RADIOLOGIA DO ESÔFAGO

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1 RADIOLOGIA DO ESÔFAGO Esofagograma : administração de substância com densidade diferente do órgão. São elas sulfato de bário (rotina) e soluções iodadas (casos de suspeita de ruptura) na dose de 2 a 6 ml / Kg de peso. A radiografia simples deve preceder sempre a contrastada. Posicionamento : região cervical o esôfago é dorsal à traquéia, na entrada do tórax encontra-se lateralmente à traquéia e na altura da base do coração encontra-se dorsal à traquéia trajeto : diâmetro do lúmen, preenchimento do lúmen pelo contraste, superfície mucosa e progressão da coluna de bário tempo : 5 a 15 minutos (início do trato digestório) Posicionamento do paciente para radiografia de região cervical em projeção lateral Visite o nosso site de Radiologia: Página 1

2 Radiografia de região cervical de cão em projeção lateral Posicionamento da região cervical para projeção ventrodorsal Radiografia de região cervical de cão em projeção ventro-dorsal Visite o nosso site de Radiologia: Página 2

3 Posicionamento para a projeção lateral da cavidade torácica Radiografia de tórax em projeção laterolateral Visite o nosso site de Radiologia: Página 3

4 ESOFAGOGRAMA NORMAL EM CÃO Rotineiramente o diâmetro esofágico é uniforme em toda sua extensão, podendo ocorrer ondulações (peristaltismo) Estrias longitudinais - normalmente aparecem na espécie canina no esôfago até a base do coração Em felinos estas estrias são transversais na porção caudal Considerações Gerais Densidades anormais em radiografia simples superpondo-se ao trajeto esofágico : radiopacos - corpo estranho, partículas alimentares, neoplasias radiotransparentes - coleções gasosas (aerofagia) em animais anestesiados Visite o nosso site de Radiologia: Página 4

5 Alteração de topografia ou densidade de estruturas adjacentes como a traquéia são indícios de alteração esofágica Trajeto em radiografia contrastada diâmetro diminuição (estenose), aumento ou dilatação pode ser segmentar, circunscrita (divertículo) ou total (megaesôfago) Preenchimento do lúmen Superfície mucosa Progressão da coluna de contraste Ruptura - extravasamento de contraste para a cavidade Processos obstrutivos Corpos estranhos : no caso de c.e. radiopaco, a radiografia contrastada é utilizada somente para diagnosticar ruptura; o c.e. radiotransparente (ex.: cartilagem) necessita de contraste Pocais de eleição para parada de corpo estranho : entrada do tórax, base do coração e cárdia Posicionamento : lateral e ventro dorsal Corpo Estranho Radiopaco Corpo Estranho Radiolucente Visite o nosso site de Radiologia: Página 5

6 Estenoses cicatriciais : Decorrem de traumas causados pela ingestão de corpos estranhos cortantes ou irritantes; o ponto de estenose geralmente está associado a dilatação esofágica Estenose por compressão ou aderência de estruturas anatômicas adjacentes : Linfoadenopatias envolvendo linfonodos da região mediastinal Alterações Anelares Vasculares - persistência de arco aórtico direito : ocorre geralmente em cães pastores na idade de 3 a 6 meses e o principal sintoma é regurgitação Sinais radiográficos : dilatação segmentar situada cranialmente à base do coração (localização do arco comprimindo o esôfago nesta região), com deslocamento ventral da traquéia devido a dilatação esofágica Persistência de Arco Aórtico Direito Visite o nosso site de Radiologia: Página 6

7 Megaesôfago Idiopático : alteração de plexos nervosos da parede esofágica ocasionando dilatação progressiva desde a orofaringe até o cárdia - dilatação total Megaesôfago Congênito ou Adquirido : a dilatação congênita aparece na mesma idade de animais com persistência de arco aórtico, a diferença é a dilatação total. É obrigatório o esofagograma. Sinais radiográficos : hipertransparência em região esofágica e dilatação em toda a sua extensão na radiografia simples A dilatação total pode ocorrer também em animais anestesiados e em determinadas viroses (como a cinomose) além de outras afecções como a miastenia gravis e o hipotireoidismo Radiografia simples dilatação esofágica Visite o nosso site de Radiologia: Página 7

8 Esofagograma demonstrando dilatação esofágica em sua porção cervical Esofagograma demonstrando dilatação total do esôfago (megaesôfago) Visite o nosso site de Radiologia: Página 8

9 Intussuscepção gastro-esofágica : invaginamento do estômago em esôfago; ocorre principalmente em casos de megaesôfago, devido ao esforço contínuo do vômito. Pode ocorrer em fase terminal de quadros mórbidos. Sinais radiográficos : a imagem do estômago inexiste na posição normal Divertículos : podem ser congênitos ou adquiridos, detectado em cães Boxer de 3 a 4 meses de idade. Caracterizam-se por saculação da parede e pode ser falso ou verdadeiro. Verdadeiro : dilatação circunscrita e presença de anel com retenção do contraste. Falso : anel inexistente, apenas expansão da mucosa e não retém contraste. A radiografia deve ser feita imediatamente após a ingestão do contraste Espirocercose : região caudal do esôfago desenvolve granulomas na parede ou no lúmen (intra-mural ou intra-luminal), a radiografia diferencia a localização. Sinais radiográficos : irregularidade da mucosa no início e dilatação, com evolução do processo observa-se formação de radiopacidade água superpondo-se ao trajeto esofágico ; pode haver aneurisma de aorta e espondilite em vértebras torácicas Ruptura esofágica : utiliza-se solução iodada para exame contrastado; há extravasamento de contraste para a cavidade e alteração na progressão da coluna de contraste Ruptura Esofágica Visite o nosso site de Radiologia: Página 9

10 RADIOLOGIA DO ESTÔMAGO Radiografia de abdome normal em cão Projeção lateral Técnica contrastada : solução de sulfato de bário na dose de 12 a 16 ml/kg p.v. sequência de radiografia em tempos de 5, 30 e 60 minutos após a administração Aspectos normais : Visite o nosso site de Radiologia: Página 10

11 observar a posição do estômago (bolha gasosa), e o preenchimento pelo contraste deve ser homogêneo. A superfície mucosa apresenta ondulações devido às pregas exuberantes nos carnívoros. Esvaziamento gástrico : o contraste vai do fundo ao antro, do antro ao piloro em 5 min atinge o início do intestino delgado. A forma e posicionamento do estômago variam com a espécie. Em cães : o fundo encontra-se em região cranial esquerda, o corpo na região média e antro na região cranial direita. As ondas peristálticas promovem estreitamento e alargamento das faixas de contraste Considerações gerais das patologias : R-X simples - densidades anormais e aumento de volume da cavidade R-X contrastado - alteração de posição, alteração de volume da cavidade gástrica (diminuição ou aumento), alteração no preenchimento pelo contraste, alteração na superfície mucosa, alteração no trânsito gastro-duodenal. Corpo Estranho : radiopacos ou radiolucentes apresentam sintomatologia igual. O diagnóstico radiográfico é importante para o cirurgião. Em exames contrastados são vistos como falhas de preenchimento do contraste. Utiliza-se posições lateral e ventro-dorsal Alterações do trânsito gastro-duodenal - clinicamente caracterizado por vômitos pós prandiais em jatos, causado por : corpo estranho no antro pilórico, espasmos de piloro ou hipertrofia de piloro. O diagnóstico R-X contrastado aos 5 min já é suficiente, mas não deve ser Visite o nosso site de Radiologia: Página 11

12 muito confiável devido ao stress do animal que pode comprometer o trânsito. Necessário repetir o exame após maior tempo. Linfoma (estômago e duodeno) Úlcera Gástrica (duplo contraste) Visite o nosso site de Radiologia: Página 12

13 O espasmo de piloro ocorre em cães de pequeno porte e extremamente agitados e em gastos siameses. É uma condição neurogênica e o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. A hipertrofia de piloro é uma afecção mais crônica, onde observam-se alterações relativas ao trânsito e volume da cavidade) estômago mais distendido quanto maior a cronicidade Hipertrofia de Piloro RADIOLOGIA DO INTESTINO DELGADO Técnica : mesma do estômago. Aos 5 min -início do estômago, aos 30 min - início do intestino delgado, aos 60 min já percorreu todo intestino delgado. A posição que fornece mais informações é a latero lateral. Aspectos Normais Conteúdo gasoso, líquido ou sólido (nas porções finais) alças intestinais na porção média da cavidade abdominal diâmetro é uniforme em toda extensão Visite o nosso site de Radiologia: Página 13

14 contraste permite estudo da topografia do lúmen (preenchimento), superfície mucosa (lisa) e progressão da coluna de bário em felinos há septações intensas da coluna de bário devido ao peristaltismo Trânsito gastrointestinal normal Considerações Gerais R-X simples densidades anormais alterações no diâmetro da alça intestinal (diminuído ou aumentado) alteração de distribuição topográfica Radiografia da cavidade abdominal de gato em projeção laterolateral Visite o nosso site de Radiologia: Página 14

15 Considerações Gerais R-X contrastado (trânsito intestinal e enema de bário) Alteração na posição (hérnias) alteração no diâmetro:diminuição (estenose) ou aumento (dilatação pode ser segmentar, circunscrita ou generalizada) alteração no preenchimento do lúmen alteração na superfície mucosa alteração na progressão da coluna de bário Processos Obstrutivos Intestinais Corpos estranhos radiopacos e radiolucentes intussuscepção estenoses cicatriciais ou aderências (após cirurgias ou devido a presença de neoplasia) disfunção ou espasticidade da junção íleo cólica Sinais radiográficos : dilatação do segmento anterior por gases e líquidos, pode haver espessamento da mucosa. c.e. linear provoca franjeamento da alça intestinal Processo Obstrutivo Visite o nosso site de Radiologia: Página 15

16 Processo obstrutivo Intussuscepção Processo Obstrutivo Corpo Estranho Linear Visite o nosso site de Radiologia: Página 16

17 Corpo Estranho Radiolucente (esponja) Síndrome de mal absorção: aspecto de floculação do contraste: Diagnóstico diferencial: gastroenterite eosinofílica; linfoma; linfangectasia Visite o nosso site de Radiologia: Página 17

18 Neoplasia (intestino grosso) Enema de Bário Visite o nosso site de Radiologia: Página 18

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