NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Rua Oto de Alencar nº 35-39, Maracanã/RJ - tel /

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Rua Oto de Alencar nº 35-39, Maracanã/RJ - tel. 2204-1398/2234-2918"

Transcrição

1 GRANDEZAS ELÉTRICAS 1) Intensidade da corrente elétrica. A definição de corrente elétrica, refere-se a uma quantidade de cargas elétricas, elétrons, que atravessa a seção de um material no espaço de tempo de um segundo. I = Q / t I é a intensidade da corrente em ampères ( A ). Q carga elétrica em coulombs ( C ). Um Coulomb é igual 6,25 x elétrons. t- tempo em segundos ( s ). Elétrons em movimento 2) Tensão elétrica. Seção do condutor A tensão elétrica é uma força que causa o movimento das cargas elétricas, dando origem à corrente elétrica. A unidade de tensão é o Volts. A tensão também é chamada de força eletromotriz (FEM) e diferença de potencial ( DDP ). Pilhas e baterias As pilhas e baterias são capazes de transforma energia química em energia elétrica, a partir de reações que ocorrem entre seus componentes internos. A tensão fornecida pelas pilhas e baterias é continua, que não varia com o tempo. As polaridades, positivo e negativo, são fixas. Símbolo 1

2 3) Resistência elétrica. NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO É a oposição oferecida à passagem da corrente elétrica, dependendo do material. A unidade de resistência elétrica é o Ohms ( ). O material que não oferece dificuldade à passagem da corrente, resistência teórica igual a zero, é chamado de condutor. Fios e cabos são exemplos de condutores elétricos. O material que oferece oposição à passagem da corrente, impedindo totalmente a sua passagem, é chamado de isolante. Materiais como plástico e vidro, são exemplos de isolantes. 4) Lei de Ohm A lei de Ohm relaciona a corrente, tensão e resistência. R = V / I I = V / R V = R I I 5) Potência elétrica. A energia elétrica é transformada em outra forma de energia nos aparelhos elétricos e eletrônicos. A relação entre tensão( V ) e corrente( I ), define a potência elétrica ( P ). A potência elétrica é a energia consumida por segundo. P = V I P em Watts ( W ). 2

3 O circuito elétrico I V R 9V Potências de 10 PREFIXO SÍMBOLO POTENCIA DE 10 mega M 10 6 quilo k 10 3 unidade mili m 10-3 micro 10-6 nano 10-9 pico Exercício: 0,01 A = ma 1000 = k 25mV= V 125 ma = A 5600 = k 3850 A= ma 1A = ma = M 100 = k 3

4 Exercícios: 1) Um dispositivo elétrico apresenta uma resistência de 10. Uma fonte de tensão com 100V é ligada ao dispositivo. Calcule a corrente que passa pelo dispositivo. 2) Calcular a potência elétrica no dispositivo anterior. 3) Um monitor, fabricado com potência de 120W e tensão de funcionamento de 120V, consome uma corrente de quantos ampères? 4) Calcular a resistência oferecida pela lâmpada. 5) Uma fonte de 12V é ligada em uma resistência de Calcular a corrente que passa pela resistência em ma. 4

5 SÍMBOLOS ELÉTRICOS INICIAIS A) Resistência ou resistor: B) Fonte de tensão contínua: C) Ligação elétrica: D) Ligações elétricas não interligadas: Não existe ligação elétrica E) Ligações elétricas interligadas: Existe ligação elétrica F) Chave interruptora ( liga e desliga ): G) Fusível: H) Lâmpada incandescente: I) Terra: 5

6 RESISTOR Componente que tem como objetivo limitar a corrente elétrica. Símbolos O material utilizado na fabricação do resistor, pode ser o filme de carbono ou metálico e fio, dependendo da aplicação. CODIGO DE CORES A identificação do valor do componente em ohms, é determinado pelo código de cores. Código de cores: Preto = 0 Marrom = 1 Vermelho = 2 Laranja = 3 Amarelo = 4 Verde = 5 Azul = 6 Roxo = 7 Cinza = 8 Branco = 9 Ouro, 10. Prata, 100. Preto, x1 ou nenhum zero. Primeiro digito Segundo digito Numero de zeros Tolerância marrom = 1% vermelho = 2% ouro = 5% prata = 10% 6

7 Resistor de cinco faixas Primeiro digito Segundo digito Terceiro digito Numero de zeros tolerância Exercícios: 1),,, =, % 2),,, =, % 3),,, =, % 4),,, =, % 5),,, =, % 6),,, =, % 7),,, =, % 8),,,, =, % 9),,,, =, % 10),,,, =, % 7

8 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES 1) Associação em série. R1 R2 R3 Rn Rt Rt = R1 + R2 + R3 + Rn A resistência total do circuito é igual à soma das resistências individuais. 2) Associação em paralelo. Rt R1 R2 R3 Rn Rt 1 R1 1 R2 1 1 R3 1 Rn Rx Ra Rb Ra Rb A resistência total é menor, em relação a menor resistência individual presente na associação. 3) Associação mista. É a combinação das associações série e paralelo. R3 R1 R2 R4 8

9 A) Associação em série NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO 1 o Calcular a resistência da associação entre os pontos A e B. 2 o _ Montar o circuito. 3 o _ Medir a resistência entre os pontos A e B. Circuito Montagem no protoboard R1 R2 R3 Ponto B Ponto A Cálculos: 9

10 B) Associação em paralelo NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO 1 o _ Calcular a resistência total da associação, entre os pontos A e B. 2 o _ Montar o circuito. 3 o _ Medir a resistência entre os pontos A e B. Esquema Montagem no protoboard Ponto A Ponto B Cálculos: 10

11 C) Associação mista 1 o _ Calcular a resistência total da associação, entre os pontos A e B. 2 o _ Montar o circuito. 3 o _ Medir a resistência entre os pontos A e B. Esquema Montagem no protoboard R3 R1 Ponto A R2 R4 Ponto B Cálculos: 11

12 RESISTORES AJUSTÁVEIS E VARIÁVEIS 1) Resistores variáveis ou potenciômetros. símbolo: Potenciômetro deslizante Potenciômetro rotativo 2) Resistor ajustável ou trimpot Símbolo: 3) RDL ( LDR ) Resistor que varia a resistência em função da luz. A resistência varia inversamente com a luminosidade. Símbolo: 12

13 4) Termistor Resistor que varia a resistência com a temperatura. PTC: termistor que varia a resistência diretamente com a temperatura. Símbolo: t NTC: termistor que varia a resistência inversamente com a temperatura. 5) VDR ou varistor Símbolo: V Resistor que varia a resistência com a tensão. A variação é inversamente proporcional. 6) Rede resistiva Símbolo: A rede resistiva é uma associação de resistores. 13

14 CIRCUITOS ELÉTRICOS. 1) Circuito em série. Na associação em série a corrente é a mesma em todos os componentes associados. I 1 o Calcular a resistência total Rt = R1 + R2 + R3 2 o Calcular a corrente Vcc I Rt 3 o Calcular a tensão nos resistores. VR1 = R1 I VR2 = R2 I VR3 = R3 I 4 o Montar o circuito, medir as tensões e completar a tabela. Para medir tensão com o instrumento, basta conectar as pontas de prova, uma em cada terminal do componente. VR1 VR2 VR3 Calculado Medido 14

15 2) Circuito em paralelo. NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Na associação em paralelo a tensão é a mesma em todos componentes associados. 1 o Calcular as correntes Vcc It Rt Vcc I1 R1 Vcc I 2 R2 2 o Montar o circuito e completar a tabela. It I1 I2 Calculado Medido It I1 I2 15

16 3) Circuito misto As características dos circuitos série e paralelo estão presentes no circuito misto. 1 o Calcular as correntes e as tensões nos resistores. Comparar com os valores da simulação: 2 o Complete a tabela com os valores medidos e calculados. VR1 VR2 VR3 VR4 Calculado Medido 16

17 CAPACITOR O capacitor tem como característica a capacidade de armazenar cargas elétricas. Significa que o capacitor armazena energia, mas não a consome. A unidade de capacitância é o Farad ( F ). Construção do capacitor Folhas de alumínio Isolante ( dielétrico ) Terminais de conexão O valor da capacitância depende da construção, isto é, da área das placas (folhas de metal), distância entre as placas e o tipo de material dielétrico (isolante). Símbolo genérico: Para carregar um capacitor, basta ligar uma fonte de tensão. Cargas positivas Campo elétrico As cargas não se combinam devido a existência do material isolante entre as placas. Retirando a fonte, o capacitor sem perdas, permanece carregado. Para descarregar o capacitor, basta ligar uma carga resistiva em paralelo ou um fio de curto. Em função da tensão e da carga, teremos: Q C V - C é a capacidade de armazenar cargas elétricas. Capacitância em Farad ( F ). - Q é a quantidade de cargas elétricas armazenadas, em Coulomb ( C ). - V é a tensão nos terminais do capacitor, em Volts ( V ). 17

18 ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES A) Série: C1 C2 Ceq C1 C2 C1 C2 Dois capacitores de 10 F ligados em série resulta no capacitor equivalente de 5 F. 10 F 10 F B) Paralelo: Ceq = C1 + C2 C1 C2 Dois capacitores de 10 F ligados em paralelo resulta no capacitor equivalente de 20 F. 10 F 10 F Para medidas de capacitância, é utilizado o capacímetro. 18

19 TIPOS DE CAPACITORES E CODIFICAÇÃO Símbolo: 1) CAPACITORES DE POLIESTER A) Valor em micro Farad ( F ) k 250V De 0,01 a 0,82 em F B) Valor em nano Farad ( nf ). 330 J 400V De 1 a 820 em nf C) Valor em pico Farad ( pf ). Código de cores, valores em pf 1 º alg sign. 2 º alg sign. Numero de zeros Tolerância Branco = 10% Preto = 20% Tensão max. Vermelho = 250V Amarelo = 400V Azul = 630V Codificação simplificada com valores em pf. 1 º dig. 2 º dig. No. de zeros K 63V 5600 M 630V 2200 pf, 10%, 63 Volts De 1000 a 8200 em pf Tolerâncias: J = 5% K = 10% M = 20% 19

20 2) Capacitor cerâmico. NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Letra Tolerância % F 1 G 2 J 5 K 10 M 20 S -20/+50 Z -20/+80 Tabela de códigos de tolerância 3) Capacitor eletrolítico. É o único capacitor com polaridade. 4) Capacitor ajustável. 5) Capacitor variável. 20

21 TESTE DE CAPACITORES COM O MULTITESTE A escala de resistência é utilizada para verificar possíveis defeitos no capacitor. Observe o resultado do capacitor sem defeito, durante o teste. Escalas p/ teste: Rx1k, Rx10k Resultado da observação: Observe o resultado para os seguintes defeitos: Curto Aberto Fuga 21

22 TRANSFORMADOR O transformador tem como princípio de funcionamento, o fenômeno da indução eletromagnética. Utilizado para reduzir ou aumentar a tensão alternada, como exemplo a tensão fornecida pela CERJ ou LIGHT. 120 Volts 12 Volts Construção O transformador possui basicamente duas bobinas ( enrolamentos de fio de cobre ). A bobina referente à entrada de tensão é denominada de enrolamento primário. A bobina referente à saída de tensão é denominada de enrolamento secundário. As bobinas são enroladas em um núcleo de ferro, com o objetivo de concentrar o campo eletromagnético e possibilitando a máxima transferencia de potência do primário para o secundário. Relação de transformação Teoricamente, sem considerar as perdas de energia, a tensão no secundário depende do seu numero de espiras, comparado ao numero de espiras do primário e da tensão aplicada no mesmo. A potência no secundário é a mesma no primário, desconsiderando as perdas no ferro e no fio de cobre das bobinas. V1 N1 V 2 N 2 I 2 I1 Primário Secudário V1=120 Volts N1=1000 esp N2= 100 esp V2=12 Volts 22

23 Observações importantes NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO O capacitor bloqueia a passagem da corrente contínua. Observe a figura 1, a tensão no resistor é nula, provando que a corrente foi bloqueada. Fig 1 Em tensão alternada, a oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente, depende da frequencia da fonte de tensão alternada. Observe as figuras 2 e 3, quanto maior a frequencia menor é a oposição à passagem da corrente e o aumento da tensão no resistor. Fig 2 Fig 3 Uma aplicação interessante do capacitor em CA, é nos denominados filtros passa-alta e passa-baixa. O nome dado à dificuldade oferecida pelo capacitor é denominada de reatância capacitia (Xc), sendo o valor obtido no calculo em Omhs. f = frequencia do sinal C = Valor do capacitor Xc 1 6,28 fc 23

24 Observações importantes NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO O indutor não oferece oposição à passagem da corrente contínua. Observe a figura A. Fig. A O indutor oferece oposição à passagem da corrente alternada. Observe o que acontece com a tensão na mudança da freqüência ( ver figuras B e C ). Quanto maior a frequencia, maior é a oposição oferecia à passagem da corrente e menor será a tensão no resistor. Fig. B Fig. C O indutor também é utilizado nos denominados filtros passa-alta e passa-baixa. A oposição oferecida pelo indutor recebe o nome de reatância indutiva ( XL ), sendo o valor em Ohms. f = frequencia L = indutancia XL 6, 28 fl 24

25 CHAVES ELETROMECÂNICAS Chaves eletromecânicas são dispositivos que fecham, abrem ou selecionam as ligações de um circuito. 1) Chave interruptora _ liga e desliga. alavanca tecla 2) Chave de um polo e duas posições. 3) Chave de um polo e n posições. Chave rotativa ou de onda Conhecida também como chave seletora 4) Push-button Contato normalmente fechado ( NF ) contato normalmente aberto ( NA ) 25

26 5) Sensor magnético reed switch 6) Chave fim de curso_ sensor mecânico Exemplo de aplicação em elevadores 7) Rele Chave magnética utilizada em automação. mola contatos 26

27 MULTITESTE DIGITAL O instrumento que mede resistência: omhímetro O instrumento que mede tensão: voltímetro O instrumento que mede corrente: amperímetro Escalas de tensão contínua ( V ) ou ( DCV ) Escalas de resistência ( ) Escalas de tensão alternada ( V~ ) ou (ACV) Escalas de corrente contínua ( A ) ou ( DCA ) Escalas para teste de diodos e transistores hfe = Bornes das pontas de prova: positivo e negativo 27

28 Condutores elétricos Dimensionamento pela máxima corrente do condutor. Condutor com PVC / 70 C Seção em mm2 Corrente Máxima (A) ,5 15,5 2, OBS: Valores para temperatura de 30 C, no interior de tubos embutidos na parede. FIO CABO Exemplos: Um chuveiro elétrico com potência de 2200 Watts funciona em 110 Volts. Calcular a corrente que passa pela resistência de aquecimento e o fio mínimo do circuito. Um chuveiro elétrico com potência de 2200 Watts funciona em 220 Volts. Calcular a corrente que passa pela resistência de aquecimento e o fio mínimo do circuito. 28

29 DIODO RETIFICADOR O diodo, feito com cristal de silício ou germânio, adquire a propriedade de orientar a corrente elétrica em um único sentido. Durante a fabricação é criada duas regiões no cristal, uma com características positivas, denominada de ânodo e a outra com características negativas, denominada de cátodo. Material do tipo P, região do ânodo. Material do tipo N, região do cátodo. junção Símbolo: Ânodo(A) Cátodo (K) Equivalente mecânico do diodo Válvula de retenção Sentido da corrente Sentido da água portinhola Válvula de retenção Bloqueio da corrente no sentido contrário Bloqueio da água no sentido contrário 29

30 Polarização direta Vcc Vd RI Vcc Vd I R 0,60 5,40 Na junção, cargas elétricas combinadas não permitem a passagem da corrente, formando uma barreira elétrica, quando a tensão entre ânodo e cátodo for menor que 0,6 volts. Quando a tensão for igual ou maior que 0,6 volts, o diodo entra em condução, permitindo a passagem da corrente. A característica analisada é chamada de polarização direta, com o potencial no ânodo maior em relação ao cátodo. O diodo é comparado a uma chave fechada. Polarização inversa Vcc Vd RI Vd Vcc RI I 0 Vd Vcc - 6,00 0,00 Na situação em que o potencial do ânodo é menor em relação ao do cátodo, teremos as características da polarização inversa, que não permite a passagem da corrente no sentido contrario. O diodo é comparado a uma chave aberta. 30

31 DIODO RETIFICADOR LIGADO EM PONTE A Montagem em ponte de diodos D4 D1 C B D3 D2 R D Analise do circuito Observe que o sentido da corrente é o mesmo na resistência de carga, independente da inversão da polaridade na entrada do circuito entre os pontos A e B. A+ A _ + + B B + _ O objetivo da ponte, foi a de manter a polaridade constante na resistência de carga, orientando a corrente em um único sentido. 31

32 Diodos e pontes retificadores Anodo Catodo Curva característica do diodo 0,6 32

33 TESTE DO DIODO COM O MULTÍMETRO

34 O DIODO RETIFICADOR EM TENSÃO ALTERNADA. Tensão alternada Observamos que o diodo só permite a passagem dos pulsos positivos, barrando os negativos. Pelo fato de apenas metade da tensão alternada ser aproveitada, temos a denominada retificação de meia onda. O objetivo da retificação é a de obter uma tensão contínua. Vmax Valor médio da tensão continua ( Vmdc ). Para calcular o valor médio, utilizar a formula: V Vmdc 0,318Vp max Exercício: calcular o valor médio da tensão contínua, obtida da retificação de meia onda de uma tensão alternada, de valor eficaz igual a 12 Volts. 34

35 RETIFICAÇÃO EM ONDA COMPLETA A T.C. B Transformador de tomada central Fig. A A tomada central passa a ser uma referencia. Quando um extremo do enrolamento secundário tem potencial positivo, o outro extremo é negativo. O diodo do extremo de potencial positivo entra em condução e o do outro extremo bloqueia a passagem da corrente. PONTE RETIFICADORA Fig. B Para ambos os casos da retificação de onda completa, o valor médio da tensão contínua é calculada pela fórmula: 2V Vmdc 0,636Vp max Exercício: calcular o valor médio da tensão e comparar com o resultado da simulação das figuras A e B. Considerar Vd = 0,7 Volts. 35

36 Retificação com filtro capacitivo 36

37 DIODO ZENER, LIMITADOR DE TENSÃO Símbolo: O diodo zener é normalmente utilizado em circuitos reguladores e limitadores de tensão. Para obter a função mencionada, o diodo zener deve trabalhar polarizado inversamente, para poder atingir a região de zener. Observe no gráfico o comportamento da tensão no zener. Mesmo que a fonte de tensão que polariza o diodo zener inversamente aumente de valor, a tensão é estabilizada. Corrente (A) Vz Izmin 0,6 tensão(v) Izmax LED, DIODO EMISSOR DE LUZ Símbolo: O LED, é um dispositivo eletrônico com a função de sinalização. A vantagem do LED em relação as lâmpadas de filamento, está no pequeno consumo de energia para emitir luz. Para poder emitir luz, o LED deve ser polarizado diretamente. Características: - Tensão direta entre 1,5V até 2,0V. - Corrente direta nominal de 20mA. - Tensão inversa máxima de 5V. 37

38 TRANSISTOR Fabricados com cristais de silício ou germânio e tratados industrialmente, os transistores são dispositivos capazes de controlar a passagem da corrente. Devido as características é denominado de TJB, transistor de junção bipolar. Aplicações básicas: chave eletrônica e amplificação de sinais. Podem ser de dois tipos: NPN ou PNP. Cada região do cristal tem um nome: base, emissor e coletor. Base N P Coletor Base P N Coletor N P Emissor Emissor A base é a região que controla a passagem da corrente entre coletor e emissor. Quando existe corrente na base, teremos condução da corrente do coletor para o emissor. Quando não existe corrente na base, não existe essa condução. A relação existente entre a corrente de coletor e a corrente de base é conhecida como ( beta ). O beta informa quantas vezes Ic será maior que IB. Ic = IB Aspectos dos transistores Equivalente mecânico do transistor. As características básicas que devemos observar nos transistores são: tensão, corrente, potência, frequência e temperatura máximas de trabalho. 38

39 POLARIZAÇÃO O funcionamento do transistor, PNP ou NPN, depende da polarização correta das junções PN. A junção base e emissor, deve ser polarizada diretamente. A junção base e coletor, deve ser polarizada inversamente. Os esquemas abaixo ilustram exemplos de polarização para os dois tipos de transistores e o sentido das correntes, utilizando duas fontes de tensão. Rc Rc RB Vcc RB Vc c VBB VBB A tensão de polarização base-emissor é baixa (da ordem de 0,6V a 0,7V para transistores de silício), polarização esta, caracterizada pela fonte V BB, enquanto que a junção base-coletor está inversamente polarizada em função da fonte V CC. Na prática, V CC assume valores maiores do que V BB. A relação existente entre a corrente de coletor e a corrente de base é conhecida como ( beta ), sendo diferente para cada transistor. Para os fabricantes, o é conhecido como hfe. Relações: I E = I C + I B Ic = I B Exemplo: Um transistor com = 100 e IB = 0,01mA. Calcular os valores de Ic e IE. 39

40 REGIÕES DE TRABALHO DO TRANSISTOR CARACTERÍSTICAS DAS REGIÕES: CORTE : Ic = 0, VCE = Vcc, VBE < 0,6 V No corte, o transistor é comparado a uma chave aberta: Vcc SATURAÇÃO: Icsat, VCE = 0, VBE 0,6V Rc RE Na saturação, o transistor é comparado a uma chave fechada: Rc: resistor ligado no coletor. RE: resistor ligado no emissor. Quando não existir, RE = 0. Vcc ATIVA OU LINEAR : 0 < VCE < Vcc, o ideal é VCE, VBE 0,6V 2 É a região de operação dos amplificadores AMPL 40

41 CURVA CARACTERÍSTICA DO TRANSISTOR A curva característica determina os valores de Ic e VCE em função dos valores de IB. A curva característica é fornecida pelos fabricantes dos transistores. Para obter os valores de Ic e VCE, devemos determinar Ic sat. e VCE no corte e interligar os dois pontos no gráfico com a denominada reta de carga. Ic sat Reta de carga IB determinado Vcc No gráfico anterior, como exemplo, temos os valores determinados: A) IB é igual a 30 A. B) Ic sat. igual a 25 ma. C) VCE no corte é igual a 20V. Observe que em função do valor de IB de 30 A, com a linha correspondente cruzando a reta de carga, teremos os seguintes valores aproximados: A) VCE = 10V B) IC = 10mA O valor provável do : Ic IB 10mA 333 0,03mA 41

42 A) Polarização de corrente fixa na base. NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO V CC RBIB V BE RB Rc Vcc I V V B V CC CE CC R V V RB CIC CC BE V R CE I C C B) Polarização independente do RB1 RB2 Rc RE Vcc V V I V B RB2 B1 B2 E E V V CE C E I Vcc R R VB V C V R R V R CC C E BE E E I C R C R E 42

43 Exercícios 1 A ) Vcc = 12V, RB = 22,8M, Rc = 2k, = 100 RB RC Vcc 1 B ) Para RB igual a 380k. 1 C ) Para RB igual a 190k. 43

44 1 D) Calcular VCE, sabendo que RB = 380k, Rc = 2k, = 200 e VCE = 12V. 2 ) Calcular VB, IC e VCE. 44

45 TESTE DE DIODOS E TRANSISTORES Testar o diodo retificador e o LED. NET INFO NÚCLEO DE ENSINO TECNOLÓGICO Identifique com o multímetro digital, os terminais dos transistores e o tipo ( NPN ou PNP ). NPN PNP Valores obtidos no teste, aproximadamente. TERMINAIS EM TESTE POLARIZADOS DIRETAMENTE POLARIZADOS INVERSAMENTE BASE -EMISSOR 0,67V infinito BASE-COLETOR 0,62V infinito O valor medido entre coletor e emissor, não importando a posição das pontas de prova, é sempre o infinito para a maioria dos transistores. Cuidado, tem transistor com um diodo ligado entre coletor e emissor. A configuração Darlington com dois transistores, obtemos uma medida entre base e emissor de 1,2V aproximadamente. Existem trasistores com um resistor de valor baixo da base para o emissor. 45

46 FONTE DE TENSÃO REGULADA A maioria as fontes de alimentação são formadas em etapas, tais como transformação, retificação, filtragem e regulagem. A etapa de regulação possui diversas configurações, dependendo de cada aplicação. A) Regulador com diodo zener e transistor. Denominado de regulador em série, um diodo zener é ligado à base do transistor. A tensão na base é mantida constante pelo diodo zener, como consequência, a tensão no emissor também é constante independente das variações da tensão no coletor. O coletor é a entrada do regulador, o emissor passa a ser a saída e a base a referência. Circuito: Fonte de tensão fixa Calculo da tensão regulada: VRL = Vz - VBE Fonte de tensão ajustável 46

47 Com a inclusão do potenciômetro (POT), foi possível ajustar a tensão no valor desejado. B) Circuito integrado regulador de tensão. A etapa de regulação possui diversas configurações, dependendo de cada aplicação. Entre elas temos as que fazem uso de circuitos integrados, com saída fixa em tensão positiva ou negativa. A série 78XX consiste em reguladores integrados positivos enquanto a 79XX em negativos, em suas saídas. POT. Regulador Tensão de entrada Tensão de saída Mínima Máxima Lembramos que estes circuitos integrados possuem proteção interna contra curto, sobrecarga e aquecimento excessivo, além de não necessitar de componentes adicionais para efetuar a regulagem. A corrente máxima para qualquer CI da série é de 1 A. Utilizar dissipador de calor. Terminal 1 Entrada de tensão não regulada. LM7805 Terminal 2, terra. Terminal 3, saída de tensão regulada Regulador de tensão ajustável LM317 Com o regulador LM317, é possível ajustar a tensão na saída da fonte de 1,2V à 37V e uma corrente máxima de 1,5 A. Ajuste Saída de tensão regulada 47

48 POLARIZAÇÃO INDEPENDENTE DO BETA ( ) Na base é ligado um divisor de tensão, de acordo o esquema. O objetivo é a de estabilizar a tensão na base em relação ao terra do circuito. Estabilizando a tensão na base, o que tiver ligado no emissor, no caso o resistor de emissor, a tensão também será estabilizada. No caso de substituir transistores com betas diferentes, a tensão no emissor permanece estável, e como conseqüência, IE, Ic VCE e VRC também. A condição anterior é possível para beta igual ou maior a 100, Entrada tornando o valor da corrente de base desprezível em relação à corrente que passa pelo divisor de tensão. de tensão É obvio que pequenas variações no ponto de operação ocorrem, mínimas mas dentro do tolerável. Veja um exemplo: Transistor BC548 com = 400 Transistor BC337 com =

49 O GANHO DE TENSÃO DO AMPLIFICADOR DE SINAIS O valor aproximado do ganho de tensão ( Av ) é determinado pelos valores de RC e RE. Av = Rc / RE Os valores de RC e RE, proporciona um ganho reduzido mas a estabilidade no ponto de operação é garantida. Para aumentar o ganho, basta ligar um capacitor em paralelo com o resistor de emissor, sem prejudicar a estabilidade. Cuidado, a amplitude do sinal de entrada deve ser pequena, para não ocorrer distorções no sinal quando amplificado. O ganho é determinado por: AV = RC / Re Re = 26mV / IE IE = VE / RE 49

50 Para o sinal a ser amplificado, o capacitor em paralelo com RE, passa a ser uma passagem livre de baixa impedância. Ao determinar o ganho, Re substitui RE. O Re é uma característica de impedância interna do transistor. AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA O pré-amplificador é o estágio inicial de amplificação de pequenos sinais, até à etapa final denominada de amplificador de potência. O amplificador de potência, como o nome diz, trabalha com altos níveis de potência. É comum tais transistores trabalharem com temperaturas elevadas, fato que obriga o projeto a incluir o dissipador de calor, chapa de alumínio, com o objetivo de reduzir a temperatura do componente, sem o qual o componente será danificado. Dissipador Transistores AMPLIFICADOR PUSH-PULL COM SIMETRIA COMPLEMENTAR Circuito com a montagem de dois transistores, NPN e PNP. A saída do estágio amplificador é feita na ligação dos emissores e cada transistor amplifica um dos ciclos do sinal. Com fonte simétrica Circuito básicos 50

51 A tensão na saída, ligação de R4 e R5, é igual a zero. Com fonte comum. Para que o sinal na saída, tenha uma excursão simétrica, a tensão de polarização na ligação dos resistores R4 e R5 de ser de Vcc/2. O ajuste da tensão é feita alterando o valor de R2. O circuito exige um capacitor de acoplamento na saída. Com driver RB1 RB2 Os circuitos analisados operam em classe AB, a onde os transistores ficam entre as regiões de corte e ativa, circulando uma pequena corrente de coletor, que não acarreta grandes perdas de potência. Trabalham com potências até 50 Watts. 51

52 AMPLIFICADOR EM PONTE No amplificador em ponte, a excursão do sinal em cada fase é teoricamente igual à da fonte de alimentação. O transistor NPN de um ramo trabalha com o transistor PNP do outro ramo. Observe o sentido da corrente para cada ciclo do sinal amplificado. Fase positiva Fase negativa AMPLIFICADOR DARLINGTON AMPLIFICADOR PARALELO 52

53 MONTAGEM DOS TRANSISTORES NOS DISSIPADORES DE CALOR Transistores de potenciais diferentes montados no mesmo dissipador, devem ser isolados pela folha de mica. Para facilitar a transferência de calor, passar entre o transistor e o dissipador, a pasta térmica. Prender o transistor com porca e parafuso e soldar os fios nos terminais. Aspecto dos transistores de potência. 53

54 Atualmente, os amplificadores com componentes discretos, estão sendo substituídos por circuitos integrados de potência. Como exemplo o TDA 2003 e TDA1515, tornando as montagens compactas. CI TODA 2003 Circuito Circuito impresso, vista superior da placa. 54

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA CENTRO TECNOLÓGO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNA LABORATÓRIO DE ELETRÔNA ANALÓGA I Prática: 6 Assunto: Transistor Bipolar 1 Objetivos: Testar as junções e identificar o tipo de um transistor com o multímetro.

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Amplificador básico Amplificador básico É um circuito eletrônico, baseado em um componente ativo, como o transistor ou a válvula, que tem como função amplificar um sinal de

Leia mais

Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT

Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Programa de Educação Tutorial PET Grupo PET-Tele Dicas PET-Tele Uma breve introdução à componentes

Leia mais

Eletrônica Básica. Eletrônica Básica. Educador Social: Alexandre Gomes. Rua Jorge Tasso Neto, 318 - Apipucos, Recife-PE Fone: (81) 3441 1428

Eletrônica Básica. Eletrônica Básica. Educador Social: Alexandre Gomes. Rua Jorge Tasso Neto, 318 - Apipucos, Recife-PE Fone: (81) 3441 1428 Eletrônica Básica Educador Social: Alexandre Gomes Multimetro Resistores Varistor Termistor Fusível Capacitores Diodos Transistores Fonte de Alimentação Eletrônica Básica: Guia Prático Multimetro É o aparelho

Leia mais

QUESTÕES DA PROVA DE RÁDIO ELETRICIDADE- PARTE - 1

QUESTÕES DA PROVA DE RÁDIO ELETRICIDADE- PARTE - 1 QUESTÕES DA PROVA DE RÁDIO ELETRICIDADE- PARTE - 1 QUESTÕES DE SIMPLES ESCOLHA - PARTE 1 PRÓXIMA => QUESTÃO 1 a. ( ) Fonte de corrente alternada. b. ( ) Fonte de tensão contínua. c. ( ) Fonte de corrente

Leia mais

RADIOELETRICIDADE. O candidato deverá acertar, no mínimo: Classe B 50% Classe A 70% TESTE DE AVALIAÇÃO

RADIOELETRICIDADE. O candidato deverá acertar, no mínimo: Classe B 50% Classe A 70% TESTE DE AVALIAÇÃO RADIOELETRICIDADE O candidato deverá acertar, no mínimo: Classe B 50% Classe A 70% TESTE DE AVALIAÇÃO Fonte: ANATEL DEZ/2008 RADIOELETRICIDADE TESTE DE AVALIAÇÃO 635 A maior intensidade do campo magnético

Leia mais

EXPERIÊNCIA 1 RESISTORES E ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

EXPERIÊNCIA 1 RESISTORES E ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EXPEIÊNCIA 1 ESISTOES E ASSOCIAÇÃO DE ESISTOES 1 INTODUÇÃO TEÓICA Os resistores são componentes básicos dos circuitos eletro-eletrônicos utilizados nos trechos dos circuitos onde se deseja oferecer uma

Leia mais

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores IF-UFRJ Elementos de Eletrônica Analógica Prof. Antonio Carlos Santos Mestrado Profissional em Ensino de Física Aula 7: Polarização de Transistores Este material foi baseado em livros e manuais existentes

Leia mais

APOSTILA DO EXAME SOBRE RADIOAELETRICIDADE

APOSTILA DO EXAME SOBRE RADIOAELETRICIDADE APOSTILA DO EXAME SOBRE RADIOAELETRICIDADE 01)A força elétrica que provoca o movimento de cargas em um condutor é: A ( ) A condutância B ( ) A temperatura C ( ) O campo elétrico D ( ) A tensão elétrica

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Fonte de alimentação com duas saídas e proteção

Fonte de alimentação com duas saídas e proteção Fonte de alimentação com duas saídas e proteção Elias Bernabé Turchiello Técnico responsável Este manual se destina unicamente a orientar o montador interessado neste projeto, portanto não se encontram

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

I Retificador de meia onda

I Retificador de meia onda Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO EM ELETRÔNICA 26. Com relação aos materiais semicondutores, utilizados na fabricação de componentes eletrônicos, analise as afirmativas abaixo. I. Os materiais semicondutores

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica

Leia mais

ELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente

ELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente OBJETIVOS 9 contínua NOME ESCOLA EQUIPE SÉRIE PERÍODO DATA Familiarizar-se com o multímetro, realizando medidas de corrente, tensão e resistência. INTRODUÇÃO Corrente elétrica FÍSICA ELETRICIDADE: CIRCUITOS

Leia mais

Instituição Escola Técnica Sandra Silva. Direção Sandra Silva. Título do Trabalho Fonte de Alimentação. Áreas Eletrônica

Instituição Escola Técnica Sandra Silva. Direção Sandra Silva. Título do Trabalho Fonte de Alimentação. Áreas Eletrônica Instituição Escola Técnica Sandra Silva Direção Sandra Silva Título do Trabalho Fonte de Alimentação Áreas Eletrônica Coordenador Geral Carlos Augusto Gomes Neves Professores Orientadores Chrystian Pereira

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010 Questão 21 Conhecimentos Específicos - Técnico em Eletrônica Calcule a tensão Vo no circuito ilustrado na figura ao lado. A. 1 V. B. 10 V. C. 5 V. D. 15 V. Questão 22 Conhecimentos Específicos - Técnico

Leia mais

O Capacitor Q = V. C. V C = Vcc. (1 e t/τ ) τ = R. C

O Capacitor Q = V. C. V C = Vcc. (1 e t/τ ) τ = R. C O Capacitor Componente eletrônico constituído de duas placas condutoras, separadas por um material isolante. É um componente que, embora não conduza corrente elétrica entre seus terminais, é capaz de armazenar

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS O diodo de junção possui duas regiões de materiais semicondutores dos tipos N e P. Esse dispositivo é amplamente aplicado em circuitos chaveados, como, por exemplo, fontes de

Leia mais

Quando comparado com uma chave mecânica, uma chave eletrônica apresenta vantagens e desvantagens.

Quando comparado com uma chave mecânica, uma chave eletrônica apresenta vantagens e desvantagens. Chave eletrônica Introdução O transistor, em sua aplicação mais simples, é usado como uma chave eletrônica, ou seja, pode ser usado para acionar cargas elétricas. A principal diferença entre o transistor

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES EFA72C35-A/00

MANUAL DE INSTRUÇÕES EFA72C35-A/00 Histórico N. Doc. Revisão Data Descrição Aprovado 601165 A 24/01/14 Inicial Faria Executado: Edson N. da cópia: 01 Página 1 de 7 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 2- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS 2.1 - Entrada

Leia mais

Uma Fonte de Alimentação para a Bancada de Eletronica

Uma Fonte de Alimentação para a Bancada de Eletronica 1 Uma Fonte de Alimentação para a Bancada de Eletronica João Alexandre da Silveira autor do livro Experimentos com o Arduino Apresentação Uma bancada de Eletronica é um pequeno laboratório de montagens

Leia mais

Circuitos de Corrente Contínua

Circuitos de Corrente Contínua Circuitos de Corrente Contínua Conceitos básicos de eletricidade Fundamentos de Eletrostática Potencial, Diferença de Potencial, Corrente Tipos de Materiais Circuito Elétrico Resistores 1 Circuitos de

Leia mais

Eletrônica Diodo 01 CIN-UPPE

Eletrônica Diodo 01 CIN-UPPE Eletrônica Diodo 01 CIN-UPPE Diodo A natureza de uma junção p-n é que a corrente elétrica será conduzida em apenas uma direção (direção direta) no sentido da seta e não na direção contrária (reversa).

Leia mais

EXPERIÊNCIA 6 CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA

EXPERIÊNCIA 6 CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA EXPERIÊNCIA 6 CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA 1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 1.1 CAPACITOR O capacitor é um dispositivo utilizado nos circuitos elétricos que apresenta um comportamento em corrente

Leia mais

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware

UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento em Hardware 1 Francisco Fechine Borges quinta-feira, 24 de agosto de 2006 UNIBRATEC Ensino Superior e Técnico em Informática DHD Desenvolvimento

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Capacitores. 1. Introdução

Capacitores. 1. Introdução Capacitores 1. Introdução 2. Tipos de Capacitores 3. Capacitores e suas marcações 4. Capacitores de cerâmica multicamadas 5. Capacitores de poliéster metalizado 6. Capacitores de tântalo 7. Capacitores

Leia mais

Parte 1 Introdução... 1

Parte 1 Introdução... 1 Sumário SUMÁRIO V Parte 1 Introdução... 1 Capítulo 1 Unidades de Medida... 3 Introdução...3 Grandezas Físicas...3 Múltiplos e Submúltiplos...4 Arredondamentos...6 Exercícios...7 Capítulo 2 Simbologia...

Leia mais

CAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga

CAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga CAPACITOR O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar cargas elétricas. É composto por duas placas de material condutor, eletricamente neutras em seu estado natural, denominadas armaduras,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO 34 4.4 Experimento 4: Capacitância, capacitores e circuitos RC 4.4.1 Objetivos Fundamentar o conceito de capacitância e capacitor; Realizar leituras dos valores de capacitância de capacitores; Associar

Leia mais

Capacitor. Utilidade do Capacitor

Capacitor. Utilidade do Capacitor Capacitor Componentes que, embora não conduzam corrente elétrica entre seus terminais, são capazes de armazenar certa corrente, que será "descarregada", assim que não houver resistência entre seus terminais.

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Eletrônica

Conceitos Fundamentais de Eletrônica Conceitos Fundamentais de Eletrônica A eletrônica está fundamentada sobre os conceitos de tensão, corrente e resistência. Podemos entender como tensão a energia potencial armazenada em uma pilha ou bateria

Leia mais

MAF 1292. Eletricidade e Eletrônica

MAF 1292. Eletricidade e Eletrônica PONTIFÍCIA UNIERIDADE CATÓICA DE GOIÁ DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍICA Professor: Renato Medeiros MAF 1292 Eletricidade e Eletrônica NOTA DE AUA II Goiânia 2014 Diodos Retificadores Aqui trataremos dos

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE ANALÓGICA LELA2

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE ANALÓGICA LELA2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE ANALÓGICA LELA2 CURSO: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Leia mais

O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como:

O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como: Resumo - Alternador O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como: Não ligar a bateria com polaridade invertida; Não ligar o alternador sem carga ou retirar a carga com alternador

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Texto Teórico 04: Multímetro e Fonte de Alimentação CC.

Texto Teórico 04: Multímetro e Fonte de Alimentação CC. Texto Teórico 04: Multímetro e Fonte de Alimentação CC. I - MULTÍMETRO O multímetro, também denominado multiteste, é um equipamento versátil, capaz de desempenhar 3 funções básicas distintas, selecionadas

Leia mais

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 1

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 1 Introdução Teórica: Aula 1 Fontes de Tensão e Resistores Materiais condutores Os materiais condutores caracterizam- se por possuírem elétrons que estão sujeitos a pequenas forças de atração de seu núcleo,

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor 225 Aplicações com OpAmp A quantidade de circuitos que podem ser implementados com opamps é ilimitada. Selecionamos aqueles circuitos mais comuns na prática e agrupamos por categorias. A A seguir passaremos

Leia mais

Testador de cabos de rede

Testador de cabos de rede Testador de cabos de rede Elias Bernabé Turchiello Técnico responsável Este manual se destina unicamente a orientar o montador interessado neste projeto, portanto não se encontram neste manual: detalhes

Leia mais

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica 1. Conceito Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Simbolicamente é representado por: Assim, podemos classificar: 1. Condutor ideal Os portadores

Leia mais

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso.

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. Luciano de Abreu São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. É um dispositivo elétrico passivo que armazena energia

Leia mais

Laboratório de Física Experimental I

Laboratório de Física Experimental I Laboratório de Física Experimental I Centro Universitário de Vila Velha Multímetro e Fonte DC Laboratório de Física Prof. Rudson R. Alves 2012 2/10 Sumário Multímetro Minipa ET-1001...3 TERMINAIS (1)...3

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito

Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito (Unicamp-999 Um técnico em eletricidade notou que a lâmpada que ele havia retirado do almoxarifado tinha seus valores nominais (valores impressos

Leia mais

1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores

1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores 1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores 1. Objetivos Ler o valor nominal de cada resistor por meio do código de cores; Determinar a máxima potência dissipada pelo resistor por meio de suas

Leia mais

Antes de estudar a tecnologia de implementação do transistor um estudo rápido de uma junção;

Antes de estudar a tecnologia de implementação do transistor um estudo rápido de uma junção; Transistor O transistor é um elemento ativo e principal da eletrônica. Sendo um elemento ativo o transistor é utilizado ativamente na construção dos circuitos lineares e digitais. Os transistores podem

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF NOME: TURMA: DATA: / / OBJETIVOS: Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Conhecer os tipos de

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL420. Módulo 2

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL420. Módulo 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuitos Elétricos I EEL420 Módulo 2 Thévenin Norton Helmholtz Mayer Ohm Galvani Conteúdo 2 Elementos básicos de circuito e suas associações...1 2.1 Resistores lineares

Leia mais

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS 1.1 OBJETIVOS Familiarização com instrumentos de medidas e circuitos elétricos. Utilização do multímetro nas funções: voltímetro, amperímetro e ohmímetro. Avaliação dos

Leia mais

Fig. 2.2 - Painel do multímetro com a função ohmímetro em destaque.

Fig. 2.2 - Painel do multímetro com a função ohmímetro em destaque. 2 MULTÍMETRO 2.1 - Objetivos Aprender a manusear o multímetro na realização de medidas de tensões e correntes elétricas, contínuas e alternadas, bem como medir resistências elétricas. 2.2 - Introdução

Leia mais

Cap.4 - Medição de Tensão e Corrente Cap. 5 - Medidas com Multímetros Analógicos e Digitais

Cap.4 - Medição de Tensão e Corrente Cap. 5 - Medidas com Multímetros Analógicos e Digitais Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap.4 - Cap. 5 - Medidas com Multímetros Analógicos e Digitais Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior fnbelchior@hotmail.com fnbelchior@unifei.edu.br Medição de Tensão

Leia mais

Resistência elétrica

Resistência elétrica Resistência elétrica 1 7.1. Quando uma corrente percorre um receptor elétrico (um fio metálico, uma válvula, motor, por exemplo), há transformação de ia elétrica em outras formas de energia. O receptor

Leia mais

Receptores elétricos

Receptores elétricos Receptores elétricos 1 Fig.20.1 20.1. A Fig. 20.1 mostra um receptor elétrico ligado a dois pontos A e B de um circuito entre os quais existe uma d.d.p. de 12 V. A corrente que o percorre é de 2,0 A. A

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos Parte 1

Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos Parte 1 Circuitos Elétricos Elementos de Circuitos Parte 1 Resistor Um elemento de dois terminais (bipolo) é chamado resistor se, a qualquer instante t, sua tensão v(t) e sua corrente i(t) satisfizerem uma relação

Leia mais

Prof.: Geraldo Barbosa Filho

Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 07 GERADORES E RECEPTORES 5- CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR 1- GERADOR ELÉTRICO Gerador é um elemento de circuito que transforma qualquer tipo de energia, exceto a elétrica, em energia elétrica.

Leia mais

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas

Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas

Leia mais

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Disciplinas: Física III (ENG 06034) Fundamentos de Física III (ENG 10079) Física Experimental II ( DQF 10441) Depto Química e Física

Leia mais

Capacitores. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br

Capacitores. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Capacitores Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Capacitor Consiste em doiscondutores separados por um isolante, ou material dielétrico. Capacitores armazenam energia elétrica por

Leia mais

Texto Teórico 02: RESISTORES

Texto Teórico 02: RESISTORES INSTITUTO FEDERL SNT CTRIN MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CURSO DE ENGENHRI DE TELECOMUNICÇÕES Texto Teórico

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE PROJETOS DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO REGULADA Profa. Zélia Myriam Assis Peixoto

ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE PROJETOS DE FONTE DE ALIMENTAÇÃO REGULADA Profa. Zélia Myriam Assis Peixoto OIENTAÇÕES GEAIS SOBE POJETOS DE ONTE DE ALIMENTAÇÃO EGULADA Profa. Zélia Myriam Assis Peixoto Objetivo: Informar o aluno sobre os principais fundamentos relativos às fontes de alimentação, tornando-o

Leia mais

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA APOSTILA ELÉTRICA PARA AULA 16 LÂMPADA SÉRIE - OLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE As diversas combinações da lâmpada série Um circuito prático para montar uma lâmpada série

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 CURSO/CICLO DE FORMAÇÃO: Técnico de Instalações Elétricas DISCIPLINA: Eletricidade / Eletrónica N.º TOTAL DE MÓDULOS: 8 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2012 / 2013 N.º 1 30 Corrente Contínua Identificar

Leia mais

RESISTORES ELÉTRICOS

RESISTORES ELÉTRICOS RESISTORES ELÉTRICOS São dispositivos utilizados para limitar a passagem da corrente elétrica nos circuitos São feitos com material condutor de alta resistividade elétrica Transformam a energia elétrica

Leia mais

APOSTILA DE ELETRICIDADE BÁSICA

APOSTILA DE ELETRICIDADE BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO APOSTILA DE ELETRICIDADE BÁSICA Prof. Andryos da Silva Lemes Esta apostila é destinada

Leia mais

Eletrônica II. Amplificadores de Potência. Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr.

Eletrônica II. Amplificadores de Potência. Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr. Eletrônica II Amplificadores de Potência Notas de Aula José Maria P. de Menezes Jr. Amplificadores Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade

Leia mais

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente.

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente. 1 LEI DE OHM A LEI DE OHM é baseada em três grandezas, já vistas anteriormente: a Tensão, a corrente e a resistência. Com o auxílio dessa lei, pode-se calcular o valor de uma dessas grandezas, desde que

Leia mais

Instituto Educacional São João da Escócia Colégio Pelicano Curso Técnico de Eletrônica. FET - Transistor de Efeito de Campo

Instituto Educacional São João da Escócia Colégio Pelicano Curso Técnico de Eletrônica. FET - Transistor de Efeito de Campo 1 FET - Transistor de Efeito de Campo Introdução Uma importante classe de transistor são os dispositivos FET (Field Effect Transistor). Transistor de Efeito de Campo. Como nos Transistores de Junção Bipolar

Leia mais

Pequeno livro sobre fontes de alimentação

Pequeno livro sobre fontes de alimentação 1 Pequeno livro sobre fontes de alimentação Antes de começarmos a falarmos de como funciona uma fonte de alimentação é preciso saber qual a sua função. Uma fonte de alimentação tem a função de transformar

Leia mais

Curso Técnico de Eletrônica Eletrônica Linear II NA1 Transistores Bipolares Aluno: Revisão de conteúdo Data: 20/03/2010

Curso Técnico de Eletrônica Eletrônica Linear II NA1 Transistores Bipolares Aluno: Revisão de conteúdo Data: 20/03/2010 Curso Técnico de Eletrônica Eletrônica Linear II NA1 Transistores Bipolares Aluno: Revisão de conteúdo Data: 20/03/2010 TRANSISTORES BIPOLARES O transistor de junção bipolar é um dispositivo semicondutor

Leia mais

CURSO DE APROFUNDAMENTO FÍSICA ENSINO MÉDIO

CURSO DE APROFUNDAMENTO FÍSICA ENSINO MÉDIO CURSO DE APROFUNDAMENTO FÍSICA ENSINO MÉDIO Prof. Cazuza 1. Arthur monta um circuito com duas lâmpadas idênticas e conectadas à mesma bateria, como mostrado nesta figura: Considere nula a resistência elétrica

Leia mais

Prof. Jener Toscano Lins e Silva

Prof. Jener Toscano Lins e Silva Prof. Jener Toscano Lins e Silva *O resistor é um componente que tem a função de exercer uma determinada resistência à passagem da corrente elétrica, oferecendo uma maior ou menor dificuldade à corrente

Leia mais

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.

Exemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc. Condutores e Isolantes Condutores: São materiais caracterizados por possuírem no seu interior, portadores livres de cargas elétricas (elétrons livres), desta forma, permitindo a passagem de uma corrente

Leia mais

Circuitos Capacitivos

Circuitos Capacitivos CEFET BA Vitória da Conquista Análise de Circuitos Circuitos Capacitivos Prof. Alexandre Magnus Conceito Um capacitor é um dispositivo elétrico formado por 2 placas condutoras de metal separadas por um

Leia mais

1) Entendendo a eletricidade

1) Entendendo a eletricidade 1) Entendendo a eletricidade 1 2) Circuitos Modelix 2 3) Utilizando o Sistema Esquemático Modelix-G (Modelix-Grafix) 6 4) Fazendo montagens com os Circuitos Modelix 7 5) Exercícios para treinar 8 Objetivo:

Leia mais

Associação de Geradores

Associação de Geradores Associação de Geradores 1. (Epcar (Afa) 2012) Um estudante dispõe de 40 pilhas, sendo que cada uma delas possui fem igual a 1,5 V e resistência interna de 0,25. Elas serão associadas e, posteriormente,

Leia mais

Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara

Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara ELETRIIDADE Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Parâmetros da forma de onda senoidal Vp iclo Vpp omo representar o gráfico por uma equação matemática?

Leia mais

Eletricidade Aplicada à Informática

Eletricidade Aplicada à Informática Professor: Leonardo Leódido Ligações Elétricas Sumário Dispositivos Eletro-Eletrônicos Dispositivos de Medição Dispositivos Eletro-Eletrônicos Resistência Todo elemento em um circuito oferece um certa

Leia mais

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo

REVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo REVISÃO ENEM Prof. Heveraldo Fenômenos Elétricos e Magnéticos Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder

Leia mais

INDICE GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA:

INDICE GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO GUIA PRÁTICO DE UTILIZAÇÃO MULTÍMETRO 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA: 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA: INDICE 1 - TERMOS DE USO DESTE GUIA 2 INTRODUÇÃO 3 MULTÍMETRO ANALÓGICO 4 MULTÍMETRO DIGITAL 5 ALICATE AMPERIMETRO 6 LEITURA DE TENSÃO 7 LEITURA DE RESISTÊNCIA 8 LEITURA DE

Leia mais

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação FEEC Universidade Estadual de Campinas Unicamp EE531 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I EXPERIÊNCIA 2

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação FEEC Universidade Estadual de Campinas Unicamp EE531 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I EXPERIÊNCIA 2 Faculdade de ngenharia létrica e de Computação FC Universidade stadual de Campinas Unicamp 531 LABORATÓRIO D LTRÔNICA BÁSICA I XPRIÊNCIA 2 TRANSISTOR BIPOLAR Prof. Lee Luan Ling 1 o SMSTR D 2010 1 Objetivo:

Leia mais

CNC3AX V2010. Placa controladora de motor de passo via porta paralela para 3 eixos

CNC3AX V2010. Placa controladora de motor de passo via porta paralela para 3 eixos CNC3AX V2010 Placa controladora de motor de passo via porta paralela para 3 eixos FOUGA Laurent 2001-12-12 Vendas : www.shopcnc.com.br Suporte : www.guiacnc.com.br A placa CNC3AX permite controlar 3 motores

Leia mais

Circuitos Lógicos. Aulas Práticas

Circuitos Lógicos. Aulas Práticas Circuitos Lógicos Aulas Práticas A Protoboard A Protoboard A Protoboard é um equipamento que permite interconectar dispositivos eletrônicos tais como resistores, diodos, transistores, circuitos integrados

Leia mais

Eletrodinâmica. Circuito Elétrico

Eletrodinâmica. Circuito Elétrico Eletrodinâmica Circuito Elétrico Para entendermos o funcionamento dos aparelhos elétricos, é necessário investigar as cargas elétricas em movimento ordenado, que percorrem os circuitos elétricos. Eletrodinâmica

Leia mais

*Capacitores. Prof. Jener Toscano Lins e Silva

*Capacitores. Prof. Jener Toscano Lins e Silva Capacitores Prof. Jener Toscano Lins e Silva *É um dispositivo usado para filtrar ruídos ou armazenar cargas elétricas. *É constituído por dois condutores (ou placas) paralelos separados por um isolante

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 Curso Técnico em Eletrônica Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM Prof. Ariovaldo Ghirardello INTRODUÇÃO Os controles de potência,

Leia mais

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 SEMICONDUCTOR III Semiconductor III Semicondutor III M-1105A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos

Leia mais

Controle universal para motor de passo

Controle universal para motor de passo Controle universal para motor de passo No projeto de automatismos industriais, robótica ou ainda com finalidades didáticas, um controle de motor de passo é um ponto crítico que deve ser enfrentado pelo

Leia mais

Como utilizar um multímetro digital

Como utilizar um multímetro digital 1 Como utilizar um multímetro digital Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que chamamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico

Leia mais

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador Geradores elétricos Geradores elétricos são dispositivos que convertem um tipo de energia qualquer em energia elétrica. Eles têm como função básica aumentar a energia potencial das cargas que os atravessam

Leia mais