CENSOS 2011: Parque habitacional (Resultados pré-provisórios)



Documentos relacionados
Seminário. 12 novembro Iniciativa conjunta INE LNEC

Mais de um milhão e duzentos mil idosos vivem sós ou em companhia de outros idosos

Parque de habitação social aumentou 2% entre 2009 e 2011

Hotelaria mantém crescimento mas com desaceleração no número de hóspedes e de dormidas

Obras licenciadas e concluídas continuaram a diminuir

Construção continua em queda

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

Utilização da Internet cresce quase 20 por cento nos últimos dois anos nas famílias portuguesas

Hotelaria com aumentos nos hóspedes, dormidas e proveitos

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO

Observatório Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa

1. ATUALIZAÇÃO QUANTITATIVA

Parque de habitação social em Portugal

Obras licenciadas e concluídas acentuaram decréscimo em 2013

Hotelaria manteve crescimento de dois dígitos mas com desaceleração particularmente no mercado interno

Retrato Estatístico do Funchal

Edifícios Licenciados e Concluídos Diminuem

Somos residentes, Constituímos famílias e. Dispomos de alojamentos em edifícios

HOTELARIA AEP / Gabinete de Estudos

Associação da Hotelaria de Portugal divulga indicadores de novembro de 2012

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2013

Associação da Hotelaria de Portugal divulga dados do Tourism Monitor do primeiro trimestre de 2014

Onde e como se vive em Portugal 2011

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005

Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

Obras concluídas e licenciadas com decréscimo menos acentuado

Em 2013 perderam-se anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

O âmbito geográfico deste estudo é Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Saidas. Entradas. Mudanças de emprego

Direção Regional de Estatística da Madeira

Visita a familiares e amigos e alojamento gratuito impulsionam deslocações dos residentes

Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15. Agências de Viagens

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE CÂMARA DE LOBOS E RESPECTIVAS FREGUESIAS

Estatísticas do Emprego 1º trimestre de 2010

A Reabilitação Urbana como Oportunidade de Negócio 12 de novembro.

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2012

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros Folha de Informação Rápida

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER

Não residentes foram cruciais para o crescimento da atividade turística em 2013

Responsabilidade Social em Portugal Boas Práticas nos Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos

Síntese dos conteúdos mais relevantes

TIPOLOGIA SÓCIO-ECONÓMICA DA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA

Sociedade da Informação e do Conhecimento Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2010

ESTATÍSTICAS. Os dados publicados nesta síntese referem-se ao Continente e aos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo.

ASSOCIAÇÃO DA HOTELARIA DE PORTUGAL: INDICADORES DE MAIO MARCADOS POR EVENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

A taxa de desemprego foi de 11,1% no 4º trimestre de 2010

Resultados definitivos. Anabela Delgado INE, Gabinete dos Censos 20 de novembro 2012

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9%

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2006

2013 4º Trimestre. Preços médios ao Balcão. Sumário Executivo

REVISÃO DO PDM DE RIBEIRA BRAVA ESTUDOS SECTORIAIS DINÂMICA EDIFICATÓRIA ÍNDICE

Deslocações turísticas de residentes aumentaram

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2003

BALANÇO SOCIAL 2014 Março de 2015

SERVIÇO DE TELEVISÃO POR SUBSCRIÇÃO INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2015

Estatísticas de empréstimos concedidos pelo setor financeiro

Estudos sobre Estatísticas Estruturais das Empresas Micro, Pequenas. e Médias. Empresas. em Portugal

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

Principais Resultados Preliminares: Temos alojamentos

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Em Portugal existem 159 cidades, nas quais residiam 4,5 milhões de indivíduos

Documento de Apoio ao Utilizador SIMULADOR DE CLASSIFICAÇÃO DO PEDIDO DE HABITAÇÃO NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE REGIME DE ACESSO À HABITAÇÃO MUNICIPAL

Um retrato social de Portugal: uma leitura de evoluções ocorridas nos últimos anos

Conjuntura da Construção n.º 36. Construção em 2009 verificou dois andamentos

População cresce 2% na última década graças ao saldo migratório

Retrato da. Cidade de Lisboa. Observatório de Luta Contra a Pobreza na. Cidade de Lisboa

RESULTADOS DEFINITIVOS

Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2016 Revisão em baixa do investimento em 2015

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia

5.7 Murtosa Tarifário de água O Quadro 5.66 apresenta o tarifário da água da rede de abastecimento público no concelho de Mira.

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014

Caraterização da Área de Reabilitação Urbana Edificado e População Fonte: Censos 2011

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento

MAPA 7. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE PONTA DO SOL E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:

Ocupação em Empreendimentos Turísticos. Taxa de ocupação-quarto 2012

Atividade Turística com resultados positivos em 2014

(124) Planeamento urbano para a integração de imigrantes

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO

Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública

EM PORTUGAL. Comunicação

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE RIBEIRA BRAVA E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte:

Fevereiro 2009 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal.

Índice. Ficha Técnica NEWS. Apresentação LETTER Nº 9. Junho 2011

indicadores 1. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 2.3. Hóspedes por país de origem

Como evoluíram as famílias em Portugal?

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

A Atividade das Empresas Agrícolas em Portugal

97% dos indivíduos com idade entre os 10 e os 15 anos utilizam computador, 93% acedem à Internet e 85% utilizam telemóvel

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014

8 DE MAIO ONDE NASCE O NOVO EMPREGO EM PORTUGAL Teresa Cardoso de Menezes

Transcrição:

08 de novembro de 2011 Censos 2011 21 de março de 2011 CENSOS 2011: Parque habitacional (Resultados pré-provisórios) Dada a importância que o tema reveste, no quadro da preparação dos resultados provisórios dos Censos 2011, o INE antecipa a divulgação de informação que permite a caracterização do parque habitacional nacional, comparando-a com a dos Censos 2001. No contexto dos Censos 2011 foram recenseados dois tipos de alojamentos destinados à habitação: os alojamentos familiares, que representam a quase totalidade e os alojamentos coletivos que correspondem apenas a 0,2%, neles se enquadrando as unidades hoteleiras, as instituições de apoio social, de educação, de saúde, religiosas, entre outras. Alojamentos vagos e residências secundárias aumentam a sua importância no parque habitacional De acordo com os apuramentos dos Censos 2011, em Portugal os alojamentos familiares distribuem-se por residências habituais (68,2%), residências secundárias (19,3%) e alojamentos vagos (12,5%). Face ao total de alojamentos familiares, verifica-se um aumento da importância dos alojamentos vagos (+1,7 p.p.) e de residência secundária (+1,0 p.p.), associado a um decréscimo de 2,7 p.p. nos alojamentos de residência habitual (Quadro 1). O número total de alojamentos familiares aumentou cerca de 16,2% em relação a 2001. Este crescimento foi suportado pelos alojamentos vagos (+35,1%), pelos alojamentos de residência secundária (+22,6%); os de residência habitual apenas aumentaram 11,7%. Quadro 1 Alojamentos familiares segundo a forma de ocupação - Portugal e NUTS II segundo a distribuição e variação percentuais, 2001-2011 Distribuição percentual da forma de ocupação habitual Vago secundária 2001 2011 2001 2011 2001 2011 habitual Variação 2001-2011 secundária Vago Portugal 70,9 68,2 18,3 19,3 10,8 12,5 11,7 22,6 35,1 Norte 73,8 71,5 15,9 17,6 10,4 11,0 11,1 26,8 21,0 Centro 66,4 61,9 23,2 24,4 10,4 13,6 7,6 21,4 51,5 Lisboa 76,0 76,0 12,5 11,5 11,5 12,4 15,0 5,7 23,8 Alentejo 68,1 63,7 19,6 21,4 12,4 14,8 4,2 21,7 33,6 Algarve 52,4 47,4 38,2 39,4 9,3 13,2 23,1 40,4 92,4 R.A.Açores 74,8 73,6 15,4 14,1 9,8 12,3 15,7 7,7 47,3 R.A.Madeira 76,0 71,4 13,5 15,0 10,4 13,6 27,7 51,4 77,4 Censos 2011 1/5

Os Censos 2011 apuraram a existência de 734 846 alojamentos familiares que se encontravam na situação de vagos (designadamente para venda e para arrendamento). Os alojamentos vagos para arrendar passaram de 80 094 em 2001 para 110 207, a que corresponde um crescimento de 37,6%. Regionalmente verifica-se que o total de alojamentos vagos para arrendar, face ao total de alojamentos familiares clássicos (todos os alojamentos familiares não clássicos recenseados são de residência habitual), assume a sua maior expressão na região do Algarve com 3,2%. É também nesta região que os alojamentos vagos para arrendar, assumem a maior expressão relativamente ao total de alojamentos vagos (24,3%). Na região de Lisboa, estas situações representam, respetivamente, 2,2% e 17,4%. No polo oposto, com um menor peso dos alojamentos vagos para arrendar face ao total dos vagos encontra-se o Alentejo, com 10,8%, enquanto a média nacional ronda os 15,0%. Parque habitacional arrendado cresce 6,3% em relação a 2001 Face a 2001 e para o conjunto do País, os alojamentos arrendados aumentaram cerca de 6,3%. Destacam-se as variações verificadas nas Regiões Autónomas dos Açores (+41,5%) e Madeira (+27,3%) bem como no Algarve (+27,5%). A região que menos cresceu foi o Alentejo com 0,5%. A caraterização dos alojamentos familiares clássicos arrendados em Portugal revela que a quase totalidade dispõe de água canalizada (99,4%), sistema de drenagem de águas residuais (98,6%) e instalação de banho ou duche (97,0%). Relativamente ao lugar de estacionamento, apenas 25,9% afirmam possuir esta infraestrutura. Em termos regionais, as regiões Norte e Alentejo destacam-se em relação à média nacional, verificando-se que os alojamentos familiares clássicos arrendados com instalações para banho ou duche representam cerca de 95.3% e 95.4%, respetivamente. A região de Lisboa sobressai como sendo aquela onde menos alojamentos arrendados dispõem de lugar de estacionamento (11,6 face a 37,9% na Região Norte e a 37,1% na região Centro. Contratos de arrendamento com duração indeterminada são a maioria No conjunto do País são os contratos de arrendamento com duração indeterminada que assumem a maior expressão (56,5%) seguidos dos contratos com prazo certo (33,5%), de renda social ou apoiada (8,2%) e, por último e com reduzida expressão, o subarrendamento, com 1,8%. Todas as regiões seguem esta tendência de distribuição por tipo de contrato, destacando-se, em relação à média nacional, as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira nos contratos de renda social ou apoiada, que representam cerca de 13,8% e 22,1%, respetivamente. Censos 2011 2/5

Gráfico 1 Distribuição percentual do tipo de contrato de arrendamento Comparativamente a 2001, foram os contratos a prazo certo que apresentaram a maior variação no total nacional (cerca de + 93,0%) já que os restantes tipos de contrato registaram variações negativas. 47% dos contratos de arrendamento são posteriores a 2005 Cerca de 46,9% dos contratos de arrendamento foram celebrados entre 2006 e 2011, 34,2% entre 1975 e 2005 e 18,8% antes de 1975. A Região Autónoma dos Açores apresenta a percentagem mais elevada de contratos celebrados após 2005: 66,2%. A maioria dos alojamentos arrendados paga uma renda superior a 200 euros O valor mensal da renda da maior parte dos alojamentos arrendados, a nível nacional, situa-se nos escalões acima de 200 (54,6%). Contudo, 6,8% desses alojamentos pagam menos de 20, com destaque para o Alentejo onde este peso corresponde a 11,0% dos alojamentos arrendados. Verifica-se que as regiões da Madeira, Norte e Alentejo são aquelas em que o peso das rendas inferiores a 200 é mais elevado, respetivamente 54,8%, 53,0% e 50,3%. Em contrapartida, na região de Lisboa 9,6% dos alojamentos arrendados apresentam uma renda superior a 650. Censos 2011 3/5

Quadro 2 Distribuição percentual dos alojamentos familiares clássicos de residência habitual e arrendados, segundo o escalão do valor mensal da renda - menos de 20 de 20 a 34.99 de 35 a 49.99 de 50 a 74.99 Escalão do valor mensal da renda (%) de 75 a 99.99 de 100 a 149.99 de 150 a 199.99 de 200 a 299.99 de 300 a 399.99 de 400 a 499.99 de 500 a 649.99 Portugal 6,8 7,3 5,0 6,7 5,1 7,6 7,0 16,9 20,3 7,3 5,1 5,1 Norte 7,6 7,8 5,2 7,3 5,2 9,9 10,0 20,9 17,4 4,1 2,2 2,4 Centro 6,2 5,6 3,5 4,5 3,4 7,6 9,5 26,2 23,8 5,4 2,4 1,9 Lisboa 5,7 7,1 5,4 7,4 6,0 6,0 3,6 9,8 20,5 10,2 8,7 9,6 Alentejo 11,0 8,1 4,7 6,0 4,1 8,0 8,4 20,8 20,2 5,0 2,3 1,4 Algarve 5,7 5,1 3,6 4,5 3,1 3,9 4,1 14,8 30,0 15,0 7,2 3,1 R.A.Açores 7,6 7,1 3,8 5,2 4,3 7,2 6,1 18,1 23,6 8,6 5,7 2,7 R.A.Madeira 7,4 15,0 7,9 9,2 4,6 6,2 4,6 10,5 15,1 9,6 6,8 3,2 650 ou mais Os privados são titulares de 81% dos alojamentos arrendados As entidades proprietárias dos alojamentos arrendados são, na sua larga maioria, particulares ou empresas privadas (81,2% do total). Destacam-se também as autarquias locais (câmaras municipais e juntas de freguesia), com 9,6% e ascendentes ou descendentes dos arrendatários com 4,6% face ao total. Quase sem expressão, encontram-se as empresas públicas e as cooperativas de habitação, ambas com 0,6%. Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a entidade proprietária que engloba Estado, Institutos Públicos Autónomos ou outras instituições sem fins lucrativos, revela um peso de 10,4% e de 18,7%, respetivamente, bastante superior ao valor da média nacional (3,4%). Os arrendatários têm, maioritariamente, 50 ou mais (53,8%). A nível nacional, os arrendatários com 50 ou mais representam 53,8% do total de arrendatários, correspondendo 36.8% ao escalão com 60 ou mais, o escalão com maior peso. Regionalmente, a distribuição dos arrendatários por escalões etários segue um padrão semelhante. Excetua-se a Região Autónoma dos Açores, onde o escalão dos arrendatários com idade entre os 30 e os 39 atinge a expressão mais elevada, com 29,0% do total regional, representando o escalão de 60 ou mais apenas 14,6%, contrariando a tendência das restantes regiões. Censos 2011 4/5

Quadro 3 Distribuição percentual dos arrendatários segundo o escalão etário Escalões etários Menos de 20 de 20 a 29 de 30 a 39 de 40 a 49 de 50 a 59 60 ou mais Portugal 0,3 11,2 17,6 17,0 17,0 36,8 Norte 0,3 10,6 16,7 18,3 18,9 35,3 Centro 0,4 14,7 20,7 17,6 15,8 30,8 Lisboa 0,3 10,3 16,3 14,9 15,8 42,3 Alentejo 0,4 10,9 17,5 17,1 15,9 38,3 Algarve 0,4 12,6 22,0 20,9 17,5 26,6 R.A.Açores 0,5 18,0 29,0 23,1 14,6 14,6 R.A.Madeira 0,2 9,4 18,9 20,0 19,4 32,1 Arrendamento é mais utilizado por famílias de menor dimensão Cerca de 32,7% dos alojamentos familiares de residência habitual arrendados são ocupados, por famílias clássicas compostas por duas e seguindo-se-lhes os alojamentos arrendados por as famílias unipessoais, que representam 26,5%. A tendência para o arrendamento diminui com o aumento do número de na família a partir de 2 (Quadro 4). Quadro 4 Distribuição percentual dos alojamentos familiares clássicos de residência habitual e arrendados, segundo a dimensão da família clássica Com 1 pessoa Com 2 Com 3 Com 4 Com 5 ou mais Portugal 26,5 32,7 21,2 12,1 7,4 Norte 22,7 31,8 24,0 13,9 7,5 Centro 27,7 33,3 21,4 11,6 6,1 Lisboa 29,9 33,9 18,7 10,4 7,2 Alentejo 28,3 32,9 20,5 11,6 6,7 Algarve 24,2 31,2 22,3 13,8 8,4 R.A.Açores 20,3 25,9 21,5 15,8 16,4 R.A.Madeira 23,2 28,2 21,4 14,0 13,2 Censos 2011 5/5