CAE Rev_3: ASSISTÊNCIA AOS BANHISTAS
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- Branca Flor das Neves Leveck
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1 O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui a consulta dos diplomas legais referenciados e da entidade licenciadora. FUNCHAL CAE Rev_3: ASSISTÊNCIA AOS BANHISTAS ÂMBITO: A garantia de segurança dos banhistas nas praias marítimas, nas praias de águas fluviais e lacustres, reconhecidas pelas entidades competentes como adequadas para a prática de banhos (Art.º 1 nº 1 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto) Exclui-se da presente lei a segurança dos utilizadores de piscinas ou outros recintos públicos, destinados à prática de diversões aquáticas, constantes do regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos com Diversões Aquáticas, aprovado pelo Decreto Regulamentar nº 5/97, de 31 de Março (Art.º 1 nº 2 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto). OBSERVAÇÃO: A Lei n.º 44/2004, de 19 de Agosto, define o regime jurídico da assistência nos locais destinados a banhistas (Alterada pelos Decretos-Leis n.º 100/2005, de 23 de Junho, 129/2006, de 7 de Julho e Decreto-Lei n.º 256/2007, de 13 de Julho). DEFINIÇÃO: REGIME JURÍDICO DA ASSISTÊNCIA NOS LOCAIS DESTINADOS A BANISTAS (Art.º 2 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto) Banhistas o utilizador dos locais a que se refere o nº 1 do art.º 1 da Lei n.º 44/2004, de 19 de Agosto; Praias marítimas as que se encontram qualificadas como tal por diploma legal; Praias de águas fluviais e lacustres as que se encontrem qualificadas como tal por diploma legal;
2 Praias de banhos as definidas nas anteriores alíneas b) e c); Assistência a banhistas o exercício de atividades de informação, vigilância, salvamento e prestação de socorros por nadadores salvadores; Nadador salvador pessoa singular habilitada com curso de nadador salvador, pela Escola de Autoridade Marítima e certificado pelo Instituto de Socorros a Náufragos, com a função de vigilância, socorro, salvamento e assistência aos banhistas; Concessionário titular de licença ou autorização para a exploração de equipamentos ou instalações balneares, mediante o pagamento de uma taxa, bem como prestação de determinados serviços de apoio, vigilância e segurança aos utentes da praia; Praia concessionada a área de uma praia relativamente à qual é licenciada ou autorizada a prestação de serviços a utentes por entidade privada; Época balnear o período de tempo, fixado anualmente por determinação administrativa da autoridade competente, ao longo do qual vigora a obrigatoriedade de garantia da assistência aos banhistas. REQUISITOS: DEVERES DOS NADADORES SALVADORES (Art.º 6 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto) Vigiar a forma como decorrem os banhos; Auxiliar os banhistas, prevenindo-os ou advertindo-os para a ocorrência de situações de risco ou perigosas; Alertar os banhistas, demovendo-os da prática de atos que, no meio aquático, constituam risco para a sua saúde ou integridade física; Socorrer os banhistas em situação de perigo ou de emergência; Socorrer os banhistas em casos de acidente ou situações de emergência; Observar as instruções das autoridades competentes, nomeadamente as que lhe sejam dadas pela Polícia Marítima no âmbito de acidente pessoal ocorrido com banhistas ou em caso de alteração das condições meteorológicas. DEVERES DE OUTRO BANHISTAS (Art.º 7 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto) PESSOAL ENCARREGUE DA ASSISTÊNCIA A
3 São obrigações específicas de outro pessoal encarregue da segurança dos banhistas o apoio, a colaboração e o complemento da atividades dos nadadores salvadores, sempre que necessário, ao nível da prestação dos cuidados imediatos, designadamente de saúde. OBRIGAÇÕES DOS CONCESSIONÁRIOS (Art.º 8 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto, redação deste artigo foi alterada pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 100/2005, de 23 de Junho) Possuir os materiais e equipamentos destinados à informação, vigilância e prestação de socorro e salvamento, de acordo com as especificações determinadas pelo Instituto de Socorros a Náufragos; Providenciar na manutenção em estado de adequada operacionalidade do material de informação, vigilância, prestação de socorro e salvamento; Instalar os materiais e equipamentos referidos na alínea anterior; Contratar os nadadores-salvadores, assegurando uma prestação dos seus serviços no período da época balnear; Colaborar e cooperar com as entidades de superintendência de garantia da segurança dos banhistas; Liquidar com prontidão as taxas devidas nos termos do contrato de concessão. PROCESSO DE LICENCIAMENTO: AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA O EXERCÍCIO DAS ACTIVIDADES (Art.º 9 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto) Nas praias de banhos concessionadas compete aos titulares da concessão a aquisição dos materiais e equipamentos para prestação de informação, vigilância, operações de socorro e salvamento. Nas praias de banhos não concessionadas compete às entidades a indicar pelo Governo providenciar pela existência de material e equipamento de informação, vigilância, socorro e salvamento. DELIMITAÇÃO DE PERÍMETRO DE EXCLUSÃO DO EXERCÍCIO DE ACTIVIDADES NÁUTICAS MOTORIZADAS (Art.º 10 da Lei nº 44/2004, de 19 de Agosto)
4 Para garantir a segurança dos banhistas serão definidas, por portaria, delimitações territoriais de proibição de atividades náuticas motorizadas nas praias situadas em áreas de águas fluviais e lacustres. A fiscalização e a competência contraordenacional serão definidas pelo Governo. O acesso e as condições de licenciamento da atividade de assistência aos banhistas e a definição dos materiais e equipamentos destinados ao salvamento, socorro a náufragos e apoio aos banhistas, vem regulamentado no Decreto Regulamentar n. 16/2008, de 26 de Agosto. ACESSO (Art.º 3 do Decreto Regulamentar nº 16/2008, de 26 de Agosto) A atividade de assistência aos banhistas pode ser exercida por pessoas colectivas que tenham como objecto de catividade o salvamento, o socorro a náufragos ou assistência aos banhistas. As pessoas colectivas têm acesso à atividade mediante licenciamento concedido nos termos do presente regulamento. As pessoas singulares têm acesso à atividade de salvamento, socorro a náufragos ou assistência aos banhistas nos termos estabelecidos no regime da atividade de nadador-salvador. LICENCIAMENTO (Art.º 4 ao art.º 7 do Decreto Regulamentar nº 16/2008, de 26 de Agosto) O licenciamento tem por fim autorizar o exercício da atividade de assistência aos banhistas nas praias marítimas, fluviais e lacustres. A licença emitida é válida por um período de três anos e identificada o tipo de atividade para a qual a entidade autorizada está habilitada, podendo ser renovada por igual período mediante pedido dirigido ao diretor do Instituto de Socorros a Náufragos, adiante designado abreviadamente por ISN, até três meses antes do respectivo termo de validade. Procedimento
5 Os interessados em desenvolver a atividade de assistência aos banhistas devem apresentar um requerimento dirigido ao diretor do ISN a solicitar o licenciamento, devidamente instruído. O requerimento deve ser acompanhado dos seguintes elementos: a) Número de identificação de pessoas colectiva e sede social; b) Identificação do objecto e indicação da data de publicação do respectivo estatuto; c) Indicação da área ou das áreas pretendidas em que pretende atuar; d) Projeto de atividade a realizar com a indicação dos meios humanos e materiais que pretende afectar à atividade; e) Certidão comprovativa da situação tributária e contributiva regularizada. A entidade requerida, após a recepção do pedido e sua apreciação, emite no prazo de 15 dias a licença necessária à prestação do serviço de assistência a banhistas. A proposta de indeferimento do pedido é comunicada ao requerente, por carta registada, para este se pronunciar em sede de audiência de interessados nos termos do Código do Procedimento Administrativo, com indicação dos respectivos motivos ou, em caso de falta suprível, com a designação de um prazo para a apresentação dos elementos em falta. Da decisão de indeferimento cabe recurso a interpor no prazo de 15 dias para o diretor-geral de Autoridade Marítima. As alterações aos estatutos ou de qualquer dos elementos obrigatórios constantes do pedido devem ser comunicadas ao diretor do ISN. Registo O ISN procede ao registo das entidades licenciadas no âmbito do presente decreto regulamentar, mantendo-o permanentemente atualizado. As licenças emitidas estão disponíveis para consulta pública de todos os interessados no sítio da Internet do ISN. Cancelamento As licenças podem ser canceladas quando se verifique algumas das seguintes situações: a) Prestação de elementos obrigatórios de modo irregular;
6 b) Cessação da atividade da entidade licenciada; c) Atos contrários à atividade de salvamento, socorro a náufragos e apoio aos banhistas que não se enquadrem neste tipo de atividade; d) Alteração do objecto social susceptível de colidir com a atividade licenciada. A decisão de cancelamento é da competência do diretor do ISN, após audiência dos interessados realizada nos termos do Código do Procedimento Administrativo. Da decisão final cabe recurso, a interpor no prazo de 15 dias, para o diretor-geral de Autoridade Marítima. A decisão de cancelamento é comunicada ao município territorialmente competente, ao órgão local da Autoridade Marítima e à administração de região hidrográfica territorialmente competente. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA A BANHISTAS (vem previsto nos art.º 8 ao art.º 30 do Decreto Regulamentar n.º 16/2008, de 26 de Agosto) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: N.º Diploma Legal Assunto 1 Despacho 4925/09, de Regulamento de Formação do curso de Nadador- 11 de Fevereiro Salvador. 2 Aprovação em Portaria do Regulamento de Formação Portaria nº 1531/08, de do Curso de Nadador Salvador no âmbito da Escola 29 de Dezembro da Autoridade Marítima. 3 Portaria nº 1045/08, de Aprova e define o cartão de identificação do nadador. 16 de Setembro 4 Portaria nº 1040/08, de Aprova e define o Uniforme do Nadador Salvador. 15 de Setembro 5 Decreto Regulamentar Regulamenta os equipamentos destinados ao socorro nº 16/08, de 26 de a náufragos e assistência a banhistas. Agosto 6 Decreto-Lei nº 118/08, Aprova o exercício da atividade de nadador salvador de 10 de Julho e aprova o respectivo estatuto. 7 Decreto-Lei nº 256/07, de 13 de Julho 3ª Alteração à Lei nº 44/04, de 19 de Agosto. 8 Decreto-Lei nº 129/06, de 07 de Julho 2ª Alteração à Lei nº 44/04, de 19 de Agosto. 9 Decreto-Lei nº 100/05, 1ª Alteração à Lei nº 44/04, de 19 de Agosto.
7 de 23 de Junho Decreto-Lei nº 44/04, de 19 de Agosto Decreto-Lei nº 336/87, de 24 de Abril Decreto-Lei nº 349/85, de 26 de Agosto Decreto-Lei nº 137/71, de 09 de Abril Regulamento de Assistência a Banhistas. Aprova os uniformes dos nadadores salvadores e tripulantes dos salva vidas Revogado parcialmente. Regula estatutariamente o ISN Revoga o D.L. n.º 137/71, excepto o art.º 18 e 19º. Estatuto do Instituto de Socorros a Náufragos Revogado quase na totalidade. ENTIDADE LICENCIADORA: SANAS Associação Madeirense para o Socorro no Mar Estrada da Pontinha, Barracão II Funchal Telf: Fax: geral@sanasmadeira.pt Instituto Socorros a Náufragos Rua Direita de Caxias, CAXIAS Tel.: Fax.: isninfo@net.vodafone.pt Site: Capitanias dos Portos Angra do Heroísmo Tel.: Olhão Tel.: Aveiro Tel.: Praia da Vitória Tel.: Caminha Tel.: Peniche Tel.: Cascais Tel.: Ponta Delgada Tel.: Douro Tel.: Portimão Tel.:
8 Faro Tel.: Porto Santo Tel.: Figueira da Foz Tel.: Póvoa de Varzim Tel.: Flores Tel.: Setúbal Tel.: Funchal Tel.: Santa Maria Tel.: Horta Tel.: Sines Tel.: Lagos Tel.: Tavira Tel.: Leixões Tel.: Viana do Castelo Tel.: Lisboa Tel.: Vila do Conde Tel.: Nazaré Tel.: Vila Real de Santo António Tel.:
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