Ensaios de flexão realizados no laboratório de materiais da Faculdade de Engenharia da FE-UERJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ensaios de flexão realizados no laboratório de materiais da Faculdade de Engenharia da FE-UERJ"

Transcrição

1 1 / 11 Ensaios de flexão realizados no laboratório de materiais da Faculdade de Engenharia da FE-UERJ Foram ensaiadas 4 vigas com as dimensões e armaduras de flexão da figura 8 abaixo. Os estribos eram diferentes em cada viga, usando diâmetros de 5mm e 6,3mm. O espaçamento era de 5cm, 10cm, 15cm, 0cm e 5cm. Como eles não são considerados no cálculo da abertura de fissura de flexão, não estão detalhados na figura 8. P 40cm L=1,70m 6 ferros 1,5mm 0cm 15cm W = fissura de flexão 15cm Figura 9 Faremos o cálculo da abertura da fissura de flexão para diversas cargas e compararemos com a medição feita na viga ensaiada. Posição da linha neutra: onde : k x n μ 1 1 n μ x E kx ; n 7 a 10 d E concreto ; μ A bd No nosso exemplo: A resistência fck das vigas V1 e V foi de 15,6MPa (fctk 95%,5 MPa) e nas vigas V3 e V4 fck = 1,1MPa ( fctk 95% 3,0 MPa)

2 / 11 Com fck = 15,6 MPa e pela Norma NBR6118, Ec(MPa) 5600 fck(mpa) ,6 1700MPa,1GPa Com fck =1,1 MPa Ec(MPa) 5600 fck(mpa) ,1 5700MPa 5,7GPa kgf cm n 9,5 fck 15,6MPa 1000 kgf cm n fck 1,1MPa kgf kgf cm cm 8, Usaremos n = 9 para o cálculo da linha neutra μ A b d 61,3cm 0cm37cm 0,01 1,0 % k x μn 1 1 nμ kx 0,019, ,019,0 0,344 Zona comprimida : X = 0,344 37cm = 1,7 cm Br de alavanca : z = d (1/3). X = 37 (1/3) 1,7cm = 3,8cm

3 3 / 11 Cálculo da área efetiva do concreto Ac, efetiva = área efetiva de concreto que envolve a barra de. É obtida considerando uma distância = 7,5 para cada lado da barra. Ver figura 30 cm 0,5 cm A c efetiva 7,5 7,5 9,4cm= = 7,5x1,5cm 3,cm 3cm 1,5mm = barra 1,6cm 3, S=,7cm 5mm = estribo 0cm cm=cobrimento Ac efetiva = 0cm x 1,6 cm =5 cm Figura 30 As ρr onde As = área da barra de Ac,efetiva As 61,3cm ρr 0,093 Ac,efetiva 5cm

4 4 / 11 Espaçamento médio entre as fissuras: S rm c 0,10 S 0,05 ρ r 1,5cm 0,093,5cm 0,10,7cm 0,05 5,54,13 7,7cm 7,7cm M (1 a.fissura) σ..1 a.fissura kx d1 A 3 Momento fletor ao ocorrer a 1ª fissura : Consideramos para o concreto das vigas ensaiadas, com ( 15,6MPa fc 1,1MPa ) a resistência a tração fctk 95% =,75 MPa. b h 0,0m 0,40 m M. fctk 750 kn m 14,7kN.m a 6 95% (1.fissura) 6 Carga para a 1ª fissura : M P L 4 P(kN) 1,70m 4 14,7 kn.m P 1ª fissura = 34,5 k.n 14,7 kn.m σ kgf/cm.1 a.fissura 0,344 0,37m 1 61,3 cm 3 σ. 608kgf/cm.1 a.fissura

5 5 / 11 Abertura de fissura para a carga P = 50 kn P L 50 kn 1,70m M 106,5kN.m 4 4 M 106,5 kn.m za 0,38m 6 1,3 cm σ 4389 kgf/cm 43,89 kn/cm Espaçamento médio entre as fissuras: S rm 7,7cm c 0,10 S 0,05 ρ r Alongamento médio do entre as fissuras : σ. 608kgf/cm.1 a.fissura ε σ. s.m 1 E.1 a.fissura σ ,6%o εs.m,09 0,98%o,05mm/m Abertura máxima de fissura segundo o CEB / 78 : 95% 1,7ε sm S rm 1,7,05mm m0,077m 0,68mm.

6 6 / 11 Abertura de fissura para a carga P = 00 kn Tensão no para a carga P = 00 kn P L 00 kn 1,70m M 85,0kN.m 4 4 M za ,0 kn.m 0,38m 61,3 cm kgf/cm 35,11 kn/cm Espaçamento médio entre as fissuras: S rm c 0,10 S 7,7cm 0,05 ρ r Alongamento médio do entre as fissuras : σ. 608kgf/cm.1 a.fissura εs.m σ. 1 E.1 a.fissura σ ,6%o εs.m 1, %o 1,6 mm/m Abertura máxima de fissura segundo o CEB / 78 : 95% 1,7ε sm S rm 1,71,6 mm m0,077m 0,1mm.

7 7 / 11 Abertura de fissura para a carga de P=100kN Tensão no para a carga P = 100 kn P L 100 kn 1,70m M 4, 5kN.m 4 4 M 4,5 kn.m z A 0,38m 61,3 cm 1756 kgf/cm 17,56 kn/cm Espaçamento médio entre as fissuras: S rm 7,7cm c 0,10 S 0,05 ρ r Alongamento médio do entre as fissuras : σ. 608kgf/cm.1 a.fissura ε s.m ε s.m σ. 1 E 0,836 0,88%.1 a.fissura σ o 0,736%o Abertura máxima de fissura segundo o CEB / 78 : 95% 1,7 ε S sm rm 1,7 0,736 mm m 0,077m 0,096mm 0,1mm.

8 8 / 11 Abertura de fissura para a carga de P=50kN Tensão no para a carga P = 50 kn M P L 4 50 kn 1,70m 4 1,5kN.m M 1,5 kn.m z A 0,38m 61,3 cm σ 878 kgf/cm 8,78 kn/cm Espaçamento médio entre as fissuras: S rm c 0,10 S 0,05 ρ r 7,7cm Alongamento médio do entre as fissuras : σ. 608kgf/cm.1 a.fissura ε s.m ε s.m σ. 1 E 0,418 0,5% o.1 a.fissura σ 0,17%o Abertura máxima de fissura segundo o CEB / 78 : 95% 1,7 ε S sm rm 1,7 0,17 mm m 0,077m 0,075mm.

9 9 / 11 Abertura máxima de fissura segundo o CEB / 78 e a NBR 6118 / NBR 6118/00 e CEB / 78 - Aberturas de fissuras de flexão em 4 vigas ensaiadas na UERJ 50 NBR 6118 Fórmula NBR 6118 Fórmula Ajustada Carga atuando no meio do vão (kn) NBR 6118 Fórmula 1 Estádio II CEB Abertura da fissura de flexão (mm) Fissuras medidas em 4 vigas ( + / - 0,0mm) CEB / 78 Estádio II - Só o na tração NBR 6118 Fórmula 1 NBR 6118 Fórmula NBR 6118 Fórmula ajustada x 1,60 Figura 31

10 10 / 11 Resumo e Comentários sobre as medições e sobre os cálculos das aberturas das fissuras nas 4 vigas com 1,70 metros de vão, ensaiadas na UERJ. P 40cm L=1,70m 6 ferros 1,5mm 0cm 15cm W = fissura de flexão 15cm Figura 3 ( igual à figura 9 da página 36 ) A figura 31 mostra a linha calculada segundo a formulação do CEB / 1978 É mostrada também a linha calculada supondo o estádio II puro, isto é, só o com resistência à tração. O concreto tracionado não é considerado. As edições das aberturas de fissuras estão assinaladas com uma faixa de imprecisão de 0,00mm. Observa-se concordância razoável entre as previsões do CEB / 78 e as medições das aberturas das fissuras feitas nas 4 vigas ensaiadas no Laboratório de Materiais da UERJ. Essa concordância razoável também é observada entre as previsões do CEB / 78 e as medições feitas em obras reais. A formulação da NBR 6118 prevê aberturas de fissuras bem menores que as fissuras observadas, tanto em obras como em ensaios de laboratório. A norma NBR 6118 não apresentou boa concordância com medições feitas nas vigas T1 e T, ensaiadas por Leonhardt [6] A fórmula 1 usada. 3 1,5 η E fctm concreto não é coerente e não deve ser

11 σ 0,18 0.8x 0.4x 0.85fcd Abertura R d h Rc 1,00 ε cm x Figura 1 L.N. M ε t σ cmx Abertura junto f Estádio tração fissura II 0,5 1,5mm cm=cobri 3,cm 1,6cm c= a 3,4 5 NBR 7,0 7,5 8,8cm= 9,4cm= ferros a A = da na 19 = A =1mm 0cm =1,5m 8mm concret barra 6118 μ 7,5 3cm 1,5mm barra estribo mento Ac = c efetiva = / 7,0x1,5c a m da b face d 7,5x1,5c 0cm x da 1,0 1,6 00 o fissura m viga cm =40 =5 cm na face Fissuração 11 / 11 A fórmula da NBR-6118 / 00 deveria conter um fator 1,6 que mostra a relação entre as aberturas de fissura ( W máxima / W média ) nos ensaios realizados na UERJ. máx. 1,6,61σ 4 45 média 1,5 η E ρ r Esse fator de ajuste da fórmula da NBR 6118 oscila entre 1,60 e 1,80 dependendo da obra ou do modelo ensaiado

5 ferros 12,5mm. Vista Lateral. Seção transversal. Figura 16. Momento das 2 cargas concentradas: M = 60 kn x 0,85 m =51 kn.m

5 ferros 12,5mm. Vista Lateral. Seção transversal. Figura 16. Momento das 2 cargas concentradas: M = 60 kn x 0,85 m =51 kn.m Fleão Parte 1 / 15 Eemplo de cálculo da abertura da fissura de fleão. Consideremos uma viga simples conforme mostrado na figura abaio. Esse eemplo é um ensaio feito em laboratório na UERJ por E. Thomaz.

Leia mais

Vigas ensaiadas por Fritz Leonhardt e René Walther Stuttgart [ 26]

Vigas ensaiadas por Fritz Leonhardt e René Walther Stuttgart [ 26] 1 / 3 Vigas ensaiadas por Fritz Leonhardt e René Walther Stuttgart [ 6] Fazemos aqui a comparação entre as aberturas de fissura medidas nos ensaios de [6] e as calculadas pelo CEB 78 e por G. Rehm assim

Leia mais

Fissuração Flexão Parte 5. Prof. Eduardo C. S. Thomaz Notas de aula 1 / 9. Aço das barras longitudinais de flexão:

Fissuração Flexão Parte 5. Prof. Eduardo C. S. Thomaz Notas de aula 1 / 9. Aço das barras longitudinais de flexão: 1 / 9 EXEMPLO : Cálculo da abertura de fissura das Vigas TA10 e TA11 ensaiadas por Prof. Fritz Leonhardt e divulgadas no Deutscher Ausschus für Stahlbeton Heft 75 ( Caderno alemão de concreto Armado) b

Leia mais

Figura 1. As fissuras de flexão são as mais estudadas e mais medidas em laboratórios de estruturas.

Figura 1. As fissuras de flexão são as mais estudadas e mais medidas em laboratórios de estruturas. 1 / FISSURAÇÃO - FISSURAS DE FLEXÃO Figura 1 As fissuras de flexão são as mais estudadas e mais medidas em laboratórios de estruturas. Todas as normas de concreto armado apresentam formulações para calcular

Leia mais

Livro O Sistema Monier - Berlin

Livro O Sistema Monier - Berlin pág. 1/18 Livro O Sistema Monier - Berlin - 1887 O Sistema Monier (Tela de aço envolta em cimento) em sua aplicação à Construção em geral Com a colaboração de renomados arquitetos e engenheiros publicado

Leia mais

Pequena fissura no pilar extremo

Pequena fissura no pilar extremo EXEMPLO N o 168: Esquema : Durante uma certa época, 1950 a 1975, foram projetados muitos prédios com pilares em V V V. Ver revista ESTRUTURA N o 5-1960 Fissuração: Em alguns deles surgiram fissuras nos

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída)

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída) ESTRUTURS DE CONCRETO RMDO Lista para a primeira prova Questão 1) P1 V1 P2 V4 P3 V2 V3 4m 2m 3m V5 P4 h ' s s b d Seção das vigas: b=20cm ; h=40cm ; d=36cm Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m

Leia mais

DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO

DIMENSIONAMENTO À TORÇÃO Volume 4 Capítulo 1 DIMENSIONMENTO À TORÇÃO Prof. José Milton de raújo - FURG 1 1.1- INTRODUÇÃO Torção de Saint' Venant: não há nenhuma restrição ao empenamento; só surgem tensões tangenciais. Torção com

Leia mais

Estruturas de concreto Armado II. Aula II Flexão Simples Seção Retangular

Estruturas de concreto Armado II. Aula II Flexão Simples Seção Retangular Estruturas de concreto Armado II Aula II Flexão Simples Seção Retangular Fonte / Material de Apoio: Apostila Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios Prof. Libânio M. Pinheiro UFSCAR Apostila Projeto

Leia mais

Exercícios de flexão pura e composta - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

Exercícios de flexão pura e composta - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP São Paulo, dezembro de 2015. 1. Obter o máximo valor admissível de P para a estrutura abaixo. Admita que o cabo CD esteja preso em C no CG da seção da viga AB. Dados para a viga AB: 250 MPa, 100 MPa. Dados

Leia mais

Problema resolvido 4.2

Problema resolvido 4.2 Problema resolvido 4.2 A peça de máquina de ferro fundido é atendida por um momento M = 3 kn m. Sabendo-se que o módulo de elasticidade E = 165 GPa e desprezando os efeitos dos adoçamentos, determine (a)

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações PECE ES025

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações PECE ES025 Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações ESTRUTURAS DE CONCRETO Exercício de Laje Professores: Túlio N. Bittencourt Exemplo

Leia mais

ENG 2004 Estruturas de concreto armado I

ENG 2004 Estruturas de concreto armado I ENG 2004 Estruturas de concreto armado I Flexão pura Vigas T Slide: 03_05 Flexão pura Vigas T Prof. Luciano Caetano do Carmo, M.Sc. Versão 2017-1 Bibliografia ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS RETANGULARES A FLEXÃO SIMPLES DIMENSIONAMENTO ATRAVÉS DA TABELA DE CZERNY APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS RETANGULARES A FLEXÃO SIMPLES DIMENSIONAMENTO ATRAVÉS DA TABELA DE CZERNY APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 1 DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS RETANGULARES A FLEXÃO SIMPLES DIMENSIONAMENTO ATRAVÉS DA TABELA DE CZERNY APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Professor: Cleverson Arenhart 2 1) Tipos de lajes.

Leia mais

Estruturas de concreto Armado II. Aula IV Flexão Simples Equações de Equilíbrio da Seção

Estruturas de concreto Armado II. Aula IV Flexão Simples Equações de Equilíbrio da Seção Estruturas de concreto Armado II Aula IV Flexão Simples Equações de Equilíbrio da Seção Fonte / Material de Apoio: Apostila Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios Prof. Libânio M. Pinheiro UFSCAR

Leia mais

Dimensionamento estrutural de blocos e de sapatas rígidas

Dimensionamento estrutural de blocos e de sapatas rígidas Dimensionamento estrutural de blocos e de sapatas rígidas Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com FUNDAÇÕES SLIDES 13 / AULA 17 Blocos de Fundação Elemento de fundação de concreto

Leia mais

Posição da Marquise ao ser concretada. Armadura dobrada. Armadura de flexão com detalhe errado. Fissura. Escoramento. Zona morta Tração.

Posição da Marquise ao ser concretada. Armadura dobrada. Armadura de flexão com detalhe errado. Fissura. Escoramento. Zona morta Tração. EXEMPLO N O 130 ESTRUTURA : Marquise de um estádio esportivo FISSURAÇÃO : Fissura na linha bissetriz do canto da marquise. Ver Exemplo 9. Queda da marquise ao ser retirado o escoramento. ESQUEMA : 1 Armadura

Leia mais

CÁLCULOS DE VIGAS COM SEÇÃO T

CÁLCULOS DE VIGAS COM SEÇÃO T CÁLCULOS DE VIGAS COM SEÇÃO T Introdução Nas estruturas de concreto armado, com o concreto moldado no local, na maioria dos casos as lajes e as vigas que as suportam estão fisicamente interligadas, isto

Leia mais

PRESCRIÇÕES DA NBR 6118

PRESCRIÇÕES DA NBR 6118 PRESCRIÇÕES DA NBR 6118 1 Largura mínima da seção transversal 2 Disposição das armaduras na largura da viga 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Excerto da NBR 6118: 12 Armadura longitudinal mínima 13 14 15 16 Armadura

Leia mais

CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I

CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I 2012.2 Terceiro teste T3: Ensaio de tração 14/set/2012 Objetivos: Obtenção do diagrama tensão-deformação a partir de um diagrama força-alongamento obtido

Leia mais

Revista editada pelo Prof. Aderson Moreira da Rocha

Revista editada pelo Prof. Aderson Moreira da Rocha Notas de aula 1 / 39 Revista editada pelo Prof. Aderson Moreira da Rocha Cabos de protensão com ou sem aderência - Artigo Resumo da Tese de Mestrado de Ladislau Netto Junior, com Ensaios de vigas. COPPE

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS T

DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS T DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS T Prof. Henrique Innecco Longo e-mail longohenrique@gmail.com b f h f h d d Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do

Leia mais

Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 04

Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 04 Técnico em Edificações Cálculo Estrutural Aula 04 1 www.saberesolve.com.br Curso de Edificações e Desenho Arquitetônico Sumário 1 Estado limite último Dimensionamento à Flexão... 3 2 Estado Limite de Serviço

Leia mais

CÁLCULO E DETALHAMENTO DE LAJES MACIÇAS, NERVURADAS E LISAS

CÁLCULO E DETALHAMENTO DE LAJES MACIÇAS, NERVURADAS E LISAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS CÁLCULO E DETALHAMENTO DE LAJES MACIÇAS, NERVURADAS E LISAS AUTOR:

Leia mais

Concreto Armado. Expressões para pré-dimensionamento. Francisco Paulo Graziano e Jose Antonio Lerosa Siqueira

Concreto Armado. Expressões para pré-dimensionamento. Francisco Paulo Graziano e Jose Antonio Lerosa Siqueira Concreto Armado PEF2604 FAU-USP Expressões para pré-dimensionamento Francisco Paulo Graziano e Jose Antonio Lerosa Siqueira Concreto como material Alta resistência à compressão f ck (resistência característica)

Leia mais

COMPARATIVO DE LAJE MACIÇA NERVURADA E LISA MACIÇA

COMPARATIVO DE LAJE MACIÇA NERVURADA E LISA MACIÇA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS COMPARATIVO DE LAJE MACIÇA NERVURADA E LISA MACIÇA AUTOR: WEDER

Leia mais

Dimensionamento ao Cortante

Dimensionamento ao Cortante Dimensionamento ao Cortante Pk a b Compressão Tração Vk,esq = Pk. b /(a+b) Pk Modelo de treliça Vk,dir= Pk. a /(a+b) Dimensionamento ao Cortante Pk a b Pk Modelo de treliça Compressão Tração Vk,esq Armadura

Leia mais

Análise estrutural de um pórtico pré-moldado com tirante considerando-se a fissuração do concreto

Análise estrutural de um pórtico pré-moldado com tirante considerando-se a fissuração do concreto Análise estrutural de um pórtico pré-moldado com tirante considerando-se a fissuração do concreto tructural analysis of a precast frame with tie bar considering concrete cracking Luciano André Cruz Bezerra

Leia mais

Cálculo do momento fletor mínimo Como a linha de influência é toda positiva, o mínimo é não colocar carga móvel

Cálculo do momento fletor mínimo Como a linha de influência é toda positiva, o mínimo é não colocar carga móvel Q1) Momento fletor na seção ¾ do vão Posicionamento do TTL na linha de influência para valor máximo Cálculo das ordenadas da linha de influência x 0 15 m ; x 0 5 m ; 0 15.5/0 3,750 m x 1 15 1,5 13,5 m

Leia mais

Seção 7 (Flexão) - Exemplos dados em aula

Seção 7 (Flexão) - Exemplos dados em aula UFPR - MECÂNICA DOS SÓLIDOS I Seção 7 (Flexão) - Exemplos dados em aula Prof. Marcos S. Lenzi May 24, 2016 Exemplo 7.1 - Considere uma barra de aço com seção tranversal retangular conforme mostrado abaixo

Leia mais

CÁLCULO DE VIGAS. - alvenaria de tijolos cerâmicos furados: γ a = 13 kn/m 3 ; - alvenaria de tijolos cerâmicos maciços: γ a = 18 kn/m 3.

CÁLCULO DE VIGAS. - alvenaria de tijolos cerâmicos furados: γ a = 13 kn/m 3 ; - alvenaria de tijolos cerâmicos maciços: γ a = 18 kn/m 3. CAPÍTULO 5 Volume 2 CÁLCULO DE VIGAS Prof. José Milton de Araújo - FURG 1 1- Cargas nas vigas dos edifícios peso próprio : p p = 25A c, kn/m ( c A = área da seção transversal da viga em m 2 ) Exemplo:

Leia mais

DIMENSIONAMENTO 7 DA ARMADURA TRANSVERSAL

DIMENSIONAMENTO 7 DA ARMADURA TRANSVERSAL DIMENSIONAMENTO 7 DA ARMADURA TRANSERSAL 7 1/45 235 7.1 TRAJETÓRIAS DAS TENSÕES PRINCIPAIS P σ 2 σ σ 2 1 σ 1 σ 1 σ 1 σ 2 σ 2 σ 1 σ 1 Tensões exclusivas de flexão Concomitância de tensões normais (flexão)

Leia mais

Tabela 1.1 FLEXÃO SIMPLES EM SEÇÃO RETANGULAR - ARMADURA SIMPLES

Tabela 1.1 FLEXÃO SIMPLES EM SEÇÃO RETANGULAR - ARMADURA SIMPLES Tabela. FLEXÃO SIMPLES EM SEÇÃO RETANGULAR - ARMADURA SIMPLES x c d C0 C C0 C C30 C3 C40 C4 0,0 03, 69,,9 4, 34,6 9,7,9 3, 0, 0,046 0,03 0,09 0,04,3 34,9 6, 0,9 7,4,0 3,,6 0, 0,047 0,03 0,00 0,06 3, 3,4

Leia mais

Ponte do Galeão / RJ S.T.U.P Ensaios de Vigas Protendidas com Cabos de Protensão sem Aderência Prof. Eduardo C. S. Thomaz Notas de aula 1 / 47 R

Ponte do Galeão / RJ S.T.U.P Ensaios de Vigas Protendidas com Cabos de Protensão sem Aderência Prof. Eduardo C. S. Thomaz Notas de aula 1 / 47 R 1 / 47 Revista editada pelo Prof. Aderson Moreira da Rocha 2 / 47 Ponte do Galeão Inaugurada em Janeiro de 1949 Primeira ponte em concreto protendido do Brasil Pista do Aeroporto do Galeão Ponte construída

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

V SEMINÁRIO E WORKSHOP EM ENGENHARIA OCEÂNICA Rio Grande, 07 a 09 de Novembro de 2012

V SEMINÁRIO E WORKSHOP EM ENGENHARIA OCEÂNICA Rio Grande, 07 a 09 de Novembro de 2012 V SEMINÁRIO E WORKSHOP EM ENGENHARIA OCEÂNICA Rio Grande, 07 a 09 de Novembro de 2012 MODELO DE CÁLCULO SIMPLIFICADO PARA A DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE RESISTENTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO REFORÇADAS

Leia mais

4.14 Simbologia específica

4.14 Simbologia específica 4.14 Simbologia específica a distância entre pontos de momento fletor nulo a h espaçamento horizontal mínimo livre entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da seção transversal a h,cal

Leia mais

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares a seu eixo longitudinal são denominados vigas. Vigas são classificadas

Leia mais

a) Flexão Pura: Quando não há esforço cortante atuando na seção, ou seja só atua o momento fletor. Como na região central do exemplo abaixo.

a) Flexão Pura: Quando não há esforço cortante atuando na seção, ou seja só atua o momento fletor. Como na região central do exemplo abaixo. 7 Flexão Simples Para o estudo das estruturas em concreto armado devemos estudar os esforços internos gerados pelas cargas, neste primeiro momento iremos estudar a flexão. 7.1 Tipo de flexão a) Flexão

Leia mais

CÁLCULO E DETALHAMENTO DE LAJES E VIGAS EM CONCRETO ARMADO DO ANDAR TIPO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL

CÁLCULO E DETALHAMENTO DE LAJES E VIGAS EM CONCRETO ARMADO DO ANDAR TIPO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS CÁLCULO E DETALHAMENTO DE LAJES E VIGAS EM CONCRETO ARMADO DO ANDAR

Leia mais

Dimensionamento de Pilares

Dimensionamento de Pilares Dimensionamento de Pilares N Pilares são elementos predominantemente comprimidos (N). Sua função primeira é conduzir as cargas gravitacionais aos elementos de fundação Em geral, são solicitados também

Leia mais

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO REGULAMENTO PARA CONSTRUÇÕES EM CONCRETO ARMADO

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO REGULAMENTO PARA CONSTRUÇÕES EM CONCRETO ARMADO 1929 - SÃO PAULO 1931 - RIO DE JANEIRO REGULAMENTO PARA CONSTRUÇÕES EM CONCRETO ARMADO PÁGINA EM BRANCO 1929 - SÃO PAULO BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL José Pires do Rio - Prefeito do Município de São Paulo

Leia mais

Engenharia de Telecomunicações Projeto Final de Mecânica dos Sólidos

Engenharia de Telecomunicações Projeto Final de Mecânica dos Sólidos Engenharia de Telecomunicações Projeto Final de Mecânica dos Sólidos Para todas as questões, utilize os valores de F1 e F2 indicados. Sugerimos uso do programa FTOOL para realização dos cálculos intermediários.

Leia mais

RESERVATÓRIOS DOS EDIFÍCIOS

RESERVATÓRIOS DOS EDIFÍCIOS Volume 4 Capítulo 5 RESERVATÓRIOS DOS EDIFÍCIOS Prof. José Milton de Araújo - FURG 1 5.1- INTRODUÇÃO P1 Par.1 h 3 P2 h 3 >10cm Espessuras mínimas: A Par.3 Par.4 Par.5 A h1 = 7 cm P3 Par.2 P4 (mísulas)

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07 Sumário 1 Ancoragem... 3 1.1.1 Comprimento de ancoragem - Tração... 3 1.1.2 Comprimento de ancoragem Compressão... 4 1.1.3 Ancoragem nos apoios internos...

Leia mais

Figura 1 Viga de concreto armado. Fonte: Arquivo pessoal

Figura 1 Viga de concreto armado. Fonte: Arquivo pessoal 1 Introdução Em uma viga biapoiada submetida à flexão quando carregada, são geradas tensões de tração na fibra inferior do concreto e tensões de compressão na fibra superior. Como o concreto simples tem

Leia mais

Prof. Eduardo C. S. Thomaz. Concreto Protendido - 03 Flexão. Notas de aula 1 / 28

Prof. Eduardo C. S. Thomaz. Concreto Protendido - 03 Flexão. Notas de aula 1 / 28 1 / 28 2 / 28 3 / 28 No bordo oposto ao cabo não deve haver tensão de tração. Caso ocorram tensões de tração, deve ser colocada armadura de tração para resistir à resultante de tração no banzo superior.

Leia mais

PROJETO DE RESERVATÓRIOS

PROJETO DE RESERVATÓRIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CONCRETO ARMADO II ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Boa Vista RR 2010 ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Projeto

Leia mais

2 Concreto Estrutural

2 Concreto Estrutural 2 Concreto Estrutural A NBR 6118 (2014) nos fornece as propriedades do concreto para estruturas de concreto armado no item 8.2. 8.2.1 Classes Esta Norma se aplica aos concretos compreendidos nas classes

Leia mais

12 - AVALIAÇÕES. Fernando Musso Junior Estruturas de Concreto Armado 290

12 - AVALIAÇÕES. Fernando Musso Junior Estruturas de Concreto Armado 290 12 - AVALIAÇÕES Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 290 1ª AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO I 2012/1 26/04/2012 Para a questão a seguir, utilizar concreto com f ck

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/8 Método Biela Tirante Apresentamos, de modo bem detalhado, parte do trabalho: Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural

Leia mais

Figura 1 Viga de concreto armado. Fonte: Arquivo pessoal

Figura 1 Viga de concreto armado. Fonte: Arquivo pessoal 1 Introdução Em uma viga biapoiada submetida à flexão quando carregada, são geradas tensões de tração na fibra inferior do concreto e tensões de compressão na fibra superior. Como o concreto simples tem

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO TOTAL DO AÇO, USANDO BAMBU COMO ARMADURA DE COMBATE A FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO.

SUBSTITUIÇÃO TOTAL DO AÇO, USANDO BAMBU COMO ARMADURA DE COMBATE A FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO. SUBSTITUIÇÃO TOTAL DO AÇO, USANDO BAMBU COMO ARMADURA DE COMBATE A FLEXÃO EM VIGAS DE CONCRETO. RESUMO Claiton Sommariva de Oliveira (1), Márcio Vito (2). UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço

Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço Avaliação do Comportamento de Vigas de Concreto Autoadensável Reforçado com Fibras de Aço Alexandre Rodrigues de Barros Paulo César Correia Gomes Aline da Silva Ramos Barboza Universidade Federal De Alagoas

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO 6 RESISTÊNCIA ÚLTIMA À FLEXÃO Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello NÍVEIS DE DEFORMAÇÃO (ESTÁDIOS) Profª Gláucia Nolasco de Almeida Mello Estádio I (estado elástico):

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II

TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II TÍTULO: ANÁLISE DA VIABILIDADE TÉCNICA EM VIGA DE CONCRETO ARMADO CLASSE I E II CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO

Leia mais

3. Dimensionamento ao cisalhamento.

3. Dimensionamento ao cisalhamento. cisalhamento ELU - 1 3. Dimensionamento ao cisalhamento. No capítulo anterior foi estudado o dimensionamento das seções transversais das vigas à flexão pura ou uniforme. Entretanto, nas vigas usuais, os

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 5 Lajes Vigadas Estados Limites

Estruturas de Betão Armado II 5 Lajes Vigadas Estados Limites Estruturas de Betão Armado II 1 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO Nas lajes vigadas, em geral, os momentos são baixos, pelo que se pode utilizar expressões aproximadas para o dimensionamento

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS AO CISALHAMENTO

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS AO CISALHAMENTO DIMENSIONAMENTO DE VIGAS AO CISALHAMENTO O dimensionamento de uma viga de concreto armado no estado limite último engloba duas etapas, cálculo da armadura transversal, ou armadura de cisalhamento, para

Leia mais

2 Treliça de Mörsch 2.1. Histórico

2 Treliça de Mörsch 2.1. Histórico 2 Treliça de Mörsch 2.1. Histórico Quando é aplicado um carregamento a uma viga de concreto armado, desenvolvem-se campos de tensões de tração, os tirantes, e campos de tensões de compressão, as bielas.

Leia mais

5 Apresentação e Análise dos Resultados

5 Apresentação e Análise dos Resultados 5 Apresentação e Análise dos Resultados 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos nos ensaios dos seis consoles, comparando-os com os valores teóricos dos modelos

Leia mais

Estruturas Especiais de Concreto Armado I. Aula 2 Sapatas - Dimensionamento

Estruturas Especiais de Concreto Armado I. Aula 2 Sapatas - Dimensionamento Estruturas Especiais de Concreto Armado I Aula 2 Sapatas - Dimensionamento Fonte / Material de Apoio: Apostila Sapatas de Fundação Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos UNESP - Bauru/SP Livro Exercícios

Leia mais

Ligações entre elementos prémoldados. Prof. Arthur Medeiros

Ligações entre elementos prémoldados. Prof. Arthur Medeiros Ligações entre elementos prémoldados Prof. Arthur Medeiros CONSOLOS DE CONCRETO a 45 h CONSOLOS DE CONCRETO TENSÕES DE COMPRESSÃO a 45 h CONSOLOS DE CONCRETO TENSÕES DE TRAÇÃO a 45 h CONSOLOS DE CONCRETO

Leia mais

- 1 - SISTEMAS ESTRUTURAIS SE 1. Fernando de Moraes Mihalik

- 1 - SISTEMAS ESTRUTURAIS SE 1. Fernando de Moraes Mihalik - 1 - UNIP - Universidade Paulista SISTEMAS ESTRUTURAIS CONCRETO ARMADO SE 1 NOTAS DE AULA - 03 P R O P R I E D A D E S D O S M A T E R I A I S UTILIZADOS NO CONCRETO ARMADO - 2 - NA_03/2009 ESTRUTURAS

Leia mais

CAPÍTULO 4: CISALHAMENTO

CAPÍTULO 4: CISALHAMENTO Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado Curso: Arquitetura e Urbanismo CAPÍTULO 4: CISALHAMENTO Profa. Rovadávia Aline

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Flexão Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS CONSIDERANDO A PROTENSÃO PARCIAL Automatic design of partially prestressed concrete beams

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS CONSIDERANDO A PROTENSÃO PARCIAL Automatic design of partially prestressed concrete beams DIMENSIONAMENTO DE VIGAS CONSIDERANDO A PROTENSÃO PARCIAL Automatic design of partially prestressed concrete beams Izaura de Vargas Martins (1); Lorenzo Augusto Ruschi e Luchi (2) (1) Mestre em Engenharia

Leia mais

CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO; DEFORMAÇÕES IMEDIATAS E AO LONGO DO TEMPO

CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO; DEFORMAÇÕES IMEDIATAS E AO LONGO DO TEMPO CÁLCULO DOS DESLOCAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO; DEFORMAÇÕES IMEDIATAS E AO LONGO DO TEMPO Módulo de Elasticidade do Concreto confundido com o Modulo Cordal 2 Modulo de Elasticidade-Brasil

Leia mais

Código de Hamurabi, Rei da Babilônia, 1750 A.C., dizia: Principais fatores de incerteza no cálculo estrutural

Código de Hamurabi, Rei da Babilônia, 1750 A.C., dizia: Principais fatores de incerteza no cálculo estrutural A preocupação com a segurança das construções não é recente. Código de Hamurabi, Rei da Babilônia, 1750 A.C., dizia: Se a construção cair e matar o filho do proprietário, o filho do construtor será morto

Leia mais

Modelo bilinear para análise de lajes de concreto armado. Bilinear model for reinforced concrete slabs analysis

Modelo bilinear para análise de lajes de concreto armado. Bilinear model for reinforced concrete slabs analysis Teoria e Prática na Engenharia Civil, n.8, p.11-19, Abril, 6 Modelo bilinear para análise de lajes de concreto armado Bilinear model for reinforced concrete slabs analsis José Milton de Araújo Departamento

Leia mais

QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS

QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS UNIVERSIDDE FEDERL DO RIO GRNDE DO SUL ESOL DE ENGENHRI DEPRTMENTO DE ENGENHRI IVIL ENG 01201 MEÂNI ESTRUTURL I QUESTÕES DE PROVS QUESTÕES PROFUNDDS ISLHMENTO ONVENIONL TEORI TÉNI DO ISLHMENTO TORÇÃO SIMPLES

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO I

ESTRUTURAS DE CONCRETO I Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auilium Curso de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE CONCRETO I Lajes Retangulares Maciças Prof. André L. Gamino Definição Os elementos estruturais planos

Leia mais

MODOS DE RUÍNA EM VIGA (COLAPSO)

MODOS DE RUÍNA EM VIGA (COLAPSO) MODOS DE RUÍNA EM VIGA (COLAPSO) É NECESSÁRIO GARANTIR O ELU ESTADO LIMITE ÚLTIMO 1. RUÍNA POR FLEXÃO (MOMENTO FLETOR ARMADURA LONGITUDINAL); 2. RUPTURA POR ESMAGAMENTO DA BIELA DE CONCRETO; 3. RUPTURA

Leia mais

Projeto de bases de pilares. Curso de Projeto e Cálculo de Estruturas metálicas

Projeto de bases de pilares. Curso de Projeto e Cálculo de Estruturas metálicas Projeto de bases de pilares NBR8800 não trata sobre o assunto Mas faz referência a um famoso manual da AISC Bases para cargas axiais concêntricas Bases para compressão e momentos fletores Bases para tração

Leia mais

Com o uso das rotinas de verificação de equilíbrio da seção sujeita aos esforços, obtêm-se as áreas de aço necessárias.

Com o uso das rotinas de verificação de equilíbrio da seção sujeita aos esforços, obtêm-se as áreas de aço necessárias. Dimensionamento Armadura Necessária O dimensionamento de cada uma das lajes/paredes é feito considerando os esforços sujeitos a combinação de flexo-tração, uma vez que as paredes adjacentes laterais provocam

Leia mais

Unisanta - Tópicos de Mecânica - Prof. Damin - Aula n.º - Data / / FLEXÃO SIMPLES. Introdução: Y lado tracionado X. lado tracionado.

Unisanta - Tópicos de Mecânica - Prof. Damin - Aula n.º - Data / / FLEXÃO SIMPLES. Introdução: Y lado tracionado X. lado tracionado. FLEÃO SIMPLES. Introdução: (Boanerges, 1980-S.D.) Como a força cortante não altera as tensões normais estamos aqui examinando as flexões pura normal e simples normal. Observando a seção transversal em

Leia mais

Universidade Católica de Goiás - Departamento de Engenharia Estruturas de Concreto Armado I - Notas de Aula

Universidade Católica de Goiás - Departamento de Engenharia Estruturas de Concreto Armado I - Notas de Aula Conteúdo 7 estados limites de serviço 7.1 Avaliação dos deslocamentos 7.1.1 Deslocamentos limites (NBR6118/200 Item 1.) Deslocamentos limites são valores práticos utilizados para verificação em serviço

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Estruturas e Fundações ES-012. Estruturas Pré-moldadas de Concreto

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Estruturas e Fundações ES-012. Estruturas Pré-moldadas de Concreto Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Estruturas e Fundações ES-012 Estruturas Pré-moldadas de Concreto Prof. João Carlos Della Bella 4º Ciclo - 1999 2.1 Materiais Concreto para

Leia mais

O Material Concreto armado

O Material Concreto armado Concreto Armado Propriedades dos materiais Caracterização do Concreto e do aço para aramaduras Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc. UFAM O Material Concreto armado Cimento + Areia + Brita + Água = Concreto

Leia mais

COMPARATIVO DE EFICIÊNCIA DE VIGAS DE ALTURA CONSTANTE COM VIGAS DE ALTURA VARIÁVEL

COMPARATIVO DE EFICIÊNCIA DE VIGAS DE ALTURA CONSTANTE COM VIGAS DE ALTURA VARIÁVEL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Luísa Stürmer Corrêa COMPARATIVO DE EFICIÊNCIA DE VIGAS DE ALTURA CONSTANTE COM VIGAS DE ALTURA VARIÁVEL

Leia mais

ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO CAPÍTULO 6 Volume ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Prof. Joé Milton de Araújo - FURG 1 1- Combinaçõe da açõe de erviço a) combinaçõe quae permanente: atuam durante um período maior ou igual à metade da vida

Leia mais

ESCADAS USUAIS DOS EDIFÍCIOS

ESCADAS USUAIS DOS EDIFÍCIOS Volume 4 Capítulo 3 ESCDS USUIS DOS EDIFÍCIOS Prof. José Milton de raújo - FURG 1 3.1- INTRODUÇÃO patamar lance a b c d e Formas usuais das escadas dos edifícios Prof. José Milton de raújo - FURG armada

Leia mais

5 Formulação do Problema

5 Formulação do Problema 5 Formulação do Problema 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados exemplos de seções de vigas de concreto armado submetidas à força cortante e à flexão. São descritas as funções de falha e as propriedades

Leia mais

Estruturas de concreto Armado I. Aula II Pré-Dimensionamento

Estruturas de concreto Armado I. Aula II Pré-Dimensionamento Estruturas de concreto Armado I Aula II Pré-Dimensionamento Fonte / Material de Apoio: Apostila Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios Prof. Libânio M. Pinheiro UFSCAR Apostila Projeto de Estruturas

Leia mais

Fig Módulos sobre vigas. Conforme se observa, o programa possui os seguintes módulos:

Fig Módulos sobre vigas. Conforme se observa, o programa possui os seguintes módulos: Capítulo 3 VIGAS 3.1 Módulos para cálculo de vigas Na fig. 3.1.1, apresenta-se uma parte da janela principal do PACON 2006, mostrando os submenus correspondentes aos módulos para cálculo e dimensionamento

Leia mais

2. MATERIAIS. As principais características do concreto fresco são: consistência, trabalhabilidade e homogeneidade.

2. MATERIAIS. As principais características do concreto fresco são: consistência, trabalhabilidade e homogeneidade. 7 2. MATERIAIS 2.1 CONCRETO As principais características do concreto fresco são: consistência, trabalhabilidade e homogeneidade. A consistência corresponde à maior ou menor capacidade que o concreto fresco

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO COM FURO NA ALMA PRÓXIMO AO APOIO UTILIZANDO ARMADURA DE REFORÇO.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO COM FURO NA ALMA PRÓXIMO AO APOIO UTILIZANDO ARMADURA DE REFORÇO. ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VIGAS EM CONCRETO ARMADO COM FURO NA ALMA PRÓXIMO AO APOIO UTILIZANDO ARMADURA DE REFORÇO. Lucas Campos (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1)lucascampos01@gmail.com,

Leia mais

CONTINUAÇÃO - PONTE EM VIGAS EXEMPLO 2

CONTINUAÇÃO - PONTE EM VIGAS EXEMPLO 2 CONTINUAÇÃO - PONTE EM VIGAS EXEMPLO 2 1 INTRODUÇÃO: Ponte classe 45, bi-apoiada, reta, em nível, sem iluminações, com 2 longarinas, transversinas de apoio nas cabeceiras e 1 transversina central A ponte

Leia mais

5 Resultados experimentais

5 Resultados experimentais Resultados experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo, são apresentados os resultados obtidos dos dois testes experimentais realizados em escala real. Serão mostrados deslocamentos, tensões, momento

Leia mais

Controle de fissuração: exemplos práticos

Controle de fissuração: exemplos práticos Controle de fissuração: exemplos práticos Introdução Qual a origem das fissuras em elementos de concreto armado? Como controlar este surgimento? Quais são as práticas mais recomendadas para tal situação?

Leia mais

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3 1) Os suportes apóiam a vigota uniformemente; supõe-se que os quatro pregos em cada suporte transmitem uma intensidade igual de carga. Determine o menor diâmetro dos pregos em A e B se a tensão de cisalhamento

Leia mais

AULA: TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

AULA: TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 313 ESTRUTURAS DE CONCRETO AULA: TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ana.paula.moura@live.com

Leia mais

Torção em Vigas de Concreto Armado

Torção em Vigas de Concreto Armado Torção em Vigas de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo e-mail longohenrique@gmail.com T Sd Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017 Torção em

Leia mais

SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS

SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS Universidade Federal de Santa Maria ECC 1006 Concreto Armado A SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS (por força cortante) Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva Comportamento de vigas sob cargas verticais P P DMF DFC Evolução

Leia mais

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 3 Flexão de Peças Curvas

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 3 Flexão de Peças Curvas Observações: 1 ft 304,8 mm 1 ksi 1000 lb/in 1 in 5,4 mm 1 ksi 1000 psi 1 ft 1 in 1 kip 1000 lb 1 psi 1 lb/in 6.131 O elemento curvo mostrado na figura é simétrico e esta sujeito ao momento fletor M600lb.ft.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO DISCIPLINA Código Denominação Carga Horária Semestral Cr. Nat. CIV 07870 ESTRUTURAS DE CONCRETO I T: 30 h, L: 0 h, E: 30 h 4 OBR OBJETIVO DA DISCIPLINA

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

tonf 1000kgf h 50cm h f 12cm z c d dll f yk 500MPa E s 210GPa 2. Viga T: a largura comprimida é constante em qualquer dos casos

tonf 1000kgf h 50cm h f 12cm z c d dll f yk 500MPa E s 210GPa 2. Viga T: a largura comprimida é constante em qualquer dos casos PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I / 019.1 / Prof. Chaer VIGA T - CÁLCULO DE ARMADURA 0. Unidades: 1. Dados: b w b f kgf 10N tonf kgf 0cm h 50cm

Leia mais