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O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida, sendo um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, ocupamos o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2011). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.
Fontes: IBGE, Ministério de Minas e Energias, Banco Mundial, CIA The World Factbook. PIB de 2012 (Produto Interno Bruto): R$ 4,403 trilhões ou US$ 2,223 trilhões* taxa de câmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,98 (em 01/03/2013) Crescimento do PIB no 4º trimestre de 2012: 0,6% (entre outubro e dezembro) em relação ao 3º trimestre de 2012. Em relação ao 4º trimestre de 2011, cresceu 1,4%. Renda per Capita de 2012 (PIB per capita): R$ 22.400 ou US$ 11.303 * taxa de câmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,98 (em 01/03/2012) Taxa de investimentos: 18,7% do PIB (3º trimestre de 2012) Evolução do PIB nos últimos anos: 2,7% (2002); 1,1% (2003); 5,7% (2004); 3,2% (2005); 4% (2006); 6,1% (2007); 5,2% (2008); - 0,3% (2009); 7,5% (2010); 2,7% (2011); 0,9% (2012). Taxa de poupança: 15,6% do PIB (3º trimestre de 2012)
Força de trabalho: 104 milhões (estimativa 2011) Taxa básica de Juros do Banco Central (SELIC): 7,25% ao ano (28 de novembro de 2012) Inflação: 5,84% (IPCA de 2012) Salário Mínimo Nacional: R$ 678,00 (a partir de 01/01/2013) Taxa de desemprego: 5,4% (em janeiro de 2013) 5,5% (taxa média anual de 2012) Dívida Externa: US$ 271 bilhões (estimativa em fevereiro de 2011)
Exportações: US$ 242,58 bilhões (2012) Países que o Brasil mais importou (2011): Estados Unidos, China, Argentina e Alemanha Importações: US$ 223,14 bilhões (2012) Países que o Brasil mais exportou (2011): China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Japão Saldo da balança comercial (2012): US$ 19,43 bilhões (superavit) Queda em relação ao ano de 2011: 34,75% Principais produtos exportados pelo Brasil (2011): minério de ferro, ferro fundido e aço; óleos brutos de petróleo; soja e derivados; automóveis; açúcar de cana; aviões; carne bovina; café e carne de frango.
Principais produtos importados pelo Brasil (2011): : petróleo bruto circuitos eletrônicos transmissores/receptores peças para veículos medicamentos automóveis, óleos combustíveis gás natural, equipamentos elétricos motores para aviação Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial de Comércio) Fontes: IBGE, Ministério de Minas e Energias, Banco Mundial, CIA The World Factbook.
Custo do Trabalho Ampliado em 12 meses. Valores devidos aos empregados além do salário devido. (% sobre o salário mensal em carteira) 13o. Salário - 7,5% Adicional de férias - 2,7% Férias Indenizadas - 8,8% Vale transporte - 12,1% FGTS - 8,8% INSS Trabalhador - 8,9% Sistema S 3,6% INSS Trabalhador - 8,9% Multa FGTS (40% sobre saldo) - 3,4% Aviso prévio indenizado - 7,5% Benefícios/Negociação Coletiva - 22,2% Vale alimentação - 14,5% Auxílio creche - 1,7% Cesta básica 6,0% INSS Empregador 23,2% Salário educação 2,9% SAT (2%) 2,3% INCRA (0,2%) 0,2% Total 136,3%
Principais componentes do custo do trabalho para as empresas Sugestões pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), adaptadas ao caso brasileiro Salário base Salário mensal líquido recebido pelo trabalhador Recebimento Salário base acrescido do pagamento de horas-extras, bônus, adicionais, participação nos lucros e resultados, 13º salário, adicional de férias, VA e VT Compensação dos empregados: Recebimento acrescido das contribuições ao FGTS, INSS e a planos de previdência privados, assistência médica ou seguro saúde, auxílio farmácia, auxílio creche, etc, além de custos rescisórios. Custo Total do Trabalho Compensação do trabalho acrescida de custos de treinamento e capacitação, outros custos ainda não classificados (custos para transportar trabalhadores, vestuário de trabalho, recrutamento) e impostos/contribuições (IRPF, salário educação, INCRA e sistema S)
O trabalho de cidadão estrangeiro em território nacional é regido pela Lei 6.815, de 19/08/1980, regulamentada pelo Decreto 86.715, de 10 de dezembro de 1981. Essas normas estabelecem diretrizes e orientações de caráter geral no que concerne à situação jurídica do estrangeiro no Brasil. O Ministério do Trabalho, por meio do Conselho Nacional de Imigração (órgão responsável pela formulação da política de imigração e coordenação de suas atividades no país), estabelece procedimentos e orientações relativos à concessão de autorização CONTRATAÇÃO de trabalho DE ESTRANGEIROS a estrangeiros que desejem permanecer no país a trabalho, temporária PARA TRABALHAR ou definitivamente. NO BRASIL (REQUISITOS)
Para melhor compreensão do tema, entretanto, é necessária a fixação dos seguintes conceitos: Autorização de trabalho a estrangeiros: ato administrativo, de competência do Ministério do Trabalho, exigido pelas autoridades consulares brasileiras para a concessão de visto temporário ou permanente a estrangeiros que planejam permanecer, a trabalho, em território nacional Visto: ato administrativo de competência do Ministério das Relações Exteriores, que se traduz por autorização consular registrada no passaporte de estrangeiros que lhes permite entrar e permanecer no país. Diante disso, é possível afirmar que a autorização de trabalho é pressuposto para a obtenção do visto
Autorização concedida pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio dos consulados brasileiros no exterior, aos estrangeiros que pretendem vir ao Brasil: I. Em viagem cultural ou missão de estudos 4. Na condição de estudante 2. Em viagem de negócios 3.Na condição de artista ou desportista 5.Na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato, ou a serviço do governo brasileiro 6. Na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira 7. Na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa
Para a concessão de visto temporário, no caso dos itens III e V, é exigida, também, a autorização de trabalho. Visto permanente: autorização concedida pelo Ministério das Relações Exteriores ao estrangeiro que pretenda estabelecer-se definitivamente no Brasil. A concessão desse tipo de visto também requer prévia autorização de trabalho emitida pelo Ministério do Trabalho nos casos de pesquisador ou especialista de alto nível, investidor (pessoa física) ou ocupante de cargos de administrador, gerente ou diretor de sociedade comercial ou civil.
As recentes alterações de critérios para autorização de trabalho estrangeiro trazidas pela citada resolução são também reflexos de mudanças ocorridas no mundo globalizado. Com as novas tecnologias e avanços atuais, aliada à política econômica - que implantou normas públicas - respaldam o processo de desestatização nos principais setores da economia nacional (telecomunicações, gás, energia elétrica, etc). Tornou-se premente a necessidade de haver trabalho capacitado e altamente qualificado à disposição das empresas aqui instaladas. Entretanto, não é necessariamente verdadeiro o conceito de que para a ocupação de cargos especializados haja necessidade de contratação de profissional estrangeiro. Com isso, busca-se assegurar que os profissionais brasileiros, que também possuam capacitação técnica, possam competir por tais vagas, traçando novos critérios para contratação de estrangeiros. Organizações comerciais que o Brasil pertence: Pode-se concluir Mercosul, que para Unasul o estrangeiro e OMC (Organização vir trabalhar Mundial no Brasil de com Comércio) vínculo de emprego, é imprescindível que tenha comprovada qualificação e/ou experiência profissional.
Atualmente, perante o Ministério do Trabalho, o estrangeiro que pretende trabalhar no Brasil, no ato do pedido de autorização, deve comprovar sua capacidade e qualificação para trabalhar mediante apresentação de diplomas, certificados ou declarações das instituições em que já tenha desempenhado. Como requisito necessário para a demonstração de qualificação e/ou experiência profissional, deverá o candidato demonstrar, alternativamente: I. Experiência de dois anos no exercício de profissão de nível médio, com escolaridade mínima de nove anos III. Conclusão de curso de mestrado ou grau superior compatível com a atividade que irá desempenhar II. Experiência de um ano no exercício de profissão de nível superior. Prazo da conclusão da graduação que o habilitou IV. Experiência de três anos no exercício de profissão, cuja atividade artística ou cultural independa de formação escolar.
Além de tais medidas, faz-se ainda necessário que a organização contratante justifique a chamada de mão-de-obra estrangeira para o trabalho nacional A empresa que desejar contratar mão-de-obra estrangeira (normalmente de prestação de serviço ou execução de um projeto) deverá solicitar autorização de trabalho junto à Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, mediante requerimento padrão, instruindo o pedido com os documentos exigidos tanto da empresa quanto do candidato. Necessidade de atendimento à proporcionalidade entre trabalhadores brasileiros e estrangeiros, seguindo as disposições dos artigos 352 e seguintes da CLT Caso o estrangeiro entre ou permaneça em território nacional em situação irregular (sem o devido visto) e não se retirar espontaneamente, poderá ser deportado, seja para seu país da nacionalidade, seja para o país de procedência, ou ainda, para outro país que consinta em recebê-lo. Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial de Comércio) Essa situação, ainda que anômala e pouco usual, pode ocorrer em determinados casos.
Ficará sujeita à fiscalização do Ministério do Trabalho a empresa nacional contratante de estrangeiro que esteja cumprindo aqui um contrato, e que empregar esse tipo de mão-de-obra de modo irregular, podendo ser autuada e incorrer no pagamento das multas previstas nos regulamentos deste órgão. A própria CLT também prevê a possibilidade de a empresa sofrer imposição de multa no caso de descumprimento das normas referentes ao trabalho estrangeiro, cabendo frisar que em caso de a infração ser cometida por empresa concessionária de serviço público ou por empresa estrangeira autorizada a funcionar no país. Após a imposição de multa tal empresa que não se adequar às exigências legais, poderá, em último caso, ter cassada a sua concessão ou autorização. O tema é de grande responsabilidade e o cumprimento dessa legislação é de vital importância para as empresas, evitando riscos muitas vezes desconhecidos.
É concedido para o estrangeiro, quando este vem para o Brasil trabalhar nas seguintes condições: Viagem de negócios (validade 90 dias) Artista ou desportista (validade 90 dias) Condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo Brasileiro; (validade correspondente a duração do contrato ou da missão) Correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência de notícias estrangeira (validade correspondente a duração do contrato ou da prestação de serviço) - 2012 Bichara, Barata & Costa Advogados. É proibida duplicação ou reprodução sem a permissão expressa do Escritório. Viagem cultural ou em missão de estudos (validade correspondente a duração da missão) Condição de estudante (validade de 1 ano, podendo ser prorrogado, conforme o aproveitamento escolar) Condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa (validade de até 1 ano)
Requisitos para obtenção: Justificativa pela empresa contratante da mão-de-obra estrangeira. Comprovação da qualificação e/ou experiência profissional compatível com a atividade que irá exercer. Concessão para casos definitivos no Brasil Condição deconcessão da Autorização para o trabalho nos casos de pesquisador ou especialista de alto nível ou ainda, ocupante de cargo de Administração, gerente ou Diretor de Sociedade.
Requisitos para obtenção: Condicionada pelo prazo não superior a cinco anos, ao exercício de atividade certa e à fixação em região determinada do território nacional.
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