FACULDADE UNA DE CONTAGEM PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO

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1 FACULDADE UNA DE CONTAGEM PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO Contagem 2018

2 ADMINISTRAÇÃO GERAL Diretora: Tatiane Cristina Franco Puiati RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Coordenador de Curso: Isabela Maria Marques Thebaldi Assessoria Pedagógica: Núcleo Docente Estruturante Página2

3 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO A INSTITUIÇÃO Breve histórico Missão Visão Valores Responsabilidade Social da Instituição PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL Design curricular Currículo referenciado em competências Ecossistema de Aprendizagem Projeto de vida: formação integral Competências e habilidades Laboratório de Aprendizagem Integrada Interdisciplinaridade Flexibilidade Curricular Competências Adicionais Disciplinas Livres O papel do professor APRESENTAÇÃO DO CURSO Contexto Educacional Justificativa do Curso Formas de acesso Calouros Obtenção de novo título Matrícula por transferência Objetivos Perfil do egresso Número de vagas e turno Organização didático-pedagógica Organização curricular Concepção do Currículo Eixos Estruturantes do Currículo Estrutura Curricular Matriz Curricular Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizado Integrado (LAI) Página3

4 Atividades Complementares da Graduação - ACGs Nivelamento A EBRADI Núcleo de Prática Jurídica Do Estágio Supervisionado: Prática Jurídica Real Das Disciplinas de Atualização Prática Trabalho de Conclusão Curso Políticas de educação inclusiva Comitê de Acessibilidade Educação para a sustentabilidade Práticas de Pesquisa, Extensão e Iniciação científica, de inovação tecnologia e de desenvolvimento artístico e cultural Metodologias Critérios de avaliação discente Políticas de atendimento discente Centro de Atendimento ao Aluno Nivelamento Monitoria Núcleo de Apoio Psicopedagógico NAP Acessibilidade Créditos Estudantis, Bolsas de Estudos e Descontos Acompanhamento de egresso e formação continuada Sistema de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES e do curso Internacionalização Convênios Hiperconexão e as tecnologias digitais educacionais ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Órgãos da administração acadêmica da IES Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE Colegiado de Curso Coordenação de Curso Núcleo Docente Estruturante (NDE) Corpo Docente Plano de Carreira do Corpo Docente Políticas de Qualificação do Corpo Docente INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES Instalações gerais Espaço físico do curso Página4

5 Salas de aula Instalações administrativas Instalações para os docentes e docentes de tempo integral Instalações para a coordenação do curso Laboratórios do curso Laboratórios de Informática Laboratórios Didáticos Especializados Auditórios Infraestrutura de segurança Equipamentos Acesso aos equipamentos de informática pelos docentes e discentes Rede de Comunicação Internet Plano de expansão e de atualização de equipamentos BIBLIOTECA Acervo: Política de Aquisição, Expansão e Atualização Informatização Armazenagem e Acesso ao Acervo Serviços ANEXO 1 NDE ANEXO 2 PERIÓDICOS ANEXO 3 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA Índice de figuras Figura 1 - Estrutura Curricular Modular Figura 2 - Ecossistema de Aprendizagem Figura 3 - Complexo Temático Projeto de Vida LAI Figura 4 - Referências Metropolitanas de Contagem Figura 5 - Frentes de Atuação do NPJ Página5

6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Mantenedora: BRASIL EDUCAÇÃO S/A Curso: Direito Modalidade do Curso: Bacharelado Modalidade de Ensino: Presencial Coordenador: Isabela Maria Marques Thebaldi Ato Autorizativo: Portaria n 1038 de 23/12/15 (DOU 24/12/2015) Número de vagas: 160 vagas Duração do curso: 10 semestres Prazo máximo para integralização do currículo: 15 semestres Carga horária: 4.280h Endereço: Av. João César de Oliveira, Beatriz, Contagem - MG Telefone: (31) isabela.thebaldi@una.br Homepage da Instituição: Homepage do Curso: Página6

7 2. A INSTITUIÇÃO 2.1 Breve histórico A Faculdade UNA de Contagem é uma instituição de Ensino Superior com limite de atuação territorial circunscrito ao município de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, mantido pela Brasil Educação S.A., Pessoa Jurídica de Direito Privado com Fins Lucrativos Sociedade Anônima, sob CNPJ nº / , com sede e foro na cidade de Belo Horizonte. A Brasil Educação S.A. integra a Ănima Holding S.A., uma das mais relevantes organizações educacionais privadas de ensino superior do país, com aproximadamente 105 mil estudantes matriculados em diversos campi localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa Catarina, congregando as seguintes instituições: UNA, UNIBH, Unimonte, Universidade São Judas Tadeu, SOCIESC, HSM e EBRADI. A União de Negócios e Administração Ltda (UNA), organização voltada para o Ensino Superior, foi criada, em Belo Horizonte, pelos sócios Honório Tomelin, Huascar Terra do Valle e Olto Mariano dos Reis, mediante Ato Constitutivo assinado em 20 de outubro de Inicialmente, o objetivo da UNA era aprimorar profissionais em assessoria, pesquisa e treinamento, visando atender necessidades e interesses das empresas. A UNA acabou concentrando seus esforços na criação de uma faculdade no campo das ciências gerenciais que, em seu estágio preliminar, passou a funcionar em dezembro de O Decreto Federal n.º , de , oficializou a criação da Faculdade de Ciências Administrativas e do curso de Administração de Empresas. Posteriormente, a faculdade mudou a denominação para Faculdade de Ciências Gerenciais, que foi reconhecida pelo Decreto Federal nº , de 26 de agosto de Em 1972, pelo Parecer nº 804, da SESu/MEC, foi autorizada a transferência da instituição mantenedora e da faculdade para a Rua Aimorés, 1451, no Bairro de Lourdes. Nesse endereço, a Instituição passou a funcionar em uma edificação tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais IEPHA/MG, com padrões arquitetônicos nos moldes de 1897/1930. Página7

8 Em 2 outubro de 2000, o Centro Universitário de Ciências Gerenciais da UNA foi credenciado como estabelecimento de ensino superior, mantido pela UNA, com sede e foro em Belo Horizonte. Em 2003, a UNA, entidade mantenedora do Centro Universitário, passou por uma modificação em seu contrato social. Com a chegada de novos sócios, foi estabelecido um plano de reestruturação administrativa e financeira na empresa. Nessa perspectiva, os objetivos e a missão da Instituição foram ampliados, o que levou o Centro Universitário a propor uma mudança em seu estatuto, que foi aprovado pela Portaria Ministerial nº (DOU em 03/06/2005). A mudança do estatuto propunha também a alteração da denominação do Centro Universitário, que passou então a CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA. No primeiro semestre de 2004, já alcançados os objetivos propostos pela nova equipe de direção da entidade mantenedora, iniciou-se uma nova etapa de reestruturação do Centro Universitário UNA. Em 2007, houve o credenciamento da primeira Faculdade UNA: a Faculdade UNA de Contagem. A partir daí, houve criação e aquisição de novas IES UNA, e hoje existem as seguintes instituições, em Minas Gerais e Goiás: Faculdade UNA de Contagem, Faculdade UNA de Betim, Faculdade UNA de Sete Lagoas, Faculdade UNA de Pouso Alegre, Faculdade UNA de Divinópolis, Faculdade UNA de Uberlândia, Faculdade UNA de Catalão, Faculdade UNA de Nova Serrana e Centro Universitário UNA de Bom Despacho. Em 2014, o Centro Universitário UNA foi credenciado por quatro anos para oferta de curso na modalidade de Educação a Distância (EAD) por meio da Portaria MEC n.º 630/2014, de 23/07/2014. Em 2016, a IES passou pelo processo de recredenciamento e o obteve por quatro anos, pela Portaria MEC n.º 869/2016, de 12/08/2016. Página8

9 2.2 Missão Prover, com competência e paixão, ensino de qualidade, em um ambiente a que todos queiram pertencer, inspirando nossos alunos a concretizarem seus sonhos e potencialidades como indivíduos, profissionais e agentes de transformação da sociedade. Para realizar sua missão, a Faculdade UNA de Contagem tem como constante preocupação a renovação e a criação de novos cursos de graduação, de pósgraduação e de programas de qualidade que levem a uma diversidade de conhecimentos, à integração das diversas disciplinas e cursos, e à melhoria das atividades de extensão e de pesquisa básica e aplicada, de forma a contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Assim, o conhecimento passa a ser utilizado para a transformação da sociedade e para a criação de oportunidades pela interação social, ou seja, pela troca de experiências técnicas e sociais. 2.3 Visão Transformar o país pela educação, sendo valorizada pela busca constante de elevados indicadores acadêmicos e pelo rigor na formação profissional e humanista de nossos alunos, compromissada com a inovação, desenvolvimento sustentável e acolhimento às suas pessoas. A Faculdade UNA de Contagem trabalha sempre para ser reconhecido pela formação de alunos altamente preparados para atuar no mercado de trabalho. De modo a continuamente se destacar na formação de líderes nas diversas áreas do conhecimento, aptos a atuarem em empresas técnicas e de negócios, públicas e privadas, a Instituição pretende: ser reconhecida pelos cursos, atividades e pesquisas interdisciplinares, extensão, pesquisa básica e aplicada, bem como pela liderança e parceria com os setores de produção e serviço, governo e comunidade, no desenvolvimento e disseminação de novas tecnologias; manter uma política de revisão de seus currículos para adequá-los aos desafios das novas realidades; Página9

10 oferecer um ambiente estimulante de aprendizagem que atraia e retenha discentes, docentes e colaboradores técnico-administrativos; promover interações com os ex-alunos (egressos) e a sociedade. 2.4 Valores Em um processo que envolveu reuniões de consenso das equipes administrativas e o corpo de professores, construiu-se a Carta de Valores das IES UNA, dentre elas a Faculdade UNA de Contagem. Os cinco princípios fundamentais definidos pela Carta (Comprometimento, Respeito, Transparência, Inovação e Reconhecimento) mostram a essência da Instituição e passam a nortear todas as decisões da IES. A Carta expõe as reais intenções da Faculdade UNA de Contagem em se tornar um ambiente pautado pela verdade e integridade nos relacionamentos internos, pelo compromisso de todos em fazer sempre o melhor e buscar o trabalho em equipe, perseguindo o novo, o ousado e o criativo. Os cinco valores fundamentais da Faculdade UNA de Contagem são: Comprometimento: atuar com responsabilidade, dedicação e cooperação, integrado com a cultura, valores e objetivos da instituição, fortalecendo o desenvolvimento pessoal, profissional e social; Respeito: agir sempre considerando os limites da própria liberdade e da liberdade dos outros, com dignidade e tolerância, sensível aos princípios éticos da vida humana, sem fazer aos outros aquilo que não gostaria que fizessem com você; Transparência: praticar e promover a verdade coerente no sentir, pensar, falar e agir com liberdade para expressar ideias, dúvidas e discordâncias, sempre respeitando a opinião do outro; Inovação: criar novas práticas e novos caminhos, com coragem e ousadia, por meio de processos criativos que gerem crescimento, desenvolvimento e evolução das pessoas, da organização e da comunidade: transformação, reinvenção, mudança, e aprender a gerenciar riscos; Página10

11 Reconhecimento: enxergar, além dos interesses pessoais, os interesses dos outros e da Instituição, assumindo o compromisso com a construção de um mundo melhor. Com o estabelecimento desses valores, a Faculdade UNA de Contagem pretende que os colaboradores sejam eles técnico-administrativos ou docentes sintam-se valorizados e igualmente valorizem as ações das outras pessoas e do Grupo, e envidem esforços por resultados que promovam a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento institucional e pessoal. 2.5 Responsabilidade Social da Instituição A prática social realiza-se por meio das diretrizes institucionais e políticas de extensão universitária propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade UNA de Contagem. Essas diretrizes norteadoras, conforme descrito no PDI, requerem estratégias educativas variadas e complementares no pensar e fazer acadêmicos da IES, que busca gradativamente: Conhecimento da realidade regional e dos seus condicionantes históricopolítico-sociais; A formação de profissionais competentes para atuar responsavelmente sobre essa realidade; O compromisso com as necessidades e os interesses básicos da comunidade; A articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão; A revisão periódica e fundamentada dos projetos pedagógicos dos cursos que oferece, de modo a contribuir para a realização dos projetos educacionais dos estudantes, responder às mudanças ocorridas na sociedade, e contribuir para o desenvolvimento curricular perante às diretrizes, desafios e avanços didático-pedagógicos; A busca permanente da articulação entre as dimensões das unidades teóricas e práticas, o que pressupõe uma ênfase na aprendizagem, na transformação de professores em mediadores e de estudantes em profissionais competentes Página11

12 e éticos. Dessa forma, pretende-se estimular um conhecimento capaz de retroalimentar um processo contínuo de aperfeiçoamento da IES e das atividades educacionais que concebe e realiza. Sob essas perspectivas, a Faculdade UNA de Contagem procura continuamente responder às demandas relativas: Qual é o compromisso social de caráter educacional da IES? Com quais recursos pedagógicos irá concretizá-lo? Qual o perfil de egresso que contribuirá para formar? Procurando responder a essas questões, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UNA, envolvendo todas as faculdades, expressa a organização e o pensar de suas propostas pedagógicas, voltadas para a formação do indivíduo, do profissional e do cidadão, validando a abertura de cursos correlacionados à demanda da região, à oferta de cursos pelas instituições existentes na região e ao perfil do corpo docente associado ao foco e campo de conhecimento dos cursos a serem ministrados. Nesta perspectiva, enfatiza-se que o Projeto Institucional se debruça sobre a inequívoca reflexão sobre o processo de globalização e seus impactos sobre a concorrência no setor de serviços em educação, na dinâmica escolar e, por extensão, na construção dos projetos pedagógicos dos cursos, que não podem e não devem desconsiderar a inserção de seus alunos e alunas em um concorrido mercado de trabalho, bem como deve atender às demandas de formação de um sujeito crítico, reflexivo, capaz de dialogar com diferentes atores sociais e, sobretudo, estar preparado para tomar decisões em cenários complexos. Assim, a construção do Projeto Pedagógico Institucional apoia-se em um diagnóstico da realidade e fundamenta-se em planos que possibilitem à IES reagir às ameaças e identificar oportunidades relevantes para o alcance de suas metas e que auxiliem em seu desenvolvimento institucional. Nessa direção, algumas ações são consideradas para a consolidação do Projeto Institucional: Instrumentalizar o estudante para que seja capaz de formular o seu projeto de Página12

13 vida; Propiciar experiência no ciclo profissional para a interligação entre a academia e o mercado de trabalho; Promover a integração entre a IES e outras instituições, empresas e órgãos públicos e privados, por meio de um relacionamento participativo e produtivo; Explorar as mais modernas ferramentas de comunicação estimulando o seu uso nas atividades acadêmicas; Promover a modernização contínua das instalações e dos recursos materiais e físicos da IES; Consolidar uma estrutura organizacional compatível com sua missão e adaptá-la, sistematicamente, às necessidades de seu modelo pedagógico e administrativo; Oferecer uma educação de qualidade, de modo a formar um capital intelectual capaz de participar, enquanto profissionais competentes, do desenvolvimento sustentável do estado e da região, englobando valores de ética e de responsabilidade social às organizações; Exercer, em plenitude, a sua autonomia, o papel crítico que lhe é inerente, como fórum privilegiado de reflexão e proposição; Desenvolver as habilidades e as competências dos estudantes, permitindo complementar sua formação com liberdade, oferecendo disciplinas optativas, cursos de complementação e oportunidades diferenciadas para integralização dos currículos; Incorporar novas tecnologias que representem avanços para a realização da atividade acadêmico-pedagógica. Ao reconhecer tais objetivos, a Faculdade UNA de Contagem busca meios para contribuir de forma efetiva para o êxito de sua concretização. Página13

14 3. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 3.1 Design curricular Currículo referenciado em competências A estrutura curricular adotada na IES, diferentemente de modelos curriculares mais tradicionais, que privilegiam uma formação sequenciada em períodos, está organizada por ciclos modulares de aprendizagem, nos quais as unidades curriculares dialogam interdisciplinarmente e não constituem pré-requisitos. Esta organização curricular fundamenta-se em uma visão transversal e interdisciplinar de educação e do desenvolvimento de habilidades e competências necessários à formação acadêmica, que, mediados por conteúdos, propiciam aos alunos e alunas uma formação de qualidade. É uma organização que dinamiza o ensino e traz significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos. Esta concepção curricular substitui a noção de períodos estanques e com baixo diálogo entre as disciplinas pela noção de ciclos modulares de aprendizagem de caráter interdisciplinar, que, por sua vez, se tornam os elementos básicos de articulação e de progressão do processo educativo. A organização e o processo da aprendizagem passam a ser compreendidos como períodos de tempo maiores do que um semestre, constituindo um processo contínuo, dentro de um mesmo ciclo e entre ciclos distintos, e permitindo uma maior flexibilização da entrada de alunos, devido principalmente à inexistência de pré-requisitos entre os módulos de um ciclo de aprendizagem. Os eixos de formação são estruturados com base nas DCN, no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das competências e das habilidades a serem desenvolvidas pelos discentes e do estabelecimento de inter-relações que nos permitem pensar um percurso formativo para esses mesmos alunos e alunas. Esse percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação integral pretendida para os nossos alunos: a formação do indivíduo, a formação do cidadão e a formação do profissional. Página14

15 A articulação entre saberes sistematizados e temas da contemporaneidade serão trabalhados dentro e fora do contexto da sala de aula, pois, devem ser objetos de análise, discussão e problematização que conduzem à: (1) seleção do elenco de disciplinas e o recorte necessário para a priorização de competências/habilidades/conteúdos a serem abordados em cada uma delas; (2) conexão entre situações significativas de aprendizagem e a realidade do campo profissional, fator principal na construção de um programa de curso e seleção dos conteúdos das disciplinas; (3) abordagem interdisciplinar, que coordena as ações vinculadas às escolhas didático-metodológicas de cada disciplina e das disciplinas em conjunto; (4) leitura crítica do conhecimento historicamente acumulado (informação), favorecendo a (re)construção desse conhecimento pelo aluno (formação para autonomia); (5) desenvolvimento do Projeto de Vida do Aluno, considerando suas perspectivas pessoais, sociais e profissionais adensadas pelo desenvolvimento de habilidades e competências desenvolvidas ao longo de sua trajetória acadêmica. Essa concepção viabiliza o agrupamento e a distribuição de todos os componentes curriculares de maneira integrada, respeitando todas as DCN e as premissas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de forma a garantir a qualidade da formação pretendida para os egressos. Matrizes curriculares modulares podem ser representadas imageticamente por meio de diagramas denominados árvores. A título de ilustração, a figura a seguir representa a estrutura curricular modular do curso de Direito, estruturado em cinco anos de duração. A cada ciclo modular de aprendizagem corresponde um eixo de formação específica. O currículo do Curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem é fruto de trabalho colaborativo do NDE e está ancorado nos principais instrumentos regulatórios para o ensino jurídico no Brasil: a Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004 Página15

16 e a Resolução CNE/CES nº 3, de 14 de julho de 2017 (altera o Art. 7º da Resolução CNE/CES nº 9/2004). Para a concepção do currículo foram observadas as seguintes premissas acadêmicas, baseando-se também na Resolução nº 2 de 2007: I) Necessidade do curso de Direito ser ministrado com, no mínimo, horas, cuja integralização se fará em pelo menos 5 anos e, no máximo, em 8 anos letivos, observando o curso noturno o mesmo padrão de desempenho e qualidade do curso diurno, tendo, no máximo, 4 horas de atividades didáticas diárias; II) Obrigatória compatibilização das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, interligadas e compulsórias, segundo programação e distribuição aprovadas pela própria Instituição; III) Acervo bibliográfico atualizado, composto por volumes de obras jurídicas e de referência às suas matérias, além de Periódicos Científicos de Jurisprudência, Doutrina e Legislação; IV) Ter um conteúdo mínimo de disciplinas, contemplando conteúdos e atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação: a) Eixo de Formação Fundamental, que tem por objetivo integrar e familiarizar o estudante ao campo do conhecimento jurídico, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo, dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia. b) Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de conteúdos estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outras condizentes com a realidade social no entorno do campus, disciplinas essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Página16

17 Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual; e c) Eixo de Formação Prática, com o objetivo de integrar a Prática Jurídica (Real e Simulada) aos conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos de Formação, especialmente as atividades relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado, ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e às referidas Atividades Complementares de Graduação (ACG s). V) Obrigatoriedade do Estágio de Prática Jurídica, supervisionado pela Instituição e integrante do currículo pleno, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do egresso pretendido, composto por atividades práticas simuladas e reais desenvolvidas pelo aluno sob controle e orientação do Núcleo de Prática Jurídica. VI) Obrigatoriedade de elaboração e defesa perante banca examinadora de Trabalho de Conclusão de Curso. A partir do estudo e do aprofundamento em cada premissa acadêmica, pretendeuse conceber um currículo próprio e diferenciado, que concilie as expectativas do NDE do curso de Direito e, sobretudo, da comunidade local. No que se refere à organização curricular, o curso de Direito está estruturado em regime semestral, por módulos acadêmicos, em consonância com o disposto no art. 6º da já referenciada Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de A opção pelo regime modular para o curso de Direito da IES visa contemplar, de modo mais amplo: I - a perspectiva constitucional de humanização do Direito; II - a abordagem transversal, mas também específica, dos conteúdos que enfatizam os direitos humanos, as relações étnico-raciais e as questões ambientais; III o desenvolvimento de uma nova cultura jurídica que valorize os métodos consensuais de solução de conflitos; Página17

18 IV a interdisciplinaridade, por meio da melhor distribuição das disciplinas de caráter eminentemente prático. Desse modo, o curso de Direito foi estruturado em três eixos de formação - fundamental, profissional e prática e está dividido em 10 módulos semestrais, conforme segmentação abaixo indicada. Eixo de Formação Fundamental 560 horas/aula, correspondentes a 13,40% da carga horária total do curso. Eixo de Formação Profissional 3040 horas/aula, correspondentes a 72,73% da carga horária total do curso. Eixo de Formação Prática 580 horas/aula, correspondentes a 13,88% da carga horária total do curso, divididas em três classes de atividades (Atualização Prática, Prática Jurídica Real e Trabalho de Conclusão de Curso). A disposição das disciplinas ao longo da matriz curricular procurou obedecer, na medida do possível, além da hierarquização que organiza cronologicamente as disciplinas de caráter mais geral e as de caráter mais específico (sentido vertical da matriz), a afinidade entre as disciplinas do extenso conteúdo projetado para o curso (sentido horizontal da matriz). Os três eixos de formação foram estruturados com base na Resolução CNE/CES n 9, de 29 de setembro de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito, e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes e do estabelecimento de interrelações que nos permitam pensar um percurso formativo para esses mesmos estudantes. Esse percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação integral pretendida para nossos alunos: a formação do indivíduo, a formação do cidadão e a formação do profissional. Página18

19 Figura 1 - Estrutura Curricular Modular Recapitulando, os ciclos modulares de aprendizagem (aos quais estão ligados os módulos, cuja duração é de um semestre letivo), embora articulados pelo eixo de formação geral, configuram unidades pedagógicas autônomas, representativas de um eixo de formação específica. Os módulos, por sua vez, são formados por componentes curriculares que se reúnem em torno de um tema que representa o desdobramento de um eixo de formação específica, o qual lhes confere certa identidade/unidade. Nessa perspectiva, a constituição das matrizes curriculares como design dá-se pela organização engenhosa de Ciclos Modulares de Aprendizagem, confere unidade aos ciclos/módulos e aos demais componentes que os integram, sejam eles disciplinares ou não, contribuindo para a constituição dos itinerários formativos. Tais itinerários têm nas competências e habilidades a sua base estruturante, por tratarem das dimensões formativas com amplitude e complexidade, e por explicitarem o grau de progressão e de flexibilidade da trajetória formativa integral almejada, em convergência com os demais propósitos formativos estabelecidos Ecossistema de Aprendizagem No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas Página19

20 pedagógicas. Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das experiências de aprendizagem. A figura a seguir descreve as dimensões que reconfiguram a IES para criar um Ecossistema de Aprendizagem. Trata-se de uma confluência de espaços físicos, envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos, geração de valor compartilhado e um modelo de gestão acadêmica que o sustente e seja coerente com esta concepção. Figura 2 - Ecossistema de Aprendizagem Fonte: Própria. Esse framework projeta uma inovação organizacional de base, definindo nova identidade e cultura para a IES. Embora represente cada elemento separadamente, como forma de melhor descrevê-lo, entende-se que todos os componentes estão completamente interconectados ao objetivo de construir nova imagem institucional, que não decorre apenas do desejo de ser diferente, mas sim de implementar ações concretas e integradas de planejamento e de gestão, orientadas por propósitos comuns sobre como se ensina e se aprende, que conduzam a resultados palpáveis na vida pessoal, cidadã e profissional dos estudantes. No contexto, essas ações são Página20

21 o que possibilitará transformar a universidade, nos próximos anos, em um Ecossistema de Aprendizagem Projeto de vida: formação integral Como visto, a formação de pessoas autônomas, engajadas, produtivas e atuantes representa um desafio para as instituições educacionais em todo o mundo. No Brasil, particularmente, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 expôs claramente que o objetivo principal da educação é a formação integral do educando, considerando, para além do seu desenvolvimento como pessoa, a sua atuação cidadã e a sua qualificação para o trabalho. Desde então, inúmeros debates, pesquisas e iniciativas de organizações governamentais e não governamentais têm problematizado a inoperância dos nossos modelos de escola, a relação professor-aluno e a avaliação. Considerados anódinos, tais modelos arraigados em concepções conservadoras de ensino-aprendizagem não mais fazem frente às necessidades dos estudantes na contemporaneidade. Partindo dessa constatação, o conceito de currículo deve ultrapassar certas obsolescências pedagógicas, como permanecer circunscrito apenas às ementas das disciplinas que compõem a matriz curricular dos cursos, e confinar a aprendizagem apenas ao espaço da sala de aula e aos muros da escola. Isso tem se mostrado insuficiente para que, ao final, os egressos possam lidar em sua vida com realidades e papéis sociais em constante transformação, o que inclui o desafio da vida nas grandes metrópoles; a emergência de uma cidadania global; a sustentabilidade; a escassez das fontes de energia; novas e voláteis relações de produção e consumo; a inserção e a permanência no mundo do trabalho; os avanços tecnológicos e, finalmente, as profundas mudanças nas relações interpessoais, tanto na dimensão privada quanto na dimensão institucional (instituições privadas e governamentais). O Projeto de Vida, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, torna-se, assim, um conjunto de ações pedagógicas que abordam conteúdos essenciais para o desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21, em íntimo diálogo com os desafios do mundo contemporâneo e com os propósitos de formação Página21

22 expressos, por decorrência, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Dessa forma, apresenta-se como um conjunto de proposições conceituais acerca do processo educativo que se deseja mais amplo, inserindo a IES e todas as comunidades que as constituem, internas e externas, numa rede de relações em que a figura do educando e do educador ganham destaque, no intuito de ressignificar seus papéis e as bases em que se dará a relação professor-aluno, no interior da experiência mesma de aprendizagem que os define. Em seu escopo conceitual, o Projeto de Vida, ainda, pretende provocar, no currículo, a construção de componentes favorecedores de percursos formativos que não dependam tão somente das instituições e dos educadores para se constituir, mas que formem uma rede de relações em que a figura do educando ocupe o centro das ações. Por essa razão, o percurso do Projeto de Vida é orientado pelo objetivo de fazer com que cada educando construa, ora por meio de escolhas próprias, ora por meio de sugestões, um encadeamento de atividades formativas que o conduza a um processo de constante desenvolvimento pessoal, social e profissional. As ações pedagógicas do Projeto de Vida são consequência direta do horizonte formativo almejado: um jovem autônomo, engajado, produtivo e atuante. Cada uma das características associadas ao jovem que queremos formar 1 se relaciona, em alguma medida, a aspectos de Identidade, de Cidadania e de Trabalhabilidade. Identidade O Projeto de Vida aborda a Identidade como um conjunto de traços e características de um indivíduo. Os processos educacionais, predominantemente, tendem a não valorizar características individuais, tampouco oferecer mecanismos que possibilitem aos alunos um processo de investigação e questionamento que resulte em melhores e mais bem pensadas escolhas acerca de suas vidas. Uma vez que a valorização de aspectos individuais é o ponto de partida para o desenvolvimento do Projeto de Vida (quem sou eu?), é importante ressaltar que, por princípio, não se trabalha com 1 Entenda-se formar como uma interação entre a instituição educacional, o educador e o próprio educando, este último cada vez mais responsável pela sua formação. Página22

23 modelos a serem atingidos. Para o Projeto de Vida, o que importa é estimular os interesses e o potencial de cada indivíduo na forma de sua Identidade Social, isto é, os traços e características de personalidade que são construídos na intersecção entre o individual e o coletivo. Cidadania A Cidadania estabelece o status de pertencimento do indivíduo a uma comunidade politicamente organizada. O cidadão que nos interessa aqui é o indivíduo com direitos e deveres, capaz não apenas de compreender seu entorno social, mas também de atuar nele (TORO, 1997). 2 A atuação cidadã no mundo contemporâneo impõe, no entanto, grandes desafios, uma vez que a relação dos indivíduos com seu entorno se expande para além das fronteiras nacionais. Isso nos leva a pensar em uma cidadania global com forte impacto nas discussões acerca de equidade social e sustentabilidade, uma das dimensões do Ecossistema de Aprendizagem. Trabalhabilidade A trabalhabilidade trata da capacidade de as pessoas se manterem inseridas e atuantes no mercado de trabalho, sem o emprego como sua única preocupação. Com a complexidade do mercado atual, que apresenta um ambiente muito diverso, os fatores comportamentais pesam muito mais que os critérios técnicos. Assim, o grande desafio é justamente adquirir e desenvolver competências e habilidades, ora aperfeiçoando a capacidade de atuação em parceria, ora assumindo posições de liderança, de forma a aproveitar o potencial dos indivíduos e dos grupos. Para que o Projeto de Vida consiga endereçar a formação integral dos estudantes, na perspectiva de se constituírem itinerários formativos que abordem conteúdos essenciais para o desenvolvimento do protagonismo social no contexto do século 21, estruturou-se um complexo temático configurado por um conjunto de oito temas capazes de captar dimensões significativas de determinados fenômenos extraídos da realidade e da prática social e profissional: Identidade, Diversidade, 2 TORO, J.B. Códigos da Modernidade. Trad.: COSTA, A.C.G. Porto Alegre: Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Página23

24 Comunicação, Colaboração; Criatividade e Inovação, Pensamento Crítico e Resolução de Problemas e Planejamento e Gestão, como mostra a figura a seguir. Figura 3 - Complexo Temático Projeto de Vida LAI Fonte: Própria Os temas Identidade e Diversidade, como eixos estruturantes e pontos de convergência, estabelecem inter-relação transversal com os demais temas: Comunicação; Colaboração; Criatividade e Inovação; Pensamento Crítico e Resolução de Problemas; e Planejamento e Gestão. Para se desenvolverem os itinerários formativos, cada um desses temas de formação desdobra-se em áreas de competências, descritas por um conjunto de habilidade que mobilizam, operam e aplicam conhecimentos (conteúdos) em situações concretas, constituindo uma Matriz Referencial de Competências, instrumento norteador com clara indicação do nível de proficiência que os estudantes precisam desenvolver em cada uma das Página24

25 competências mapeadas. A Matriz Referencial de Competências está vinculada ao componente curricular Laboratório de Aprendizagem Integrada, cuja função primordial é materializar, do ponto de vista operacional do currículo, o conjunto de proposições conceituais acerca do processo educativo descrito no Projeto de Vida Competências e habilidades Por que organizar uma trajetória formativa referenciada em competências e habilidades? Ao tratarmos dos propósitos de constituir um Ecossistema de Aprendizagem como princípio curricular, consideramos como dado o fato de estarmos mergulhados na Sociedade do Conhecimento (Knowledge Society), em que o conhecimento é o recurso humano, econômico e sociocultural mais determinante para compreender a complexidade do mundo globalizado e interagir com ele. Conhecimento, sob o enfoque da Sociedade do Conhecimento, não é algo imanente. Ao contrário, é algo transcendente, que surge da mobilização, operação e aplicação em situações interativas de desafio, de desequilíbrios decorrentes dos processos de interação dos indivíduos com o meio físico e social, dos esforços destes para restaurar o equilíbrio, adaptando-se à nova situação imposta por esse contexto de interação. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situações interativas de conflito dá-se o nome de competência (OCDE, 2001) 3 uma concepção que se fortalece à medida que as condições econômicas e sociais impactam a maneira como o conhecimento é produzido e distribuído na sociedade do século 21. Não obstante, a sistematização e a elaboração das competências como orientadoras do processo pedagógico cria a necessidade de definição de habilidades, as quais se referem, especificamente, ao plano objetivo e prático do saber fazer. Habilidades são constituintes das competências: aquelas especificam os fazeres que 3 OCDE. Definition and selection of competencies: theoretical and conceptual foundations (DeSeCo) - Background Paper. Paris: OECD Publishing, Página25

26 concretizam os saberes nestas descritos 4. Por esse motivo, as habilidades são consideradas, em geral, menos amplas que as competências, uma vez que uma determinada competência é constituída por várias habilidades. Por outro lado, uma habilidade não "pertence" exclusivamente ao domínio de uma determinada competência, já que uma mesma habilidade pode contribuir para a formação de diferentes competências. As habilidades são aquelas que possibilitam descrever os procedimentos que têm, nos conteúdos disciplinares, a base para sua operação, abarcando, entre outras, ações como: apresentar, calcular, caracterizar, classificar, comparar, compilar, comunicar, conciliar, cooperar, definir, demonstrar, descrever, desenhar, diferenciar, discutir, documentar, dramatizar, escolher, estimar, experimentar, ilustrar, inferir, mediar, medir, memorizar, narrar, observar, reconhecer, relacionar, respeitar etc. Segundo Zabala e Arnau (2010) 5, habilidades estão vinculadas a competências, uma vez precisam ser inter-relacionadas por meio dos conhecimentos para que haja uma atuação competente. As competências e as habilidades são, pois, os principais norteadores da aprendizagem de alunos e alunas e de sua avaliação. Efetivamente, constituem-se elementos orientadores das decisões no âmbito da operacionalização da matriz curricular constituída e dos itinerários formativos decorrentes, incluídas, evidentemente, aquelas relacionadas às formas de abordagem didáticometodológicas adotadas pelo professor em sala de aula. Vale ressaltar que um currículo referenciado em competências não elimina nem secundariza os conteúdos. Sem conteúdos, recursos intelectuais, saberes ou conhecimentos, incluídos os de caráter sociemocional (atitudes e valores), não há o que possa ser mobilizado pelo sujeito para agir pertinentemente numa situação dada. Logo, não se constituem competências sem conteúdo. Eles são a substância do currículo e, para tanto, se organizam em áreas do conhecimento ou disciplinas. É preciso, porém, construir um currículo que não se limite apenas às disciplinas, mas 4 BRASIL. Ministério da Educação. PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: ArtMed, Página26

27 inclua necessariamente as situações em que os conteúdos devam ser aprendidos para que sejam constituintes de competências transversais da formação integral dos estudantes Laboratório de Aprendizagem Integrada O Laboratório de Aprendizagem Integrada LAI é o componente curricular que, no âmbito da dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem, define-se como a face prática e operacional das experiências de aprendizagem suportadas pelo apoio das novas tecnologias, configurando-se como elemento estruturante estratégico de inovação das práticas pedagógicas, que orienta a identidade formativa de alunos de maneira ampla, diversificada e, ao mesmo tempo, flexível, a fim de propiciar-lhes um amplo e irrestrito acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades e competências, em articulação com os propósitos formativos: o seu desenvolvimento como indivíduo (eu comigo mesmo), como cidadão (eu com o mundo) e como profissional (eu com o mundo do trabalho). Como irradiador dessa formação integral para todos os demais componentes do currículo, o LAI faz emergir, transversalmente, vivências personalizadas do processo de conhecimento, do aprender a aprender, e não, simplesmente, a aquisição de conhecimentos supostamente já prontos e disponíveis. Ele ajuda a integrar dois pilares que sustentam a maneira de a IES entender a educação: a melhoria da qualidade das práticas pedagógicas e o compromisso social. Devido a tais princípios de integração, o LAI concentra e expande para todos os demais componentes do currículo os temas e subtemas vinculados às prioridades sociais contemporâneas, entendendo tais conjuntos de temas como a base da formação geral humanística dos estudantes e como elementos fundadores de uma nova ética, pautada pelos princípios da solidariedade humana, da diversidade e do cuidado para consigo mesmo, para com o outro e para com o Planeta, conforme exposto na conceituação do Ecossistema de Aprendizagem. Em suma, o LAI congrega a compreensão de que o conhecimento humano, na atual conjuntura social, não pode mais se restringir à operação mental, puramente cognitiva. Deve, Página27

28 sim, expandir-se para o entendimento de que toda ativação da inteligência está entretecida de emoções (ASSMANN, 2011, p. 34). 6 Orientado por essas bases conceituais curriculares, e em termos práticooperacionais, o LAI é o espaço que tem como objetivo principal experimentar, aplicar, criar, integrar e complementar conhecimentos no interior do processo de construção desses mesmos conhecimentos pelos estudantes. Por meio dessa visão, o conceito de laboratório, comumente associado à noção de espaço físico para estudos científicos e técnicos, expande-se para designar todos e quaisquer espaços e tempos, virtuais ou reais, dedicados à investigação, experimentação e vivência colaborativas em torno da produção do conhecimento, criando-se novas e diferenciadas oportunidades didáticas de interação e de mediação das aprendizagens 7. O LAI configura-se, assim, como componente curricular estratégico, por proporcionar ampliação de espaços e tempos nos quais os estudantes tenham oportunidades de acesso a materiais e atividades e possam se tornar gestores de suas aprendizagens, experimentando diferentes situações concretas e necessárias ao seu desenvolvimento, em percurso formativo flexível e adaptável, adotando-se as seguintes linhas-guias como critérios básicos de operação: a) experimento e integração dos conhecimentos teóricos e práticos como fonte de aprendizagem significativa e do crescimento individual e coletivo. b) estudo e debate dos principais temas contemporâneos de formação geral, articulados às bases teóricas da formação específica. c) desafios principais da sociedade contemporânea multicultural e princípios elementares do exercício pleno da cidadania. 6 ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, AMARAL, E.M.H.; ÁVILA, B.; ZEDNJK, H. ; TAROUCO, L. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. RENOTE- Revista Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, Porto Alegre, v. 9, nº. 2, p. s/n, dezembro/2011. Disponível em: < Acesso em: 01 dez Página28

29 d) exercício pleno da liberdade de pensamento, de sentimento e de imaginação, de forma lógica, crítica, analítica e criativa, em prol do desenvolvimento do talento e das habilidades pessoais em potencial. e) promoção de aprofundamento e de autoavaliação crítica das capacidades individuais na perspectiva de ampliar competências para planejar e promover mudanças significativas na vida pessoal, profissional e social. Como elemento integrante, estruturante e transversal (transversátil [1] ) das matrizes curriculares dos cursos, o LAI materializa-se como disciplina presencial no ciclo inicial de aprendizagem. Nos demais módulos e ciclos intermediários de aprendizagem da matriz curricular, o projeto de vida desenvolve-se como componente do conjunto das Atividades Complementares de Graduação (ACG) previstas nos currículos dos cursos. Assim, tanto quando ofertado presencialmente, em forma de disciplina, como quando integrado à carga horária de ACG, o projeto de vida será suportado por uma plataforma virtual gamificada e multimídia,. A essa plataforma dá-se o nome de Laboratório de Aprendizagem Integrada Virtual LAIV. No LAI, com o apoio da plataforma LAIV (Projeto de Vida), o papel do professor passa a ser o de mediador-mentor, devendo, pois, orientar a construção do projeto de vida dos estudantes, elaborar materiais de consulta, sugerir leituras, criar debates e oficinas, discutir com os alunos seus anseios e dificuldades, e avaliar conjuntamente o trabalho realizado, de tal maneira que em tais atividades, os objetos de aprendizagem a serem planejados e mediados pelos professores-mentores no LAI presencial, estejam em conexão com as possibilidades de caminhos que os alunos percorrerão no LAIV. Dessa forma, definiu-se que no primeiro ciclo, o aluno terá a oportunidade de vivenciar o LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas e o LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico. [1] O termo transversátil objetiva ampliar o alcance semântico de transversal. É um neologismo proposto por ASSMANN (2011) para enfatizar a natureza dinâmica, plástica e fluida do conhecimento na contemporaneidade, bem como expressar a necessidade de substituir a pedagogia das certezas e dos saberes pré-fixados por uma pedagogia da complexidade, que saiba trabalhar com conceitos abertos para a surpresa e o imprevisto. Para saber mais, consulte: ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, p.33. Página29

30 Em síntese, tanto o LAI quanto o LAIV plataforma que integra a dimensão Projeto de Vida do Ecossistema de Aprendizagem têm como função preparar os estudantes e oferecer-lhes objetos de aprendizagem com a finalidade de auxiliá-los no desenvolvimento de um estudo autônomo, orientado por escolhas que se fazem ao longo do percurso formativo, em consonância com os anseios da formação integral dos estudantes almejada no Plano Pedagógico Institucional - PPI e que dão sustentação a este componente do currículo. Orientados, assim, pela proposta de formação integral potencializada pelo LAI e pelo LAIV, e, portanto, pelos desafios nela contidos, e para que essa ação pedagógica e curricular se fortaleça ainda mais e se espraie para os demais componentes do currículo, há que se estabelecer, também do ponto de vista formativo e operacional, a constituição e incorporação de ferramentas digitais educacionais que deem conta de orientar e dar suporte à superação de tais desafios, por meio da construção, no contexto do Ecossistema de Aprendizagem, de uma ambiência que solidifique a cultura de emprego dessas ferramentas digitais como insumos indispensáveis e naturais de todo e qualquer processo educativo Interdisciplinaridade A interdisciplinaridade, entendida aqui como uma forma de se constituir competências transversais e múltiplas, é importante diretriz curricular do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), percebida como uma prática essencialmente coletiva e política, produzida em negociações entre diferentes pontos de vista disciplinares, para finalmente se decidir quanto a que caminho coletivo seguir (FOUREZ, 1995, p. 109) 8. Dessa forma, é tratada como uma maneira de agir sobre a disciplinaridade. A perspectiva interdisciplinar não é [...] contrária à perspectiva disciplinar; ao contrário, não pode existir sem ela e, mais ainda, alimenta-se dela (LENOIR, 2002, p. 46) 9. 8 FOUREZ, Girard. A construção das ciências. São Paulo: UNESP, LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontornável. Página30

31 Entende-se, pois, que a formação disciplinar e especializada constitui uma condição básica para o contato com outros campos do saber. Os professores não precisam, portanto, abandonar suas formações em áreas e campos do saber específicos para buscar um possível novo objeto do conhecimento. Na verdade, eles devem apenas se mover na direção de uma nova prática de diálogos para a promoção de outras formas de ensinar, produzidas coletivamente em torno do conhecimento. Nesse sentido, o fundamental no conhecimento não é sua condição de produto, mas seu processo de entendimento e de discussão coletiva (SEVERINO, 2002, p. 40) 10. Se a ressignificação da noção de aprendizagem significativa leva em consideração também outros fatores de origem sociocultural, como a interação e a colaboração, esse tipo de aprendizagem pode, então, se materializar na interdisciplinaridade, sobretudo em função da característica integradora desta última, bem como de sua propensão a fazer circular os saberes. A condição sinequa non para o exercício da interdisciplinaridade é, porém, a elaboração coletiva, uma vez que a interdisciplinaridade pressupõe o engajamento de educadores de diferentes áreas do conhecimento comprometidos com o diálogo, com a reciprocidade, com a partilha (SANTOS, 2006, p. 6). Ainda segundo a autora, [o] trabalho interdisciplinar sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as pessoas, com as instituições (SANTOS, 2006, p. 7) 11. A ausência dessa atitude interdisciplinar de parceria inviabiliza a construção da interdisciplinaridade, já que esta resulta de um trabalho coletivo e implica a interpenetração das diversas esferas do conhecimento na apropriação de um tema 10 SEVERINO, Joaquim. O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: FAZENDA, Ivani (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, SANTOS, Eloísa Helena. A interdisciplinaridade como eixo articulador do ensino médio e ensino técnico de nível médio integrados.in: Ensino Médio integrado à educação profissional: integrar para quê? Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006 Página31

32 que norteia a prática interdisciplinar. A experiência interdisciplinar exige, portanto, uma reorganização do trabalho docente, já que [...]só se torna realidade quando partilhada por uma equipe de trabalho que confronta pontos de vista diferentes no conhecimento de uma determinada realidade, que se deixa interpenetrar por diferentes campos do saber, que se coloca como desafio permanente o conhecimento interdisciplinar de fenômenos complexos e a criação de alternativas para transformá-los (SANTOS, 2006, p. 8) 12. Dessa maneira, o trabalho coletivo e a aprendizagem significativa, estão intrinsecamente associados ao conceito de interdisciplinaridade. Se, por um lado, o trabalho coletivo é condição essencial para a construção da prática interdisciplinar, por outro lado, a interdisciplinaridade possibilita a criação de meios para que a aprendizagem dos alunos seja significativa. Essas (inter)seções da interdisciplinaridade com o trabalho coletivo e a aprendizagem significativa foi representada pela figura a seguir. Figura 9 - (Inter)seções da interdisciplinaridade Fonte: Própria 12 Ibidem. Página32

33 A interdisciplinaridade orienta todo o percurso formativo de alunos por meio do eixo de Práticas e Carreira, responsável por dar coesão aos Trabalhos de Conclusão de Curso e às práticas supervisionadas de Estágios Flexibilidade Curricular A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que eles ocupem o centro das ações curriculares. Em termos da dinâmica de organização das matrizes do currículo, isso implica abertura para que os educandos construam, por meio de escolhas individuais ou por meio de sugestões feitas pela coordenação do curso, um encadeamento de ações formativas desejadas, entre os diferentes campos do conhecimento. Isso se dá por meio de conteúdos de disciplinas que os discentes assumam como necessários ao seu percurso formativo e seu projeto de desenvolvimento pessoal, social e profissional. Para tanto, o Projeto Pedagógico Institucional permite aos estudantes cursar disciplinas de livre escolha como forma de complementar e de potencializar o aprendizado de alunos e alunas, imprimindo tal grau de flexibilidade de percurso formativo que lhes facultem personalizar a formação, tendo em vista interesses profissionais e pessoais muito próprios e específicos Competências Adicionais Disciplinas Livres As disciplinas livres cumprem a importante função de fazer gerar no aluno a reflexão crítica sobre a formação que deseja ter para si, ao término de sua formação, extrapolando a matriz curricular de seu curso, com o objetivo de ajudá-lo a construir uma trilha de experiência individualizada e que contribua para tornar seu currículo sempre mais competitivo. São percebidas como possibilidades reais de valorização Página33

34 de sua autonomia pedagógica, pois podem propiciar-lhe as competências adicionais necessárias ao seu pleno desenvolvimento profissional e individual. Para tanto, a partir de sua primeira rematrícula, ou seja, já no segundo módulo do primeiro ciclo, ele poderá fazer a escolha e solicitação. O fato de o aluno já ter vivenciado a disciplina LAI contribuirá para que tenha uma visão mais clara de seu projeto de vida e, portanto, fazer uma escolha que já desenhe uma formação mais direcionada aos seus interesses profissionais ou como pesquisador. As competências adicionais têm como objetivo orientar o aluno em decisões que aproximem a sua formação acadêmica de suas necessidades profissionais. A proximidade com o mercado o permitirá adquirir novos conhecimentos e eles poderão levá-lo a assumir novos comportamentos no âmbito profissional. Os componentes curriculares dessa modalidade de ensino produziriam maior sentido à formação se estabelecessem vínculos com o contexto de atuação da vida dos sujeitos em formação e dos saberes necessários ao exercício da profissão. Por isso, é salutar que a proposta de currículo para a contemporaneidade cultive, em sua estética, elementos que auxiliem o ser humano a ser mais, a transcender seus limites e a trabalhar sobre suas possibilidades para (re) criar o próprio modo de fazer e pensar cada profissão.(giroux,1997, p. 40) As competências adicionais são disciplinas de escolha livre, totalmente gratuitas, sem nenhum custo adicional para o discente, não integralizarão a carga horária obrigatória, mas, ao optar por cursá-las, o discente terá sua carga horária inclusa em sua documentação de curso. No curso de Direito, por exemplo, o aluno terá a possibilidade de cursar cinco unidades curriculares livres e, partindo-se da premissa que as mesmas permitirão sua atualização prática, este aluno estará adquirindo competências determinantes ao atendimento individualizado de sua formação. Ao final de cada unidade curricular escolhida como competência adicional, o discente já recebe o certificado de conclusão da mesma, o que favorece a inserção desta nova competência em seu currículo profissional, abraçando o conceito das Liberal Arts disciplinas que façam o discente perceber que a sua aprendizagem é dinâmica, viva, tem fluidez e acompanha o ritmo da sociedade e mercado e, portanto, Página34

35 contribuem para torná-lo produtivo, crítico, empático e bem-sucedido na área que escolheu para si. Cabe ressaltar que há atividades que constituem funções privativas de determinada categoria profissional ou determinado campo do conhecimento e, portanto, não podem ser ofertadas a profissionais de outras áreas. Todas as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a operacionalização da flexibilidade curricular serão divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta O papel do professor Somente uma formação baseada na prática docente reflexiva e investigativa, almejando uma reformulação constante da identidade do professor e dos seus saberes, e que leve em conta todas as dimensões do ser professor pode gerar, para além do fazer docente stricto sensu, uma reflexão sobre o fazer pedagógico. O conhecimento pedagógico geral, nesse sentido, inclui conhecimentos teóricos e princípios relacionados à educação, aos processos de ensino e aprendizagem, ao conhecimento dos alunos (características, processos cognitivos e desenvolvimentais de como aprendem), à gestão da sala de aula e à interação com os alunos, ao conhecimento curricular e de outros conteúdos de cunho político, social, ético e estético. 13 Compreende-se, portanto, que quaisquer propostas de formação de professores que tenham como fulcro a prática pedagógica, por mais elementares que sejam, perpassam a construção de sua identidade, respeitando as dimensões éticopolíticas do processo ensino-aprendizagem, os valores que regem a intencionalidade educativa (estético), no contexto de uma escola democrática, de construção do 13 MIZUKAMI, M. G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EDUUFSCar, Página35

36 currículo com participação docente intelectual, criativa, crítica, dinâmica e integradora. A identidade profissional que almejamos se constituirá por meio de oportunidades nas quais os professores possam compreender, praticar e refletir sobre novas estratégias de ensino, integrando três dimensões: os referenciais que constituem a prática pedagógica mencionada, as ações de trocas de experiências e de pesquisas colaborativas entre seus pares; a constante ação-reflexão-ação, indo da teoria à prática e vice-versa. É com base nesses princípios que se organiza a proposta inicial de formação ora apresentada. Página36

37 4. APRESENTAÇÃO DO CURSO Na IES, é imperativa a construção de Projetos Pedagógicos para cada um dos cursos ofertados, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI). O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) permite e gera autoconhecimento, uma vez que se baseia no acompanhamento da trajetória histórica, das dificuldades e possibilidades da Instituição como um todo e de cada um de nossos cursos particularmente. O PPC do curso foi construído de forma coletiva, a partir de amplo debate nos órgãos colegiados junto aos gestores educacionais, representantes da mantenedora e futuros docentes, bem como por meio de diagnósticos periódicos das reais necessidades da população regional e do potencial corpo discente. Por meio dessas avaliações, foi possível levar em consideração os interesses, as demandas da sociedade e do mercado de trabalho, especialmente no contexto sócio regional em que se insere o curso, no desenvolvimento de melhores práticas acadêmicas. 4.1 Contexto Educacional O município de Contagem está situado na região central do estado de Minas Gerais. Do ponto de vista político-administrativo, insere-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O município de Contagem registra um macro crescimento econômico em função do crescente processo de industrialização vivenciado no decorrer das décadas de 80 e 90. A importância industrial do município trouxe como consequência a duplicação da Rodovia Fernão Dias e a finalização da obra da Via Expressa que liga Belo Horizonte Contagem Betim. Assim, a cidade de Contagem é favorecida por um ótimo sistema viário de acesso seja pelas rodovias federais que cruzam o município (BR 040 Brasília - Rio de Janeiro e BR 381 Belo Horizonte - São Paulo). Página37

38 Figura 4 - Referências Metropolitanas de Contagem Em termos da dinâmica populacional, o município é o terceiro mais populoso do estado de Minas Gerais: mil habitantes em 2010, de acordo com os resultados do Censo Demográfico, IBGE. Neste mesmo ano, Contagem alcança uma taxa de urbanização de 99,7%. Sua taxa de crescimento equipara-se à média metropolitana na última década: 1,15% e 1,14%. No penúltimo censo demográfico, do ano de 2000, o município absorvia 12% da população metropolitana, apresentando um ligeiro acréscimo em 2010: 12,35%; se ao seu contingente populacional acrescentarmos o de Belo Horizonte, equivaleria a 61% do contingente metropolitano em Sob o aspecto econômico, é também a 3ª maior economia de Minas Gerais e 25ª do Brasil. Possui 6 grandes distritos industriais: Cinco, Cincão, Cinquinho, Cidade Industrial Juventino Dias, Jardim Industrial e Polo Moveleiro da Ressaca. É o Página38

39 segundo maior mercado de trabalho de Minas Gerais com 200 mil pessoas empregadas. Seu PIB é estimado em R$ ,00. Ademais, ao observar os resultados do último Censo Demográfico 2010, o município apresenta uma estrutura etária formada, na sua maioria, por pessoas na faixa de idade 25 a 29 anos, sendo a população predominantemente jovem e a procura por uma capacitação de qualidade e que desenvolva habilidades e competências do profissional. O município apresenta elevada densidade demográfica, renda per capita acima da média nacional e estadual, e alfabetização universal. Dados populacionais são apresentados a seguir, comparativamente com a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e com todo o estado de Minas Gerais. Página39

40 Cabe destacar que não só população do município pode se beneficiar com as ações de uma Instituição de Ensino Superior, mas também, de forma direta e indireta, um grande público, tendo em vista as diversas e atuais frentes de crescimento econômico, financeiro e ocupacional das imediações da região. A regional administrativa da cidade onde a Faculdade UNA de Contagem se encontra é a da região do Eldorado, onde se localizam três dos principais distritos industriais: Cinco, Cincão e Cinquinho. São mais de 80 empresas dos mais diversos ramos de atuação como a Arcor do Brasil, Brafer Industrial, Consorcio Della Volpe Transporte, Daido Quimíca do Brasil, Elbras Eletrodos do Brasil, Engetron Engenharia Eletrônica, GE, Gerdau Minas, Grupo Dimap, Kolynos do Brasil, Magendiesel, Magneti Marelli, Manser Manutenção Serviços, Orteng, Delp, Fábrica de Produtos Alimentícios Vigor, Aimoré, White Martins, dentre outras. A vocação da cidade de Contagem são as indústrias, empresas de transformação metal-mecânica e o comércio. No início da década de 1940, o local foi escolhido para uma experiência até então inédita no Brasil: uma cidade industrial planejada. Na história de crescimento econômico de Contagem, o Distrito da Cidade Industrial representa a primeira iniciativa planejada de promoção do desenvolvimento do estado mineiro pela industrialização, processo iniciado a partir dos anos de 1940, Página40

41 sendo resultado da forte intervenção do poder público mineiro, dirigida essencialmente para investimentos em setores básicos. Na atualidade, o município integra a matriz produtiva da indústria de transformação mineira, destacando-se nos segmentos de metalúrgica, química, de refratários, máquinas, equipamentos e material elétrico, eletrônico e comunicações. Outro fator de destaque é o pólo industrial do CINCO (Centro Industrial de Contagem) foi o primeiro distrito industrial municipal criado no Estado de Minas Gerais. Foi criado quando Minas Gerais iniciava processo intenso de industrialização. As atividades de serviços e o comércio atacadista despontam como propulsores da economia local nos anos de A complexidade de sua matriz produtiva refletese nos resultados do PIB de 2009 da ordem de 15,4 bilhões de reais, equivalente a um produto per capita de 24,6 mil reais assegurando-lhe a 4ª posição na participação do PIB estadual (5,4%) e a 3ª no contexto metropolitano (15,2%) nesse ano. A série histórica do PIB e valor adicionado do município publicados pela Fundação João Pinheiro, cobrindo a década atual, retratam a dinâmica recente de sua economia. Em 2010, últimos dados disponíveis, Contagem registrou um PIB da ordem de mil reais, que corresponde a um PIB per capita de ,31 reais. Se considerarmos o PIB de 2000 como base, mil reais, o índice de variação registrado em 2009 equivale a 3,7. Da perspectiva regional e tomando-se como base o ano de 2010, seu produto interno contribuiu com 15,34% para formação do PIB metropolitano e 5,3% estadual, conferindo-lhe a terceira posição no contexto metropolitano e no âmbito estadual. Estudo realizado no Distrito Industrial de Contagem identificou gargalos relacionados à conquista de novos mercados, integração empresarial, associativismo, estabelecimento de parcerias, questão ambiental, alavancagem financeira e foco nos programas de responsabilidade social. Nesse sentido, a Faculdade UNA de Contagem, ao propor cursos de graduação que tenham como pilar de seu projeto acadêmico, o desenvolvimento sustentável e a aprendizagem significativa, busca Página41

42 tornar tangível o seu compromisso com as demandas socioculturais e ambientais da região. 4.2 Justificativa do Curso Considerando-se o contexto regional de Contagem, o egresso do curso encontra-se apto a ser absorvido pela região local, que apresenta uma base econômica e industrial ampla para o profissional de Direito, possuindo diversas possibilidades de atuação no mercado acompanhando as potencialidades que a região proporciona. O Curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem, em função de sua premissa Institucional, qual seja, transformar o país pela educação, está comprometido com um processo de desenvolvimento da sociedade. Tal propósito é facilmente identificado por meio das implementações de suas ações, não só internas, mas loco-regionais. Caracteriza-se pela oferta de um ensino jurídico de excelência, que fomente o exercício de atividades de extensão. Para tanto, identificar problemas não só de cunho jurídico, mas sociais e políticos são de extrema relevância para a edificação de um espaço investigativo dos temas vinculados ao Direito, por meio da realização de atividades e projetos de extensão, pela busca de soluções criativas, para a melhora na qualidade do ensino jurídico e pela formação de agentes qualificados para atuação no mercado de trabalho em suas diferentes vertentes. Mostra-se indispensável fomentar uma sólida formação geral, ética, humanista, solidária, dogmática e axiológica a partir do domínio dos fundamentos de compreensão e utilização do Direito em suas mais variadas manifestações e aplicações, capacitando-os para diversas atividades jurídicas, bem como para aquelas não necessariamente exclusivas aos bacharéis em Direito. Para um alcance social efetivo, as novas habilidades e competências são cruciais para o desempenho efetivo de funções jurídicas contenciosas, consultivas e conciliatórias, sem perder de vista a natureza empresarial e econômica inerente à Página42

43 formação embrionária do próprio curso, responsável, portanto, por inovar a formação tradicional do bacharel. Neste sentido, e de acordo com o PPC do curso em perfeita simbiose com o PDI da Faculdade UNA de Contagem, duas são as principais razões a justificar o contexto de inserção do curso, quais sejam: as exigências regionais atuais do mercado de trabalho e a contínua demanda social, até em função da excelência acadêmica alcançada pelas práticas acadêmico-pedagógicas inovadoras aplicadas no curso. 4.2 Formas de acesso O acesso aos cursos superiores pode ocorrer das seguintes formas: alunos calouros aprovados no Vestibular, PROUNI e ENEM. Os cursos superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino médio. Semestralmente, a IES publica o edital do vestibular, regulamentando o número de vagas ofertadas e locais de funcionamento para cada um dos cursos, data e local das provas, taxa de inscrição, período e local de divulgação dos aprovados e requisitos necessários para efetivação da matrícula. O edital contempla também outras informações relevantes sobre os cursos e sobre a própria IES. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), no artigo 49, prevê as transferências de alunos regulares, de uma para outra Instituição de Ensino, para cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo. De acordo com as normas internas, a Instituição, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, com as necessárias adaptações curriculares, em cada caso. O Processo Seletivo é constituído de uma prova de redação e uma prova objetiva de conhecimentos gerais, composta por questões de múltipla escolha sobre Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Matemática, Ciências, História e Geografia, baseada em interpretação textual e raciocínio lógico. Página43

44 A prova de redação propõe um tema atual a partir do qual são verificadas as habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência textual, objetividade, adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência, coesão, pertinência argumentativa, paragrafação, estruturação de frases, morfossintaxe, adequação do vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação Calouros O sistema de matrículas para os calouros é modular, ou seja, em módulos independentes que agregam disciplinas correlacionadas com o objetivo de desenvolver, no aluno, conhecimento, habilidades e competências voltadas para o foco específico do módulo. Os módulos são ofertados, a cada semestre, conforme o presente projeto pedagógico e a matriz curricular do curso podendo, o aluno, cursar qualquer módulo de um mesmo ciclo da estrutura curricular, já que eles são independentes em sua terminalidade. Exige-se, no entanto, que a matrícula se dê no bloco de disciplinas que compõem o módulo. Para que o aluno passe de um para outro ciclo, é necessário que tenha aprovação nos módulos que integram o ciclo anterior, admitindo-se, no máximo duas dependências. Em caso de reprovação em mais de duas disciplinas, deverá o aluno saldar o seu débito acadêmico pelo menos concomitantemente, de modo que se acumulem, no máximo, duas dependências Obtenção de novo título Na hipótese de vagas não preenchidas pelos processos seletivos, a IES poderá, conforme resolução interna, mediante processo seletivo específico, aceitar a matrícula de portadores de diploma de curso de graduação, para a obtenção de novo título em curso de graduação, preferencialmente de área compatível, nos termos da legislação em vigor Matrícula por transferência A IES, no limite das vagas existentes e mediante processo seletivo específico, pode aceitar transferência de alunos, para prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma área do conhecimento, conforme resolução Página44

45 interna, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos por instituições de ensino superior nacionais ou estrangeiras. 4.3 Objetivos Este projeto pedagógico define objetivos gerais e específicos visando propiciar o processo de tomada de decisão e definição de estratégias que contribuam para alcançar os resultados almejados. O Projeto Pedagógico do Curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem estabelece, com clareza, aquilo que se deseja obter como um perfil do profissional integral, substituindo a decisão pessoal pela coletiva Geral Formar profissionais capazes de elaborar e desenvolver projetos para a indústria da confecção, considerando fatores estéticos, simbólicos, ergonômicos e produtivos; bem como desenvolver a capacidade dos alunos de análise, crítica e criatividade de forma a gerar sustentabilidade da cadeia produtiva, gestão e inovação no setor de Direito Específicos Além do objetivo geral acima descrito, o curso possui os seguintes objetivos específicos: a) formar profissionais aptos a desempenharem funções sociais enquanto cidadãos éticos, comprometidos com os processos de aperfeiçoamento das suas instituições; pugnando pela aplicação justa e equânime do Direito, em defesa, sobretudo, das garantias constitucionais e da Democracia; b) proporcionar uma sólida formação geral, ética, humanista, solidária, dogmática e axiológica a partir do domínio dos fundamentos de compreensão e utilização do Direito em suas mais variadas manifestações e aplicações; c) preparar os acadêmicos do curso de Direito para uma compreensão das normas, dentro dos contextos local, regional e global, capacitando-os para as atividades de advocacia judicial e extrajudicial e para a esfera pública; d) estimular a ocorrência de atividades acadêmicas que incentivem a Prática Jurídica, seja esta Real ou Simulada, proporcionando ao aluno a adequação entre Página45

46 teoria e prática e o domínio de tecnologia e métodos para compreensão e aplicação do Direito; e) proporcionar a capacitação teórica e filosófica dos egressos, possibilitando aos mesmos o domínio das ferramentas de avaliação crítica e hermenêutica das demandas jurídicas, tanto individuais como coletivas; f) criar espaços para a participação dos discentes nas discussões acadêmicas e nas redefinições de projetos pedagógicos; g) possibilitar a formação generalista e humanística dos estudantes, buscando a formação tradicional essencial aos bacharéis de Direito e, concomitantemente, permitir que estes, ainda na Graduação, tenham contato com áreas diversas do conhecimento jurídico por meio da adoção de um currículo flexibilizado e dinâmico; h) estimular a apreciação do fenômeno jurídico em perspectiva universal, buscando encontrar sempre na análise do direito interno sua inter-relação com os fenômenos jurídicos internacionais, em especial no tocante à política externa e às relações internacionais estabelecidas pelo Brasil; i) promover e estimular ações interdisciplinares e de incorporações de temas transversais contemporâneos do Direito relacionados a diversidade étnico-racial, multiculturalismo, direitos humanos e desenvolvimento sustentável; j) estimular a pesquisa e a extensão integradas ao ensino, visando à produção e divulgação do conhecimento jurídico e a aplicação da transdisciplinariedade entre os diversos cursos da IES. 4.4 Perfil do egresso Por perfil e competência profissional do egresso entende-se: Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação, diferentes recursos (como conhecimentos, saberes, processos cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o enfrentamento de uma situação-problema específica. Uma competência se desenvolverá na possibilidade de ampliação, integração e complementação desses recursos, considerando sua transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep, 2011, p. 22). A formação do egresso compreende as competências profissionais, incluindo os fundamentos de área e permanência necessários ao desempenho profissional do Página46

47 graduado, pautando-se pelos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade, contextualização e atualização permanente. O Curso de Direito propõe-se a formar um profissional generalista, voltado à pacificação dos conflitos, preferencialmente por meio dos métodos de solução consensual, que detenha não só as competências técnicas para operar o ordenamento jurídico, mas que, antes de tudo, tenha consciência do seu papel frente à realidade sócio-político-econômica que se apresenta na nova ordem interna e internacional, sendo, desta forma, capaz de analisar criticamente o funcionamento das instituições jurídicas e de propor alternativas para a efetividade da justiça e consagração da igualdade em seus diferentes planos. Outrossim, objetiva-se conferir ao corpo discente informações adicionais para uma melhor formação humanística, com diferenciado compromisso social e postura ética. Tais informações visam uma capacitação para investigar, analisar e interpretar, de modo crítico, a realidade interna e internacional, por meio das Atividades Complementares, assim como das atividades de Pesquisa e Extensão desenvolvidas pelo curso, em que a produção epistemológica e metodológica do saber jurídico tome o jurídico como um fenômeno social, visando intervenções no plano da transformação e da mudança social. Direciona-se, pois, à formação de juristas que, habilitados por seus conhecimentos, pela reflexão crítica e pelo desenvolvimento do raciocínio lógico-jurídico, possam planificar-se pessoal e profissionalmente e, assim, servir à sociedade, não só pela proficiência nos campos de trabalho relacionados com o conhecimento jurídico, mas pela condição de liderança que venham a exercer. Pretende-se, com isso, que o egresso do curso de Direito seja dotado de um perfil dinâmico, versátil e generalista, para que, fazendo frente aos desafios do competitivo mercado de trabalho atual, possa atuar, com sucesso, na carreira jurídica que escolher. Diversas são as possibilidades: - Os Conciliadores e Mediadores Judiciais atuam junto ao Poder Judiciário ou nas Câmaras Privadas de Conciliação e Mediação com o objetivo de auxiliar, orientar e Página47

48 estimular a autocomposição, contribuindo para a efetivação da Justiça e para a solução dos conflitos; - O Árbitro, muito embora não constitua função privativa do bacharel em Direito, é um profissional com promissor campo de atuação para os egressos do curso de direito, haja vista a diferenciada ênfase, teórica e prática, reservada para os conteúdos de Negociação, Conciliação, Mediação e Arbitragem no currículo do curso; - O Advogado é um profissional essencial à administração da Justiça, além de assistente e procurador de pessoas, empresas nacionais e transnacionais ou entidades públicas, em cujo nome age e representa no processo, na defesa dos interesses destes, em ações judiciais ou extrajudiciais, atua na defesa ou como assistente do Ministério Público, na acusação pessoal exercida perante juízes ou tribunais. O Bacharel em Direito exerce a advocacia, a partir de sua inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil OAB; - O Ministério Público da União, dos Estados ou do Distrito Federal, incumbe-se da defesa da Ordem Jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis e da promoção da ação penal pública, entre outras funções. São cargos da carreira do Ministério Público os de Promotor e de Procurador de Justiça (Estados e Distrito Federal), Procurador da República, do Trabalho e Militar (União); - O Defensor Público, também essencial à justiça, promove a orientação jurídica e a defesa dos necessitados, na forma da lei; - A Magistratura estadual, do Distrito Federal ou da União, aplica o Direito aos casos concretos, resolvendo conflitos de interesses; - Registradores públicos exercem atividades de Tabelião e Oficial do Registro Público; - O Oficial e o Delegado atuam nas funções, entre outras, de Polícia Judiciária, em nível Estadual - Civil ou Militar, ou Federal; Página48

49 - O Docente no magistério superior atua no ensino do Direito, preparando novos profissionais e estudando criticamente o fenômeno. Como descrito, além do aspecto humanístico e social, o curso de Direito proposto pela IES elegeu como diferencial no processo formativo dos alunos o conhecimento teórico e as habilidades práticas acerca dos métodos de solução consensual de conflitos, como a conciliação, mediação e arbitragem. Torna-se cada vez mais corrente o uso dos métodos de solução consensual de conflitos, sobretudo após a vigência da Lei nº , de 16 de março de 2015, não só pela celeridade alcançada, muitas vezes essencial na solução de litígios, mas, em especial, pela mudança dos paradigmas do Direito ao reconhecer um papel diverso para o Estado, remodelando a autonomia privada, como o poder do indivíduo de criar normas para si, mas sempre com limites de atuação impostos pela ordem pública, bons costumes, boa-fé, função social, dentre outros. Nesse sentido, a conciliação, que outrora era incentivada pelo Poder Judiciário, torna-se regra, procedimento típico em todas as fases do processo. A matriz curricular prevê duas disciplinas inteiramente dedicadas ao assunto: Meios Adequados de Solução de Conflitos I e II. Estrategicamenete, foram alocadas no primeiro e no último ciclos. Assim, o aluno ingressante e o concluinte estarão pautados pela solução extrajudicial dos conflitos. Além disso, os Projetos Interdisciplinares também focarão no tema. Vê-se, portanto, que o curso de Direito proposto pela Instituição mostra-se comprometido com a formação de um profissional preparado para a realidade do mercado e que estará apto não só para atuar nas diversas profissões jurídicas, tradicionais, mas, em especial, nas diversas técnicas de solução de conflito. Dessa forma, o acadêmico estará plenamente sintonizado aos mais atualizados conhecimentos do campo profissional, da Ciência e da Cultura, o que lhe possibilitará não apenas o acesso a uma carreira plena em alternativas profissionais, mas a novas visões de mundo e a uma vida cultural mais rica e universal, sem que se deixe de considerar suas raízes mais importantes: a sua vinculação com uma dada realidade Página49

50 regional, que clama por soluções para os seus problemas, e sua condição de profissional do Direito. 4.5 Número de vagas e turno O curso oferece 160 vagas anuais. 4.6 Organização didático-pedagógica As mudanças associadas à globalização têm afetado as organizações empresariais em todo o mundo, de tal forma que as competências mais exigidas são aquelas que se relacionam ao conhecimento cada dia mais móvel e disponível por meio do aparato tecnológico e à colaboração. Cada vez mais, os diferenciais de uma sociedade são determinados pelo uso competitivo que se faz do conhecimento por ela produzido e, naturalmente, ganham ênfase o pensamento especializado e as competências mais elaboradas. Edgar Morin, filósofo e sociólogo francês, afirma ser preciso reagrupar os saberes para se buscar a compreensão do universo 14. Nesse contexto, a educação se vê frente ao dilema de se ajustar às demandas prementes do mundo do trabalho para o qual todo o conhecimento que produz se volta, sem, contudo, abandonar o posicionamento ideológico que, por longos anos, demarcou a sua própria gênese. Afinal, aqueles que privilegiam o polo formação/aprendizagem/conscientização têm a esperança de que a educação possa ser um instrumento de conhecimento e transformação do real, graças à sua competência crítica (CHAUÍ, 2016, p. 253). Esta reflexão sobre como repensar o ensino superior no século 21, oferecendo às nossas IES condições objetivas para o desafio de se reinventarem, tem sido nosso maior compromisso. E, evidentemente, tal reflexão se desloca para quem é o aluno que pretendemos formar. Jovens que nasceram na era digital performam de maneira totalmente diferente. Gerar sentido para esses jovens é dar-lhes condições de 14 MORIN, E. Afirmação proferida durante debate com a comunidade universitária da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG), realizado em 15/09/1998. Página50

51 exercerem aquilo em que acreditam. Isso reverbera em uma sala de aula transformadora, na qual se pode enriquecer a experiência do mundo vivido, valorizar as interações e preparar os estudantes para a autonomia, potencializando sua capacidade de dar respostas e de enfrentar as incertezas em um mundo de fronteiras cada vez mais voláteis e fluidas. O Grupo Ănima é uma das mais relevantes organizações educacionais privadas de ensino superior do país, com quase 105 mil estudantes matriculados em diversos campi de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e do sul do país, congregando as seguintes IES: UNA, UNIBH, Unimonte, Universidade São Judas Tadeu, SOCIESC e HSM. Sua visão é transformar o país pela Educação e sua experiência no segmento educacional se sustenta por sua ativa busca de respostas em relação à educação e seus caminhos. Nesse sentido, a vivência e a convivência com esses alunos foram os insumos para que o Ecossistema Ănima fosse pensado como algo em constante movimento. Como um ecossistema termo oriundo da ecologia, em que a manutenção da vida dá-se pela forma como os seres vivos, em constante interação alcançam o equilíbrio, sua essência é buscar sempre novos processos educativos, que deem conta de trabalhar o saber fazer, o saber ser, o saber conviver e saber aprender. Assim, o novo E2A, Ecossistema de Aprendizagem, tem por finalidade gerar uma proposta para a educação no século 21, força motriz do que aqui se configura como possibilidade real de maior aproximação com a construção de um conhecimento que dê conta de se alinhar aos imperativos desta sociedade pós-moderna e assume como vocação ser uma incubadora desse futuro que já se avizinha. Precisamos sim de revoluções para realizarmos as transformações necessárias. Mas os caminhos para estas transformações são hoje diferentes. Não bastam as transformações estruturais; precisamos transformar também as subjetividades, pessoais e coletivas. Acreditamos nas revoluções moleculares. Como as moléculas, a menor porção de matéria viva, garantem a sua vida pela relação e articulação com outras moléculas e com o meio ambiente, de forma semelhante, as revoluções devem começar nos grupos e nas comunidades interessadas em transformações. Nos grupos transformam-se as pessoas, suas práticas e suas relações com a sociedade circundante. A partir daí, podemos começar a mudar espaços mais amplos da sociedade. (BOFF, 1994, p. 74) Página51

52 O novo E2A corrobora o objetivo de formação baseada em competências, como forma de garantir a trabalhabilidade de nossos egressos. Assim sendo, os principais pilares a serem desenvolvidos no E2A permeiam o currículo, a interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o docente, a ambiência digital e a avaliação Organização curricular A organização curricular da IES fundamenta-se em uma visão transversal e interdisciplinar da educação e dos conteúdos necessários à formação acadêmica, dispostos a partir das capacidades e habilidades exigidas para a formação pretendida para os alunos. É uma organização que dinamiza o ensino e traz significado à aprendizagem, pois reconhece a importância de todos os componentes curriculares, integra conhecimentos e atribui uma visão prática à formação profissional dos alunos. A organização curricular da IES, ao fundamentar-se em uma visão interdisciplinar da educação, não só reafirma o propósito formativo de desenvolver a autonomia plena dos estudantes, como amplia o seu alcance, criando uma rede de relações em que eles ocupem o centro das ações curriculares Concepção do Currículo Como a nossa filosofia é ofertar uma educação que transforma, a diversidade e reconhecidas limitações predominantes nos formandos no ensino médio obriga-nos a pensar a educação inclusiva, daí a necessidade de constituir um aprendizado escalonado, no qual o nível de complexidade dos conteúdos seja ascendente, ou seja, que amadureçam e se tornem mais robustos à medida que o curso avança. Como podemos perceber pelas trilhas curriculares apresentadas anteriormente, a ideia é subsidiar o desenvolvimento de habilidades e competências a partir dos aspectos mais elementares da área, passando pelas ênfases e experimentações de especificidades da relação teórico-prática. O currículo do Curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem é fruto de trabalho colaborativo do NDE e está ancorado nos principais instrumentos regulatórios para o ensino jurídico no Brasil: a Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004 e a Resolução CNE/CES nº 3, de 14 de julho de 2017 (altera o Art. 7º da Resolução Página52

53 CNE/CES nº 9/2004). Para a concepção do currículo foram observadas as seguintes premissas acadêmicas, baseando-se também na Resolução nº 2 de 2007: I) Necessidade do curso de Direito ser ministrado com, no mínimo, horas, cuja integralização se fará em pelo menos 5 anos e, no máximo, em 8 anos letivos, observando o curso noturno o mesmo padrão de desempenho e qualidade do curso diurno, tendo, no máximo, 4 horas de atividades didáticas diárias; II) Obrigatória compatibilização das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, interligadas e compulsórias, segundo programação e distribuição aprovadas pela própria Instituição; III) Acervo bibliográfico atualizado, composto por volumes de obras jurídicas e de referência às suas matérias, além de Periódicos Científicos de Jurisprudência, Doutrina e Legislação; IV) Ter um conteúdo mínimo de disciplinas, contemplando conteúdos e atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação: a) Eixo de Formação Fundamental, que tem por objetivo integrar e familiarizar o estudante ao campo do conhecimento jurídico, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo, dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia. b) Eixo de Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de conteúdos estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outras condizentes com a realidade social no entorno do campus, disciplinas essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual; e Página53

54 c) Eixo de Formação Prática, com o objetivo de integrar a Prática Jurídica (Real e Simulada) aos conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais Eixos de Formação, especialmente as atividades relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado, ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e às referidas Atividades Complementares de Graduação (ACG s). V) Obrigatoriedade do Estágio de Prática Jurídica, supervisionado pela Instituição e integrante do currículo pleno, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do egresso pretendido, composto por atividades práticas simuladas e reais desenvolvidas pelo aluno sob controle e orientação do Núcleo de Prática Jurídica. VI) Obrigatoriedade de elaboração e defesa perante banca examinadora de Trabalho de Conclusão de Curso. A partir do estudo e do aprofundamento em cada premissa acadêmica, pretendeuse conceber um currículo próprio e diferenciado, que concilie as expectativas do NDE da Faculdade, do curso de Direito e, sobretudo, da comunidade local. No que se refere à organização curricular, o curso de Direito está estruturado em regime semestral, por módulos acadêmicos, em consonância com o disposto no art. 6º da já referenciada Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de A opção pelo regime modular para o curso de Direito da IES visa contemplar, de modo mais amplo: I - a perspectiva constitucional de humanização do Direito; II - a abordagem transversal, mas também específica, dos conteúdos que enfatizam os direitos humanos, as relações étnico-raciais e as questões ambientais; III o desenvolvimento de uma nova cultura jurídica que valorize os métodos consensuais de solução de conflitos; IV a interdisciplinaridade, por meio da melhor distribuição das disciplinas de caráter eminentemente prático. Página54

55 Desse modo, o curso de Direito foi estruturado em três eixos de formação - fundamental, profissional e prática e está dividido em 10 módulos semestrais, conforme segmentação abaixo indicada. Eixo de Formação Fundamental 560 horas/aula, correspondentes a 13,40% da carga horária total do curso. Eixo de Formação Profissional 3040 horas/aula, correspondentes a 72,73% da carga horária total do curso. Eixo de Formação Prática 580 horas/aula, correspondentes a 13,88% da carga horária total do curso, divididas em três classes de atividades (Atualização Prática, Prática Jurídica Real e Trabalho de Conclusão de Curso). A disposição das disciplinas ao longo da matriz curricular procurou obedecer, na medida do possível, além da hierarquização que organiza cronologicamente as disciplinas de caráter mais geral e as de caráter mais específico (sentido vertical da matriz), a afinidade entre as disciplinas do extenso conteúdo projetado para o curso (sentido horizontal da matriz). Os três eixos de formação foram estruturados com base na Resolução CNE/CES n 9, de 29 de setembro de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito, e no Projeto Pedagógico Institucional - PPI, e partem, necessariamente, do objetivo geral do curso, da definição do perfil do egresso, da interpretação desse perfil, da identificação das competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes e do estabelecimento de interrelações que nos permitam pensar um percurso formativo para esses mesmos estudantes. Esse percurso formativo, por sua vez, deve refletir as três dimensões da formação integral pretendida para nossos alunos: a formação do indivíduo, a formação do cidadão e a formação do profissional. Página55

56 4.6.3 Eixos Estruturantes do Currículo Para a formação do egresso com o perfil descrito anteriormente, deve-se buscar a construção de suas competências, que têm como base institucional as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso e a proposta curricular do Ecossistema de Aprendizagem. O currículo E2A parte da premissa de uma mudança de mentalidade, que representa um jeito de ensinar focado em competências, não meramente em conteúdos de forma isolada. Isso significa que o estudante concluirá o curso não apenas com o conhecimento técnico de sua área, mas como um profissional completo que terá, acima de tudo, uma visão mais ampla dos caminhos a seguir e todas as habilidades necessárias para compreender e dominar os desafios do dia a dia de um mercado que muda em alta velocidade. A partir das competências estabelecidas, o novo currículo E2A corrobora o objetivo de formação baseada em competências, como forma de garantir a trabalhabilidade de nossos egressos. O curso possui um desenho curricular direcionado por três eixos de formação, que perpassam todos os ciclos da graduação. Os eixos visam à formação do profissional como cidadão, garantindo a interdisciplinaridade, a formação humanística, reflexiva e crítica, em que os alunos sejam capazes de adaptar-se às transformações do mercado, atuando com ética, profissionalismo, responsabilidade socioambiental, respeito à diversidade cultural, étnico-racial e de gênero, sempre em favor da defesa e da preservação dos direitos humanos, além de elevada capacidade de análise, interpretação e solução das diversas situações-problema. Os eixos são pilares agregadores de um conjunto de disciplinas, que direcionam o planejamento acadêmico e a definição dos objetivos de aprendizagem. Com este arranjo, a interdisciplinaridade, a trabalhabilidade, o letramento digital e a avaliação da aprendizagem são inseridos de forma gradual e significativa no currículo ao longo de todo o processo formativo do aluno. Dessa maneira,no curso de Direito, estão presentes quatro ciclos organizados em etapas distintas e progressivas (os eixos de fundamentos da área e o Página56

57 profissionalizante) atravessados por um eixo de prática e carreira (LAI, Projeto Interdisciplinar,TCC, Estágio etc. ). Em diferentes cursos da Instituição, esta organização curricular aglutina, no primeiro ciclo de formação, constituído pelos módulos 1A e 1B, os Fundamentos de Área. Todavia, no curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem, optamos por distribuir esses conhecimentos seminais do Direito ao longo do curso, sinalizando ao discente que ao colocar tais unidades curriculares de forma esparsa na matriz, permitiremos um maior diálogo com as demais, uma vez que à formação problematizante desejada articulam-se conhecimentos que não podem ficar à margem da formação, como se estivessem desconectados do todo. Assim, por exemplo, Filosofia está alocada no terceiro ciclo, sustentando as narrativas e as interações de disciplinascomo Empresarial II e Trabalho II, permitindo que o docente opere recursos, inclusive epistemológicos, mais próximos do real. O eixo Profissionalizante, por sua vez, mantém uma postura mais tradicional e congrega as disciplinas tradicionais do Direito, atendendo ao que preconiza a Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de Aqui, os conteúdos abarcam a formação técnica e profissional do egresso e nossas escolhas didáticas recaíram sobre a necessária adoção de unidades curriculares com carga horária de 80 horas em detrimento às de 40. A uma primeira visada, tem-se um curso com menor número de disciplinas, porém, um olhar cuidadoso revela que o curso e, consequentemente, o aluno ganha maior robustez e complexidade, pois o Direito deixa de ser visto de forma fragmentada, e favorece a interdisciplinaridade porque se rompe com a prática de se trabalhar com conteúdos isolados, transversalizandoos muito mais, dando-lhes maior consistência e coesão. O Eixo de Prática e Carreira se materializa, inicialmente,nas disciplinas de LAI (Laboratório de Aprendizagem Integrada). Essas disciplinas, em conjunto, visam o desenvolvimento de competências socioemocionais (comunicação, colaboração, identidade, diversidade, criatividade etc.), bem como de competências essenciais para resolução de problemas de forma sistemática e procedimentos para investigação científica. Página57

58 No eixo de prática e carreira, serão vistas as disciplinas de LAI I (Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas), LAI II (Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico) e Projetos Interdisciplinares, que contemplam as atividades voltadas para o desenvolvimento das habilidades e competências e inserção no mundo do trabalho relacionado ao curso, especialmente estágios e atividades programadas, que inserem os alunos em situações reais, para além do contexto da instituição, e também propiciam a aplicação de fundamentos gerais e específicos em problemas, desafios e questões concretas que exigem uma resolução e um produto. Os Projetos Interdisciplinares (PI), no Direito, ocupam lugar estratégico. Insertos no eixo Prática e Carreira, cabe-lhes a importante função de articular os papéis profissionais desejados para os egressos do curso e estão assim definidos: no módulo 2A, os discentes serão preparados para a elaboração de uma Petição e, portanto, serão trabalhados os pressupostos de como se formula uma petição inicial, uma petição administrativa, um recuros ou uma contestação. Ao final, o aluno deverá apresentar uma delas como um produto da disciplina, empregando em uma situação real aquilo que viu em teoria. No módulo 2B, serão trabalhados as unidades de ensino referentes à Decisão, levando o aluno a compreender o que são as sentenças e os despachos, quais as características de uma decisão administrativa ou de uma arbitral, e até mesmo como se chega a um acórdão. Os produtos deverão dialogar, portanto, com sua maturidade acadêmica e com as competências já adquiridas. Nos módulos 3A e 3B, que compõem o terceiro ciclo de sua formação, serão trabalhadas as competências de Acordo e Análise, respectivamente. No primeiro, o discente serão requisitadas as competências para o Acordo, ou seja, agora ele precisará entender de contrato, de mediação, conciliação e negociação, fortalecendo seu perfil profissional; no segundo, o de Análise,as competências de Análise é que emergem e permitem a prática real de uma perícia, de um parecer, de uma tese ou de um artigo. A estrategia dessas escolhas se manifesta quando as cruzamos com o perfil desejado de nosso egresso e os papéis que os profissionais do Direito poderão exercer depois de formados, conforme descritos no item 4.4 deste documento. Página58

59 O Estágio, como um componente curricular obrigatório, ocorre a partir do 4º ciclo, inserto no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), acompanhando casos reais e favorecendo a formação de uma consciência cidadã, particularmente em relação à comunidade carente, além de estabelecer associação direta entre o Ensino e a Extensão. Neste ciclo também acontece o Trabalho de Curso, um trabalho final e individual, que tem por objetivo levar o aluno a pensar o mundo. Segundo Bastos e Keller (1998, p. 54) 15, [...] cada indivíduo que vem ao mundo já o encontra pensado, pronto: regras morais estabelecidas, leis codificadas, classificações preparadas. No entanto, tal estruturação do mundo não justifica a alguém se sentir dispensado de repensar este mundo, porque, caso contrário, tem-se o lugar comum, a mediocridade e, o que é pior, a alienação. Dessa maneira, este ciclo do curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem consolida os conhecimentos construídos anteriormente, e revela, por meio das competências desenvolvidas ao longo da formação,o preparo alcançado pelo discente para sua atuação profissional e em relação à própria produção de conhecimento no campo do Direito. O diferencial acadêmico e pedagógico do curso, além dos pontos salientados, é o currículo voltado para a formação plena de aspectos do indivíduo, do cidadão e do profissional, de maneira a preparar o educando para um mercado que exige, cada vez mais, habilidades socioemocionais, além das competências técnicas Estrutura Curricular A estrutura curricular de cada curso é organizada em função de competências profissionais desenvolvidas e formuladas em consonância com o perfil de egresso que o curso deseja formar. Esse perfil, por sua vez, corresponde à demanda suscitada pela sociedade e ao compromisso ético da Instituição. A formação do 15 BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 10. ed. Petrópolis: Vozes, Página59

60 egresso compreende as competências profissionais, gerais e específicas, incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado, pautando-se pelos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade, contextualização e atualização permanente. As matrizes curriculares dos cursos são organizadas a partir de um eixo de formação geral, pensado a partir do perfil do egresso. Como a nossa estrutura curricular é modular, cada eixo de formação específica corresponde a um ciclo modular de aprendizagem, formado por um ou mais módulos, cada um dos quais com a duração de um semestre letivo. O detalhamento das ementas de cada disciplina encontra-se no projeto pedagógico do curso e nos planos de ensino. Os conteúdos curriculares de cada disciplina estão, portanto, de acordo com o que estabelece a legislação correlata. O objetivo global é formar profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho e capacitados a responder rapidamente às demandas e aos desafios crescentes de sua área de atuação. Assim, buscando atender as Diretrizes Curriculares Nacionais, a carga horária do Curso de Direito possui horas/aula, conforme estabelece a legislação vigente. O curso de Direito terá a duração mínima de 5 anos e, do total de horas, horas são distribuídas entre as atividades de ensino e aprendizagem, que incluem os conteúdos disciplinares obrigatórios teóricos e práticos;160 horas de estágio supervisionado obrigatório e 100 horas de Trabalho de Curso; e 280 horas para atividades complementares, entre elas o programa de nivelamento Matriz Curricular As disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso, com suas respectivas cargas horárias, são as seguintes: Página60

61 Quadro 1 - Matriz Curricular do Curso CICLO MÓDULO DISCIPLINA EIXO CARGA HORÁRIA Ciência Política I Fundamental 40 Direito Constitucional I Profissionalizante 80 Direito Penal I Profissionalizante 80 1 A Institucional I Fundamental 80 LAI: Identidade, Criatividade e Fundamental 40 Resolução de Problemas Meios Adequados de Solução de Conflitos I Profissionalizante 80 Direito Civil I Profissionalizante 80 Direito Empresarial I Profissionalizante 80 Direito Processual Civil I Profissionalizante 80 1 B Institucional II Fundamental 80 LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico Fundamental 40 Teoria Geral do Direito I Profissionalizante 40 Direito Civil II - Módulo A Profissionalizante 80 Direito Constitucional II Profissionalizante 80 2 A Direito do Consumidor Profissionalizante 80 Direito Penal II Profissionalizante 80 Língua Portuguesa Fundamental 40 Projeto Interdisciplinar 2A Prático 40 Direito Civil II - Módulo B Profissionalizante 80 Direito do Trabalho I Profissionalizante 80 2 B Direito Empresarial II Profissionalizante 80 Direito Processual Civil II Profissionalizante 80 Projeto Interdisciplinar 2B Prático 40 Sociologia I Fundamental 40 Direito Administrativo I Profissionalizante 80 Direito Penal III Profissionalizante 80 3 A Direito Processual Penal I Profissionalizante 80 Direito Tributário I Profissionalizante 80 Ética Profissionalizante 40 Projeto Interdisciplinar 3A Prático 40 Direito Civil III Profissionalizante 80 Direito do Trabalho II Profissionalizante 80 3 B Direito Empresarial III Profissionalizante 80 Direito Processual Civil III Profissionalizante 80 Filosofia Fundamental 40 Projeto Interdisciplinar 3B Prático 40 Atualização Prática - Módulo A Prático 40 4 A Prática Jurídica Real - Módulo A Prático 40 Direito Ambiental Profissionalizante 40 Página61

62 4 B 4 C 4 D Direito Civil IV - Módulo A Profissionalizante 80 Direito Econômico Profissionalizante 40 Direito Previdenciário Profissionalizante 40 Direito Processual Civil IV Profissionalizante 80 Metodologia da Pesquisa Jurídica Prático 40 Empreendedorismo Fundamental 40 Atualização Prática - Módulo B Prático 40 Prática Jurídica Real - Módulo B Prático 40 Direito Administrativo II Profissionalizante 80 Direito Civil IV - Módulo B Profissionalizante 80 Direito Empresarial IV Profissionalizante 80 Direito Internacional Profissionalizante 80 Teoria Geral do Direito II Profissionalizante 40 Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso Prático 40 Atualização Prática - Módulo C Prático 40 Prática Jurídica Real - Módulo C Prático 40 Direito Civil IV - Módulo C Profissionalizante 80 Direito Constitucional III Profissionalizante 80 Direito do Trabalho III Profissionalizante 80 Meios Adequados de Solução de Conflitos Profissionalizante 80 Sociologia II Fundamental 40 Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso Prático 20 Atualização Prática - Módulo D Prático 40 Prática Jurídica Real - Módulo D Prático 40 Ciência Política II Fundamental 40 Direito Penal IV Profissionalizante 80 Direito Processual Penal II Profissionalizante 80 Direito Tributário II Profissionalizante 80 Estudos Avançados de Direito Público Profissionalizante 40 TOTAL 4180 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 280 TOTAL DO CURSO 4460 Eixo Flexível Tipo de Atividade CH Competência Adicional I Facultativa 80 Competência Adicional II Facultativa 80 Competência Adicional III Facultativa 80 Competência Adicional IV Facultativa 80 Competência Adicional V Facultativa 80 Página62

63 Quadro 2 - Quadro resumo da Carga Horária do Curso INTEGRALIZAÇÃO Carga Horária Disciplinas Obrigatórias (Teóricas e Práticas) 3920 Estágio Curricular Obrigatório - Prática Real 160 Trabalho de Conclusão de Curso 100 Atividades Complementares 280 Optativa (Libras) 40 O detalhamento das ementas de cada disciplina encontra-se no anexo 2 deste PPC. Necessário se faz reafirmar, porém, que, para além da matriz, nosso currículo é construído no dia a dia, nas vivências que são oportunizadas à comunidade acadêmica, por meio da atuação de nosso corpo docente e, também, por meio de componentes que refletem a nossa concepção da ação educativa e, portanto, está associado ao nosso DNA. À matriz curricular apresentada somam-se as escolhas para a promoção da interdisciplinaridade, das parcerias, da formação ampla e construtivamente idealizada. São elas: Projeto Interdisciplinar (PI) e Laboratório de Aprendizado Integrado (LAI) A interdisciplinaridade é importante diretriz curricular do Projeto Acadêmico e ela se corporifica na disciplina chamada Projeto Interdisciplinar, ou PI, que tem seus processos avaliativos centrados em objetos de aprendizagem ativa (conjunto de atividades, tais como: autoavaliação, portfólio do projeto, apresentação oral e escrita do projeto) oferecidos com a finalidade de promover o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por escolhas, que se realizará no percurso formativo, em consonância com os anseios da formação integral e da específica do curso, com a mediação do professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades mais flexível, a avaliação se concentra nas etapas que os estudantes planejam percorrer durante a idealização e a execução dos projetos, com o desenvolvimento de Página63

64 competências no decorrer do processo, as quais orientam as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas. O PI permite o desenvolvimento não apenas de competências socioemocionais colaboração, comunicação, trabalho em equipe, negociação, tomada de decisões, entre outras mas também de competências técnicas profissionais fundamentais como resolução de problemas de forma sistemática, organização do conhecimento e dos objetivos de aprendizagem, produção de projetos e protótipos para apresentação de soluções etc. É formação integral, porque cria oportunidades de aprendizagem não apenas cognitiva e conceitual, mas também de atitudes e procedimentos. O PI promove maior engajamento de educandos e educadores no ensino e aprendizagem ao propor que, desde o início do processo, os estudantes ocupem o lugar central: na escolha dos temas que serão desenvolvidos, na definição dos objetivos do projeto, dos estudos necessários para sua fundamentação e na definição da melhor forma de apresentação dos resultados. A mediação dos(as) professores(as) para a escolha dos temas e sua problematização permite o desenvolvimento de um trabalho mais aprofundado e a conexão com a realidade contemporânea, que extrapola os limites de um conteúdo específico em sala de aula. Os temas podem variar, desde problemas mais conhecidos até o foco em problemas e tendências inovadores, que ainda não estão ao nosso alcance imediato, pois o PI tem como objetivo principal o desenvolvimento de conexões curriculares no percurso formativo do aluno: com a contemporaneidade e o mundo que nos cerca, ou com os problemas locais que nos provocam cotidianamente. Neste sentido, os problemas podem assumir perspectivas globais, mas sua aplicação é sempre local e implica engajamento técnico ou cognitivo com postura ética e cidadã. Sua avaliação, portanto, precisa necessariamente incluir avaliação de atitudes, habilidade e conhecimentos. O objetivo principal da aprendizagem é a meta-cognição e seu método, por excelência, é a solução de problemas (ProblemBasead Learning - PBL). A proposta da unidade curricular PI no currículo E2A é de aprofundar o desenvolvimento de determinadas competências e habilidades, dentro de uma Página64

65 grande área de atuação profissional, seja ela mais técnica e específica ou mais articulada à gestão. Seu objetivo é também permitir que o estudante tenha a possibilidade de desenvolver experiências de soluções de problemas em equipes multidisciplinares. O curso de Bacharelado em Direito possibilita a execução de quatro Projetos Interdisciplinares distribuídos nos módulos 2A, 2B, 3A e 3B, para uma abordagem integrada e interdisciplinar entre as disciplinas presentes em cada módulo Atividades Complementares da Graduação - ACGs Consideram-se Atividades Complementares de Graduação (ACGs) todas as práticas acadêmicas de múltiplos formatos, que visam a ampliar o conhecimento teóricoprático do corpo discente através de atividades extra-classe e fomentar a prática de trabalhos entre grupos e a interdisciplinaridade. Regidas pelo princípio da liberdade de escolha do aluno, as ACG s serão integralizadas a partir de iniciativas promovidas pela própria IES, ou por terceiros, conforme regulamentação própria, entre as quais se destacam: - Nivelamento em Língua Portuguesa, História e Geopolítica; - Apresentação de trabalhos científicos em eventos; -Participação em eventos diversos, como cursos, palestras, seminários, congressos, debates, sessões de cinema comentado sobre temas jurídicos, políticos e sociais, entre outros, como ouvinte, organizador ou palestrante; - Participação em programas de Iniciação Científica ou Monitoria; - Publicação de artigos e/ou outros trabalhos de iniciação científica fomentados pela IES ou por agências ou instituições externas; - Participação em atividades jurídicas simuladas como júris, audiências, julgamentos perante instâncias superiores e sessões de conciliação, mediação e arbitragem; - Participação em projetos de extensão universitária mediante orientação e acompanhamento de docentes do curso; - Participação em disciplinas isoladas oferecidas nos Cursos da própria Instituição ou em outras IES reconhecidas pelo MEC, desde que a disciplina em questão não tenha sido aproveitada para efeito de dispensa ou convalidação de crédito em se Página65

66 tratando de eventual transferência externa ou interna para o curso de Direito que se pretende ver autorizado; - Estágios não curriculares. As ACG s têm por objetivo estimular uma maior interação entre a teoria e a prática, sob o enfoque da construção participativa para uma educação de qualidade, que possibilite ao estudante acompanhar as transformações político-sociais, a partir da consciência para a cidadania. Além disso, propõem-se a estimular as atividades de caráter solidário, incentivando a tomada de decisões, a iniciativa e o espírito empreendedor do estudante, flexibilizando a sequência curricular a fim de permitir ao próprio discente traçar a sua trajetória acadêmica de forma autônoma e pessoal. As ACGs para o curso de Direito compõem-se pelo Nivelamento e as atividades complementares específicas do Direito Nivelamento Como parte de seu compromisso com a formação de qualidade, a IES oferece o nivelamento para todos os seus alunos ingressantes, a fim de garantir que os mesmos tenham domínio dos princípios básicos da Língua Portuguesa, História e Geopolítica. Essas atividades são opcionais e constituem um indicador no nível de conhecimento e da necessidade de aprofundamento pessoal de cada um em seus cursos, com base nos conhecimentos necessários à sua formação específica. Tratase, portanto, de uma plataforma de aprendizagem individualizada ofertada para todos os alunos Ingressantes na IES. A iniciativa objetiva revisão de conteúdos básicos das áreas citadas, sendo realizada por meio do programa Adapti, uma plataforma de Aprendizagem Adaptativa Individual que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir de suas respostas às tarefas de aprendizagem. Página66

67 O Adapti é acessado por meio do SOL (Sistema On-line) que fornece as informações necessárias para a realização das atividades. O funcionamento do Adapti se dá a partir de uma avaliação diagnóstica (Processo seletivo - Vestibular), onde são propostas missões de acordo com as habilidades necessárias para que o aluno possa ter um melhor rendimento no curso escolhido. Para cada missão, são disponibilizados conteúdos e uma nova avaliação é feita após o seu término. Para alunos ingressantes pelo Enem, Processo de Transferência ou Obtenção de Novo Título, o próprio sistema indica questões para medir o conhecimento e, a partir das respostas, designar missões para aprimorar os conhecimentos do aluno. Essa mensuração de desempenho também é usada para traçar um mapa de conteúdos, que vai cruzar as disciplinas para que o aluno consiga avançar simultaneamente em cada uma delas. Estes conteúdos, relativos ao Ensino Médio, são os conteúdos sobre quais os alunos deveriam ter domínio, para o melhor rendimento, no seu curso. Ao assegurar que todos os ingressantes do curso de Direito alcancem, já no primeiro ano do curso, conhecimentos básicos acerca de conteúdos essenciais para a compreensão da forma de organização do Estado brasileiro e Poder Judiciário o nivelamento assegura a permanência do aluno no curso, diminuindo significativamente a evasão, sendo, portanto, uma forma de acessibilidade atitudinal. Além disso, o curso de direito trabalha com um nivelamento por módulo, chamado Fundamentos de Módulo. Para aperfeiçoar o método modular por ciclos de distribuição das disciplinas, alguns conteúdos essenciais para a formação do aluno ficam disponíveis no sistema Ilang. Cada Fundamento de Módulo estutura-se da seguinte forma: 1. Definições: os conceitos fundamentais para o módulo do aluno são apresentados por meio de trechos de livros selecionados das bibliotecas digitais; Página67

68 2. Vídeos: os conceitos também são apresentados por vídeos elaborados pela EBRADI (Escola Brasileira de Direito) ou selecionados do youtube; 3. Aprofundamento: são feitas indicações de leituras para que o aluno saiba mais sobre os conceitos fundamedentais; 4. Colaboração: os alunos são convidados a colaborar produzindo materiais que podem compor o Fundamento de Módulo. Fazem parte de cada Fundamento de Módulo conceitos que podem ser anteriores ao momento do aluno, contemporâneos ou posteriores. No primeiro ciclo, por exemplo, o Fundamento do Módulo possui conceitos como Sociedade, Estado, Lei, entre outros ACG s As ACGs serão obrigatórias para todos aos alunos do curso de Direito. Em atendimento às recomendações da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB por ocasião do II Seminário: O Ensino Jurídico no limiar do Século XXI, são propostas as seguintes diretrizes para as ACG do curso de Direito: - As ACGs devem propiciar a formação interdisciplinar do bacharel em Direito, conforme o perfil de seus interesses e vocações; - Para integralização da carga horária total de ACGs, devem ser cumpridas atividades de caráter diversificado, conforme definido em resolução própria do Colegiado de Curso; - As ACGs podem ser jurídicas, ou não, não sendo consideradas como tais aquelas atividades já incluídas na grade curricular do curso; - As ACGs devem ser cumpridas durante o período de integralização do curso. O fomento das atividades complementares próprias do curso de Direito estará a cargo do NDE e da Coordenação de Curso. Por sua vez, as atividades de Página68

69 planejamento e execução das atividades e dos eventos propostos, bem como o acompanhamento dos discentes, o registro e aferição da integralização da carga horária de ACGs, caberá à Coordenação de Atividades Complementares que, conforme previsto no regimento próprio, integra a estrutura do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito. Ao aluno caberá, por sua vez, reunir os comprovantes das atividades realizadas na própria instituição ou externamente, tais como declarações, atestados e certificados, cujas cópias deverão ser semestralmente encaminhadas à Coordenação de Atividades Complementares para registro formal e cômputo das horas de ACGs em seu histórico escolar. Nessa medida, as ACGs deverão contabilizar 160 horas (192 horas/aula), além do Nivelamento, entre as quais se destacam os possíveis eventos: - Aula Magna do curso de Direito; - Seminário Jurídico; - Visitas Técnicas; - Júri Simulado; - Torneio de Conciliação e Mediação de Conflitos; - Torneio de Debates Orais. Além das atividades oficiais enumeradas acima os docentes, discentes e demais membros da comunidade acadêmica serão convidados a sugerir outras atividades para curso A EBRADI 16 A criação da EBRADI vislumbra o aperfeiçoamento do ensino do Direito por meio do emprego de modernas ferramentas no processo de aprendizagem. Pensando nas 16 EBRADI - Escola Brasileira de Direito foi fundada pela Brasil Educação S.A (à época Minas Gerais Educação S.A), em outubro de 2016, com o propósito de transformar o país pela educação, influenciando vidas e preparando-as de forma definitiva para um mundo novo, levando educação jurídica de diferenciada qualidade acadêmica para todas as regiões do país através da oferta de cursos de pós-graduação lato sensu e de cursos de extensão universitária, na modalidade EaD, ministrados pelos maiores expoentes do Direito nacional. Página69

70 possibilidades que as novas ferramentas de aprendizagem poderiam conferir às práticas educacionais, vislumbrando uma atuação contundente para disseminar ensino jurídico de qualidade, criou-se um projeto vertical, inovador. Esse projeto materializou-se na EBRADI Escola Brasileira de Direito: Escola, pelo seu caráter científico e pedagógico; Brasileira, por levar educação jurídica de qualidade, via internet, aos mais remotos recantos de nosso país; e, de Direito, por, sobretudo, preparar o bacharel para o mercado de trabalho. O próximo passo consistiu em reunir os melhores professores de Direito disponíveis no país, elaborando cursos pautados pelo ensino adaptativo e colaborativo, especialmente desenhados para elevar o padrão de empregabilidade dos alunos, transformando suas vidas. Assim surgiu a EBRADI e sua missão: transformar a educação jurídica, colaborar para humanização do direito e alçar nosso aluno a um patamar de excelência no mercado de trabalho. Muito embora o curso de Direito que se pretende ver autorizado seja constituído integralmente por disciplinas presenciais, a EBRADI se fará presente no dia a dia dos alunos e professores, através de seus conteúdos, eventos, publicações e atividades. O que se almeja, com a EBRADI, é permitir que o aluno possa, de forma autônoma e madura, através de um processo de autoconhecimento que será deflagrado já no primeiro ano do curso, e da construção do seu projeto de vida, eleger uma (ou mais de uma) área do Direito em que deseja, ainda na graduação, se aprofundar. Eleita a área de estudo, o aluno possuirá, à sua disposição, por meio de uma plataforma virtual e interativa, conteúdos exclusivos, desenvolvidos especialmente pela EBRADI, mediante curadoria de nossos professores, que permitirão o aprofundamento acadêmico, com vistas a fomentar a pesquisa e a iniciação científica discente. Em se tratando de atividade complementar de graduação, deve-se registrar que os conteúdos EBRADI somente poderão ser aproveitados pelo discente até o limite previsto no regulamento próprio, como ACG, não sendo atribuída qualquer pontuação ou crédito acadêmico, e desde que vinculados à tarefa acadêmica Página70

71 devidamente concebida, orientada e verificada por professor especialmente designado pela coordenação do curso. Considerando que o curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem possui como diferencial qualitativo o desenvolvimento da competência para utilização dos métodos adequados de solução de conflitos, foram produzidas, já para utilização no primeiro semestre, duas aulas acerca do tema com os Ministros do Superior Tribunal de Justiça Marco Aurélio GastaldiBuzzi (Novos métodos de resolução de conflitos e procedimentos de autocomposição) e Reynaldo Soares da Fonseca (As soluções consensuais de conflitos e o acesso à justiça: desafios do século 21). Tendo o Núcleo Docente Estruturante(NDE) do curso de Direito deliberado pela necessidade de (re)pensar o Estado a partir do papel desempenhado pelo Poder Judiciário na contemporaneidade, buscou-se, através da EBRADI, produzir um conteúdo sobre Ativismo Judicial e, para tanto, foi convidado o também Ministro do STJ Antonio Saldanha Palheiro. Pretende-se, com o apoio da EBRADI, construir um modelo inédito e inovador para a educação jurídica, onde o aluno é o protagonista do processo de ensino aprendizagem e, por ato e vontade própria, buscar conteúdos, estabelecer relações, se conhecer e elaborar seu próprio projeto de vida Núcleo de Prática Jurídica O Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade UNA de Contagem terá por objetivo enriquecer a formação do acadêmico do curso de Direito, proporcionando o treinamento adequado para dotar o aluno dos instrumentos necessários ao exercício das diversas carreiras e profissões jurídicas. Ao mesmo tempo, caberá ao NPJ estimular a interdisciplinaridade no Curso através de projetos que serão desenvolvidos junto a outros cursos, incrementando o senso de responsabilidade social. O Núcleo de Prática Jurídica disponibilizará atividades tanto de prática jurídica simulada como de prática jurídica real (estágio supervisionado), estando ainda responsável pelo acompanhamento, conferência e validação das atividades Página71

72 complementares de graduação. As frentes de atuação do NPJ estão representadas na figura abaixo. Figura 5 - Frentes de Atuação do NPJ Fonte: Própria Ao estabelecer os mecanismos e ferramentas para o funcionamento do NPJ, devemos realçar os objetivos a ele atrelados: Proporcionar aos alunos de graduação uma ampla visão do Direito, da multiplicidade de seus campos de atuação, da eficiência ou da ineficiência dos instrumentos e técnicas à sua disposição, a partir da observação dos locais de efetivação do Direito e das múltiplas práticas relacionadas à sua área de formação acadêmica, assegurando a abordagem interdisciplinar, visando ao desenvolvimento das capacidades de observação, crítica e intervenção ativa e positiva em face dos problemas encontrados. Qualificar o aluno do curso de Direito para o exercício profissional, propiciando-lhe o aprendizado das práticas jurídicas e da ética profissional. Exercer a negociação, a conciliação e a mediação como técnicas de resolução de conflitos, não apenas alternativas, mas prioritárias. Página72

73 Atender a demandas coletivas, propiciando o surgimento e fortalecimento dos sujeitos coletivos de direitos. Relacionar-se com entes governamentais e não governamentais, facilitando a existência de convênios e parcerias que possam trazer benefício à comunidade em qualquer das perspectivas de atuação do NPJ, e experiência nos diversos campos de ação do Direito. Tais objetivos efetivam-se por meio de: Prestação de assessoria jurídica a indivíduos ou comunidades carentes. Apoio a projetos relacionados com o perfil do curso. Celebração de convênios com entidades públicas e privadas, como forma de propiciar estágios supervisionados pelo NPJ. Estabelecimento de política de conciliação, mediação e arbitragem como forma de resolução extrajudicial de conflitos a merecer prioridade em relação aos meios judiciais. Práticas simuladas desenvolvidas pelos professores das disciplinas. Prática diferenciada, que visa preparar o aluno para atividades diversas da advocacia, notadamente para a docência. O Núcleo de Práticas Jurídicas do curso de Direito da Faculdade UNA possuirá regulamento específico destinado à realização de práticas jurídicas simuladas e de arbitragem, negociação, conciliação, mediação e atividades jurídicas reais e oferta visitas orientadas, atendendo às demandas do curso e buscando a interdisciplinaridade das matérias legais, havendo avaliação periódica quanto ao atendimento da demanda do curso pelo Núcleo de Práticas Jurídicas em suas atividades básicas, também utilizada em processos de planejamento para o adequado atendimento da demanda existente Do Estágio Supervisionado: Prática Jurídica Real A Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de 2004, foi alterada pela Resolução CNE/CES nº 3, de 14 de julho de 2017, que, por sua vez, dispôs exclusivamente sobre o Estágio Supervisionado no âmbito do curso de Direito. Página73

74 Nos termos da DCN, o Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando e, de tal forma, está devidamente previsto e regulamentado no âmbito do curso que se espera ver autorizado. O estágio supervisionado, enquanto vivência de experiências práticas, ocorre em diferentes contextos, privilegiando contato do acadêmico com diversas dimensões da realidade social, educacional, assistencial e jurídica. Com fundamento no 1º do Art. 7º da Resolução CNE/CES nº 3/2017, no caso do curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem, o estágio supervisionado, nos termos do seu regulamento próprio, será acompanhado e supervisionado pelo NPJ e será integralizado, de forma concomitante ou alternada, perante: I. o Núcleo de Prática Jurídica do curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem, estruturado de acordo com regulamentação própria; II. o serviço de assistência jurídica a ser implementado, organizado e mantido pela Faculdade UNA de Contagem ao final do 3º ano de oferta do curso de Direito; III. os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e das Procuradorias e demais Departamentos Jurídicos Oficiais em funcionamento na cidade de Contagem e nos municípios localizados no seu entorno, mediante celebração de convênio; aprovação do plano de atividade de estágio e supervisão a ser realizada pelo Núcleo de Prática Jurídica; IV. escritórios e serviços de advocacia e consultorias jurídicas credenciados pelo Núcleo de Prática Jurídica para a oferta de estágio para os alunos do curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem. De acordo com Resolução CNE/CES nº 2, de junho de 2007, os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário. Na DCN do curso de Direito, não há menção ao percentual da carga horária a ser destinada ao estágio; portanto, prevalece a Resolução CNE/CES nº 2 de Página74

75 O estágio supervisionado divide-se em duas categorias: estágio supervisionado obrigatório e estágio supervisionado facultativo. Figura 13: Funcionamento do Estágio Supervisionado Fonte: Própria. O Estágio Supervisionado Obrigatório destina-se aos alunos regularmente matriculados nos quatro últimos módulos do Curso de Direito e compreende um total de 160 horas, assim distribuídas: Prática Jurídica Real Módulo A: Direito Privado (40 h/a) Prática Jurídica Real Módulo B: Direito Público (40 h/a) Prática Jurídica Real Módulo C: Direito do Trabalho (40 h/a) Prática Jurídica Real Módulo D: Direito Penal (40 h/a) A carga horária curricular de estágio supervisionado obrigatório será integralmente cumprida na Instituição, através das disciplinas de Prática Real. A Prática Real possibilitará ao estudante exercer o estágio de advocacia através da assistência Página75

76 jurídica gratuita, consultiva e contenciosa, prestada à população economicamente hipossuficiente nas mais diversas áreas, ou seja, o discente do curso de Direito terá, ainda na graduação, a oportunidade de atuar nas esferas Administrativa, Cível, Criminal e Trabalhista, seja no âmbito da Justiça Estadual ou da Justiça Federal. A Prática Real será ministrada por meio do Escritório de Assistência Judiciária, que será estruturado pela IES nos moldes dos escritórios modelo universitários e funcionará a partir do 4º ano do curso. Para as disciplinas de Prática Real, os alunos serão divididos em turmas simultâneas, com no mínimo 10 e no máximo 15 alunos. A disciplinas estarão a cargo dos professores orientadores, contratados em regime de dedicação parcial, designados para ministrar a disciplina e acompanhar sua turma de orientandos nos horários de atendimento e na condução dos processos judiciais. Caberá ao aluno matriculado em Prática Real a realização de todos os atos preparatórios (como atendimento e elaboração da peça inicial ou da defesa) e o acompanhamento efetivo de todo o trâmite processual, até a decisão final, incluindo a fase recursal. As audiências designadas para os processos patrocinados pelo Escritório Jurídico contarão sempre com a presença do estagiário responsável pelo caso, devidamente acompanhado por um professor- orientador. Pretende-se, com a Prática Real, que o estudante perceba, por meio do envolvimento em situações concretas, as diferentes formas de aplicação do Direito e os profundos vínculos com o fator humano, para entender a própria existência da sociedade, as formas de sua organização e de solução de conflitos. Assim, o conhecimento que se pretende transmitir é essencialmente prático, que difere do conhecimento filosófico e do conhecimento científico sem deles se distanciar. A prática é o lugar da síntese entre o que se faz e o modo de se fazer. É conhecimento verificável, passível de comprovação empírica. Para viabilizar a realização da prática jurídica efetiva, a estrutura curricular do Curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem conta com carga horária semanal, realizada por todos os alunos, de atividades práticas obrigatoriamente realizadas no âmbito da Instituição, sob orientação de professores do corpo docente. Página76

77 Nas disciplinas Estágio Supervisionado, portanto, o discente tem a oportunidade de expandir as atividades do escritório modelo, realizando atendimento in loco a comunidades e organizações sociais, bem como atividades de prática docente, a demonstrar que a consciência social e acadêmica do fazer jurídico vai além da busca pela solução de conflitos por meios judiciais e extrajudiciais, passando pela advocacia preventiva e, essencialmente, pela divulgação do conhecimento jurídico e pela orientação jurídica geral. As atividades desenvolvidas pelos estagiários variam de acordo com o setor ao qual estejam vinculados, havendo, entretanto, algumas atividades e/ou exigências comuns a serem realizadas a critério dos professores e da coordenação do NPJ. Em conformidade com as competências e habilidades definidas na matriz curricular, a atividade no NPJ proporciona o desenvolvimento da capacidade de: Leitura e compreensão de textos e documentos. Correta utilização da linguagem clareza, precisão e propriedade fluência verbal e vocabulário. Pesquisa e utilização da legislação, da doutrina e da jurisprudência. Equacionamento de problemas em harmonia com as exigências sociais, inclusive mediante o emprego de meios extrajudiciais de prevenção e solução de conflitos individuais e coletivos. Responsabilidade no atendimento ao cliente, bem como no trato de seus documentos. Verificação cuidadosa e sistemática dos prazos processuais. Para tanto, exigir-se-à do estagiário: Presteza no cumprimento das determinações do orientador. Assiduidade no desenvolvimento do estágio orientado. Cumprimento da carga horária. Postura ética, responsável, criativa e proativa na busca pela solução dos problemas reais que se lhe apresentam. Além do estágio curricular, os estudantes serão incentivados a prestarem estágio externo, de caráter facultativo e computado como Atividade Complementar de Página77

78 Graduação. Nos termos do Regimento Interno do NPJ, o estágio externo é considerado como estágio não obrigatório e será regulamentado pela Lei nº /2008 e normas internas da Instituição, sendo considerado como ato educativo escolar supervisionado que visa à preparação para o trabalho produtivo Das Disciplinas de Atualização Prática A Atualização Prática tem por objetivo assegurar que o aluno conheça o conjunto de procedimentos pelos quais o Direito transforma, em regras claras e práticas, as diretivas da política jurídica. Busca-se o desenvolvimento da técnica redacional através da estruturação de peças processuais típicas da advocacia, preventiva e contenciosa, preparando o estudante para a vivência e atuação no ambiente profissional. As disciplinas estão inseridas na matriz curricular do curso de Direito da seguinte forma: Atualização Prática Módulo A: Direito Privado (40 h); Atualização Prática Módulo B: Direito Público (40 h); Atualização Prática Módulo C: Direito do Trabalho (40 h); Atualização Prática Módulo D: Direito Penal (40 h). Os conteúdos serão ministrados por professores com consolidada experiência profissional no tema e privilegiará o desenvolvimento do raciocínio jurídico. É preciso que o discente conheça o conjunto de procedimentos pelos quais o Direito transforma, em regras claras e práticas, as diretivas da política jurídica. O principal interesse é delinear a realidade dos fatos e das situações concretas e relacioná-los com inteligência às normas jurídicas. O estudante deverá ser capaz de inferir os elementos característicos de uma situação concreta e de vinculá-los às noções abstratas contidas na norma ou numa instituição jurídica. A construção jurídica desdobra-se em construção técnica e Página78

79 construção criadora, pois a Ciência do Direito deve desenvolver e aprimorar suas técnicas para apreender o fenômeno jurídico. Para organizar esse eixo de formação, específico do aprendizado do fazer, devem ser considerados alguns pontos fundamentais: O estabelecimento de um método de aproximação gradativa com o saber fazer. Significa que devem ser descritas e determinadas as etapas que o aluno precisa percorrer para que tenha uma compreensão do processo e desenvolva uma capacidade de intervenção criativa na sociedade, através do instrumental oferecido pelo Direito. A articulação, no processo de aprendizagem, de conteúdos teóricos e experimentações práticas; ou seja, as disciplinas e o estágio devem ser planejados de forma a garantir uma sintonia entre esses componentes pedagógicos. A busca de um espaço para a avaliação e crítica do existente e para a experimentação de novas formas de intervenção nas questões relacionadas à prática do Direito. Nesse sentido, a Atualização Prática consistirá de: oficinas de textos jurídicos; mesas redondas de hermenêutica; análise de autos findos; fórum modelo; cartório modelo; júri simulado; visitas orientadas; palestras com operadores de direito sobre a prática forense; estudo de casos; arbitragem simulada; sessões de julgamento simuladas Trabalho de Conclusão Curso Página79

80 A fim de alcançar a finalidade enunciada no inciso III do artigo 43 da LDB (Lei 9.394/1996) e o cumprimento das diretrizes estatuídas na Resolução CNE/CES nº 09, de 29 de setembro de 2004, os alunos do Curso de Direito deverão, obrigatoriamente, apresentar trabalho de conclusão de curso, na forma de monografia jurídica, como requisito indispensável para a obtenção do título de bacharel em Direito. Diante da necessidade de formação de bacharéis que possuam sólida formação geral, humanística e axiológica, que dominem os conceitos e a terminologia jurídica e consigam argumentar, interpretar e valorizar os fenômenos jurídicos e sociais de forma reflexiva e crítica, serão desenvolvidas atividades de pesquisa científica envolvendo professores orientadores e alunos, nos moldes regulamentados pela Instituição. Em nome da aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania, o aluno matriculado na disciplina Metodologia da Pesquisa Jurídica (40 horas), ofertada no módulo 4-A, escolherá o objeto de pesquisa a ser estudado sob a orientação de um professor do Curso de Direito (conforme os quadros de disponibilidade e formação dos mesmos) e elaborará um projeto de monografia jurídica. Após aprovação e depósito do referido projeto, o aluno será considerado aprovado na disciplina e poderá matricular-se na disciplina de Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (40 horas), ofertada no módulo 4-B, a fim de que possa se dedicar ao desenvolvimento da pesquisa monográfica. A monografia deverá ser desenvolvida em período não superior a um (1) semestre letivo. Após sua aprovação final pelo professor orientador, o aluno deverá providenciar seu depósito. A apresentação e a defesa oral da monografia acontecerão perante banca examinadora composta por pelo menos dois professores da área, sendo presidida pelo professor orientador. A aprovação do aluno na disciplina Defesa Trabalho de Curso, ofertada no módulo 4-C, (20 horas) está condicionada à obtenção de média final não inferior a 70 (setenta) pontos a serem aferidos após o cálculo da média das notas atribuídas por cada um dos professores examinadores da monografia. Página80

81 As atividades que envolvem a apresentação do projeto de TCC, a orientação e a defesa do trabalho perante banca examinadora e a divulgação dos resultados finais constam no Regulamento de Trabalho de Curso Políticas de educação inclusiva Por se tratar de uma organização inclusiva, o primeiro desafio a vencer é a questão da acessibilidade para alunos, professores ou demais funcionários que apresentem algum tipo de deficiência. Acessibilidade implica superar as barreiras arquitetônicas, curriculares, atitudinais, comunicativas e digitais. a) Acessibilidade arquitetônica - Tanto na legislação nacional (Plano Nacional de Educação Lei nº /14), quanto na legislação municipal, existem metas explícitas para a melhoria das condições de acessibilidade aos deficientes físicos nas Instituições de Ensino. Para além do que propõe a legislação, por ter a diversidade humana como um valor, a IES assume o compromisso com a inclusão social dos estudantes, efetuando mudanças fundamentais, não apenas na adequação do espaço físico, mas, sobretudo, no desenvolvimento de atitudes da nossa comunidade, por entender que são as ações concretas e formativas que efetivamente contribuem para a construção de um novo tipo de sociedade. Nesse sentido, medidas substanciais de alteração na infraestrutura da IES foram realizadas, com a implantação de equipamentos para melhor atender às pessoas com necessidades educacionais especiais. Diversas obras e adaptações foram realizadas nas instalações, com vistas a permitir a locomoção e proporcionar conforto às pessoas deficientes, como a construção de rampas de acesso, banheiros com instalação de barras de apoio, pias e espelhos adequadamente posicionados, elevadores com cabines amplas e com botões de acionamento em altura acessível e com escritas em braile. b) Acessibilidade curricular e atitudinal - Na perspectiva de termos a diversidade humana como um valor, é preciso considerar e defender o direito das pessoas com deficiência ao acesso à educação, o que significa engajar estudantes, professores e Página81

82 funcionários da IES no propósito de garantia desse direito. Assim, os participantes do processo educativo devem valorizar as diferenças como fator de enriquecimento pessoal, acadêmico e profissional, removendo as barreiras para a aprendizagem e promovendo a participação de todos e de cada um, com igualdade de oportunidades. O princípio fundamental da inclusão e do acesso curricular é que os alunos devem aprender juntos, apesar das dificuldades ou das diferenças que possam apresentar. Partindo desse princípio, procuramos identificar as demandas de inclusão de candidatos e alunos com deficiência (surdez, cegueira/baixa visão, deficiência física, déficit intelectual, transtornos psicológicos, autistas e transtorno do espectro autista), oferecendo as condições necessárias para que realizem a prova de vestibular e que estudem na IES com todas as suas necessidades atendidas. c) Acessibilidade nas comunicações e digital - Em relação à acessibilidade nas comunicações e digital, o uso das TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação), por parte dos estudantes, docentes e demais funcionários com necessidades educacionais especiais, favorece não só o aprendizado, mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico fornecerá as orientações necessárias sobre os serviços oferecidos às pessoas com deficiência, buscando incluir tais discentes, professores e pessoal administrativo da melhor forma possível em suas atividades acadêmicas. Uma vez matriculados, várias ações são implementadas no sentido de garantir a qualidade de aprendizagem e de convívio dos alunos no âmbito acadêmico. Dentre as principais ações, destacam-se: identificação e acomodação aos diferentes estilos, formas, interesses e ritmos de aprendizagem; flexibilização ou adaptação do conteúdo, do tempo e da sequenciação de assuntos, bem como da abordagem didático-metodológica; adaptação dos procedimentos de avaliação, pautando-se não apenas pelas limitações funcionais que o aluno apresenta, mas, principalmente, pela sondagem das suas potencialidades intelectuais e socioafetivas. Página82

83 d) Educação em Direitos Humanos Em todos os cursos oferecidos pela IES, considera-se a inclusão do tema Direitos Humanos aos conteúdos das disciplinas da estrutura curricular, de modo transversal, contínuo e permanente. A Educação em Direitos Humanos refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos processos de promoção, proteção, defesa e aplicação desses direitos na vida cotidiana, como forma de atitude cidadã de reconhecer todos e qualquer um como sujeitos de direito, com responsabilidades individuais e coletivas. A educação em Direitos Humanos, de modo transversal, passa a ser considerada na construção dos PPCs da IES; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação, fundamentada nos seguintes princípios: I - Dignidade humana; II - Igualdade de direitos; III - Reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV - Laicidade do Estado; V - Democracia na educação; VI - Transversalidade, vivência e globalidade; VII - Sustentabilidade socioambiental. Orientados, assim, por esses princípios, os conhecimentos relativos à Educação em Direitos Humanos materializam-se nos PPC s de maneira clara e objetiva na organização curricular dos cursos, de forma transversal, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; ou como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes na matriz curricular. Por outro lado, faz-se necessário ressaltar que a própria literatura da área do Direito tem dado maior abrangência aos temas dos direitos humanos e cidadania. Assim, entendemos como inequívoca que nossa área tenha um olhar mais cuidadoso e Página83

84 apurado em relação à temática. Para Gustin e Caldas (2016, p.4) 17, devemos reconhecer que este tema, por sua transversalidade, nos permitiria uma interlocução com diferentes saberes, haja vista, por exemplo, que [...] os aspectos filosóficos dos direitos humanos que se estruturam desde a conexão com a ética (a dignidade humana, os direitos morais, a axiologia da pessoa humana, dentre outros), a questão da justiça/injustiça do direito positivo, a relação de alteridade e as obrigações correspondentes de cidadania, dentre outros. Da mesma forma, há que se considerar a possibilidade de que, ao tratarmos dos direitos humanos no Direito, possamos fazer emergir e correlacionar outros campos do Direito, inclusive os mais dogmáticos da Ciência do Direito. Assim, conforme Resolução CNE nº 1/2012, as questões sobre os Direitos Humanos estão colocadas de forma transversal no currículo, sendo discutidas em todas as disciplinas e norteando os conteúdos e atitudes ensinados em todos os períodos, com ênfase, especialmente, nas disciplinas Ciência Política I e II; Direito Constitucional I, LAI: Identidade, Criatividade e Resolução de Problemas; Direito Civil I; Sociologia I e II; Filosofia e Direito Internacional. e) Educação das Relações Étnico-Raciais A Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro- Brasileira, Africana e Indígena constituem-se em orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, contribuindo para que os nossos alunos se tornem cidadãos atuantes e conscientes em uma sociedade multicultural e pluriétnica como a do Brasil, entendendo essa atuação e consciência como pressuposto inalienável na construção de uma nação verdadeiramente democrática. Essa temática é desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, estabelecidos pelas diretrizes curriculares institucionais do Projeto 17 GUSTIN, Miracy B.S.; CALDAS, Sielen B. A prática do Direitos Humanos nos cursos de Direito. Disponível em: < Página84

85 Pedagógico Institucional - PPI, cabendo à IES, no contexto de implementação dessas diretrizes, garantir sua consecução, com o apoio das Coordenadorias de Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e da entidade mantenedora. A temática é tratada nas disciplinas: LAI: Comunicação, Diversidade e Pensamento Crítico f) Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS é ofertada como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de Licenciatura, e como disciplina curricular optativa, em todos os demais cursos oferecidos pelas IES, constando nos respectivos Projetos Pedagógicos, nas modalidades presencial e virtual, conforme a disponibilidade de oferta, resguardadas todas as especificidades e requisitos exigidos pela legislação vigente Comitê de Acessibilidade Com o intuito de reforçar a acessibilidade plena como um valor intrínseco da IES, desde o primeiro semestre de 2018, o Grupo criou o Comitê de Acessibilidade, com o objetivo de proporcionar ao aluno com deficiência mais autonomia e igualdade de direito, tornando as escolas mais acessíveis, diminuindo a evasão desses alunos devido às eventuais barreiras enfrentadas por eles e proporcionando uma educação de maior qualidade. O Comitê é multidisciplinar e constituído por representantes da Diretoria de Regulação vinculados à Presidência Acadêmica, da Ânima Digital, um representante de Minas gerais e que integra o Núcleo de Orientação Psicopedagógica (NOP), um representante da região Sul e outro de São Paulo, um da Diretoria de Engenharia, Projetos e Facilities, um do Gestão de Pessoas, além de dois representantes discentes. Página85

86 Educação para a sustentabilidade Do ponto de vista do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), participar do debate sobre sustentabilidade significa, para o aluno, investigar e entender a natureza, as causas, os objetivos, as limitações e a relevância que ela assume nos contextos econômico, político, social, cultural, filosófico, científico, tecnológico e ambiental da atualidade, bem como as implicações desses contextos, no futuro. A sustentabilidade, compreendida como um tema transversal, imperativo para o entendimento e a abordagem de temas diversos (condição humana, economia global, relações de trabalho, concentração de riquezas, globalização da pobreza, violência, exclusão social, consumismo, produção de novas tecnologias, conduta ética, relações étnico-raciais, cultura indígena, cultura africana, cultura afrobrasileira, questões ambientais etc.), encontra na educação uma força central. A reconhecida importância da educação em geral, e do ensino superior em particular, para o desenvolvimento sociocultural e econômico pode ser atribuída, sobretudo, à sua natureza formativa, traduzida na capacidade de transformar e fortalecer os indivíduos, de provocar mudanças na sociedade, e de responder às suas necessidades, principalmente aquelas relacionadas à circulação, produção, aplicação e distribuição social de conhecimentos e tecnologias. As instituições de ensino superior devem, porém, segundo critérios estabelecidos pela UNESCO 18, cuidar para que o desenvolvimento por elas promovido seja sustentável. Para a IES, a sustentabilidade é entendida como uma ação interdisciplinar. Como tal, requer uma atitude interdisciplinar correspondente de toda a comunidade acadêmica quando se trata de pesquisa (teórica e aplicada) e de ensino e aprendizagem, e privilegia, em diferentes espaços de aprendizagem, intra e extramuros, o diálogo e a parceria, a integração dos conteúdos de diferentes 18 UNESCO. WORLD CONFERENCE ON HIGHER EDUCATION IN THE TWENTY-FIRST CENTURY: VISION AND ACTION. Preparing for a sustainable future: higher education and sustainable human development. Paris, Disponível em: < Acesso em: 31 jan Página86

87 disciplinas e áreas do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o desenvolvimento de habilidades necessárias à atuação consciente em contextos domésticos, cotidianos e de trabalho, como habilidade de trabalhar em equipe, de negociar, de liderar e de problematizar (i.e., identificar e explicar problemas e buscar soluções), além de habilidades que promovam o letramento e o numeramento, que desenvolvam o raciocínio lógico-matemático e que permitam a familiarização do aluno com os processos de construção do conhecimento científico. Todo esse trabalho visa, principalmente, o desenvolvimento da autonomia e da capacidade de cooperação dos alunos. A Educação para a Sustentabilidade promovida pela IES é, pois, uma educação inclusiva, com foco no trabalho coletivo, na aprendizagem significativa e na formação e capacitação de professores, que entende a sustentabilidade como uma ação interdisciplinar que orienta o eixo de formação dos alunos e contribui para a sua formação integral como indivíduos, cidadãos e profissionais autônomos, cooperativos e solidários, aptos a responder com ética e responsabilidade às necessidades do mundo corporativo, da sociedade e do ambiente, e a colaborar para que todas as formas de desenvolvimento sejam sustentáveis. Na prática, a inserção dos conhecimentos concernentes à educação ambiental, nos currículos dos cursos, poderá ocorrer das seguintes formas: I - Pela transversalidade, mediante temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental. II - Como conteúdo dos componentes já constantes do currículo. Os eixos de formação dos cursos são pensados de modo a permitir que a sustentabilidade seja realmente abordada como tema transversal e, assim, sob diferentes perspectivas, permear os processos de formação dos indivíduos, dos cidadãos e dos profissionais, de forma a promover uma maior compreensão do mundo contemporâneo e a preparar os alunos para os desafios da atualidade e do futuro, os quais impactam diretamente as instituições de ensino superior, a sociedade, as empresas, o governo e o ambiente. A formação pretendida para os Página87

88 alunos deve ser holística o suficiente para levá-los a refletir sobre o mundo; a entender as relações de produção, as relações de trabalho, as relações sociais e as hierarquias de poder nele estabelecidas; e a agir conscientemente de forma a contribuir para o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, deve promover o desenvolvimento dos conhecimentos e das habilidades necessárias à atuação profissional. A sustentabilidade deve, também, estabelecer parâmetros para a produção e aplicação de novos conhecimentos e tecnologias, com o intuito de colaborar com o desenvolvimento científico, tecnológico e social Práticas de Pesquisa, Extensão e Iniciação científica, de inovação tecnologia e de desenvolvimento artístico e cultural. A Extensão Universitária gera possibilidades de aproximar o acadêmico de realidades e necessidades sociais, promovendo intervenções e ações que possam melhorar a realidade social do território de atuação do universitário. Com a participação de alunos e professores, as atividades e os programas de extensão acontecem na IES, por incentivo institucional aos cursos de graduação e de pósgraduação, na proposição de projetos articulados com o ensino e a pesquisa, garantindo uma relação bidirecional da IES com a sociedade, visando o desenvolvimento científico, cultural e artístico. Na Instituição, a Extensão Universitária afirma-se como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multidisciplinares, interdisciplinares e interprofissionais. As atividades de extensão figuram como categoria de atividades complementares, atendendo ao Plano Nacional de Educação, Lei nº de Os programas, projetos e atividades de extensão têm sua ação orientada para áreas de grande relevância social, sendo as atividades realizadas dentro ou fora do espaço institucional. A IES, com base em sua missão, investe na produção e no desenvolvimento de atividades de pesquisa, com diretrizes claras de alinhamento e de planejamento Página88

89 estratégico da expansão e da consolidação da cultura da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico. Há uma preocupação com as necessidades sociais e as exigências da ciência, além da formação integral do aluno. Com base nisso, a Instituição explicita sua produção de conhecimento por meio dos Projetos Interdisciplinares e dos Projetos Aplicados, ambos realizados na graduação, e por meio das dissertações desenvolvidas pelos programas de mestrado e doutorado. A Iniciação Científica busca conduzir à formação da atitude científica do estudante que se reflete no desempenho de um profissional capacitado a enfrentar os novos desafios, tônica de um mundo globalizado e competitivo. É uma atividade de natureza extracurricular de inserção do aluno de graduação em atividades de pesquisa, visando à construção de interações com o ambiente científico, desenvolvendo a mentalidade e a criatividade científica, por meio do desenvolvimento de projeto de pesquisa. As atividades de natureza científica e tecnológica, também dentro das ações de pesquisa, são voltadas para o aluno de graduação, e servem de incentivo à formação de novos pesquisadores, privilegiam a participação ativa de alunos em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e tecnológico e orientação adequada, individual e continuada. Tanto as atividades de Iniciação Científica quanto de Extensão poderão ser integralizadas no Histórico Escolar do discente como Atividades Complementares à graduação. Com o intuito de agregar conhecimento e prática profissional aos discentes do curso de Direito da Faculdade UNA de Contagem a Coordenação do Curso e o Núcleo de Prática Jurídica fomentam e propiciam atividades complementares, projetos de extensão e, sobretudo, práticas assistencialistas empreendidas pelo ESAJUNA, para que o egresso seja efetivamente moldado com um perfil marcado pela vivência prática, pela responsabilidade social, pelo senso de cidadania e de pertencimento à realidade social que lhe cerca. Página89

90 O atendimento à população carente realizado pelo ESAJUNA aguça em nossos acadêmicos o senso de solidariedade social, colocando-os em contato com diferentes realidades, para moldar seu caráter através da alteridade, do reconhecimento da diversidade e da condição do outro como efetivo sujeito de direitos, a despeito de suas vulnerabilidades ou diferenças materiais. Além da prática real vivenciado no ESAJUNA, os alunos participam desde o primeiro período a diversas visitas técnicas, tais como Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Assembleia Legislativa, Tribunal do Trabalho, IML, órgãos de acolhimentos à crianças carentes, museos e ainda visita técnica à cidade de Brasília, onde conhecem o STJ, STF, Câmara dos Deputados e OAB Federal. Atualmente existe no curso de Direito um Grupo de Estudo de Processo Civil (GEPEC), com enccontros semanais e participação de aproximadamente 30 alunos; projeto de extensão A importância dos direitos Constitucionais Fundamentais, onde os alunos do Direito elaboram uma cartilha a ser distribuída e apresentada em eventos junto a escolas, empresários e comunidade em geral e o projeto de iniciação científica Direito e Novas Teconologias, que discute a interação do Direito e modernidade digital. Destaca-se ainda que além das práticas de extensão e pesquisa os alunos são provocados durante o curso a desenvolverem trabalhos científicos por meio dos trabalhos interdisciplinares, onde desenvolvem pesquisas relacionadas a diversas matérias do módulo que cursam de forma integrada, desenvolvendo a habilidade de trabalho em grupo e quebrando o paradigma do Direito segmentado em disciplinas por área. Por fim, temos ainda a Revista de Estudos Jurídicos UNA que foi gestada pelos docentes e discentes do Curso de Direito UNA com a preocupação central de fornecer à comunidade acadêmica um espaço amplo e irrestrito para o debate de temas jurídicos, políticos e filosóficos. A concretização desse ideal aconteceu com múltiplos esforços e o surgimento da Revista abriu uma nova época para o curso Página90

91 de direito, ou melhor, trouxe experimentação de uma vida acadêmica plena. sobretudo, uma renovação: a de empreender a A Revista de Estudos Jurídicos UNA tem como objetivo empreender uma vida acadêmica plena, buscando estabelecer um relacionamento contínuo com o mundo acadmico nacional e internacional, partindo da tríade ensino-pesquisa-extensão. Composta por 4 volumes ( 2014, 2015, 2016 e 2017) nossas Revistas contam com quatorze artigos de fina reflexão jurídica, cuja contribuição democrática nos coloca diante de novos motivos de investigação, contendo desde problematizações práticas que buscam refletir o cotidiano jurídico até meditações sobre questões políticofilosóficas. A Revista de Estudos Jurídicos UNA cumpre com todos os requisitos que a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) publica, regularmente (a última normativa foi de ) para que um periódico seja considerado científico. 4.7 Metodologias O processo de ensino-aprendizagem exige dos docentes e discentes princípios e propostas de abertura ao conhecimento do novo, que orientam o planejamento metodológico desta construção e seus resultados. As atividades pedagógicas buscam construir competências, resgatando as experiências e vivências dos alunos, incorporando as teorias ao seu fazer. Elas têm como pressupostos metodológicos a interdisciplinaridade e a contextualização aplicadas em diversas atividades pedagógicas, como ciclos de palestras, debates, elaboração de pesquisas, estudo de casos, aulas dialogadas e exercícios teórico-práticos específicos. No contexto da matriz curricular, estão previstos projetos ou trabalhos interdisciplinares que são realizados pelos alunos em cada módulo do curso. Esses projetos ou trabalhos abrangem atividades de diagnóstico e propostas de Página91

92 intervenção em sistemas do entorno, extrapolando os limites da escola. São conduzidos por professores específicos, que exercem a função de articuladores dos conhecimentos junto aos demais professores do módulo. A partir do Projeto Pedagógico Institucional, a Faculdade UNA de Contagem adotará o termo Ecossistema de Aprendizagem, que se trata de uma confluência de espaços físicos, envolvimento de alunos, professores e colaboradores, conteúdos e métodos, geração de valor compartilhado e um novo modelo de gestão acadêmica. No âmbito curricular, o Ecossistema de Aprendizagem se manifesta por meio de um design renovado, contemplando novas ambientações e novas formas pedagógicas. Assim, garante-se o processo de formação integral do aluno, atendendo às prioridades sociais e à incorporação do uso das novas tecnologias de informação e comunicação, estas aqui entendidas como elementos coestruturantes das experiências de aprendizagem. No contexto do Ecossistema de Aprendizagem, esse cenário conjuntural de mudanças nas relações entre mercado e carreira torna-se absolutamente relevante, por reafirmar a necessidade de referenciar curricularmente a formação dos estudantes no desenvolvimento de competências e habilidades. Em termos didáticometodológicos de abordagem do conhecimento, isso significa adotar metodologias ativas de ensino, que permitam aos estudantes o exercício interdisciplinar permanente do pensamento crítico, da resolução de problemas, da criatividade e da inovação, articuladas a um itinerário de formação flexível e personalizado. Dentre essas metodologias, o trabalho com projetos interdisciplinares, definidos como componentes do currículo da Faculdade UNA de Contagem, abre e amplia a perspectiva de flexibilidade e de personalização de itinerários formativos, por criar oportunidades para que cada estudante construa, na trajetória universitária, seu portfólio de projetos, de estudos, e de experiências, articulado às escolhas de seu projeto de vida, à visão de mundo e de carreira, possibilitando-lhe, dentre os territórios de conhecimento mapeados, aqueles que melhor atendam ao seu projeto de carreira profissional. A Faculdade UNA de Contagem, assim, abre-se para incorporar, curricularmente, as necessidades e os desejos dos estudantes, para Página92

93 auxiliá-los nas escolhas dos melhores caminhos, em função dos objetivos de vida pessoal e profissional que buscam alcançar. Ao final do semestre, são realizadas as apresentações dos trabalhos, de forma que todos os alunos as assistam, juntamente com os professores do módulo. É importante ressaltar que a ideia de uma ação pedagógica centrada em projetos de trabalho ultrapassa a adoção de um método ou pedagogia, sendo, principalmente, uma concepção de educação e de currículo que leva em conta os conhecimentos e os problemas que circulam fora da sala de aula, redimensionando os tempos e os espaços de aprendizagem. Um processo de ensino com essas premissas contribui para a valorização das experiências de conhecimento dos alunos (o trabalho, o lazer, a família e os grupos sociais, por exemplo) e para a reformulação do seu papel como sujeito do seu conhecimento, e favorece um processo de aprendizagem com foco na autonomia, na flexibilização e na atribuição de sentidos ao que é aprendido, mobilizando todos os recursos disponíveis para isso. Especificamente para as aulas expositivas, o procedimento metodológico considera pertinente dar ênfase às metodologias ativas, ou seja, por metodologias que desenvolvam, de fato, as competências e habilidades necessárias ao egresso que queremos formar, privilegiando o pensamento crítico-reflexivo, o autoconhecimento e estimulando a autoaprendizagem. Além do mais, continuamos abertos ao diálogo, em que o docente deve apresentar ou coordenar a discussão de temas, conceitos e respectivas aplicações de forma a construir os conhecimentos previstos pelas unidades curriculares. A contextualização da exposição ocorre em canal de mão dupla entre docente e discente, no qual professor e aluno trocam experiências e ampliam seus conhecimentos, num movimento dialógico. O objetivo das aulas expositivas dialogadas é atingir o adequado domínio do conhecimento teórico, alicerçado nas práticas dos alunos e no conhecimento aplicado. Para isso, criou-se um modelo de aula que possa ser instigante e, ao mesmo tempo, desafiador, sem, contudo, abrir mão da apreensão do conteúdo. O modelo permite maximizar a efetivade do tempo em sala de aula, bem como estruturar o tempo que o aluno precisa para o fora da sala de aula, preservando a relação de parceria entre Página93

94 professor e aluno. Baseando-se na metodologia Sala de Aula Invertida, o modelo prevê três momentos distintos, mas imbricados: Momento que antecede a aula presencial, cuja função é estimular o aluno a querer aprender. Para isso, o professor disponibiliza, com antecedência mínima de sete dias, objetos de aprendizagem que julgar convenientes para determinado conteúdo. Podem ser livro-texto, webaula, vídeos, charge, matérias veiculadas no noticiário etc. Ao disponibilizar os objetos de aprendizagem, o professor também cria uma provocação, que pode ser tanto em forma de pergunta ou de uma situação-problema. O objetivo é levar o aluno a ler, refletir, entender e trazer questões para o momento presencial. Em sala, o professor faz uma rápida revisão de assuntos tratados anteriormente e uma conexão com os temas que serão abordados na aula atual. Os objetivos devem ser apresentados, a fim de que o aluno entenda o que dele se espera. Em seguida, o professor verifica se os alunos leram antecipadamente o conteúdo postado. Pode ser em forma de perguntas. Durante a aula, o professor formaliza a definição dos conceitos-chave que estão sendo estudados, sempre fazendo referência ao material que tenha sido disponibilizado. Esta parte deve ser mais rápida para que um tempo maior seja concedido à aplicação dos testes conceituais. Esses testes podem ser produzidos pelo professor, baseados nos tópicos estudados e podem ser, inclusive, aplicados vários deles, abordando todos os aspectos importantes para o entendimento e aprendizagem dos alunos. Preparação para a aula seguinte e atividade de aprendizagem (objetivando o aprofundamento). Esse modelo parte do princípio de que o conhecimento não deva ocorrer somente no tempo previsto de duração de uma aula, pelo contrário, que o aluno possa compreender que a todo momento está estimulado a buscar o seu próprio conhecimento. Esta premissa se ampara no Parecer CNE/CES nº261/2006, que prevê: Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínmo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá: a) preleções e aulas expositivas; b)atividades práticas supervisionadas, tais Página94

95 como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas. Em relação aos exercícios, esses são desenvolvidos por meio de trabalhos individuais ou em grupos, que visam aprimorar os conhecimentos construídos nas aulas expositivas e nas leituras indicadas, propiciando troca de experiências entre os participantes. Exemplos práticos são utilizados com o objetivo de estimular a participação dos alunos, em diferentes espaços, intra e extramuros: aulas magnas, estudos dirigidos em horários independentes, exercícios propostos no ambiente virtual de aprendizagem, saídas de campo, seminários, palestras etc. Em síntese, as metodologias ativas se configuram como uma possibilidade real de ajudar o aluno a aprender. Com base nessa ideia, é possível inferir que, enquanto o método tradicional prioriza a transmissão de informações e tem sua centralidade na figura do docente, no método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa. (DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.271) 19. São vários os tipos de metodologias que têm sido empregados com esse fim e elas se aproximam de correntes teóricas como o Interacionismo, de Vygotsky e Piaget, da Aprendizagem pela Experiência, de Dewey, da Aprendizagem Significativa, de Ausubel, e do Construtivismo de Paulo Freire. O importante é que as teorias vieram, cada uma a seu modo, reforçar que a (re)significação da sala de aula, enquanto espaço de interações entre os sujeitos históricos e o conhecimento, o debate, a curiosidade, o questionamento, a dúvida, a proposição e a assunção de posição resultam, sem dúvida, em protagonismo e em desenvolvimento da autonomia (DIESEL, BALDEZ e MARTINS, 2017, p.285). Além da Sala de Aula Invertida (FlippedClassroom), estão no escopo de utilização de outras metodologias ativas, tais como: a Instrução por Pares (PeerInstruction), a PBL (Project Based Learning e ProblemBased Learning) e o Storytelling, dentre outros. Para seu uso, os docentes da IES têm passado por capacitações e programas de treinamento que os habilitem para a prática cotidiana. 19 DIESEL, Aline; BALDEZ, Alda Leila Santos; MARTINS, Silvana Newmann. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. In: Revista Themas. UNIVATES - Centro Universitário Centro Universitário Univates, Lajeado/RS, 2017.v.14, n. 1, p. 268 a 288. Página95

96 A acessibilidade aqui concretiza-se na diversificação metodológica em razão da necessidade de atendimento especial de algum estudante em função de sua situação de deficiência. Em relação à acessibilidade plena, diversas ações são realizadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP). Dentre suas ações, o NAP possui também a responsabilidade de verificar as necessidades educacionais relacionadas ao material didático-pedagógico e a recursos de acessibilidade indispensáveis aos alunos e/ou funcionários da Faculdade UNA de Contagem, negociando junto ao Núcleo Acadêmico; promover campanhas educativas em datas específicas ou integradas nos eventos da IES, em parcerias com projetos de extensão que trabalhem com este fim; divulgar as atividades desenvolvidas à comunidade interna e externa por meio de materiais diversos de divulgação a escolher; participar de congressos, encontros, seminários, simpósios e outros eventos científicosrepresentando o NAP; apoiar as atividades desenvolvidas pelos Projetos de Extensão e/ou Iniciação Científica que seguem esta linha de trabalho; orientar, sempre que solicitado, o aluno em questões acadêmicas, de aprendizagem, nas interações interpessoais e, sobretudo, atitudinais no que se refere a questões relacionadas à acessibilidade. Em suma, a abordagem didático-metodológica dos conteúdos, no conjunto das atividades acadêmicas do curso busca favorecer o aprimoramento da capacidade crítica dos alunos, do pensar e agir com autonomia, estimular o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais em um processo permanente e dinâmico, estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre o si mesmo e a realidade circundante, em específico com os temas contemporâneos, como ética, sustentabilidade, diversidade cultural, étnico-racial e de gênero. 4.8 Critérios de avaliação discente A Faculdade UNA de Contagem conduz suas práticas avaliativas orientadas pela compreensão da avaliação como uma experiência de aprendizagem. Entendê-la dessa forma significa utilizá-la para oferecer feedback construtivo, tanto para alunos quanto para professores, motivar os alunos a aprender, e diagnosticar seus pontos fortes e fracos, fornecendo-lhes meios para a obtenção de indicadores de seu progresso/desenvolvimento. Página96

97 Como instrumentos de orientação de professores e alunos, as práticas avaliativas só têm sentido se seus resultados contribuírem para o aprimoramento do ensino e das capacidades de aprender com autonomia (avaliação formativa), o que não é incompatível com a sua função social de ser o registro documental do cumprimento das exigências formais/legais para o recebimento de um documento (certificado de conclusão) que ateste a aquisição de conhecimento, por parte do aluno, ao final de uma etapa ou ciclo de formação do sistema escolar (avaliação somativa). Assim, o atual critério de verificação do rendimento escolar da IES considera sistemas de avaliação totalmente adaptados aos princípios educacionais presentes no Plano de Desenvolvimento Institucional, de acordo com as práticas interdisciplinares adotadas pela IES, fomentando práticas formativas de avaliação da aprendizagem. As provas e os trabalhos interdisciplinares, sua forma de aplicação, bem como os instrumentos a serem utilizados, respeitam as especificidades da disciplina e do curso. De acordo com resolução interna da IES, o atual critério de verificação do rendimento escolar considera: a) A adequação do sistema de avaliação do rendimento escolar dos alunos às novas políticas educacionais da Faculdade UNA de Contagem; b) A necessidade de padronização da distribuição de pontuações nos diversos cursos da Instituição; c) A necessidade de viabilizar análises estatísticas comparativas de desempenho dos alunos dos diferentes cursos da IES, objetivando a melhoria da qualidade acadêmica; d) A busca por mecanismos de correção de distorções, com vistas à melhoria no desempenho dos alunos, a partir do acompanhamento contínuo dos resultados dos cursos; Página97

98 e) A possibilidade de adoção de ações corretivas e/ou modificação das estratégias de aprendizagem durante o percurso formativo dos alunos. O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da IES tem os seguintes planos de avaliação: I. Plano 001 Básico com Prova Substitutiva de 100 pontos. II. III. Plano 002 TCC/Estágio/Projeto Interdisciplinar. Plano 003 LAI. O Plano 001 Básico com Prova Substitutiva de 40 pontos destina-se à avaliação de desempenho dos alunos nas diversas disciplinas, e será composto pelas seguintes categorias de avaliações: I. Indicador de Desempenho (D), instrumentos que têm como objetivo medir o desempenho dos alunos ao final de uma etapa, conforme previsto no calendário acadêmico da IES; II. Atividades Avaliativas (A), desenvolvidas ao longo de todo o semestre letivo, que deverão ser lançadas pelo professor da disciplina em campo específico do sistema, observando-se as datas previstas no calendário acadêmico da IES. O rendimento escolar dos alunos dos cursos de graduação da IES deverá ser apurado atribuindo-se a eles 100 (cem) pontos cumulativos, assim distribuídos no Plano 001 Básico com Prova Substitutiva de 40 pontos: I. Indicador de Desempenho 1 (D1): total de 20 (vinte) pontos em instrumento(s) na primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema; II. Indicador de Desempenho 2 (D2): total de 20 (vinte) pontos em instrumento(s) na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema; Página98

99 III. Indicador de Desempenho 3 (D3): 20 (vinte) pontos, compõem a Prova Modular ou Global, ou elaborada pelo professor da disciplina, em casos específicos que não contemplem Prova Global ou Modular. IV. Atividade Avaliativa 1 (A1): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos processuais a critério do professor da disciplina, na primeira etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema; V. Atividade Avaliativa 2 (A2): total de 20 (vinte) pontos, em instrumentos processuais a critério do professor da disciplina, na segunda etapa do semestre letivo, respeitando-se a data limite fixada no calendário acadêmico da Instituição para o fechamento e lançamento das notas no sistema. Entende-se por Prova Modular a avaliação semestral que agrupa as diferentes disciplinas nas quais o aluno está matriculado. É elaborada na Gerência de Avaliação da Vice-Presidência Acadêmica da Ănima, com a participação de todos os professores do grupo. A Prova Global refere-se à avaliação em que os alunos do penúltimo e/ou último ano são avaliados nas competências e habilidades do curso. É elaborada pela Ănima, e na correção incide um fator de conversão especificado em edital próprio. O Plano 002 TCC/Projeto Interdisciplinar/Estágio contempla as disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso, Projeto Interdisciplinar e Estágio. Terá uma Avaliação Única (TN), totalizando os 100 (cem) pontos da disciplina, que serão distribuídos conforme regulamento próprio. O Plano 003 LAI contempla o Laboratório de Aprendizagem Integrada LAI cuja medida de avaliação apresenta conceito, conforme distribuição especificada em edital próprio. As atividades avaliativas, quando elaboradas pelo professor da disciplina, terão suas revisões efetuadas exclusivamente em sala de aula, na relação professor-aluno. Cabe ao professor devolver todas as atividades avaliativas para o aluno, Página99

100 acompanhadas de feedback, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data de realização da avaliação. A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados, datas e pontuação deverão ser detalhados no Plano de Ensino do professor, e aprovados pelo coordenador do curso, respeitando-se as especificidades de cada Plano de Avaliação, considerado o mais adequado para cada componente curricular. As avaliações acontecerão nas datas e períodos previstos no calendário acadêmico da Instituição, nos horários estabelecidos pelo Núcleo Acadêmico. A nota mínima para aprovação é de 70,0 pontos em cada disciplina, além de 75% de frequência nas disciplinas presenciais, conforme a LDB (Lei 9394/96). Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não tenha essa frequência mínima nas aulas e demais atividades programadas para cada matéria/disciplina durante o período letivo. O Laboratório de Aprendizagem Integrada (LAI) tem seu processo avaliativo centrado em objetos de aprendizagem (conjunto de atividades) oferecidos com a finalidade de promover nos estudantes o desenvolvimento de estudo autônomo, orientado por escolhas, que se vão fazendo no percurso formativo, em consonância com os anseios da formação integral e da formação específica de cada curso, com a mediação do professor. Devido a essa característica, de um percurso de realização de atividades mais flexível, a avaliação se centra nas trilhas que os estudantes decidem percorrer durante o planejamento e a execução dos Projetos, guiados pelos propósitos formativos do LAI traduzidos por uma Matriz de Avaliação, com a descrição das áreas de competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo, as quais orientam as experiências de aprendizagem a serem vivenciadas. A forma de aplicação das avaliações, bem como os instrumentos a serem utilizados, datas e valores, deverão ser detalhados no plano de ensino do professor e aprovados pelo coordenador de curso, respeitando-se as especificidades da disciplina/curso. Sistemas avaliativos diferentes dos propostos por esta resolução deverão ser discutidos e aprovados pelo coordenador de curso. A aprovação desses Página100

101 sistemas está condicionada às demandas específicas da disciplina/curso, devidamente justificadas. Todas as diretrizes regimentais, resoluções e regulamentos que normalizam a operacionalização das práticas de avaliação da UNA, acima descritas, estão divulgados e colocados à disposição da Comunidade Acadêmica, para consulta. O sistema de avaliação dos alunos regulamenta-se por normas da IES, e os critérios de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes recomendações e normas: A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e trabalhos escolares escritos e/ou orais, durante o período letivo; É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou de constrangimento do aluno, visando à sua reprovação, mas de justa medida do seu desenvolvimento no percurso da educação e do ensino; Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exercícios e trabalhos escolares, bem como julgar-lhes os resultados e discutir com os alunos os enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na solução das questões, para saná-los, respeitada a capacidade de cada aluno individualmente. Cumpridas essas etapas, o professor deverá devolver os trabalhos escolares aos alunos; Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente matriculado que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, e que se julgar em condições de eliminar disciplina(s) de sua grade curricular por conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá requerer, junto ao Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é realizado, que lhe seja aplicada a avaliação comprobatória. Página101

102 4.9 Políticas de atendimento discente O atendimento extraclasse ao discente estrutura-se, na Faculdade UNA de Contagem, a partir das seguintes frentes de atuação, com a maior parte delas fazendo parte do SAOEP (Serviço de Apoio e Orientação Educacional e Profissional): Centro de Atendimento ao Aluno Responsável pelo recebimento, protocolo e resposta às diversas solicitações dos alunos, por requerimento, realizado por meio físico ou eletrônico. São esclarecidas demandas como: matrícula; transferências; dispensa de disciplinas; assistência pedagógica domiciliar; documentos expedidos para alunos e ex-alunos; documentação para estágio e/ou convênios; reopções e outros. É responsável, ainda, pelos estágios dos alunos, considerando a legislação vigente e orientando empresas e alunos quanto à documentação necessária para a contratação de estagiários Nivelamento Os ingressantes dos cursos de graduação (bacharelados, tecnólogos e licenciaturas) da IES são orientados a realizar as atividades complementares de nivelamento, que têm como finalidade desenvolver as habilidades básicas de raciocínio lógico (Matemática) e de interpretação de texto (Língua Portuguesa), bem como reciclar habilidades e conceitos do Ensino Médio, como Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia, distribuídas conforme o curso escolhido pelo aluno, cujos conhecimentos são indispensáveis para seu bom aproveitamento acadêmico. O Nivelamento é realizado com a utilização do ADAPTI, uma plataforma de atividade adaptativa individual, que propõe atividades diferentes para cada aluno a partir dos índices de acerto e erro às tarefas de aprendizagem. Página102

103 O programa Nivelamento ADAPTI ocorre a partir de uma avaliação prévia do aluno (processo seletivo/vestibular), propondo-se missões de acordo com os conhecimentos necessários para que cada discente possa ter um melhor rendimento no curso escolhido. Para cada missão, são disponibilizados conteúdos diferentes. Para alunos ingressantes pelo ENEM, por transferência ou por obtenção de novo título, o próprio sistema indica questões para medir o nível de conhecimento e, a partir das respostas, designa missões para aprimorar o conhecimento desses alunos. A plataforma objetiva, ainda, identificar as potencialidades e dificuldades dos alunos por meio de relatórios e diagnósticos de desempenho detalhados. Essa mensuração é utilizada para traçar um mapa de conteúdos do Ensino Médio com as necessidades de reciclagem, cruzando as disciplinas, de modo que se consiga avançar simultaneamente em cada uma delas. Os resultados mostram que alunos que cursam integralmente o programa têm vinte vezes mais chances de serem aprovados nas disciplinas regulares de seu curso. Com base na plataforma ADAPTI, a IES busca aperfeiçoar seu ciclo pedagógico, acompanhando o desenvolvimento acadêmico do aluno. A Instituição, ao aliar educação e tecnologia, procura identificar e trabalhar de forma específica as necessidades de cada discente. Como consequência, há a melhoria significativa da qualidade de ensino, contribuindo com a constante busca da excelência acadêmica Monitoria São instituídas formalmente e são remuneradas. O monitor é aluno regular do curso em questão e tem como função prestar auxílio extraclasse aos discentes e/ou auxiliar o professor no desenvolvimento de atividades, sendo vetado substituí-lo em qualquer circunstância. Os monitores são selecionados com base em critérios previamente estabelecidos e são supervisionados diretamente pelo docente da disciplina. A monitoria pode, também, atender a alguma demanda específica, como auxiliar os estudos de um aluno deficiente visual. Página103

104 4.9.4 Núcleo de Apoio Psicopedagógico NAP Acessibilidade A formação do Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico tem como objetivo criar e consolidar na IES condições para utilização com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços mobiliários e equipamentos, da organização didáticopedagógica, dos serviços acadêmicos e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por uma pessoa que necessite de atendimento diferenciado. A partir de um enfoque social, possibilita uma nova visão da realidade em que a diversidade é valorizada e a diferença é respeitada, bem como desperta a sensibilidade e busca a acessibilidade de todas as mais diversas instâncias sociais. Academicamente, constrói-se um paradigma educacional que é flexível e propício à inovação para vivências e metodologias do aprender a aprender. Trata-se da inclusão como paradigma educacional que promove uma mudança de perspectiva educacional, em que incluir não se limita a ajudar alunos que apresentam dificuldades na universidade, mas promove a construção da acessibilidade (física, comunicacional e atitudinal) e apoia a todos (professores, alunos, corpo técnicoadministrativo) como parte da comunidade aprendente. O apoio psicopedagógico aos estudantes é destinado ao atendimento da demanda discente em suas particularidades, conforme descrito em Resolução Interna da Faculdade UNA de Contagem, como também engloba o planejamento e supervisão de processos de formação docente. A metodologia de trabalho do NAP, no que concerne à política de acessibilidade, se organiza nas atividades de apoio ao estudante com deficiência, por meio de orientação de hábitos de estudo (por demanda do discente), além de assessoria em dificuldades de relacionamentos interpessoais eventualmente apresentadas, decorrentes de choque cultural (por demanda do discente), individualmente ou em sala de aula. Após verificação das necessidades do aluno, os acompanhamentos e intervenções poderão ser das seguintes ordens: Página104

105 - Apoio Psicopedagógico; - Adaptação de materiais didáticos; - Intérprete de LIBRAS para os estudantes surdos; - Intérprete oralizador para estudantes com deficiência auditiva; - Escribas - guias para estudantes cegos/ baixa visão e deficiência física com comprometimento nos membros periféricos superiores; - Ledores para os estudantes cegos/com baixa visão; - Profissional de apoio especializado, disponibilizado pelo NAP, em atividades avaliativas, quando necessário e solicitado; - Dilação de tempo em atividades avaliativas, quando solicitada; - Interlocução com áreas clínicas; - Utilização de Tecnologia Assistida, voltada à Comunicação Alternativa/Aumentativa Créditos Estudantis, Bolsas de Estudos e Descontos Visando possibilitar maior acesso dos estudantes com menores condições financeiras à educação superior, a IES viabiliza aos alunos o acesso ao estudo em suas IES, por meio de: - Adesão ao FIES, programa desenvolvido pelo Ministério da Educação com créditos governamentais, para possibilitar maior acesso ao ensino superior. Por meio dele, o estudante pode financiar até 100% dos custos das mensalidades. - Adesão ao PROUNI, Programa Universidade para Todos, também do Ministério da Educação, que possibilita, com créditos governamentais, o acesso à educação superior, por meio da concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação, em Instituições privadas de ensino. Página105

106 - Outras modalidades de crédito em parceria com Instituições Financeiras e/ou Convênios Empresariais, de iniciativa da Faculdade UNA de Contagem, oferecidas aos alunos quando têm a oportunidade de abater ou financiar um percentual do valor das suas mensalidades em um período de tempo bem maior que o tempo de integralização do curso, sem juros ou com juros muito abaixo do valor de mercado. Além dessas formas de financiamento, nossas Instituições oferecem aos seus alunos a Garantia Estudantil, com o objetivo de beneficiar o aluno com a quitação integral de até cinco mensalidades de seu curso, caso o seu responsável financeiro seja desligado do emprego Acompanhamento de egresso e formação continuada O atual reposicionamento da nova organização do mundo do trabalho, o excesso de oferta educacional, a escassez e diluição da demanda e a nova postura dos candidatos ao ensino superior alteraram as posições estabelecidas ao longo de anos e preocupam as IES em relação à sua permanência nesse cenário. Os serviços educacionais não se restringem mais a uma boa aula. Os alunos têm hoje uma percepção mais detalhada dos serviços prestados e avaliam a qualidade, os preços, a infraestrutura, o corpo docente, a tecnologia, a matriz curricular, a reputação da marca e a relação custo-benefício. Uma marca forte e reconhecida traduz confiança, representa a atração natural de bons profissionais e de uma consequente oferta de qualidade para o mercado. Todos esses fatores, aliados às exigências do Ministério da Educação, levam as Instituições de Ensino a buscar formas mais criativas de se apresentar e se relacionar com seus diversos públicos. Esse relacionamento deve passar, essencialmente, pela continuidade dos contatos após a conclusão do curso. A relação com os alunos não deve ser interrompida logo após a solenidade de formatura. Desta forma, o egresso passa a ter acesso a um novo rol de práticas educacionais pela IES. Essa nova fase do relacionamento passa a ser valorizada pelo mercado, pois demonstra que a Instituição está preocupada não só com a formação técnica do profissional, mas Página106

107 também com sua carreira. O programa de Relacionamento com o Egresso visa, portanto, estabelecer a integração entre o ex-aluno e a Instituição. Assim, a IES promove um relacionamento contínuo com seus egressos, visando ao aperfeiçoamento de suas ações, acompanhando e discutindo a inserção dos egressos no mercado de trabalho, levantando e propondo medidas voltadas ao aperfeiçoamento do curso, a partir dos indicadores obtidos. Com ações direcionadas ao estabelecimento de uma relação mais estreita com os egressos, a IES facilita a formação de uma rede de comunicação entre os egressos, possibilitando a troca de informações profissionais e acadêmicas. As ações de acompanhamento do egresso são realizadas a partir de dados cadastrais dos ex-alunos, referentes à inserção do profissional no mundo do trabalho, suas repercussões sociais e o comprometimento com as políticas públicas, por meio de pesquisa sistemática, realizando o acompanhamento do egresso, de modo a obter as seguintes informações: Feedback sobre o curso (pontos negativos e fortes). Atuação do egresso no mercado de trabalho. Dificuldades encontradas no mercado de trabalho. Identificação do perfil do profissional exigido pelas empresas, interesse em realizar cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e atualização. Identificação da percepção das empresas com relação à IES. Além disso, a área de relacionamento com o egresso presta serviços aos ex-alunos, abrindo possibilidades com relação a: Inclusão dos seus dados no banco de currículos, que será disponibilizado para as empresas. Criação de um ambiente de relacionamento entre os egressos, a IES e os alunos, promovendo encontros de confraternização, palestras e conferências, participação em cursos de extensão, membros de bancas examinadoras etc. Manutenção do vínculo por meio da possibilidade de utilização da biblioteca, infraestrutura, laboratórios e serviços mantidos pela IES. Página107

108 4.10 Sistema de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES e do curso A Faculdade UNA de Contagem contará com sua CPA (Comissão Própria de Avaliação), instituída e atuante de acordo com a publicação da Lei do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) nº , de 14 de abril de A CPA é composta por membros representantes de diferentes segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada, que tem como finalidade instruir e acompanhar os processos avaliativos da IES. É também responsável por construir importantes instrumentos de avaliação e ferramentas para o planejamento educacional, em busca da melhoria da qualidade da formação, da produção do conhecimento e da extensão. Essas ferramentas permitem, ainda, que sejam identificadas áreas problemáticas ou que requerem melhorias. Pautada no cumprimento das metas, como forma de mensurar o que foi possível fazer, e se foi feito com a qualidade esperada, a CPA desenvolverá um trabalho contínuo pela melhoria de seu processo autoavaliativo, buscando a qualidade do processo de ensinar e aprender. A autoavaliação, será realizada de forma quantitativa e qualitativa, em todos os cursos da Faculdade UNA de Contagem, a cada semestre, atendendo a Lei do SINAES de 2004, que prevê a avaliação de dez dimensões que são agrupadas em cinco eixos propostos pela CONAES, conforme figura a seguir. Figura 14 - Eixos e dimensões do SINAES Página108

109 Fonte: SINAES / elaborado pela CPA, O processo de avaliação institucional compreende dois momentos: o da avaliação interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a instituição reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que as baseiam, seguido da construção de um plano de ação, que defina os aspectos que podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos e diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo momento, o da avaliação externa, é aquele em que essa visão é discutida por uma comissão externa, nomeada pelo INEP/MEC nos atos de autorização e reconhecimento de curso, e credenciamento e recredenciamento da IES. As comissões externas, ao interagir com os diferentes setores da instituição, também realizam um processo de avaliação na medida em que discutem a visão que a IES tem de si mesma e apresentam recomendações para seu desenvolvimento. Além das visitas in loco, e também como componente do SINAES, o ENADE (Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes) visa contribuir para a permanente melhoria da qualidade do ensino oferecido, fornecendo informações que auxiliam a IES a conhecer e a analisar o perfil de seus estudantes e, consequentemente, da própria instituição. Página109

110 Ao integrar os resultados do ENADE aos das avaliações internas, a Faculdade UNA de Contagem inicia um processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e participantes das mudanças necessárias à sociedade. É, portanto, dentro dessas premissas que a IES implantou o Núcleo de Especialistas, composto por diretores e diretores adjuntos representantes das principais áreas do conhecimento. As atribuições desses especialistas consistem nas ações destinadas ao acompanhamento permanente dos currículos e a inserção das ações de inovação, especialmente no uso das plataformas adaptativas. Atuam no suporte aos Núcleos Docentes Estruturantes, na construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além da concepção e gestão dos processos que envolvem as avaliações do processo ensino aprendizagem. A partir dessas análises, a IES estabelece planos de ação que levem ao melhor desempenho discente e à melhoria da qualidade do curso. O processo de autoavaliação da IES é composto por seis etapas, descritas na figura a seguir, que, de forma encadeada, promovem o contínuo pensar sobre a qualidade da Instituição. Figura 15 - Etapas do processo avaliativo Página110

111 Fonte: elaborado pela CPA/IES. Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional serão atingidos com a participação efetiva da comunidade acadêmica. Por isso, é de fundamental importância a primeira fase do processo, que é a sensibilização, que tem seu início, aproximadamente, um mês antes da data definida no calendário escolar para aplicação dos instrumentos e envolve, primeiramente, os Diretores e Coordenadores de Cursos. Em seguida, os docentes e funcionários técnico-administrativos e, por fim, a comunidade discente. A versão dos modelos específicos é amplamente divulgada e apresentada aos respectivos coordenadores (acadêmicos e administrativos) para deliberação. Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliação, são utilizados meios formais de comunicação com as áreas que serão avaliadas e também avaliarão: carta ao líder do setor administrativo ou acadêmico, s, cartazes informativos e site. Página111

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