FORTE, José Matoso Maia. Vilas fluminenses desaparecidas: Santo Antônio de Sá. PMI, p.37. 2

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1 MULHERES CHEFES DE DOMÍCILIO NO DISTRITO DA VILA DE SANTO ANTÔNIO DE SÁ (1797) Dermeval Marins de Freitas (Mestrando em História pelo PPGHIS/UFF) Palavras-chave: Gênero; família; domicílio; demografia histórica; A Vila de Santo Antônio de Sá teve origem na antiga freguesia de Santo Antônio de Casseribú, que de acordo com Matoso Maia Forte foi a das primeiras das criadas no recôncavo e, mais antiga do que ela, só apontava a da Sé do Rio de Janeiro 1. Desta freguesia se desmembraram a freguesia de São João de Itaborahy, a de Nossa Senhora do Desterro de Itamby, Nossa Senhora da Ajuda de Aguapeymirim, Santíssima Trindade e Nossa Senhora da Conceição de Rio Bonito, que formavam o termo da dita vila, que foi criada em O povoamento do Vale do Macacu (região que abarca o território da Vila), remete ao processo de expulsão dos franceses da capitania e a consequente fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A população da Vila de Santo Antônio de Sá dedicava-se ao cultivo de alimentos, da cana-de-açúcar e consequentemente a produção de aguardente. Através da sua extensa rede hidrográfica, a produção da vila era escoada para a cidade do Rio de Janeiro. No decorrer do século XVIII a capitania do Rio de Janeiro passa por uma conjuntura favorável ao desenvolvimento econômico caudatária da produção alimentícia tanto para o abastecimento interno da colônia (Minas Gerais e Rio de Janeiro) e a partir da segunda metade deste século, com a recuperação da economia açucareira 2. Nesse momento a praça mercantil estabelecida no Rio de Janeiro se torna a mais importante do Atlântico Sul e seu porto, a principal porta de entrada de cativos africanos 3. Neste sentido a Vila de Santo Antônio de Sá pode ter se beneficiada, incrementando a produção de 1 FORTE, José Matoso Maia. Vilas fluminenses desaparecidas: Santo Antônio de Sá. PMI, p SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. Na encruzilhada do Império: hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c.1650-c.1750). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003.p ; 3 GUEDES, José Roberto e FRAGOSO, João Luíz Roberto. Notas sobre transformações e a consolidação do sistema econômico do Atlântico luso no século XVIII, In: O Brasil Colônial, volume 3, ca ca. 1821). FRAGOSO, João Luiz Roberto e GOUVÊA, Maria de Fátima. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p.18. 1

2 gêneros agrícolas para a agro-exportação (tal como o açúcar e a aguardente), assim como diversificando a sua produção alimentícia. A Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro] produzida em 1797 apesar de ser o mais denso, quanto as informações demográficas e econômicas do distrito da vila, apresenta alguns equívocos quando se compara o somatório geral presente ao final com os dados separados por domicílio. No resumo geral, constam escravos do total de habitantes, porém, quando contabilizado os escravos dos fogos relacionados, o número é um pouco menor: Nesse sentido, há outras imprecisões no documento de modo que os números que ora apresentamos destoam dos apresentados por Vinícius Maia Cardoso, em sua dissertação de mestrado. 4 O distrito da Vila de Santo Antônio de Sá que, de acordo com o mapa populacional de 1797, compreendia as freguesias da Santíssima Trindade, Nossa Senhora da Ajuda de Aguapeymirim, Nossa Senhora do Desterro de Itamby, a freguesia sede que leva o nome da Vila e o Aldeamento de São Barnabé, possuía fogos no resumo geral. Contudo, quando são discriminados os fogos com seus respectivos chefes, filhos, agregados e produção agrícola, são apresentados fogos, pois não foram inclusos os fogos do antigo aldeamento jesuítico. Infelizmente o mapa populacional não apresenta discriminado em quais freguesias estão localizados tais fogos, o que não nos permite distinguir em detalhe as características demográficas e econômicas de cada uma destas localidades. Os fogos representam unidades produtivas, pois um mesmo chefe é mencionado proprietário de outros, como por exemplo, o Capitão Brás Carneiro Leão, que além de possuir dois engenhos (um na freguesia de Santo Antonio de Sá e outro em Itambi), também tinha uma fábrica de farinha e os Religiosos do Carmo quem eram proprietários de um engenho de açúcar e uma fábrica de farinha. 4 CARDOSO, Vinicius Maia. Fazenda do Colégio: Família, fortuna e escravismo no Vale do Macacu séculos XVIII e XIX. Universidade Salgado de Oliveira. Niterói Dissertação de Mestrado. 2

3 Nesse sentido nos aproximamos da definição proposta por Iraci Del Nero Costa que define fogo como: (...)edificação (ou conjunto de edificações), que se pode considerar como uma "unidade habitacional". Em alguns casos, grupos de pessoas ou famílias totalmente independentes -- com referência a laços de sangue, parentesco ou subordinação -- coabitavam; tal evento mostrouse insignificante quando relacionado com o número total de residências. Parcela substancial dessas residências pôde ser subdividida em domicílios e enquadrada juntamente com as demais residências, as quais se pode, sem restrições, assimilar ao conceito de Domicílio, ou seja: conjunto de pessoas coabitantes que mantêm laços de parentesco e/ou subordinação e vivem sob a autoridade do Chefe de Domicilio -- individuo a encabeçar a lista nominativa correspondente ao domicilio e que podia ou não ser chefe de família. (Grifos do autor) 5 O Mapa Populacional divide os fogos por atividade profissional dos chefes 6, quais sejam: proprietários de engenho de açúcar, fábrica de arroz, fábrica de farinha, olarias, lavradores, serralheiros, oficiais de ofício e taverneiros. Cada registro apresenta o nome do chefe do fogo e seu estado conjugal, extensão das terras, quantidade de filhos e filhas divididos em grupos de maior e menoridade, número de escravos também divididos por faixa etária e por sexo, número de agregados, número de animais e gêneros agrícolas produzidos. Na tabela abaixo separamos a população total em livres 7 e escravos. Tabela 1 População do distrito por condição jurídica da Vila de Santo Antônio de Sá (1797) Condição Jurídica n. % Livres¹ ,7% Escravos ,3% Total ,0% 1 Inclui forros e libertos. Fonte: Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro]. 07 de abril de Arquivo Histórico Ultramarino-Rio de Janeiro. Cx. 165, doc. 62 e AHU_ACL_CU_017, Cx.161, D COSTA, Iraci Del Nero Costa. Minas Gerais: estruturas populacionais típicas. São Paulo: EDEC,1982. p Consideramos aqui chefes de domicílio segundo a definição dada por Maria Luíza Marcílio, que define como aqueles que encabeçam cada um dos fogos, podendo ser um marido, um viúvo ou viúva, ou ainda um solteiro vivendo só ou com filhos ou dependentes, In: MARCÍLIO, Maria Luiza, A cidade de São Paulo: Povoamento e população ( ), São Paulo: Pioneira, Ed. da Universidade de São Paulo, 1973, p Entre os quais se encontravam também os forros e libertos, como para a maior parte dos chefes de domicílio não há dados sobre a condição jurídica dos mesmos, agregamos tais entre na categoria de livres. 3

4 Observando a tabela 1, podemos perceber que a população do distrito da Vila de Santo Antônio de Sá era majoritariamente escrava, compondo 61,3% da população. Dentre os livres, contabilizamos os chefes de fogos, as esposas dos mesmos e seus filhos, além dos agregados. Dos domicílios constantes no mapa de 1797, apenas 155 eram chefiados por mulheres (14,4%) e a maior parte eram administrados por homens (85,3%), majoritariamente casados (77,6%), e por fim, apenas 3 fogos por instituições eclesiásticas (Ver tabela2). Esse padrão é verificado em outras freguesias rurais do Rio de Janeiro. Para o mesmo ano, Ana Paula Souza Rodrigues Machado, no distrito de Guaratiba, no Rio de Janeiro, foram apresentados percentuais aproximados com 81,12% dos fogos administrados por homens e 17,98% por mulheres e em Cabo frio, 81,7% e 17,2% respectivamente. 8 Em Campos dos Goytacazes em 1785, as mulheres chefiavam 13,3% dos fogos. 9 Todas estas localidades apresentaram percentuais baixos de mulheres chefes de domicílios, diferentes de outras regiões mais urbanizadas, como nas principais freguesias de Minas Gerais e em São Paulo, que apresentavam proporções maiores de mulheres, principalmente nas áreas mais urbanizadas. 10 Para Sheila isto se explica pela importância da família nas áreas rurais, pois ela era fundamental para o funcionamento e reprodução das unidades produtivas. 11 Do mesmo modo, Gustavo Lemos afirma que o casamento, ou antes, a prática endogâmica (familiar ou grupal) é o aspecto mais 8 9 FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento: Fortuna e Família no Cotidiano Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p Para uma análise historiográfica da proporção de mulheres sob chefia dos fogos ver: FARIA, Sheila de Castro. Ibid. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.p53-58 e SAMARA, Eni de Mesquita. Mulheres chefes de domicílio: uma análise comparativa no Brasil do século XIX Anuário del IEHS, VII, Tandil, Argentina: 1992, p Também publicado: História. São Paulo, UNESP, v. 12, 1993,p Para estudos referentes o papel das mulheres donas de fogos, conferir: BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. A mulher em São Paulo colonial Espacio, Tiempo y, Forma, Série IV, H.ª Moderna, t.3, VALENTE, Priscilla, Firmiano. Viúvas e Solteironas chefes de domicílio na freguesia de Guarapiranga, (Dissertação de Mestrado), UFJF, BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. Mulher, família e domicílio em Goiás no século XIX: Corumbá e Bonfim (1851), História Revista, 6 (1): , jan/jun, TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Mulheres Chefes de Domicílio: Campinas, ANAIS do XIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais ABEP, Ouro Preto (MG), FARIA, Sheila de Castro. Op.Cit. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p.52. 4

5 conspícuo das estratégias familiares relativas à manutenção e ampliação de seus patrimônios. 12 Tabela 2 Características dos chefes de fogos do distrito da Vila de Santo Antônio de Sá (1797) chefes de fogos h ,3% viúvos 74 8,1% solteiros ,4% casados ,6% chefes de fogos m ,4% Viúvas 98 63,2% Solteiras 57 36,8% Instituições eclesiásticas 3 0,3% Fonte: Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro]. 07 de abril de Arquivo Histórico Ultramarino-Rio de Janeiro. Cx. 165, doc. 62 e AHU_ACL_CU_017, Cx.161, D Todos os domicílios administrados por mulheres ou foram administrados por solteiras (o que não significa que tais mulheres não possuíssem relações conjugais) ou viúvas, com percentuais de 36,8% e 63,2% respectivamente, não havendo nenhuma mulher descrita como casada chefiando um fogo. Essa proporção semelhante verificada em Guaratiba, no ano de 1797, por Ana Paula de Souza Machado, que das 318 mulheres (17,98% dos domicílios) que administraram os fogos, 238 foram viúvas (74,9%), 73 solteiras (23%), 5 casadas (1,6%) e para 2 não há informações (0,5%) e no distrito de Cabo Frio, Machado, também no ano de 1797, verifica que, das 323 mulheres (17,2% dos domicílios) que chefiaram domicílios 84,5% eram viúvas. 13 Em Campos dos Goytacazes, no ano de 1785, Sheila de Castro Faria, que 13,3% dos domicílios eram chefiados pelas mulheres, no entanto, a autora, não discrimina desse percentual as mulheres viúvas das solteiras. 14 Podemos verificar, portanto, que nestas freguesias rurais do Rio de Janeiro, as mulheres representavam cerca de 1/5 dos chefes dos fogos, e que, com relação ao estado conjugal, as mulheres viúvas foram superiores as solteiras. Nesse sentido, as mulheres se 12 LEMOS, Gusthavo. Aguardenteiros do Piranga: família, produção da riqueza e dinâmica do espaço em zona de fronteira agrícola, Minas Gerais, Dissertação (mestrado), Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.p MACHADO, Ana Paula Souza Rodrigues. Mapa populacional de freguesias rurais do Rio de Janeiro. O distrito de Guaratiba em In: Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, Vol. 7, nº14, Dezembro de Disponível em: 14 FARIA, Sheila de Castro. Op.Cit. p.53. 5

6 tornavam chefes de domicílio principalmente após a morte dos seus maridos. A preponderância das viúvas sob a chefia dos domicílios com relação as solteiras, é diferente das outras regiões do Brasil, em que foi encontrado uma proporção de mulheres solteiras chefes de domicílio. 15 Tabela 3 - Ocupação das mulheres chefes de domicílio, distrito da Vila de Santo Antônio de Sá (1797) Fonte: Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro]. 07 de abril de Arquivo Histórico Ultramarino-Rio de Janeiro. Cx. 165, doc. 62 e AHU_ACL_CU_017, Cx.161, D As atividades produtivas que estas mulheres exerciam eram predominantemente agrícolas, como a maioria da população, tanto homens quanto mulheres, se encontravam. Das 154 mulheres chefes de domicílio 121 eram lavradoras (78,6%), 25 eram proprietárias de fábricas de farinha (16,2%), 4 senhoras de engenho (2,6%), 2 eram oleiras (1,3%), e 3 taverneiras (1,9%). Sobre a questão da mulher sobre a chefia de domicílios, Eni de Mesquita Samara, em seus estudos sobre a família em São Paulo no século XIX, apresenta algumas hipóteses. De acordo com esta autora, a elevada porcentagem de mulheres como chefes de família em São Paula, fez com que muitos pesquisadores analisassem este fato como fruto da instabilidade da população masculina na cidade que se deslocava, com frequência, para outras regiões, por motivos econômicos. 16 Esta hipótese é também levantada para os estudos das populações de Minas Gerais no início do século XIX devido a decadência da mineração. 17 Atividade n % Engenho 4 2,6% Farinha 25 16,2% Olarias 2 1,3% Lavradores ,6% Taverneiros 3 1,9% Total ,0% 15 Cf. SAMARA, Eni de M. Mulheres chefes de domicílio: uma análise comparativa no Brasil do século XIX. História, São Paulo, v.12, 1993, 16 SAMARA, Eni de Mesquita. A constituição da família na população livre (São Paulo no século XIX).Águas de São Pedro: ABEP, 1984, p COSTA, Iraci Del Nero. Minas Gerais: estruturas populacionais típicas. São Paulo: EDEC,

7 Outros fatores explicativos para este fenômeno, de acordo com Samara, seriam as dificuldades de casamentos e a proliferação das uniões esporádicas, principalmente entre as camadas mais pobres da população, reforçaram esse quadro, pois, era comum encontrar mulheres vivendo com filhos ilegítimos em diferentes pontos da cidade, registrando-se aqui sua presença marcante nas áreas mais comercializadas 18. O fator determinante que definiria os domicílios chefiados apenas por um membro, para Samara, seriam as condições sócio-econômicas, pois, os indivíduos com menos posses, em geral, apresentavam famílias menos definidas e maior número de filhos ilegítimos. 19 Por outro lado, Dora Isabel Paiva da Costa, afirma que, em Vila Rica e em São Paulo do século XIX, uma grande proporção de mulheres constituía família ainda na ausência da legalidade matrimonial e depois, provavelmente, buscava o reconhecimento na Igreja 20. Nesse sentido, muitas das mulheres arroladas solteiras no mapa de 1797, poderiam ter legitimado suas relações conjugais posteriormente. Vanda Lúcia Praxedes em estudos sobre os lares chefiados por mulheres na Comarca do Rio das Velhas, entre 1770 a 1850, constatou a existência de um grande número de lares chefiados por mulheres, principalmente por mulheres solteiras, e por outro lado verificou que ao contrário dos dados obtidos por historiadores para outras regiões brasileiras, os casos encontrados na Comarca não são apenas de mulheres consideradas desqualificadas socialmente. 21 Antonio Carlos Bacellar ao estudar as mulheres de prestígio da sociedade colonial paulista, verificou que a adoção do tratamento Dona foi difundida entre as esposas dos grandes proprietários de terras e era reservado apenas, a tão somente, às esposas ou viúvas desses proprietários, ou então, às filhas que ainda residiam, solteiras, junto aos pais. 22 Contudo, não só entre as mulheres viúvas chefes de domicílio e mulheres solteiras 18 SAMARA, Eni de Mesquita. Ibid. p SAMARA, Eni de Mesquita. Ibid. p COSTA, Dora Isabel Paiva da. As mulheres chefes de domicílios e a formação de famílias monoparentais: Brasil, século XIX. Revista Brasileira de Estudos de População, v.17, n.1/2,. Jan/dez, p PRAXEDES, Vanda Lúcia. O avesso do bordado desvelando os traços, fios, teias e tramas: famílias de mulheres na comarca do Rio das Velhas Minas Gerais ( ). XII Seminário de Economia Mineira, UFMG/CEDEPLAR, 2006, Diamantina. p BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. A mulher em São Paulo colônia, Espacio, Tiempo y Forma, Serie IV, H.ª Moderna, t.3, p.370 7

8 habitando os fogos dos pais possuíam o título de Donas. Exceção desta regra, encontramos entre as chefes de domicílio uma dona solteira, a Dona Ana Gomes. Ana Gomes não possuía filhos, agregados ou escravos em sua propriedade e produziu apenas 20 alqueires de farinha no ano de Encontramos Ana Gomes em um registro de batismo de escravos como madrinha de Maria, filha natural de Francisca, escrava de Joana de Sá em 6 de janeiro de Caso se trate da mesma pessoa, este registro nos informa que ela era filha de Sebastiana Gomes Sardinha. Não sabemos a filiação de Sebastiana, porém o seu sobrenome remonta as primeiras famílias colonizadoras da freguesia de Santo Antônio de Sá: Capitão Brás Sardinha, e João Gomes Sardinha. É possível que Ana Gomes seja uma das descendentes desta família que, apesar de empobrecida, ainda possuía prestígio nesta freguesia. De acordo com Faria, o percentual maior de mulheres viúvas com relação aos homens de mesma condição se explica devido o fato de que em áreas agrárias, o homem ficava viúvo, com filhos pequenos, invariamente casava de novo, incorporava-se a uma outra unidade doméstica ou dava seus filhos para parentes, vizinhos ou compadres criarem. Caso os filhos fossem maiores, prescindia desta ajuda. As mulheres tinham mais dificuldades de arrumar parceiros quando mãe de crianças pequenas, mas, por outro lado, menos migrantes que os homens, moravam próximas a parentes, e as solidariedades se manifestavam. 23 Tabela 4 Status Conjugal das mulheres chefes domicílios em fogos com e sem escravos (1797) Domicílios com escravos Domicílios sem escravos Estado Conjugal M % M % Total Solteira 44 35,5% 13 41,9% 57 Viúva 80 64,5% 18 58,1% 98 Total ,0% ,0% 155 Fonte: Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro]. 07 de abril de Arquivo Histórico Ultramarino-Rio de Janeiro. Cx. 165, doc. 62 e AHU_ACL_CU_017, Cx.161, D Como podemos perceber através da tabela 4, os domicílios femininos que possuíam escravo eram ao todo 124, correspondendo a, 80,0% do total de domicílios sob 23 FARIA, Sheila de Castro. Op.Cit. p.53. 8

9 o comando de uma mulher. As viúvas representavam 65,5% de todos os domicílios chefiados por mulheres com escravos, esse percentual cai para 58,1% nos domicílios sem escravos. Entre as mulheres solteiras esse quadro se inverte, sendo a maioria das mulheres solteiras possuindo nenhum escravo, sendo 41,9% dos domicílios sem escravos e 35,0% com escravos. Apesar dessas diferenças, as mulheres eram predominantemente viúvas, tanto nas propriedades escravistas como nas propriedades sem escravos. Viúvas Solteiras FTP N % n % 1 a ,5% 26 59,1% 5 a ,5% 12 27,3% 10 a ,0% 6 13,6% 20 a ,5% 0 0,0% acima de ,5% 0 0,0% Total ,0% ,0% Tabela 5 Faixa de tamanho de posses por estado conjugal das mulheres chefes de domicílio, Santo Antônio de Sá (1797) Fonte: Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro]. 07 de abril de Arquivo Histórico Ultramarino-Rio de Janeiro. Cx. 165, doc. 62 e AHU_ACL_CU_017, Cx.161, D Considerando a tabela 6 podemos perceber a participação das viúvas em todas as faixas de tamanho de posse, enquanto as solteiras estiveram presentes apenas nas faixas de 1 até 19 cativos. Tanto as viúvas como as solteiras tinham a maior parte de suas escravarias na faixa de 1 a 4, sendo 42,5% entre as viúvas e 59,1% entre as solteiras. Por outro lado, apenas as viúvas possuíam escravarias acima de 20 cativos 15% das mulheres viúvas. As viúvas denominadas Donas estiveram presentes em todas as faixas de tamanho de posse, porém se destacada principalmente nas faixas de 20 a 49 e acima de 9

10 50 cativos, 60% e 100% respectivamente. Tudo isso demonstra que tais donas faziam parte da elite de Santo Antônio de Sá. Viúvas Solteiras FTP N % N % Total 1 a ,4% 56 27,3% a ,6% 78 38,0% a ,8% 71 34,6% a ,3% 0 0,0% 298 acima de ,9% 0 0,0% 151 Total ,0% ,0% 1049 Tabela 6 Faixa de tamanho de posses por estado conjugal das mulheres chefes de domicílio, Santo Antônio de Sá (1797) Fonte: Discripção do que contém o distrito da Vila de Sant o Antônio de Sá de Macacu feita por ordem do vice-rei do estado do Brasil, conde de Resende [D. José Luís de Castro]. 07 de abril de Arquivo Histórico Ultramarino-Rio de Janeiro. Cx. 165, doc. 62 e AHU_ACL_CU_017, Cx.161, D As mulheres viúvas possuíam 80,5% de todos os escravos possuídos pelas mulheres enquanto as solteiras possuíam apenas 19,5%. Além de possuírem a maior parte dos escravos, as viúvas eram as que detinham as maiores escravarias entre as mulheres, possuindo, em média, 10,6 cativos, enquanto as mulheres solteiras a média era de 4,6 escravos (Tabela 6). Conclusão Considerando a posse de cativos como indicador de riqueza dos chefes de domicílio, verificamos que as mulheres solteiras teriam menos recursos que a sua contrapartida viúva. As viúvas, por outro lado, apresentaram diferentes níveis de riqueza, representando, portanto, diferentes estratos sociais. 10

11 A presença majoritária de mulheres viúvas com relação aos homens do mesmo estatuto demonstra as grandes dificuldades dessas mulheres de casarem novamente, após a morte de seus maridos. Não encontramos nenhuma mulher casada sob a chefia de um fogo, o que demonstra certa estabilidade dos maridos na região, com relação as outras (como em São Paulo e Minas Gerais) nas quais o marido ausente era uma constante. Por fim, cabe salientar a importância das mulheres na chefia dos domicílios, desmistificando o papel da mulher no período colonial, tida como reclusa e passiva. As mulheres, mesmo no mundo rural, foram atuantes como proprietárias de terras, escravos e domicílios. Referências Bibliográficas BACELLAR, Carlos de Almeida Prado. A mulher em São Paulo colônia, Espacio, Tiempo y Forma, Serie IV, H.ª Moderna, t.3, BOTELHO, Tarcísio Rodrigues. Mulher, família e domicílio em Goiás no século XIX: Corumbá e Bonfim (1851), História Revista, 6 (1): , jan/jun, CARDOSO, Vinicius Maia. Fazenda do Colégio: Família, fortuna e escravismo no Vale do Macacu séculos XVIII e XIX. Universidade Salgado de Oliveira. Niterói Dissertação de Mestrado. COSTA, Dora Isabel Paiva da. As mulheres chefes de domicílios e a formação de famílias monoparentais: Brasil, século XIX. Revista Brasileira de Estudos de População, v.17, n.1/2,. Jan/dez, COSTA, Iraci Del Nero. Minas Gerais: estruturas populacionais típicas. São Paulo: EDEC, FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento: Fortuna e Família no Cotidiano Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FORTE, José Matoso Maia. Vilas fluminenses desaparecidas: Santo Antônio de Sá. PMI, GUEDES, José Roberto e FRAGOSO, João Luíz Roberto. Notas sobre transformações e a consolidação do sistema econômico do Atlântico luso no século 11

12 XVIII, In: O Brasil Colônial, volume 3, ca ca. 1821). FRAGOSO, João Luiz Roberto e GOUVÊA, Maria de Fátima. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, LEMOS, Gusthavo. Aguardenteiros do Piranga: família, produção da riqueza e dinâmica do espaço em zona de fronteira agrícola, Minas Gerais, Dissertação (mestrado), Universidade Federal de Minas Gerais, MACHADO, Ana Paula Souza Rodrigues. Mapa populacional de freguesias rurais do Rio de Janeiro. O distrito de Guaratiba em In: Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, Vol. 7, nº14, Dezembro de Disponível em: MARCÍLIO, Maria Luiza, A cidade de São Paulo: Povoamento e população ( ), São Paulo: Pioneira, Ed. da Universidade de São Paulo, 1973, p PRAXEDES, Vanda Lúcia. O avesso do bordado desvelando os traços, fios, teias e tramas: famílias de mulheres na comarca do Rio das Velhas Minas Gerais ( ). XII Seminário de Economia Mineira, UFMG/CEDEPLAR, 2006, Diamantina. SAMARA, Eni de Mesquita. A constituição da família na população livre (São Paulo no século XIX).Águas de São Pedro: ABEP, 1984,. Mulheres chefes de domicílio: uma análise comparativa no Brasil do século XIX. História, São Paulo, v.12, SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. Na encruzilhada do Império: hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c.1650-c.1750). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, TEIXEIRA, Paulo Eduardo. Mulheres Chefes de Domicílio: Campinas, ANAIS do XIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais ABEP, Ouro Preto (MG), VALENTE, Priscilla, Firmiano. Viúvas e Solteironas chefes de domicílio na freguesia de Guarapiranga, (Dissertação de Mestrado), UFJF,

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