FUNCHAL CAE: DIVERSO ARTESÃOS/ UNIDADES PRODUTIVAS ARTESANAIS



Documentos relacionados
FUNCHAL. CAE Rev_ ACTIVIDADES DE ANGARIAÇÃO IMOBILIÁRIA ÂMBITO:

FUNCHAL CADASTRO COMERCIAL ÂMBITO

ÂMBITO Aplica-se à instalação e ao funcionamento dos recintos com diversões aquáticas.

a consulta dos diplomas legais referenciados e da entidade licenciadora.

LAVANDARIAS. Emissões quaisquer descargas de COV de uma instalação para o ambiente;

FUNCHAL CAE Rev_3: 88101/88102 SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO. Instituto da Segurança Social I.P. e Câmara Municipal competente.

Residenciais, nos casos em que a sua realização implique o alojamento; Não Residenciais, nos restantes casos.

Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas

Licenciamento de Instalações Desportivas

CAE e COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A RECEITA MÉDICA FORA DAS FARMÀCIAS

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Alteração do tipo de actividade ou ramo de comércio. Mudança da pessoa ou entidade titular da exploração

Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento do Artesanato

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1

Classificação DOS EMPREENDIMENTOS DE TURISMO NO ESPAÇO RURAL:

Regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES

INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS

Comércio & Serviços. guia prático

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012

colas. Qualidade e segurança

1) São atividades próprias das agências de viagem e turismo: e) A recepção, transferência e assistência a turistas.

10- Cópia da Licença de Representação, emitida pelo IGAC ou delegado concelhio do IGAC;

Procedimentos e documentos necessários para a instrução do pedido de Autorização

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição

Esclarecimento 8/2014

TRANSPORTE DE CRIANÇAS Veículos ligeiros CAE Rev_ (veículos ligeiros) ou (veículos pesados)

C I R C U L A R D E I N F O R M A Ç Ã O A E R O N Á U T I C A PORTUGAL

Informações gerais. Formação Inicial de Instrutores de Condução

REGULAMENTO CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO (ISCIA) Disposições Gerais

O FOMENTO DAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Procedimento para Licenciamento de Fontes Radioactivas Seladas

reconversão de empreendimentos turísticos

NOVO REGIME DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS COM CARÁCTER NÃO SEDENTÁRIO

REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO

Decreto-Lei 173/2005, de 21 de Outubro

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro

atividadedas empresas de animação turística e dos operadores marítimo-turísticos

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 11 de fevereiro de Série. Número 17

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

CAE Rev_3: SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Edital n.º 49/2008. O Presidente da Câmara Municipal de Sines. Manuel Coelho Carvalho

Certificação de Programas Informáticos de Facturação. Alterações:

Instalações Eléctricas de Serviço Particular

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Docentes Aposentados

REGULAMENTO DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DIVERSAS DA FREGUESIA DE ALJEZUR APROVADO POR UNANIMIDADE JUNTA DE FREGUESIA DE ALJEZUR 07/04/2014

JUNTA DE FREGUESIA DE ALCABIDECHE

O NOVO ENQUADRAMENTO JURIDICO DAS EMPRESAS DE ANIMAÇÃO TURÍSTICA

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

REGIME JURÍDICO DO TURISMO NO ESPAÇO RURAL

Coleção Cadernos Práticos - 2. Licenciamento Zero COMÉRCIO, SERVIÇOS, ARMAZENAGEM, RESTAURAÇÃO OU BEBIDAS

GUIA PRÁTICO ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS POR AJUSTE DIRETO

MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

M U N I C Í P I O D E B R A G A


REGULAMENTO DE CANDIDATURA AOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS

2. O Artigo 7.º do DL 78/20006, Exercício da função de perito qualificado, estabelece:

REGULAMENTO DO PROCESSO ESPECIAL DE ACREDITAÇÃO/RENOVAÇÃO DA ACREDITAÇÃO DE ENTIDADES CANDIDATAS À AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES

REGULAMENTO DE PUBLICIDADE DOS SOLICITADORES

8. Regularização do Negócio

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA Moura. Taxas e Licenças

CAE Rev_3: ASSISTÊNCIA AOS BANHISTAS

GUIA PARA EXPEDIDORES CONHECIDOS 1

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE GOVERNO. Decreto n. o 4 /2004 de 7 de Maio REGULARIZAÇÃO DE ESTRANGEIROS EM TERRITÓRIO NACIONAL

Escola Superior de Educação João de Deus

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

PARECER N.º 28/CITE/2005

FREGUESIA DE RIBEIRA DE PENA SALVADOR Município de Ribeira de Pena

REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL

CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00081/2012 (S )

Guia do Voluntário a

Coleção Cadernos Práticos - 3 ALOJAMENTO LOCAL

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

PEDIDO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA/AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET

CAE Rev_3: 56101/107 e 56301/305 ESTABELECIMENTOS DE RESTAURAÇÃO OU DE BEBIDAS

FORMULÁRIO DE CANDIDATURA

Área Temática Unidades de Micro-Produção de Electricidade. A) Constituição Formal da Empresa. 1.Empresário em Nome Individual.

CAPÍTULO I Disposições gerais

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA 第 309 /2005 號 行 政 長 官 批 示 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 114 /2005 號 社 會 文 化 司 司 長 批 示.

O que é o Sistema de Formação dos Trabalhadores dos Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC)?... 2

Luxemburgo-Luxemburgo: Serviços de tradução AMI14/AR-RU 2014/S Convite à manifestação de interesse

Transcrição:

O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui a consulta dos diplomas legais referenciados e da entidade licenciadora. FUNCHAL CAE: DIVERSO ARTESÃOS/ UNIDADES PRODUTIVAS ARTESANAIS ÂMBITO Artesãos e unidades produtivas artesanais nacionais, de todo o território nacional, que pretendam ser reconhecidos como tal. DEFINIÇÃO: Atividade artesanal atividade económica, de reconhecido valor cultural e social, que assenta na produção, restauro ou reparação de bens de valor artístico ou utilitário, de raiz tradicional ou contemporânea, e na prestação de serviços de igual natureza, bem como na produção e preparação de bens alimentares, no equilíbrio entre a fidelidade aos processos tradicionais e a abertura à inovação. Artesão trabalhador que exerce uma atividade artesanal, por conta própria ou por conta de outrem, inserido em unidade produtiva artesanal reconhecida, ao qual se exige o domínio dos saberes e técnicas inerentes à atividade em causa e apurado sentido estético e perícia manual. Unidade produtiva artesanal toda e qualquer unidade económica, legalmente constituída e devidamente registada, designadamente sob as formas de empresário em nome individual, estabelecimento individual de responsabilidade limitada, cooperativa, sociedade unipessoal ou sociedade comercial, que desenvolva uma atividade artesanal.

REQUISITOS: Requisitos para o reconhecimento de: Artesãos Unidades Produtivas Artesanais O artesão deve exercer a sua atividade a título profissional 1 ; Tratando-se da produção e preparação artesanal de bens alimentares, o artesão tem de exercer a sua atividade em local devidamente licenciado para o efeito e cumprir as normas aplicáveis, nomeadamente as relativas a higiene, segurança e qualidade alimentar; Tratando-se do restauro de património cultural, móvel e integrado, o artesão tem de exercer a sua atividade no cumprimento das normas específicas constantes da legislação em vigor para este sector de atividade. Ter como responsável pela produção um artesão com «carta de artesão», que a dirija e nela participe; Ter, no máximo, nove trabalhadores para o total das atividades desenvolvidas 2 ; Tratando-se da produção e preparação artesanal de bens alimentares, a unidade produtiva artesanal tem de estar previamente licenciada e cumprir as normas aplicáveis, nomeadamente as relativas a higiene, segurança e qualidade alimentar; Tratando-se do restauro de património cultural, móvel e integrado, a unidade produtiva artesanal tem de exercer a sua atividade cumprindo as normas específicas constantes da legislação em vigor para esse sector de atividade. PROCESSO DE LICENCIAMENTO: O estatuto de artesão e de unidade produtiva artesanal é reconhecido através da emissão do título «carta de artesão» e «carta de unidade produtiva artesanal», mediante pedido dirigido à entidade PPART - Programa para a Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais e entregue na sede dessa entidade ou nas estruturas representativas dos artesãos e das unidades produtivas artesanais com as quais esta estabeleça protocolo. Área Não Alimentar A Requerimento da carta de artesão 1 Excepcionalmente, e mediante fundamentação adequada, pode ser atribuída a carta de artesão de mérito a quem, embora não cumprindo este requisito, seja detentor de saberes cuja preservação ou transmissão se considere importante promover. 2 Excepcionalmente, tendo em conta a natureza da atividade desenvolvida, e mediante uma análise casuística fundamentada, poderão ser consideradas unidades produtivas artesanais as empresas que, embora excedam o número de trabalhadores identificado, salvaguardem os princípios que caracterizam os processos produtivos artesanais.

A instrução do processo deve seguir o que está previsto em termos legais (artigo 5.º da Portaria n.º1193/2003), a saber: Formulário de requerimento devidamente preenchido; Cópia do Bilhete de Identidade; Cópia do Cartão de Contribuinte; Fotografia tipo passe. Um dos seguintes documentos para comprovar o domínio dos saberes e das técnicas inerentes à atividade artesanal em que se pretende o reconhecimento: Cópia de certificado de formação profissional que ateste a frequência, com aproveitamento, de ação de qualificação com duração igual ou superior a 1.200 horas, emitido por entidade formadora acreditada; ou Documento emitido por responsável de unidade produtiva artesanal reconhecida que ateste que aí exerce ou exerceu, por um período não inferior a dois anos, a atividade artesanal em que pretende ser reconhecido; ou Descrição do percurso de aprendizagem não formal, por período não inferior a dois anos, acompanhado de provas documentais, designadamente título, diplomas, prémios obtidos, fotos de trabalhos, participação em exposições ou outros elementos considerados pertinentes para a análise do pedido de reconhecimento. Um dos seguintes documentos para comprovar o exercício da atividade artesanal a título profissional, em unidade produtiva artesanal reconhecida: Cópia da declaração de início de atividade, para os artesãos por conta própria; ou Documento emitido por uma unidade produtiva artesanal reconhecida como tal, para os artesãos por conta de outrem, do qual conste que aí exerce a actividade artesanal em que pretende ser reconhecido, e respectiva antiguidade; ou Declaração do dador de trabalho para os artesãos enquadrados no regime de trabalho no domicílio, nos termos do Decreto-Lei n.º 440/91, de 14 de Novembro, devendo o dador de trabalho estar reconhecido como unidade produtiva artesanal. B Requerimento da carta de unidade produtiva artesanal A instrução dos processos deve seguir o que está previsto em termos legais (artigo 6.º da Portaria n.º 1193/2003), a saber: Formulário de requerimento devidamente preenchido;

Concretamente, no campo 7 do formulário deve ser feita a descrição completa das fases em que se desenvolve o trabalho, com referência aos processos e técnicas de produção e aos equipamentos utilizados (esta descrição pode ser feita em folha a anexar ao formulário, para ser mais objectiva e detalhada); Fotos dos trabalhos que executa. Relativamente à empresa (inclui, evidentemente, o caso dos empresários em nome individual), juntar os seguintes documentos: Cópia do respectivo documento de constituição (caso se trate de uma empresa constituída sob qualquer forma jurídica diferente de empresário em nome individual); Cópia da declaração de início de atividade; Cópia do Cartão de Identificação Fiscal; Cópia da folha de remunerações do mês anterior à apresentação do pedido de reconhecimento (no caso de a empresa ter mais de um trabalhador). Notas: Os formulários de requerimento (Artesão e Unidade Produtiva Artesanal) devem ser preenchidos de forma completa, em duplicado, assinados e acompanhados dos documentos e informações necessários e podem ser descarregados a partir do site do ppart www.ppart.gov.pt, devendo ser impressos frente e verso na mesma folha. Área Alimentar A Requerimento da carta de artesão A instrução dos processos deve seguir o que está previsto em termos legais (artigo 5.º da Portaria n.º 1193/2003), a saber: Formulário de requerimento devidamente preenchido; Cópia do BI; Cópia do cartão de contribuinte; Fotografia tipo passe; Um dos seguintes documentos para comprovar o domínio dos saberes e das técnicas inerentes à atividade artesanal em que pretende ser reconhecido: Cópia de certificado de formação profissional que ateste a frequência, com aproveitamento, de ação de qualificação com duração igual ou superior a 1.200 horas, emitido por entidade formadora acreditada;

Documento emitido por responsável de unidade produtiva artesanal reconhecida que ateste que aí exerce ou exerceu, por um período não inferior a dois anos, a atividade artesanal em que pretende ser reconhecido; Descrição do percurso de aprendizagem não formal, por período não inferior a dois anos, acompanhado de provas documentais, designadamente título, diplomas, prémios obtidos, fotos de trabalhos, participação em exposições ou outros elementos considerados pertinentes para a análise do pedido de reconhecimento. Em qualquer caso, o requerente deverá sempre juntar elementos fotográficos e documentos escritos ilustrativos da sua atividade e do domínio dos saberes, tais como cópias de prémios e/ou menções honrosas em concursos reconhecidos, artigos de imprensa, comprovativos de participação em feiras e exposições ou outros elementos considerados pertinentes para a análise do pedido de reconhecimento. Um dos seguintes documentos para comprovar o exercício da atividade artesanal a título profissional, em unidade produtiva artesanal reconhecida: Cópia da declaração de início de atividade, para os artesãos por conta própria; Documento emitido por uma unidade produtiva artesanal reconhecida como tal, para os artesãos por conta de outrem, do qual conste que aí exerce a atividade artesanal em que pretende ser reconhecido, e respectiva antiguidade. B Requerimento da carta de unidade produtiva artesanal A instrução dos processos deve seguir o que está previsto em termos legais (artigo 6.º da Portaria n.º 1193/2003), explicitando-se nos campos 7 e 8 do formulário de requerimento os elementos de informação que são específicos da área alimentar, com o objectivo de aquilatar com segurança se trata de uma atividade artesanal: Formulário de requerimento devidamente preenchido; Relativamente à empresa: Cópia da escritura de constituição, e suas alterações, e dos estatutos elaborados em documento complementar à escritura, quando aplicável (caso das sociedades e cooperativas); Cópia de declaração de início de atividade; Cópia do Cartão de Identificação Fiscal; Cópia da folha de remunerações do mês anterior à apresentação do pedido de reconhecimento, quando aplicável (no caso de ter empregados);

Cópia do documento que prove o exercício da atividade em local devidamente licenciado para o efeito e que poderá ser, consoante os casos: Autorização de laboração e licença sanitária, para licenciamentos anteriores a Junho de 2003; Licença de exploração industrial, para licenciamentos posteriores a Junho de 2003; Documento emitido pela Câmara Municipal no quadro do regime de licenciamento prévio obrigatório dos estabelecimentos industriais de menor perigosidade, incluídos no regime tipo 3; Documento emitido pelo Ministério da Agricultura (Direções Regionais de Agricultura e Pescas) que comprove o licenciamento enquanto Estabelecimento de Venda Direta, no quadro do Decreto-Lei n.º 57/99, de 1 de Março; Documento emitido pelo Ministério da Agricultura (Direções Regionais de Agricultura e Pescas) que comprove o registo higio-sanitário de instalações amovíveis, temporárias ou usadas essencialmente como habitação privada, onde são preparadas pequenas quantidades de géneros alimentícios para venda ao consumidor final, no quadro da Circular N.º 5/2008 do Gabinete de Planeamento e Políticas do MADRP; Título de exploração - documento que habilita a instalação e exploração de estabelecimentos industriais, estabelecimentos da atividade produtiva similar e operadores da atividade produtiva local sujeitos aos procedimentos de declaração prévia ou de registo previstos no DL n.º209/2008, de 29 de Outubro. Relativamente à atividade desenvolvida: Concretamente, no que respeita ao campo 7 do formulário devem ser indicados, em documentação a anexar (por falta de espaço no formulário), os seguintes elementos, sempre que aplicáveis à atividade em causa: Descrição exaustiva da alimentação e maneio de animais, referindo com pormenor o tipo de alimentos que consomem e indicando se trata de: o Sistema Intensivo criação dos animais sem terra, isto é, confinados a um espaço limitado e alimentados à base de rações; ou o Sistema Extensivo criação dos animais em espaço aberto, isto é, com terrenos agrícolas afectos à exploração em que a base da alimentação são as pastagens; ou

o Sistema Semi-intensivo criação dos animais em espaço semiconfinado, isto é, que permite alguma movimentação dos animais, em que a base alimentar são pastagens, forragens e rações. Descrição exaustiva da implantação e condução de culturas agrícolas, nomeadamente indicando se trata de: o Modo de produção convencional modo de agricultura mais corrente que consiste, basicamente, num sistema de produção agrícola com utilização intensiva de produtos agro-químicos (adubos) e tratamentos preventivos e curativos com produtos fitofarmacêuticos (pesticidas, herbicidas, fungidas, etc.); ou o Modo de produção integrada sistema agrícola de produção de alimentos e de outros produtos, que faz uso racional de fertilizantes e pesticidas (redução de pesticidas, proibição de produtos tóxicos e com perigo de contaminação das águas) e de auxiliares biológicos na proteção das plantas; ou o Modo de produção biológico modo de produção em que é dado um particular ênfase à proteção ambiental, ao bem estar animal e à qualidade alimentar, com grandes restrições ao uso de certas tecnologias, tais como a utilização de agro-químicos, produtos fitofarmacêuticos e organismos geneticamente modificados. Descrição completa dos processos de fabrico utilizados, com indicações sobre: o(s) espaço(s) onde se desenvolve a produção; as diversas fases do processo produtivo; as técnicas utilizadas; os equipamentos auxiliares; as operações que comprovem a intervenção pessoal nas fases do processo produtivo em que se influencia, ou determina, a qualidade e natureza artesanal do produto e suas características finais. No que respeita ao campo 8 do formulário devem ser indicados, sempre que aplicável, e também em documentação a anexar, os seguintes elementos: indicação dos produtos obtidos e suas variedades; indicação das raças de animais utilizadas; descrição exaustiva das matérias-primas utilizadas na confecção dos diferentes produtos e sua origem geográfica;

relação de aditivos alimentares e auxiliares tecnológicos, caso sejam utilizados na produção, com indicação da forma como são obtidos descrição das condições de apresentação comercial dos produtos, incluindo elementos precisos sobre materiais de acondicionamento, formas de fecho (salsicharia, por exemplo), tipo, dimensão e natureza das embalagens; imagem (fotografia ou outra) do produto final e/ou da sua forma de apresentação comercial; modelo(s) de rótulo(s) em uso; informação sobre menções publicitárias e materiais promocionais, caso existam; quaisquer outros elementos que comprovem a não adulteração da genuinidade do produtos através do uso de matérias-primas, técnicas de fabrico ou de apresentação. Nota: A título de informação complementar, e facultativa, o requerente poderá juntar alguns elementos documentais de que disponha, relacionados com o valor cultural e tradicional da atividade que desenvolve, como por exemplo: cópia de documentos antigos (forais, bulas e outros) relatando a atividade; transcrição de documentos demonstrando a integração do produto no cabaz de ofertas a notáveis; símbolos e documentos heráldicos; descrições em obras literárias, em cancioneiros populares ou outras; quaisquer outros documentos de natureza laica ou religiosa que ilustrem a tradição dessa produção e o seu consumo em dias festivos ou em festas populares. A obtenção da carta não isenta as unidades produtivas artesanais do cumprimento das obrigações legais a que estejam sujeitas, designadamente em matéria de licenciamento das atividades desenvolvidas. Os artesãos que trabalham por conta própria devem requerer, em simultâneo com a carta de artesão, a carta de unidade produtiva artesanal.

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: N.º Diploma Legal Assunto Observação 1 2 Decreto Regulamentar Regional 17/2008/M Decreto Legislativo Regional 16/2003/M de 18 de Julho Atribuição de competências Secretaria regional do Ambiente e dos Recursos Naturais Regula a actividade artesanal da obra de vimes na R.A.M. 3 Decreto-lei 209/2008 de 29 de Outubro Estabelece o regime de exercício da atividade industrial 4 Portaria n.º1085/2004, de 31 de Agosto 5 Portaria n.º 1193/2003, de 13 de Outubro Decreto-Lei n.º 41/2001, de 9 de 6 Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 110/2002, de 16 de Abril Aprova o modelo de símbolo previsto no art.º 15.º A do Decreto-Lei n.º41/2001, de 9 de Fevereiro, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º110/2002, de 16 Abril, estabelecendo os novos regulamentos relativos ao uso do mesmo. Regula o processo de reconhecimento dos artesãos e das unidades produtivas artesanais e ainda a organização e funcionamento do Registo Nacional do Artesanato Aprova o estatuto do artesão e da unidade produtiva artesanal e define o respectivo processo de acreditação OBSERVAÇÕES: 1. Motivos de Recusa: Não cumprimento do legalmente estipulado e da apresentação do requerimento e outros elementos. 2. Meios litigiosos: Para a resolução de conflitos existem dois meios litigiosos: a) Recurso hierárquico nos termos do Código do Procedimento Administrativo (artigos 166.º e seguintes); b) Recurso contencioso nos termos Código de Processo dos Tribunais Administrativos (artigos 50.º e seguintes); ENTIDADES: DRCIE Direção Regional do Comércio, Indústria e Energia Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, nº 23 1º Piso 9000-054 Funchal Tel: 291207070 Fax: 291225206

Email: drcie.vp@gov-madeira.pt URL: http://drcie.gov-madeira.pt SRARN Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais Avenida Arriaga, nº 21-A, 5º Piso Edifício Golden Gate 9000-528 funchal Telf: 291201830 Fax: 291220605 Email:gabinete.sra@gov-madeira.pt PPART - Programa para a Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais. Rua Padre António Vieira, 5 3000-315 Coimbra Tel: (+351) 239 855 600 Fax: (+351) 239 855 609 E-mail: ppart@mail.telepac.p INSTITUTO DOS MUSEUS E DA CONSERVAÇÃO, IMC, I.P. Palácio Nacional da Ajuda Ala Sul - 4º Andar 1349-021 Lisboa Telefone: 21 365 08 00 Fax: 21 364 78 21 E-mail: contactos@ipmuseus.pt URL: www.ipcr.pt