DESIGUALDADE NA REALIDADE BRASILEIRA: ANALISANDO AS CONDIÇÕES MATERIAIS E ESTRUTURAIS DAS ESCOLAS

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1 DESIGUALDADE NA REALIDADE BRASILEIRA: ANALISANDO AS CONDIÇÕES MATERIAIS E ESTRUTURAIS DAS ESCOLAS Gabriela Schneider - UFPR gabriela0905@hotmail.com Resumo O presente trabalho tem como objetivo discutir a questão das condições materiais e estruturais (CME) das escolas brasileiras a luz das diferenças da realidade, com base em um índice de condições materiais e estruturais da escola (ICME). O presente índice criado a partir do cotejamento dos dados do Censo Escolar e da Prova Brasil no ano de 2007, permitiram constatar uma situação melhor no que se refere às CME das escolas nas redes estaduais, na zona urbana, nas capitais, com IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios) e na região sul e, ainda a melhor situação das escolas de 8ª série em relação as de 4ª série. Além disso, o cotejamento com o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) permitiu constatar uma relação positiva entre melhores ICME e melhores IDEBs. Tais constatações reforçam a necessidade de melhores estruturas nas escolas e da necessidade de melhor pensar a questão do federalismo brasileiro no que se refere a garantia do direito à educação. Palavras-chave: condições materiais e estruturais, desigualdade, Prova Brasil/Censo. O presente trabalho tem como foco pensar a implicação do regime federativo frente às condições materiais e estruturais (CME) da escola na realidade brasileira. Necessário ressaltar que o conceito de CME, neste trabalho, refere-se à estrutura física, equipamentos e materiais pedagógicos da escola. A discussão das condições materiais da escola parece ser necessária para pensar o direito a educação, visando sua efetivação, haja vista, que os estudos, tais como os de Soares (2007), Souza (2006), Rutter (et. all, 2008), têm apontado uma relação positiva entre essas condições e o desempenho estudantil dos alunos. Pesquisadores de países de primeiro mundo tem descartado a importância das condições materiais e estruturais para a qualidade do ensino, porém, isso se dá porque as escolas apresentam boas condições e são muito semelhantes, porém, como apontam Franco e Bonamino (2005), no Brasil esses fatores ainda apresentam relevância haja vista a precariedade de muitas escolas, além da grande diferença quando se pensa em escolas sob a responsabilidade de diferentes redes (estadual e municipal) e em diferentes municípios.

2 No Brasil a questão das condições materiais não é recente, ela parece um problema crônico, que acompanha a realidade desse país há vários anos, como aponta Anísio Teixeira A ideia de que se educa de qualquer forma, debaixo das árvores ou em casebres e galpões, é um dos resíduos mais alarmantes da velha ideia, puramente intelectualista, do ensino, ideia que, em educação popular, se reveste das roupagens místicas de alfabetização salvadora. Em pleno Rio de Janeiro, vemos registradas gravemente nos jornais, todos os dias, notícias espantosas de fundação de escolas sem prédio, sem instalação, em salas cedidas, em águas-furtadas, verdadeiras favelas escolares que a sociedade aprova como qualquer coisa honesta e boa, que espíritos benfazejos estão distribuindo pela cidade. (TEIXEIRA, 1997, p. 247, grifo autor). As condições materiais e estruturais, como já apontava Anísio Teixeira, são importantes para a realidade escolar. Passados vários anos, a realidade escolar modificou-se, mas as condições das escolas ainda não são as mais adequadas. Vieira (2009), ao apontar as condições materiais da escola como um dos primeiros indicadores de qualidade dessa, alerta que grande parte das escolas públicas do país apresentam condições materiais muito precárias. É preciso considerar, porém, que a precariedade ou não das condições materiais e estruturais das escolas acentua-se ou diminui de acordo com a localização, dependência, série, município ou mesmo estado/região que está localizada a escola (SCHNEIDER, 2010). Afinal, é sabido que realidade brasileira e, aqui incluída a educacional, estruturou-se e estrutura-se sobre bases bastante díspares e desiguais, a composição política, econômica e mesmo natural na qual o país está solidificado colabora para que se vislumbre diferentes estruturas (não só físicas) e qualidade na realidade social e educacional. Tavares (2003) revela que no campo da educação a descentralização para o âmbito municipal tem ampliado as desigualdades presentes na realidade brasileira, trazendo diversos consequências para a garantia do direito a educação no que se refere a sua efetivação. A descentralização progressiva do atendimento educacional para os municípios tem levado ao risco do localismo, ou seja, ao fechamento das proposições e das possibilidades às condições singulares de cada município. Cada um fica entregue às próprias condições de pobreza e/ou riqueza, distanciando-se o horizonte da igualdade e, afirmando-se insistentemente a desigualdade como princípio. Ao mesmo tempo, fica o município e as escolas sujeitos à ingerência tanto do governo federal quanto estadual, quando algum projeto lhes interessa. (TAVARES, 2003, p )

3 Tal processo reflete-se também nas condições materiais e estruturais da escola. Analisando as CME da escola a partir de dados do Censo Escolar cotejados com os dados da Prova Brasil, ambos do ano de 2007 percebem-se realidades bastante díspares em termos nacionais ou mesmo locais. Utilizando os dados supra citados criou-se um índice de condições materiais e estruturais das escolas (ICME) 1 que compreende-se ter potencial para avaliação de políticas educacionais, na medida em que consegue perceber a realidade brasileira frente a essas condições, além de apontar a relação destas com o Índice de Desenvolvimento dos Alunos (IDEB). O ICME foi composto por variáveis presentes nesses dois bancos de dados, transformadas em indicadores, que se referiam as seguintes condições, tendo recebido pesos diferentes com base na literatura educacional e no método estatístico: Correlação de Pearson. As variáveis que compõem o índice e seus peso são as seguintes: TABELA 1 PONDERAÇÕES DAS VARIÁVEIS DE ACORDO COM A CORRELAÇÃO DE PEARSON CENSO/PROVA BRASIL 2007 BRASIL Variável 4ª / 8ª série 1- Indicador para saneamento básico e energia 1 2- Indicador recursos adequados pessoas com necessidades especiais 1 3- Indicador para espaços físicos administrativos e infraestrutura 1 4 Indicador para existência de computador e internet 2 5- Indicador para a iluminação e ventilação Indicador para os equipamentos eletrônicos 3 7 Indicador para a conservação das condições físicas 1 8- Indicador para material e espaços pedagógicos 3 Total 13 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007), dados trabalhados pela autora. O presente índice foi criado a partir de métodos estatísticos e utilizando como ferramenta o programa Statistical Package for the Social Siences/SSPS 13 (Pacote Estatístico para as Ciências Sociais), software que permite a elaboração de análises estatísticas de matrizes de dados. (UFMG, 2005, p. 2). Este foi testado na 4ª e na 8ª série do Ensino Fundamental 2 a partir de variáveis, tais como capital, dependência administrativa, localização da escola, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), região e unidade federativa (UF). Apresenta-se alguns dos dados e tendências encontradas. 1 Para maiores informações sobre a criação do ICME consultar Schneider (2010). 2 Se aplicou o índice apenas nessas séries porque eles são os únicos que apresentam possibilidade de cotejamento com o IDEB.

4 O ICME na quarta série Brasil, 2007 O ICME nas escolas de quarta série alcançou uma média de 0,6308, o que mostra uma condição intermediária das escolas. Fica evidente, também no ICME, que as melhores médias são apresentadas pela rede estadual, pela capital, pelos municípios com IDHM alto, da região Sul e do estado de Santa Catarina. A exceção fica com a zona urbana e rural, uma vez que a zona rural apresentou uma média maior, mas isto se ICME 1- Capital Sim (0,6932) n Dependência Administrativa Estadual (0,6699) n Local Urbana (0,6308) n IDHM Baixo (0,4733) n Região Sul - maior (0,7266) n UF SC - maior (0,7447) n MÉDIA Médio (0,5915) n deve pela pequena representatividade das escolas dessa zona (Tabela 2). Não (0,6193) n Municipal (0,6110) n Rural (0,7011) n.1 Alto (0,7276) n Nordeste - menor (0,5112) n MA - menor (0,4429) n TABELA 2 - MÉDIA PARA O ICME DAS ESCOLAS NA 4ª SÉRIE DO EF - BRASIL, 2007 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007), dados tabulados pela autora. O ICME na oitava série Brasil, 2007 O ICME das escolas de oitava série alcançou média de 0,6695, maior que da quarta série, mostrando que as escolas de ensino fundamental, séries finais e iniciais, apresentam, em relação às condições materiais e estruturais questionadas aqui, realidades diferentes. A tendência de que as escolas com as melhores médias estejam na capital, na rede estadual, na zona urbana, com IDHM alto, na região Sul mantém-se (Tabela 3).

5 1- Capital Sim (0,7052) n Dependência Administrativa Estadual (0,6878) n Local Urbana (0,6695) n IDHM Baixo (0,5130) n Região Sul - maior (0,7371) n UF PR - maior (0,7470) n MÉDIA Médio (0,6419) n Não (0,6627) n Municipal (0,6369) n.9604 Rural (0,6112) n.18 Alto (0,7314) n Nordeste - menor (0,5826) n MA - menor (0,5122) n. 991 TABELA 3 - MÉDIA PARA O ICME DAS ESCOLAS NA 8ª SÉRIE DO EF - BRASIL, 2007 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007), dados tabulados pela autora. Após análise do ICME, considerou-se prudente testá-lo com o IDEB dos alunos. O IDEB dos alunos e as CME das escolas O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é um instrumento que tem sido muito utilizado como indicador da qualidade educacional, nesse sentido, cotejá-lo com o índice de condições materiais da escola permite perceber se existe uma relação entre as condições materiais e o desempenho dos alunos. O IDEB é trabalhado por quartil, com os 25% piores resultados e os 25% melhores, o corte do quartil é apresentado na tabela 4,na qual se percebe que mesmo o IDEB do último quartil encontra-se ainda um pouco distante da meta do país (seis) para TABELA 4 VALOR DE CORTE DOS QUARTIS DE PROFICIÊNCIA SEGUNDO IDEB BRASIL 2007 Valor dos Percentis Primeiro quartil Último quartil 4ª série 3,4 4,7 8ª série 2,9 4,1

6 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007) dados tabulados pela autora. Ao cotejar o IDEB por quartil, em ambas as séries, percebe-se um crescimento da média do ICME do primeiro para o último quartil, o que aponta para uma relação positiva entre as condições materiais e o índice de desenvolvimento, trazendo à tona o fato de que em um país onde a oferta educacional é permeada pela desigualdade, as questões de condições materiais ainda são fatores que precisam ser resolvidos. A tabela 5 apresenta as médias do ICME nos quartis. TABELA 5 - MÉDIA PARA O ICME POR QUARTIL DE PROFICIÊNCIA DAS ESCOLAS BRASIL ICME Primeiro Quartil Último quartil 4ª série 0,5202 0,7240 8ª série 0,6097 0,7332 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007) dados tabulados pela autora. O mesmo crescimento percebido no quartil é percebido dentro das variáveis independentes, que apresentam, além de uma elevação da média entre os quartis na mesma série, a diferença das médias entre as séries, mostrando que as escolas de oitava série apresentam melhores condições materiais da escola mesmo em termos de quartil, o que não garante que seu IDEB seja mais elevado, afinal as condições materiais, apesar de importantíssimas, são apenas um dos elementos que impactam na qualidade educacional, como mostram Carreira e Pinto [...] a garantia de infra-estrutura e equipamentos adequados e de condições de trabalho satisfatórias é um componente imprescindível para a efetividade dos processos de ensino e aprendizagem. (2007, p 25). A tabela 6 apresenta o cotejamento do ICME por quartil de acordo com as variáveis independentes, ilustrando o que foi afirmado acima. TABELA 6 - MÉDIA PARA O ICME POR QUARTIL DE PROFICIÊNCIA DAS ESCOLAS - BRASIL, ª série 8ª série Primeiro Quartil Último quartil Primeiro Quartil Último quartil Estadual (0,5768) (0,7314) (0,6395) (0,7370) n n n.3965 n Municipal (0,4984) (0,7193) (0,5670) (0,7263) n n n.2764 n Capital (0,6351) (0,7350) (0,6710) (0,7462) n n.1493 n.1190 n Não Capital (0,5065) (0,7219) (0,5965) (0,7310) n n.8505 n.5539 n Urbana (0,5202) (0,7240) (0,6097) (0,7332) n n n n. 6987

7 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007) dados tabulados pela autora. É necessário considerar o fato de duas escolas com IDHM baixo terem apresentado a média mais elevada em relação ao IDHM médio e alto, apesar de ter obtido uma nota elevada, ela se refere a um número muito pequeno de escolas, que provavelmente se concentram no mesmo município e que este deve ter um projeto educacional diferenciado, ou recebe algum apoio; nesse sentido, a presente constatação parece não invalidar a tendência que, como o próprio nome já diz, é um indicativo e não um determinante. Os gráficos 1 e 2 ilustram melhor o crescimento horizontal entre o ICME e o IDEB sem a utilização dos quartis, ainda que o crescimento não seja linear, ele é positivo no sentido de que, quando um índice aumenta, há também um aumento do outro. 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 Índice de Des envolvime nto da Educação Bás ica 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 Índice de Condições Materiais e Estruturais GRÁFICO 1 - DISTRIBUIÇÃO DO ÍNDICE DE CONDIÇÕES MATERIAIS E ESTRUTURAIS DA ESCOLA NA 4ª SÉRIE COM A RELAÇÃO AO IDEB BRASIL, 2007 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007) dados tabulados pela autora. Rural Não há casos Não há casos (0,5382) n.4 (0,7146) n. 3 IDHM baixo (0,4469) n. 41 (0,8225) n.2 (0,4819) n.23 Não há casos IDHM médio (0,5118) n.9337 (0,6969) n.4677 (0,5979) n (0,7131) n.3335 IDHM alto (0,6454) n.648 (0,7476) n.5335 (0,6878) n. 906 (0,7518) n. 3625

8 0,00 2,00 4,00 6,00 Índice de Des envolvime nto da Educação Bás ica 0,20 0,40 0,60 0,80 Índice de Condições Materiais e Estruturais da Escola GRÁFICO 2 - DISTRIBUIÇÃO DO ÍNDICE DE CONDIÇÕES MATERIAIS E ESTRUTURAIS DA ESCOLA NA 8ª SÉRIE COM A RELAÇÃO AO IDEB BRASIL, 2007 Fonte: CENSO/PROVA BRASIL (2007) dados tabulados pela autora. A partir de tais analises é possível perceber as diferenças existentes no que se refere a oferta educacional no Brasil, existindo uma tendência de que as escolas das redes estaduais, da zona urbana, da capital, dos municípios com IDHM alto e da região Sul são as que apresentam melhor ICME. Percebe-se também a melhor condição das escolas oitava série em relação às de quarta série, reafirmando a idéia de que as escolas que são para todos são as que apresentam as piores condições e que só têm acesso às melhores escolas, com melhores condições, os que conseguem permanecer no sistema escolar, reafirmando a idéia de escola pobre para pobre. Também se percebe que quanto melhor o desempenho do aluno, maior a média das condições materiais, ainda que a relação não seja linear, ela existe, reafirmando a idéia de condições para, afinal, sozinhas, as condições materiais e estruturais não explicam tudo e nem se esperava que assim fosse. Tais evidências impõem a necessidade de pensar o direito à educação no âmbito do federalismo brasileiro, bem como de seus desmembramentos, umas vez que A maioria dos Municípios Brasileiros depende de recursos repassados pelos Governos de Estado e Federal para sua sobrevivência. Estão constantemente de pires na mão, vulneráveis e acessíveis a quaisquer propostas que tragam

9 mais dinheiro para a cidade. Sua independência política e pedagógica fica extremamente comprometida, assim como os rumos que poderão dar à sua rede municipalizada estão diretamente relacionados e condicionados pelos passos das esferas administrativas que os sustentam. (GIL, ARELARO, 2004, p. 37, grifo nosso). Referências CARREIRA, D.; PINTO, J. M. R. Custo aluno-qualidade inicial: rumo à educação pública de qualidade no Brasil. São Paulo: Global Campanha Nacional pelo Direito à Educação, CENSO ESCOLAR. Brasília: INEP, Disponível em Acesso em: 05/08/09. FRANCO, C; BONAMINO, A. A pesquisa sobre característica de escolas eficazes no Brasil: Breve revisão dos principais achados e alguns problemas em aberto. Revista Educação On-line. Rio de Janeiro, n. 1, p. 1-13, Disponível em: Acesso em: 08/11/2008. GIL, J; ARELARO, L. R. G. Contra a municipalização do ensino à brasileira. In: GIL, J. (org.). Educação Municipal: experiências de políticas democráticas. Ubatuba-SP: Estação Palavra, 2004, p PROVA BRASIL. Brasília: INEP, Disponível em Acesso em 01/11/09. RUTTER, M. et. al. Resultados escolares. In: BROOKE, N. SOARES, J. F (orgs). Pesquisa em eficácia escolar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008, p SOARES, J. F. Melhoria do desempenho cognitivo dos alunos do ensino fundamental. Cadernos de Pesquisa. Campinas, v. 37, n. 130, p , jan./abr SOUZA, A. R. Perfil da gestão escolar no Brasil. 302f. Tese (Doutorado em Educação). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, TAVARES, T. M. Gestão municipal da educação, organização do sistema nacional e regime de colaboração: algumas questões. Educar, Curitiba: Editora da UFPR, n. 22, p , TEIXEIRA, A. Educação para a democracia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Manual do treinamento do SPSS. Belo Horizonte: Laboratório de Metodologia em ciências sociais, junho, 2005.

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