQUISADORES E ALUNOS EXTERNOS AO DEPARTAMENTO 2

As consultas devem ser agendadas com antecedência, junto ao curador ou funcionário do Herbário pelos telefones e e-mails em epígrafe, marcando data e horário da consulta por e-mail ou telefone. Em casos excepcionais o agendamento poderá ser feito no mesmo dia, in loco, desde que não haja conflito com outras visitas previamente agendadas (o espaço destinado à consulta é limitado). O consulente aluno (de nível no mínimo superior ou de pós graduação em ciências biológicas ou áreas afins) deve apresentar carta de apresentação do orientador impressa em papel timbrado e assinado. Horário de atendimento: Segunda a Sexta, 9 às 12h e das 13 às 16h. O herbário está fechado aos Sábados, Domingos e feriados nacionais e municipais. Em caso de necessidade justificada de horários excepcionais, esses deverão ser negociados junto ao curador. Objetos cortantes necesários à extração de subamostras (e suas finalidades), sejam usados ou não, deverão ser reportados aos funcionários do herbário. Caso seja necessário ferver subamostras, consultar os funcionários do herbário. Consultas presenciais ao herbário podem ser realizadas por pesquisadores e alunos. O visitante deverá ser acompanhado pelo Curador ou Técnico/Biólogo do Herbário para ter o primeiro acesso à coleção. Todos (pesquisadores e alunos) deverão especificar com antecedência as famílias / táxons a serem consultados, a necessidade de extrair subamostras (flores, pólen, material para DNA etc.) e acesso a material ótico (lupa binocular). Cada pessoa externa ao Departamento só poderá consultar a coleção após o preenchimento de todos os campos do livro de visitantes externos, incluindo número de RG (a ser verificado por funcionário do herbário) e assinatura. No caso de visitas em grupo, o docente responsável fará o preenchimento e assinatura. Assinando o livro, o visitante se declara ciente destas normas e de acordo com as mesmas. A visita por grupos (sempre liderados por um ou mais professores) será sujeita à avaliação do curador e autorizada ocasionalmente, com o máximo de 12 pessoas (incluindo professores e alunos), em área previamente determinada, acompanhadas por um funcionário do Herbário, curador ou biólogo do Departemento. Os trabalhos de grupos não serão permitidos dentro das salas do Herbário. PESQUISADORES, ALUNOS E ESTAGIÁRIOS DO DEPARTAMENTO Os pesquisadores, alunos e estagiários do Departamento de Botânica e/ou Programa de Pós Graduação em Botânica da UFRJ/ Museu Nacional deverão zelar pelo cumprimento das normas do herbário, reportando quaisquer irregularidades (comportamento inadequado de visitantes, presença de contaminação ou infestação, etc.) à curadoria. 3

Nas pesquisas de pós-graduação, caberá ao docente responsável pelo trabalho a orientação do aluno quanto às normas do herbário e à entrega do materialtestemunho correspondente. Todos os alunos de Programas de Pós-Graduação, brasileiros ou não, deverão apresentar carta de seus orientadores solicitando a consulta ao material em estudo especificando o projeto e o envolvimento do aluno. Todos os alunos do Programa de Pós-Graduação em Botânica da UFRJ/ Museu Nacional deverão depositar materiais testemunhos de suas teses e dissertações referentes ao cronograma de execução destas, prioritariamente, no Herbário do Museu Nacional, com eventuais duplicatas patra outras instituições. Casos polêmicos (e.g. quando o material já havia sido depositado em outro herbário antes do início do desenvolvimento da monografia, dissertação ou tese) serão resolvidos pelo curador do R. Os estudantes de graduação e estagiários só terão acesso ao acervo quando acompanhados do Professor responsável, apresentando carta e especificando o objetivo da consulta à coleção. O Herbário possui duas estufas para higienização e duas para herborização. Use-as para desidratar ou tratar o seu material, sempre marcando o seu pacote ou prensa com nome e data de colocação. REGRAS ESPECÍFICAS AO ACESSO À COLEÇÃO DE TIPOS: Não haverá o empréstimo de tipos, cabendo aos pesquisadores consultá-los no próprio herbário R. A coleção dos tipos encontra-se em processo de digitalização através do do projeto Global Plants Iniciative (GPI) financiada pela Mellon Fundation. Talvez os tipos de interesse do visitante estejam temporariamente indisponíveis para consulta. ORGANIZAÇÃO O acervo está organizado por ordem alfabética das famílias botânicas (basicamente seguindo Cronquist 1988 e não necessariamente atualizado segundo o APG) e dentro delas, em ordem alfabética por gênero e espécie. Uma atualização para sistemas de classificação mais recentes seria precoce, já que estas mudam com frequência. 4

Cada escaninho dos armários compactadores tem a largura de 3 caixas organizadoras de polipropileno (vide figura abaixo) e funciona como uma página de livro: as caixas 1-3 estão na prateleira mais alta, as 4-6 na logo abaixo etc. A disposição aproximada das famílias está postada numa folha impressa, afixada às colunas de concreto centrais ou paredes em cada sala (se constatar falhas nisso, avise o curador, por favor). Os armários são numerados de acordo. MANUSEIO O material se encontra montado em papel com reserva alcalina cuja durabilidade prevista deverá superar um século. As caixas de polipropileno foram adotadas para a inspeção rápida de possíveis infestações graças à sua transparência, e também para evitar a condensação de água no caso de pane do ar-condicionado. Por falta de espaço físico, nas salas da coleção geral (1-3) o material passível de ser consultado se encontra exclusivamente nos armários deslizantes sobre trilhos. É expressamente proibido aos visitantes externos o acesso a ou manuseio de quaisquer outros materiais que se encontrarem nesses recintos, sobre mesas, em latas, etc. Ao manusear o material: Qualquer pessoa que vier a consultar a coleção deverá reportar, de imediato, à curadoria, quaisquer problemas de preservação (infestações por invertebrados etc., maus-tratos, etc.) e quaisquer críticas de ordem curatorial. Tais comentários serão sempre bem vindos. Após a retirada do material a ser pesquisado, o compactador deverá ser fechado. O material na(s) caixa(s) deve ser conduzido a uma das mesas de consulta designadas pelos funcionários do herbário. Apenas ali a caixa organizadora poderá ser aberta e seu conteúdo investigado. 1- Jamais inverter as exsicatas de ponta à cabeça. 5

2- Sempre manter a ordem original das exsicatas na caixa, exceto quando for necessário anotar algum material (cuja determinação será atualizada vide item 3). 3- Após a atualização de quaisquer determinações, não recolocar o material na caixa de origem. Deixar estes materiais separados e, ao final da consulta, entregar a um funcionário do herbário para que as devidas atualizações sejam registradas. A nova inclusão de materiais cuja determinação foi atualizada será efetuada por funcionários do herbário. 4- Durante o trabalho de atualização dos nomes científicos, estes deverão ser citados em etiquetas próprias para determinação (do próprio pesquisador ou fornecidas pelo Herbário). O pesquisador deve pedir permissão à curadoria para fotografar o material em estudo, se comprometendo a fornecer à curadoria quaisquer publicações contendo tais imagens ou oriundas de dados delas extraídas. Extração de subamostras A retirada de material para estudos anatômicos, palinológicos, moleculares, químicos entre outros necessitam de autorização por escrito do Curador, mediante carta do responsável pelo projeto, justificando o procedimento. Neste caso, deve ser colocada uma etiqueta na exsicata, indicando a parte do material removida, tipo de estudo, data e nome do pesquisador. Instalações do Herbário Planta baixa das instalações do herbário (esquema fora de escala) No segundo piso do prédio (piso superior) encontram-se na primeira sala (1) a coleção de tipos nomenclaturais e parte das Monocotiledôneas; na segunda sala (2) localizam-se as Gimnospermas, Dicotiledôneas, Briófitas, Musgos, Liquens, Fungos, 6

Algas e coleções preservadas em meio líquido, estas últimas compostas por materiais de diversas famílias botânicas que foram de interesse de pesquisadores do Departamento de Botânica do Museu Nacional; na terceira sala (3) encontram-se depositadas outra parte das famílias de Monocotiledôneas e as Pteridófitas. A sala de preparação /curadoria encontra-se no primeiro piso (4). As estufas de higienização /desidratação situam-se principalmente no térreo (5). MODALIDADES DE INTERCÂMBIO CIENTÍFICO 1- Empréstimos de material para estudos taxonômicos (exceto tipos); 2- Doação de duplicatas por identificação; 3- Permuta, troca de duplicatas; O material não poderá ser emprestado quando em fase de informatização e/ou digitalização. O material para empréstimo (exceto gêneros e espécies na íntegra) deve ser separado pelos próprios pesquisadores e só será enviado mediante a documentação de pedido oficial da curadoria do herbário de origem do solicitante. O material emprestado deverá permanecer na Instituição solicitante pelo prazo acordado (geralmente 180 dias para instituições no Brasil, 360 dias para as instituições no exterior). Ao solicitar o empréstimo, o solicitante expressa estar de acordo com esses prazos. Pedidos de prorrogação de prazo, devidamente justificados e indicando a data provável de devolução, devem ser encaminhados sempre por e-mail (herbarior@gmail.com) ao curador do R com antecedência de 60 dias à data de devolução previamente acordada. Caso a extensão do empréstimo não seja julgada razoável pelo curador do R, o material deverá ser devolvido, com data de postagem anterior ou equivalente ao prazo previamente acordado. Findo o prazo de devolução, a curadoria do R iniciará o processo de pedido de devolução de material em atraso, que consistirá, no mínimo, das seguintes ações: 1- Solicitação de devolução imediata, por e-mail, telefone, correio etc. ao curador responsável pelo pedido de empréstimo. Caso não obtenha uma resposta em 30 dias, seguirá o item 2. 2- Solicitação de devolução imediata, por e-mail, telefone, correio etc. com cópia para o dirigente mais alto da Instituição receptora (Diretores de Museus, Reitores etc.) Caso não obtenha uma resposta em 30 dias, seguirá o item 3. 3- Para Instituições no Brasil Repasse à Reitoria, setor jurídico, da UFRJ para providências; Para Instituições no exterior - repasse de todo o processo ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil visando a repatriação do patrimônio. Qualquer mudança da localidade do material pertencente ao Herbário do Museu Nacional, de uma instituição para instituição em outro local (no mesmo 7

país ou não), durante o período de empréstimo vigente, deve ser solicitada à curadoria com antecedência mínima de 90 dias. É vedada a transferência do material para localidades sem a garantia do curador de uma instituição compatível. O envio de material para outra instituição será somente via correio, com mecanismo de rastreio. Em caso de transferência de material botânico pertencente ao R de um herbário para outro, o interessado deverá solicitar ao Herbário receptor e de origem a anuência por escrito sobre a viabilidade de ser realizada a transferência. Mesmo que autorizada, a transferência não estende, automaticamente, o prazo de empréstimo. EMPRÉSTIMOS INTERNOS (AOS DOCENTES E ALUNOS DO DB) Não será permitida a entrada no Herbário de material emprestado de outra instituição que não tenha sido solicitado pela Curadoria. O pesquisador que realizar o pedido por conta própria deverá guardar o material em sua sala e será o único responsável por ele, inclusive pela devolução do mesmo. O Herbário não efetuará a devolução de tais materiais. Para os empréstimos internos, aplicam-se todas as regras pertinentes aos empréstimos externos, exceto no que for explicitado abaixo. A solicitação de material para empréstimo interno deverá ser realizada através de carta feita pelo pesquisador, especificando se é para o próprio ou para um discente. O armazenamento de material de empréstimo ou doação solicitado pelo professor/pesquisador será de sua inteira responsabilidade, bem como o manuseio a partir do momento em que for recebido. O responsável pelo empréstimo interno é sempre o docente (que orienta o aluno, quando houver). Antes de receber o material, o aluno deverá se comprometer por escrito com o orientador de zelar pelo material em questão. O empréstimo interno será retirado pelo interessado no prazo máximo de quinze dias úteis após a separação do mesmo e deverá ser devolvido no prazo estipulado pelo acordo firmado por escrito entre o orientador e o curador. Quaisquer transferências de responsabilidade pelo material emprestado deverão ser aprovadas pelo curador por escrito. INCORPORAÇÃO DE MATERIAL O material deverá estar desidratado pelos métodos tradicionais e livres de quaisquer contaminações por fungos e/ou invertebrados e acondicionados adequadamente (em sacos plásticos, caixas etc. com etiqueta de identificação). Os números de exemplares resultantes de coleta devem sempre buscar não impactar as populações na natureza. Para o herbário R o ideal é ter de três a cinco duplicatas. 8

Todos os alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas Botânica (PPG) da UFRJ/ Museu Nacional, bem como orientados de graduação, durante o tempo de desenvolvimento de suas monografias, dissertações e teses (apoiadas ou não pelo PPG e respectivos órgãos de fomento), deverão incluir o material coletado após seu ingresso formal nas atividades do Museu Nacional no Herbário do Museu Nacional (R), podendo depositar duplicatas em outros herbários, nunca o contrário. O material para ser depositado no acervo por alunos do PPG deverá ser encaminhado já montado, em saia e camisa fornecidas pelo Herbário, devidamente acompanhado de etiqueta impressa pelo depositante, de acordo com o modelo previamente fornecido (no site), além de um CD ou arquivo Excel anexo num e-mail, neste caso (informatizacaoherbarior@gmail.com), contendo uma planilha com os campos preenchidos de acordo com o manual disponível no site do herbário (http://www.museunacional.ufrj.br/dptbot/herbario.html). O material será incorporado ao acervo quando tiver atendido as condições acima e quando estiver com o número de tombo (que deverá estar disponível em dez dias úteis após a entrega [dependendo do volume de material entregue]). DOAÇÃO Salvo raras exceções em que a determinação inequívoca seja possível através de material estéril, o material só poderá ser depositado fértil. Não será aceito para depósito nenhum material estéril ou parcial (e.g. oriundo de trabalhos fitossociológicos, etnobotânicos etc. e subamostras incompletas oriundas de trabalhos fitoquímicos, farmacológicos etc.) O depositante é o único responsável pela legalidade da aquisição do material. Em Jan. 2014, Ruy José Válka Alves, Curador. 9