A INFLUÊNCIA DA PSICOPATOLOGIA MODERNA NA MEDICALIZAÇÃO DA VIDA
|
|
- Isabel Paiva da Rocha
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A INFLUÊNCIA DA PSICOPATOLOGIA MODERNA NA MEDICALIZAÇÃO DA VIDA Renata Zuccari Campagna¹, Gisele Antunes de Lima², Letícia Negrisoli³ ¹Aluna do Curso de Graduação em Psicologia - Instituto Municipal de Ensino Superior de São Manuel renatazcampagna@gmail.com ²Aluna do Curso de Graduação em Psicologia Instituto Municipal de Ensino Superior de São Manuel gisele.limaa@hotmail.com ³Docente da Faculdade de Tecnologia de Botucatu - Fatec. 1 INTRODUÇÃO Há de se refletir que a loucura enquanto fenômeno psicossocial caminha com o Homem em sua trajetória histórica. Na sociedade, de forma geral, o comportamento do Homem sempre esteve acompanhado de alterações comportamentais que por vezes causam espanto em seus semelhantes. Tais alterações comportamentais do Homem possibilitou o surgimento da psicopatologia que, e bases gerais, tem por objeto de estudo as manifestações da mente humana e suas alterações e modificações patológicas (DALGALARRONDO 2008). Em sua evolução histórica a psicopatologia passou por muitas modificações se dedicando em diversos momentos a copilar e organizar tais alterações em classificações diagnósticas que aos poucos foram sendo validadas e reforçadas pela sociedade. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM) sempre esteve sincronizado com as mudanças e vertentes hegemônicas no campo do saber científico da psiquiatria e saúde mental, isso fica bastante evidenciado se observarmos as evoluções do DSM I até o DSM V (APA, 2012). O que também fica evidenciado é a influência do mesmo na conduta dos profissionais em saúde mental e ainda no comportamento dos indivíduos como um todo; comportamentos estes, muitas vezes, também influenciado pela mídia e indústria farmacêutica (FILHO, 2010). A partir destes pressupostos surgem alguns questionamentos, diante dos quais, foram levantadas as seguintes reflexões. Observamos na atualidade, um excesso de diagnóstico em saúde mental, podendo gerar por sua vez uma rotulação do sofrimento Vimemos um período em que há uma obrigatoriedade em ser feliz e diante disto a fragilidade e a angústia humana estão sendo demasiadamente medicalizadas. O que observamos é uma medicalização das patologias ou uma medicalização da vida?
2 Tendo em vista o compromisso da psicologia com o campo da saúde mental em contribuir para uma reflexão acerca do sofrimento, seus modos de manifestação bem como os recursos necessários a cada ser humano para lidar com os seus conflitos internos e externos tornam-se necessários estudos que busquem elucidar tais questões bem como propor saídas para estes questionamentos. Por esta razão, propôs-se este estudo que teve por objetivo realizar uma revisão da literatura a fim de verificar de que modo vem sendo descrita na literatura a contribuição da psicopatologia clássica e contemporânea para o surgimento e manutenção do fenômeno da medicalização da vida. Para isso, buscou-se compreender a psicopatologia contemporânea como fruto de sua evolução histórica e descrever as classificações diagnósticas e sua evolução bem como sua relação com a medicalização e por fim, procedemos uma discussão à partir dos pressupostos da fenomenologia acerca do fenômeno medicalização da vida. 2 DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO A evolução histórica da psicopatologia A loucura já teve diversas interpretações. Os gregos por exemplo, viam os loucos como privilegiados, aqueles que carregavam consigo mensagens dos deuses e que necessitava de uma interpretação. Porém, essas compreensões sempre carregaram uma ambivalência. (SCISLESKI, 2008; FOUCAULT, 1972) Na idade média, os loucos passaram a ocupar o lugar de excluídos. Eram confinados em barcos e levados para fora de suas cidades, onde ficavam desamparados, entre outras medidas que eram tomadas. (FOUCAULT,1972) No século XVIII, sucedeu-se o reconhecimento do saber cientifico, onde a loucura passa a fazer parte de um conhecimento médico. O termo loucura, logo passa a ser distinguido como doença mental, portanto, passível de cura. (SILVEIRA, BRAGA, 2005). A partir de então, o que vemos é o nascimento e construção da psicopatologia. Emil Kraepelin psiquiatra alemão, foi um grande contribuinte para a evolução da psiquiatria e psicopatologia, criou o Manual de psiquiatria, viajou para vários países em
3 busca de investigar os elementos invariantes da manifestação dos transtornos mentais em diferentes culturas. (PEREIRA, p.162, 2009). Kraepelin acreditava que o importante não era apenas a doença mental em si, mas as formas de manifestação dela. Para ele era importante perceber o quanto a subjetividade do indivíduo influenciava em tal manifestação, pois até mesmo os sintomas mais esperados de uma determinada psicopatologia, trazia consigo as particularidades de cada história vivida pelos sujeitos (PEREIRA, 2009). Para Jaspers a psiquiatria era vista como uma profissão prática, que estudava os casos individualmente. Em contrapartida a Psicopatologia se preocupava em ter domínio de uma forma geral, das formas de experiência do sujeito. Jaspers coloca que quando se examina um paciente com problemas psiquiátricos, é notável a distinção entre dois tipos de sintomas: objetivos e subjetivos. Os sintomas objetivos, para ele, são aqueles os quais não se é necessário ter empatia para verificar, são percebíveis. São conteúdos observáveis do paciente, como por exemplo, sua conduta. Já os sintomas subjetivos, necessitam da empatia, são as emoções do paciente. (MOREIRA, 2011) Schneider se dedica a estudar a psicopatologia clínica. Para ele os psiquiatras vivenciavam grandes dificuldades em classificar os transtornos mentais e também em se propor noções aceitáveis de doença mental, e em 1948 publica um trabalho chamado Sistemática clínica e conceito de doença onde conteve pela primeira vez a classificação feita por ele.(sougey; CARVALHO, 1995) O que observamos na atualidade têm sido reflexo das produções dos autores que compuseram e desenvolveram a psicopatologia após o século XVIII. As Classificações diagnósticas atuais bem como a prática clínica em saúde mental, em geral, é fundamentada nos conceitos evolutivos de saúde e doença mental. Medicalização como estratégia de tratamento X medicalização da vida Havia uma grande dificuldade em lidar com os fenômenos psíquicos não tangíveis em termos de funcionamento biológico, dentro da visão psiquiatria clássica, sendo que se reservavam uma lacuna para a subjetividade (GUARIDO,2007). Entretanto, na psiquiatria moderna, coloca-se o indivíduo num nível de submissão ao orgânico e à bioquímica cerebral, garantindo que o medicamento seria o único elemento de possível tratamento. Tendo em vista, que os efeitos do medicamento
4 validariam o diagnóstico. Hoje o médico é quem define o quão legítimo é o sofrimento (TESSER, 2006). As indústrias farmacêuticas vinculada à mídia em função das campanhas têm se desenvolvido para a comercialização em massa de remédios voltados para a área de transtornos mentais e de comportamento (ANGELL, 2007). A tendência de mercado da mídia farmacêutica, onde a doença e a necessidade de remédios seriam permanentemente fabricadas. Os psicofármicos, tornados bens de consumo, passam a serem vistos como uma fuga para todos os males do espírito, suprimindo as variações de humor, a tristeza, e todo tipo de sentimento agora considerados incomum (SOALHEIRO; MOTA, 2014). Numa visão comercial que produz pílulas com efeitos nada inofensivos, drogas que prometem performances e felicidade, reduzindo-nos a seres cada vez menos humanos e mais desejantes de um comportamento padronizado e supostamente normal. Embutido nesta crença estaria o imperativo de que toda forma de sofrimento e mal-estar deve ser evitada e/ou remediada apresentada como uma solução técnica multiplicam-se pílulas e gotas, substâncias vendidas como inofensivos, marcas originais e genéricas que prometem muito (SOALHEIRO; MOTA, 2014). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando a contextualização histórica das concepções de diagnóstico e tratamento do sofrimento mental constatamos que sofrimento e diagnóstico sofreram consideráveis mudanças no decorrer do tempo, porém que a psicopatologia contemporânea, teve legitimada a sua identidade médica. Por esta razão, apesar da amplitude do campo da saúde mental, diante da amplitude das causalidades e contextos que cercam o adoecimento e o sofrimento mental, o que visualizamos na literatura e na prática clínica é uma necessidade do diagnóstico médico para o sofrimento.
5 Vemos muitas vezes necessidade de nomeação deste sofrimento pela palavra do médico, podendo impedir, muitas vezes modos subjetivos de nomeação do sofrimento bem como a compreensão das causas e saídas para o sofrimento. Nota-se que diante desta necessidade, individual, social, de nomeação diagnóstica do sofrimento o que s segue é legitimamente um ato médico. Diante de uma Doença, medica-se. Para o sujeito em sofrimento, muitas vezes é mais fácil aceitar uma ação mais prática e mais fácil para a cura de seu sofrimento como o engolir de uma pílula do que se aventurar num processo de nomeação interna e subjetiva de seu sofrimento. Ressaltamos a importância da psicopatologia e da psiquiatria clínica na necessidade de sua prática necessária em muitos casos. Porém alertamos para a necessidade de se refletir acerca da prática afim de favorecer outras formas de tratamento, que não medicamentosas quando possível. Alertamos para a necessidade diária de reflexão acerca das nossas necessidades individuais de tomar uma pílula, de sermos sempre felizes. Pudemos observar um papel influenciador da mídia no processo da medicalização. Muitas vezes de forma sutil promete uma realização pessoal, consequentemente mascara-se um sofrimento psíquico com a pílula da felicidade. A indústria farmacêutica também pode colaborar no processo da medicalização que está de forma latente em cada indivíduo, através das sedutoras propostas que a mídia oferece. O sujeito contemporâneo medicalizado tem sua singularidade aniquilada não vivenciando a experiência de frustrações, e consequentemente não sabendo lidar com seu sofrimento e suas angústias. Pensa-se que, a psicoterapia, pode ser uma técnica bastante eficiente e eficaz, através da ressignificação da palavra, dando ênfase no questionamento e desconfortos, não permitindo ocultar as violências físicas e psicológicas, que transformam muitas vezes em transtorno de comportamento, abafando as vozes e não suportando mais admitir os fracassos que oprime a prática do ser humano em se reinventar a cada dia. Conclui-se que é necessária uma investigação ampla acerca do tema com intervenções sociais de conscientização e incentivo aos processos de autoconhecimento para que se consiga uma prática em saúde mental que permitam práticas efetivas e duradouras de cuidado.
6 4 REFERÊNCIAS AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA) et al. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: texto revisado (DSM-IV-TR). Artmed, ANGELL, M. (2007) A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos. Rio de Janeiro/São Paulo: Record. BIRMAN, J. (1998). A Psicopatologia na pós-modernidade* As Alquimias no Mal- Estar da Atualidade. Revista Latino Americana de Psicopatologia Fundamental. Paris, 5 de fevereiro de CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Subsídios para a Campanha Não à Medicalização da vida. XV Plenário Gestão Buenos Aires. FABRIS, E. H. Cinema e Educação: Um caminho metodológico. Educação e Realidade, , jan/jun, FERREIRA, R.R.; MACHADO, L. V. (2014). A indústria farmacêutica e psicanálise diante da Epidemia de Depressão : Respostas possíveis. Psicologia em estudo, Maringá, v.19, n.1, p , jan. /mar FILHO, J.F. (2010). Fazendo Pessoas Felizes: ¹o poder moral dos relatos midiáticos. COMPÓS (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação), XIX Encontro da Compós, PUC-RJ, em junho de FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. São Paulo: EDITORA PERSPECTIVA S. A., p. GUARIDO, Renata. A medicalização do sofrimento psíquico: considerações sobre o discurso psiquiátrico e seus efeitos na Educação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.1, pp , PEREIRA, M. E. C. Kraepelin e a questão da manifestação clinica das doenças mentais. Rev. Latinoamericana de psicopatologia fundamental. São Paulo, v.12, n. 1, p , março SOALHEIRO, N.I.; MOTA, F.S. (2014). Medicalização da vida: doença, transtornos e saúde mental. Rev. Polis e Psique, 2014;4(2): 65-85
7 TESSER, C. D. Social medicalization (I): the exaggerated success of modern epistemicide in health. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.10, n.19, p.61-76, 2006
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA I. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 05319 Disciplina: PSI
PLANO DE CURSO. Habilitar o estudante de psicologia no conhecimento teórico e prático na atenção psicossocial em saúde mental.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PLANO DE CURSO Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Saúde Mental I Professora: Silvana Maria de Santana Código: PSI06 Carga Horária: 60 h Pré-requisito(s): - Período:
COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO. Co-requisito: Não há. Grau: Bacharelado EMENTA
COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO Unidade Curricular: Psicopatologia Período: 7º Currículo: 2016 Nome do Coordenador de Eixo: Prof. Sheila Miranda Nome do Coordenador
A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Psicologia Jurídica A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Profa. Ms. Joanna Heim PSICOLOGIA Contribuições Histórica Filosóficas Fisiológicas FILOSÓFICA(psyché = alma e logos=razão)
A disciplina estuda as noções fundamentais da psicopatologia, aprofundando o conhecimento sobre as funções mentais e suas alterações patológicas.
Unidade Universitária CCBS - 040 Curso PSICOLOGIA Disciplina INTRODUÇÃO À PSICOPATOLOGIA Professor(es) Martha Serodio Dantas 113352-8 Terezinha A. de Carvalho Amaro 113774-3 Código da Disciplina 0802405-7
EMENTAS DAS DISCIPLINAS
EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico
Unidade Universitária: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso: Psicologia Disciplina: Psicopatologia Infantil Professor(es): Cristine Lacet Maria Regina Brecht Albertini Núcleo Temático:
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico
Unidade Universitária: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso: Psicologia Disciplina: Introdução à Psicopatologia Núcleo Temático: Processos Clínicos em Psicologia Código da Disciplina: 0802405-7
PRINCIPAIS CAMPOS DA PSICOPATOLOGIA. Marco Aurelio Soares Jorge
PRINCIPAIS CAMPOS DA PSICOPATOLOGIA Marco Aurelio Soares Jorge 1 PSICOPATOLOGIA Multiplicidade de abordagens e referenciais teóricos O fato de o objeto em estudo ser sobre determinado, proporciona a existência
Componente Curricular: Psicopatologia I Professor(a): Dalmir Pereira Lopes Período: 5º Matutino - Ano: TOTAL DE AULAS 72h/a
CRÉDITOS 04 Componente Curricular: Psicopatologia I Professor(a): Dalmir Pereira Lopes Período: 5º Matutino - Ano: 2015.1 TOTAL DE AULAS 72h/a CARGA HORÁRIA ESPAÇOS DIVERSIFICADOS 12hs CARGA HORÁRIA TOTAL
Componente Curricular: Psicopatologia I Professor(a): Dalmir Pereira Lopes Período: 5º Noturno - Ano: TOTAL DE AULAS 72h/a
CRÉDITOS 04 Componente Curricular: Psicopatologia I Professor(a): Dalmir Pereira Lopes Período: 5º Noturno - Ano: 2015.1 TOTAL DE AULAS 72h/a CARGA HORÁRIA ESPAÇOS DIVERSIFICADOS 12hs CARGA HORÁRIA TOTAL
Relatório de Currículo Pleno
Página 1 Num. Currículo: 55-2014 / 1 Situação do Currículo: Ativo 10635 ATIVIDADES COMPLEMENTARES I 11 15 28291 ESTÁGIO BÁSICO I 11 68 5152 ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA 11 34 27035 FISIOLOGIA 11 51
EMENTAS DAS DISCIPLINAS
EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiológica e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. Comunicação e
TÍTULO: OPINIÃO DOS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAUDE QUANDO AO USO DE PSICOFÁRMACOS E PSICOTERAPIA
TÍTULO: OPINIÃO DOS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAUDE QUANDO AO USO DE PSICOFÁRMACOS E PSICOTERAPIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO
PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social
O FENÔMENO DA MEDICALIZAÇÃO NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE A REDUÇÃO DO HUMANO AO ASPECTO BIOLÓGICO Nilza Sanches Tessaro Leonardo (Professora Doutora do Programa de Pós Graduação em Psicologia, Universidade
ESTUDO DA DEPRESSÃO EM UMA VISÃO ANALÍTICO- COMPORTAMENTAL
ESTUDO DA DEPRESSÃO EM UMA VISÃO ANALÍTICO- COMPORTAMENTAL FAVORITO, J. L.; MORI, L. K. L.; MORAES, C. E. L.; SILVA, L. C.; GENARI, J. P. RESUMO A Análise do Comportamento tem como objeto de estudo o comportamento
Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra.
Transtornos Mentais no Trabalho Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR 20879. Psiquiatra. carlosamloyola@icloud.com No período Medieval - caráter de Possuído. O tratamento: pregações, exorcismo, santificação
ESCOLA, PRÁTICAS DE CONTROLE E MEDICALIZAÇÃO DA VIDA
ESCOLA, PRÁTICAS DE CONTROLE E MEDICALIZAÇÃO DA VIDA Este estudo é parte de uma pesquisa de doutorado, com interesse em avaliar e pesquisar de que forma e intensidade a prática da medicalização poderá
Carga horária total: 04 Prática: 04 Teórico Prática: Semestre Letivo 1º/2012 Ementa
Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina Psicopatologia Psicodinâmica Professor(es) e DRTs Fernando Genaro Junior 114071-3 Sandra Fernandes de Amorim
FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL
FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL Aluno: Matrícula: Curso: Unidade de Estudo: Data Prova: / / FUNDAMENTOS BÁSICOS E TEORIA EM SAÚDE MENTAL AVP MÉDIA 1 A B C D 2 A B C D 3 A B C D 4 A B C D 5
PLANO DE CURSO. Proporcionar aos alunos conhecimentos na área de saúde mental II, articulando teoria e prática,
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PLANO DE CURSO Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Saúde Mental II Professora: Idenise Naiara Lima Soares Código: PSI35 Carga Horária: 60h Créditos: 3 Pré-requisito(s):
Faculdade da Alta Paulista
PROGRAMA ANALÍTICO DE DISCIPLINA 1. I D E N T I F I C A Ç Ã O FACULDADE: Período: 2018 CURSO: Enfermagem ANO: 3º DISCIPLINA: Enfermagem em Saúde Mental CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 CARGA HORÁRIATOTAL TEÓRICA:
Trabalhando a ansiedade do paciente
Trabalhando a ansiedade do paciente Juliana Ono Tonaki Psicóloga Hospitalar Título SOFRIMENTO... principal Sofrimento humano como condição à todos; Cada um sente à sua forma e intensidade; Manifestação
Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2202D - Comunicação Social: Jornalismo. Ênfase. Disciplina A - Psicologia
Curso 2202D - Comunicação Social: Jornalismo Ênfase Identificação Disciplina 0003048A - Psicologia Docente(s) Érico Bruno Viana Campos Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Psicologia
2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO, Objetivos da Psicologia como ciência, Uso da Psicologia na Administração, 11
Sumário 1 Introdução, 1 2 Conceitos, 5 2.1 PSIQUIATRIA, PSICANÁLISE E PSICOLOGIA, 5 2.1.1 Psiquiatria, 5 2.1.2 Psicanálise e Psicoterapia, 6 2.1.3 Psicologia, 8 2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO,
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Psicopatologia Ano Lectivo 2010/2011
Programa da Unidade Curricular Psicopatologia Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular Psicopatologia (L4322)
Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos
Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08
1º SEMESTRE FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA II 60 HISTÓRIA DA PSICOLOGIA: CIÊNCIAS E PROFISSÃO 60 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 60
23/03/2018 19:07 Página 1 de 3 2016.2 Grade: ÊNFASE: PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS Modalidade: BAARELADO 1º SEMESTRE Código 100603 1006.04 1006.01 100602 1006.05 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA
l. Você notou algum padrão nessas reações (os momentos em que as coisas melhoram, horário do dia, semana, estação)?
Entrevista inicial para terapia cognitivo-comportamental Nome: Data: 1. Data de nascimento e idade. 2. Estado civil, filhos (nome e idade). 3. Situação de vida atual. Com quem você vive? Como é o local?
Psicologia. Introdução
Psicologia Introdução O que é Psicologia? Senso Comum: De psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco. ele usa de psicologia para vender seu produto e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2013/2014
Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Psicologia Clínica 3. Ciclo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Materiais de referência
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 06319 Disciplina: PSI7607
Porquê estudar Psicologia?
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA Objetivos Definir o objeto de estudo da Psicologia Descrever a trajetória historica da psicologia para a compreensão de sua utilização no contexto atual Entender a Psicologia Organizacional
A PSICOFOBIA E O TDAH
B o l e t i m 2 A PSICOFOBIA E O TDAH A PSICOFOBIA É UM TRANSTORNO MUITO COMUM HOJE EM DIA, especialmente no público dos especialistas que pretendem diagnosticar o TDAH. S E U S I N TO M A B Á S I C O
MATRIZ CURRICULAR PSICOLOGIA
ESTUDOS INTERDISCIPLINARES II ESTUDOS INTERDISCIPLINARES I MATRIZ CURRICULAR PSICOLOGIA SEMESTRE I Fundamentos epistemológicos e históricos 1.1 História e Epistemologia da Psicologia 60h 30h 30h UCP 1.2
Ciências Genéticas. Atividades Complementares 20. Ciências Humanas Ciências Sociais Ciências Biológicas. Atividades Complementares 20
MÓDULO I Bases Elementares para o Estudo e Compreensão do Comportamento: Aspectos Históricos INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA - INESUL CARGA HORÁRIATOTAL DO CURSO 4250 horas relógio CARGA HORÁRIA
PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O JOVEM E SUA INSERÇÃO NO TRABALHO: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS
O JOVEM E SUA INSERÇÃO NO TRABALHO: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Priscila Rhanny Bulla* (Programa de Iniciação Científica, Departamento de Psicologia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá PR, Brasil.);
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2018/2019
Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA DO ADULTO E DA TERCEIRA IDADE Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Instituto de Psicologia e Ciências da Educação (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Psicologia
PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA: UM DIÁLOGO TRANSDISCIPLINAR
PSICOLOGIA E PSIQUIATRIA: UM DIÁLOGO TRANSDISCIPLINAR Trabalho de curso 2013 Maria Luiza da Cruz Cortizo Thayane Silva Aguiar Henrique Graduandas do Curso de Psicologia na União de Ensino Superior de Viçosa
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 1 - JUSTIFICATIVA A cada dia cresce a expectativa de que os profissionais da área da Psicologia possam oferecer para a população em geral,
QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/1 QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA
PLANO DE CURSO. Proporcionar aos alunos conhecimentos na área de saúde mental II, articulando teoria e prática.
PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Saúde Mental II Código: PSI35 Professor: Idenise Naiara Lima Soares E-mail: idenisepsi@gmail.com CH Teórica: 40h CH
Centro de Estudos Psicanalíticos. Possibilidades diagnósticas em psiquiatria e psicanálise. Patrícia T. Tenguam Ciclo 3 Terça à noite
Centro de Estudos Psicanalíticos Possibilidades diagnósticas em psiquiatria e psicanálise Patrícia T. Tenguam Ciclo 3 Terça à noite Possibilidades diagnósticas em psiquiatria e psicanálise. A pesquisa
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Psicologia Professor: Edilaine Casaletti edilainecasaletti@yahoo.com.br Período/ Fase: 4º Semestre:
MATRIZ CURRICULAR DE PSICOLOGIA MÓDULO FUNÇÕES SUB-FUNÇÕES C/H Bases Humanas e Ciências Humanas MÓDULO I Sociais Ciências Sociais Comportamento
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE LONDRINA - INESUL CARGA HORÁRIATOTAL DO CURSO 4250 horas relógio CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO 700 horas relógio CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 350 horas relógio
CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS º PERÍODO
CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS 2018-1 1º PERÍODO DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA Estudo da forma, estrutura, localização e função dos órgãos e sistemas do corpo humano de forma geral e segmentar. DISCIPLINA: HISTÓRIA
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA Objetivos Definir Psicologia Descrever a trajetória historica da psicologia para a compreensão de sua utilização no contexto atual Definir Psicologia Organizacional A relacão da
PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO
PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.... 3 FICHA TÉCNICA.... 3 OBJETIVOS GERAIS DE APRENDIZAGEM.... 3 COORDENADOR... 4 ESTRUTURA DETALHADA... 4 METODOLOGIA...
COELHO, J. R. A tragicomédia da medicalização: a psiquiatria e a morte do sujeito. Rio Grande do Norte: Editora Sapiens, 2012.
COELHO, J. R. A tragicomédia da medicalização: a psiquiatria e a morte do sujeito. Rio Grande do Norte: Editora Sapiens, 2012. Ariane Rocha Felício de Oliveira Universidade Federal da Bahia - Faculdade
FUNÇÃO PSICOSSOCIAL DO TRABALHO. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº de Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP
FUNÇÃO PSICOSSOCIAL DO TRABALHO Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº de Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Trabalho: fonte de satisfação e desenvolvimento ou fonte de sofrimento?
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2017/2018
Programa da Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Psicologia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular PSICOPATOLOGIA
CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS PERÍODO
CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS 2019.1 DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA 1 PERÍODO Estudo da forma, estrutura, localização e função dos órgãos e sistemas do corpo humano de forma geral e segmentar. DISCIPLINA: HISTÓRIA
PLANO DE ENSINO. Semestre Letivo. 1. Identificação Código. 1.2 Unidade: Faculdade de Medicina Departamento Responsável: Medicina Social 25.
PLANO DE ENSINO Ano Semestre Letivo 2014 2 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Antropologia do corpo e da saúde 0450041 1.2 Unidade: Faculdade de Medicina 25 1.3 Departamento Responsável: Medicina
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina Psicologia Escolar I Professor(es) e DRTs Carla Biancha Angelucci 112428-7 Marcos Vinícius de Araújo 110930-4
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX CURSO DE PSICOLOGIA MATRIZ CURRICULAR
* 1º PERÍODO* Psicologia, Ciência e Profissão -------- 60 Neuro-anatomomia -------- 60 História da Psicologia -------- 60 PPB I Processos Cognitivos -------- 60 Fisiologia e Comportamento -------- 30 Práticas
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE DISCIPLINA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE DISCIPLINA NÚCLEO LIVRE DISCIPLINA: O HOMEM, A ARTE E A LOUCURA GRADE: RESOLUÇÃO
Plataforma Ubíqua para Acompanhamento de Doentes Psiquiátricos em situação de Pós-Internamento
Plataforma Ubíqua para Acompanhamento de Doentes Psiquiátricos em situação de Pós-Internamento Proposta de Projeto Orientador: Sebastião Pais Departamento de Informática @ UBI 2016/2017 1 Psiquiatria A
O FRACASSO ESCOLAR NO CONTEMPORÂNEO: UM CASO DE MEDICALIZAÇÃO?
CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X O FRACASSO ESCOLAR NO CONTEMPORÂNEO: UM CASO DE MEDICALIZAÇÃO?
de medição baseados em escala de avaliação e questionários, possui a denominação de Psicometria (Erthal, 2003; Pasquali, 2003). Para que se assegure
1 Introducao A ansiedade é uma emoção cujos componentes são psicológicos e fisiológicos, fazendo parte do espectro normal das experiências humanas. Segundo Nardi (1998), ansiedade normal é uma sensação
DOENÇA MENTAL: DIAGNÓSTICO, INCAPACIDADE LABORATIVA, ASPECTOS CONFLITANTES
XVII Jornada Catarinense de Saúde Ocupacional DOENÇA MENTAL: DIAGNÓSTICO, INCAPACIDADE LABORATIVA, ASPECTOS CONFLITANTES Juliana Fernandes Tramontina Setembro, 2013. Incapacitação - Boletim OMS WHO - 2004
MATRIZ CURRICULAR. * 1º PERÍODO* Disciplinas / Atividades Pré-requisito C/H
* 1º PERÍODO* Psicologia, Ciência e Profissão -------- 60 Neuro-anatomomia -------- 60 Historia da Psicologia -------- 60 PPB I Processos Cognitivos -------- 60 Fisiologia e Comportamento -------- 30 Práticas
PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social
O ESTADO DA ARTE DAS PESQUISAS SOBRE A EMOÇÃO - AS CONCEPÇÕES HEGEMÔNICAS E O ENFOQUE DA PSICOLOGIA HISTORICO-CULTURAL. *Renata da Silva (Mestre em Psicologia pela UEM; Maringá-Pr, Brasil). Contato: refenix@yahoo.com.br.
A DEPRESSÃO E A PERCEPÇÃO DA PSICOLOGIA
A DEPRESSÃO E A PERCEPÇÃO DA PSICOLOGIA Regia de Castro da Silva Rodrigues 1 Sara do Nascimento Ferreira 2 Elaine Marinho Bastos 3 INTRODUÇÃO O termo "depressão" surgiu no século 18, no contexto psiquiátrico
Psicologia da Educação I. Profa. Elisabete Martins da Fonseca
Psicologia da Educação I Profa. Elisabete Martins da Fonseca Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de
DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª RESUMO
DISFORIA DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE: UMA REVISÃO DOS CONCEITOS ª Leonardo Romeira Salati Elisabete Beatriz Maldaner RESUMO Esta revisão narrativa tem como objetivo reunir conhecimentos teóricos acerca
demonstra metaforicamente que o Resenha do livro O homem da morte impossível e outras histórias: psicopatologia fenomenológica
115 Resenha do livro O homem da morte impossível e outras histórias: psicopatologia fenomenológica Book review The man of the impossible death and other stories: phenomenological psychopathology. Guilherme
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1 Simone Simões Oliveira 2, Henrique Da Silva Dos Santos 3, Angélica Dos Santos Motta 4, Ricardo Da Silva Hammarstron 5, Simone Simões Oliveira 6 1 Trabalho apresentado
psicotrópicos prometem resolver todos os conflitos naturais da vida, tirando a vida de cena. Uma vez classificadas como doentes, as pessoas tornam-se
Entre os dias 02 e 04 de junho de 2011, reuniram-se em Buenos Aires representantes do Forumadd grupo interdisciplinar contra a patologização e medicalização da infância, da Argentina, e do Fórum sobre
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 907 PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE --
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA U.E.F.S DEPARTAMENTO DE SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 907 PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE -- CARGA HORÁRIA CRÉDITOS PROFESSOR(A) T
Semana de Psicologia PUC RJ
Semana de Psicologia PUC RJ O Psicólogo no Hospital Geral Apresentação: Decio Tenenbaum Material didático e concepções: Prof. Abram Eksterman Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital
MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA: REFLEXÕES NECESSÁRIAS
MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA: REFLEXÕES NECESSÁRIAS Erica Piovam de Ulhôa Cintra (DTP/UEM) Letícia Cristina Franco (G - Pedagogia/UEM) Minicurso INTRODUÇÃO O presente minicurso visa apresentar, em linhas
PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM REDE NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM REDE NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE Tatiane Pecoraro Psicóloga Coordenadora de Saúde Mental Salgado Filho -PR Caracterização do Município Município de
Cuidando as emoções A dor no ambiente hospitalar
Pontifícia Universidade Católica do RS Faculdade de Medicina Departamento de Psiquiatria I Colóquio de Qualidade de Vida, Saúde e Trabalho Cuidando as emoções A dor no ambiente hospitalar Edgar Chagas
PARECER CREMEC nº 10/ /11/2016
PARECER CREMEC nº 10/2016 28/11/2016 Processo - Consulta Protocolo CREMEC nº 4174/2016 Assunto Escala de Depressão de Beck e Escala de Ansiedade de Beck Relatora: Conselheira Stela Norma Benevides Castelo
Matriz Curricular NOME CÓD.
ETAPA CRÉDITO C.H. 1 1169 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA PSICOLOGIA 4 80 1 1172 PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO 4 80 1 1170 HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIA 4 80 1 1168 BASES GENÉTICAS DO COMPORTAMENTO
NEUROPSICOLOGIA BÁSICA
NEUROPSICOLOGIA BÁSICA Prof. Dr. Sergio Fernando Zavarize sergio.fernando.zavarize@gmail.com PLANO DE ENSINO EMENTA: Proporcionar ao aluno uma visão da Neuropsicologia como uma das áreas de abrangência
Psicologia da Educação I. Profa. Elisabete Martins da Fonseca
Psicologia da Educação I Profa. Elisabete Martins da Fonseca Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de
Matriz Curricular do Curso de Psicologia Bacharelado 2014 Ênfase II Ênfase II Psicologia e Processos Educativos
Matriz Curricular do Curso de Psicologia Bacharelado 2014 Ênfase II Ênfase II Psicologia e Processos Educativos 1º PERÍODO HR Antropologia Epistemologia e História da Psicologia I Filosofia Leitura e Produção
Faculdade da Alta Paulista
Disciplina: Psicologia aplicada à saúde Curso: Enfermagem Plano de Ensino Período Letivo: 2018 Série: 1ª 1 Obrigatória (X) Optativa ( ) CH Teórica: 80 CH Prática: 0 CH Total: 80 Obs: I Objetivos Gerais:
VICTOR ROBERTO CIACCO DA SILVA DIAS GABRIEL AUGUSTO A. S. DIAS PSICOPATOLOGIA E PSICODINÂMICA NA ANÁLISE PSICODRAMÁTICA VOLUME VI
VICTOR ROBERTO CIACCO DA SILVA DIAS GABRIEL AUGUSTO A. S. DIAS PSICOPATOLOGIA E PSICODINÂMICA NA ANÁLISE PSICODRAMÁTICA VOLUME VI PSICOPATOLOGIA E PSICODINÂMICA NA ANÁLISE PSICODRAMÁTICA Volume VI Copyright
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS): RELATO DE EXPERIÊNCIA
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS): RELATO DE EXPERIÊNCIA MICHELE ALVES BRONDANI 1 MARIANNA DIDONET HOLLERBACH 2 CERVITA ROMERO CAVALEIRO 3 LUCIANE BENVEGNU PICCOLOTO 4 RESUMO As
QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO Data
PSICOPATOLOGIA E NOVOS PARADIGMAS
AULA INAGURAL: MESTRADO / DOUTORADO EM PSICÁNALISE, FAMÍLIA E COMUNIDADE PSICOPATOLOGIA E NOVOS PARADIGMAS Dra.Blanca de Souza V.Morales blancmorales@yahoo.com.br PSICOPATOLOGIA O termo é de origem grega
Sumário. Parte I VISÃO GERAL. Parte II COMUNICAÇÃO E RELAÇÃO. Introdução A medicina da pessoa...31
Sumário Introdução...25 Parte I VISÃO GERAL 1. A medicina da pessoa...31 Um pouco de história saúde-doença: evolução do conceito...31 Período pré-histórico...31 Período histórico primórdios...33 O antigo
SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO
SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO Saúde CONTEXTUALIZANDO... Diante da gravidade do avanço
Causação Mental: há interação entre corpo e pensamento? 1 Monica Aiub
Causação Mental: há interação entre corpo e pensamento? 1 Monica Aiub É senso comum que nossos pensamentos, crenças e sentimentos interferem na maneira como agimos e, consequentemente, têm um efeito causal
O Livro dos Médiuns (cap. XIX item 225) Ditado de Erasto e Timóteo
A MEDIUNIDADE E SEUS EFEITOS NO INDIVÍDUO, DURANTE OS MOMENTOS INICIAIS, SOB UMA VISÃO ENERGÉTICA DA PSIQUE BASEADA NOS ENSINOS DE JUNG E JOANNA DE ÂNGELIS (ESPÍRITO) Claudio C. Conti O Livro dos Médiuns
Pré-requisito Coreq Disciplina 01 PSI101 - Introdução à História da Psicologia - Ativa desde: 01/01/2009. Natureza - OBRIGATÓRIA TEÓRICA 36
Página: 1 de 6 01 PSI101 - Introdução à História da Psicologia - Ativa desde: PSI102 - Genética Humana - Ativa desde: PSI103 - Sociologia - Ativa desde: PSI104 - Psicologia e Sociedade - Ativa desde: PSI105
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do trabalho científico. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997).
54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do trabalho científico. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997). ALES BELLO, Angela. Introdução á Fenomenologia. Bauru, SP: EDUSC,
DESAFIOS NA PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: REFLEXÃO A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE CAMPO
DESAFIOS NA PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: REFLEXÃO A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE CAMPO Kenedy Ânderson da Silva Centro Universitário Tiradentes- UNIT Kenedyanderson17@live.com Orientador:
A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL
A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL MACHADO, Roberta Ismael Lacerda (1). BEZERRA, Tatiana Patrícia Teixeira (2) SILVA, Rossana Seixas Maia (3) 1. Universidade Federal da
Dra Rossandra Sampaio Psicóloga Clínica CRP Especialista em Gestão de Sistemas e serviços de Saúde (FIOCRUZ) Mestranda em Psicologia da
Dra Rossandra Sampaio Psicóloga Clínica CRP 02-10159 Especialista em Gestão de Sistemas e serviços de Saúde (FIOCRUZ) Mestranda em Psicologia da Saúde (FPS) Qualidade de vida, Conceito da OMS: A percepção
Matriz Curricular CURSO: PSICOLOGIA CÓD. CURSO: PSC CÓD. NOME
CURSO: PSC ETAPA CRÉDITO C.H. 1 1169 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA PSICOLOGIA 4 80 1 1172 PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO 4 80 1 1170 HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIA 4 80 1 1168 BASES GENÉTICAS DO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE ENSINO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE ENSINO RESOLUÇÃO Nº 12/2015 Aprova a estrutura curricular contida no Projeto Pedagógico do Curso
PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social
MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA INFÂNCIA Aluna do Curso de Psicologia Luana Paula Vizotto*; Docente Curso de Psicologia Dr.ª Daniele Andrade Ferrazza
CRONOGRAMA SESAB 19/ 09 PSICOLOGIA HOSPITALAR 25/09 PSICOLOGIA DA SAÚDE 21/09 SAÚDE COLETIVA
CRONOGRAMA SESAB 19/ 09 PSICOLOGIA HOSPITALAR PARTE 1: CONCEITOS DE PSICOLOGIA APLICADOS AO CONTEXTO HOSPITALAR Contexto histórico (parte I) Contexto histórico (parte II) Atuação do psicólogo (parte I)