Tribunal Superior Eleitoral Processo Judicial Eletrônico
|
|
- Rafael Teixeira Canejo
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Tribunal Superior Eleitoral Processo Judicial Eletrônico O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número em 16/08/ :01:25 por TIAGO LEAL AYRES Documento assinado por: - TIAGO LEAL AYRES Consulte este documento em: usando o código: ID do documento:
2 EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO LUIS ROBERTO BARROSO RELATOR DO REGISTRO DE CANDIDATURA COLIGAÇÃO BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS, composta pelo PARTIDO SOCIAL LIBERAL - PSL e PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO PRTB, representada por Gustavo Bebianno Rocha, brasileiro, divorciado, advogado, inscrito na OAB/RJ n , com endereço no SHN, Quadra 02, Bloco F, Ed. Executive Office Tower, Sala 1122, Asa Norte, Brasília/DF e JAIR MESSIAS BOLSONARO, brasileiro, casado, Deputado Federal, portador da carteira de identidade SSP/DF nº , inscrito no CPF/MF sob o nº , com escritório na Av. Rio Branco nº 245, 8º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ, este último na qualidade de candidato às eleições presidenciais de 2018, vêm, por seus advogados, nos termos do 3º, da Lei Complementar 64/90, bem como do art. 38, da Resolução TSE /2017, propor a presente AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE REGISTRO DE CANDIDATURA, contra LUÍZ INÁCIO LULA DA SILVA, brasileiro, viúvo, CPF n.º , candidato à presidência da República, podendo ser encontrado na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, situada R. Profa. Sandália Monzon, Santa Cândida, Curitiba - PR, , e COLIGAÇÃO, na forma a seguir descrita:
3 I. DA INELEGIBILIDADE POR CONDENAÇÃO CRIMINAL PROFERIDA POR ORGÃO COLEGIADO LC 64 ART. 1º, I, e 1 E 6. É do conhecimento geral que o pretenso candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo Juízo da 13ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Paraná ao cumprimento de pena de reclusão de nove anos e seis meses, em razão da prática de crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, capitulados, respectivamente, nos artigos 1º, caput, inciso V, da Lei nº 9.613/1998 e 317, 1º, do Código Penal (doc. 01). Posteriormente, em 24 de janeiro de 2018, a oitava turma do Tribunal Federal da Quarta Região, em sede de apelação criminal, não apenas manteve a condenação em questão, como também, atendendo a recurso interposto pelo Ministério Público, aumentou a pena cominada para doze anos e um mês de prisão a ser cumprida em regime fechado (doc. 02). Isso porque, restou comprovado que o ex-presidente da República participou de um grande esquema de corrupção no qual empreiteiras cartelizadas obtinham e mantinham contratos com a sociedade de economia mista PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, mediante fraudes em licitações perpetradas pelos seus diretores com apoio de agentes políticos, sendo que ambos eram remunerados sistematicamente com vantagens indevidas, custeadas pelas referidas empreiteiras com valores extraídos dos contratos em questão. Com efeito, a operação denominada Lava Jato desnudou um dos maiores esquemas de corrupção da história do
4 país, levado a efeito enquanto o candidato ora impugnado exercia a chefia do Poder Executivo e mantido durante o governo posterior exercido por sua correligionária. A referida operação culminou com a condenação de 160 pessoas na primeira instância, dentre as quais diversos agentes públicos, empresários e políticos e implicará ainda na devolução aos cofres públicos de valor estimado em 12 bilhões de reais, sendo que 1,9 bilhões desse montante já foram recuperados. Em resumo, a denominada Operação Lava Jato promoveu uma verdadeira depuração do sistema político no país. Contra o ex-presidente, ora impugnado, tramitam nada menos do que sete ações penais e duas denúncias ainda pendentes de juízo de admissibilidade. No particular, especificamente nos autos da Ação Penal nº /PR, apurou-se que o impugnado foi agraciado pelo grupo OAS com a substituição de apartamento simples, por ele adquirido em condomínio denominado Solaris situado em Guarujá-SP, por unidade residencial com valor de mercado consideravelmente maior do que o expendido pelo Réu, tudo isso sem qualquer custo adicional. Demais disso, foram realizadas diversas reformas e benfeitorias no referido apartamento para atender ao gosto pessoal do Sr. Luiz Inácio e da sua esposa, agora já falecida, tudo arcado pelo grupo OAS.
5 Tais benefícios, que traduzidos em valores pecuniários equivalem a R$ ,00, foram disponibilizados indevidamente ao ex-presidente, a quem cabia indicar e manter nos quadros da PETROBRAS os diretores comprometidos com os esquemas de corrupção. Essas condutas configuram o crime tipificado no art. 317, do Código Penal. Por igual, os estratagemas utilizados pelo impugnado no sentido de ocultar a titularidade do bem imóvel mencionado, implicaram na configuração do crime tipificado no art. 1º, caput, inciso V, da Lei n.º 9.613/1998. Nesse sentido, foram as conclusões extraídas da instrução probatória realizada pelo Juízo da 13ª Vara da Seção Judiciária, posteriormente ratificadas pela 8ª Turma do TRF da 4ª Região como se depreende do trecho abaixo transcrito: 892. Do montante da propina acertada no acerto de corrupção, cerca de R$ ,00, consubstanciado na diferença entre o pago e o preço do apartamento triplex (R$ ,00) e no custo das reformas (R$ ,00), foram destinados como vantagem indevida ao ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva A atribuição a ele de um imóvel, sem o pagamento do preço correspondente e com fraudes documentais nos documentos de aquisição, configuram condutas de ocultação e dissimulação aptas a caracterizar crimes de lavagem de dinheiro A manutenção do imóvel em nome da OAS Empreendimentos, entre 2009 até pelo menos o final de 2014, ocultando o proprietário de fato, também configura conduta de ocultação
6 apta a caracterizar o crime de lavagem de dinheiro A agregação de valor ao apartamento, mediante a realização de reformas dispendiosas, mantendo-se o mesmo tempo oculta a titularidade de fato do imóvel e o beneficiário das reformas, configura igualmente conduta de ocultação apta a caracterizar o crime de lavagem de dinheiro. (doc. 01) Em razão desse quadro fático, ao final, operou-se a condenação do impugnado nos seguintes termos: 944. Condeno Luiz Inácio Lula da Silva: a) por um crime de corrupção passiva do art. 317 do CP, com a causa de aumento na forma do 1º do mesmo artigo, pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS em decorrência do contrato do Consórcio CONEST/RNEST com a Petrobrás; e b) por um crime de lavagem de dinheiro do art. 1º, caput, inciso V, da Lei n.º 9.613/1998, envolvendo a ocultação e dissimulação da titularidade do apartamento 164-A, triplex, e do beneficiário das reformas realizadas. (doc. 01) Tal decisão foi referendada pela Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região em acordão cuja ementa segue transcrita: OPERAÇÃO LAVA-JATO'. PENAL E PROCESSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA 13ª VARA FEDERAL DE CURITIBA/PR. CONEXÃO. ESQUEMA CRIMINOSO NO ÂMBITO DA PETROBRAS. SUSPEIÇÃO DO MAGISTRADO E DOS PROCURADORES DA REPÚBLICA. NÃO CONFIGURADA. CERCEAMENTO DE DEFESA. PODER INSTRUTÓRIO DO JUIZ. ART. 400, 1º DO CPP. PREJUÍZO NÃO COMPROVADO. GRAVAÇÃO DE INTERROGATÓRIO PELA PRÓPRIA DEFESA. HIGIDEZ DA GRAVAÇÃO REALIZADA
7 PELA SERVENTIA DO JUÍZO. INDEFERIMENTO DE PERGUNTAS AOS COLABORADORES. DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES. FASE DO ART. 402 DO CPP. REINTERROGATÓRIO. ART. 616 DO CPP. FACULDADE DO JUÍZO RECURSAL. VIOLAÇÃO À AUTODEFESA E À PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA. NÃO CONFIGURADA. CORRELAÇÃO ENTRE DENÚNCIA E SENTENÇA. EXISTÊNCIA. PRELIMINARES AFASTADAS. MÉRITO. STANDARD PROBATÓRIO. DEPOIMENTOS DE CORRÉUS. CORRUPÇÃO ATIVA E PASSIVA. ATO DE OFÍCIO. CAUSA DE AUMENTO DE PENA. AGENTE POLÍTICO. CAPACIDADE DE INDICAR OU MANTER SERVIDORES PÚBLICOS EM CARGOS DE ALTOS NÍVEIS NA ESTRUTURA DO PODER EXECUTIVO. LAVAGEM DE DINHEIRO. INEXISTÊNCIA DE TÍTULO TRANSLATIVO. CARACTERIZAÇÃO DO ILÍCITO. ACERVO PRESIDENCIAL. MODIFICAÇÃO DO FUNDAMENTO DA ABSOLVIÇÃO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. OFENSAS AOS ADVOGADOS. EXCLUSÃO DE TERMOS DA SENTENÇA. PEDIDO DESTITUÍDO DE RAZÕES E DESCONTEXTUALIZADO. DEVOLUÇÃO DA TOTALIDADE DE BENS APREENDIDOS. NÃO CONHECIMENTO DOS APELOS NOS PONTOS. DOSIMETRIA DA PENA. READEQUAÇÃO. BENEFÍCIOS DECORRENTES DA COLABORAÇÃO. REPARAÇÃO DO DANO. JUROS DE MORA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. (doc. 02) A circunstância ora noticiada, qual seja, a existência de decisão condenatória em razão de crime contra a Administração Pública e de lavagem de dinheiro, atrai, no particular, a aplicação do disposto no art. 1º, I, e 1 e 6 da Lei Complementar n. 64/90, in verbis: Art. 1º São inelegíveis: I - para qualquer cargo: a) (...) e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o
8 transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes: 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. (...); 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; (doc. 01) A norma em questão é amplamente acolhida pelo Tribunal Superior Eleitoral, cabendo invocar-se o precedente abaixo transcrito que trata de situação análoga: Eleições Registro. Prefeito. Indeferimento. Condenação criminal. Inelegibilidade. Art. 1º, inciso I, alínea e, item 1, da LC nº 64/90. Incidência. 1. A partir da edição da Lei Complementar nº 135/2010, não se exige mais a presença da preclusão máxima para a configuração da hipótese de inelegibilidade, bastando para tanto que a decisão tenha sido proferida por órgão colegiado. 2. Tendo sido o agravante condenado, por decisão colegiada, pela prática do crime de corrupção passiva, ele está inelegível desde a condenação até o transcurso de oito anos após o cumprimento da pena, nos termos do art. 1º, I, e, 1, da LC nº 64/90. Agravo regimental a que se nega provimento. (Recurso Especial Eleitoral nº 14823, Acórdão, Relator(a) Min. Henrique Neves Da Silva, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Data 18/03/2013); Fica claro, portanto, que o candidato cujo registro se impugna nessa ocasião encontra-se inelegível em razão da condenação por órgão colegiado, em razão da prática de crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, a ensejar a aplicação do art. 1º, da Lei Complementar nº 64/90, como
9 fundamento jurídico para indeferir o Registro de Candidatura postulado pelo partido do impugnado. Não se desconhece o clamor popular que desperta a candidatura ora impugnada, e, muito menos, o fato de que o candidato em questão, com o apoio dos seus seguidores, vem adotando uma postura de vítima de um sistema judicial que considera parcial e perseguidor, levantando dúvidas acerca da legitimidade do processo que culminou com a sua condenação, bem como da inviabilidade da candidatura ora impugnada. Nesse cenário, até mesmo para que se reafirme a legitimidade das previsões contidas na Lei Complementar nº 64/90, há de se enfrentar, ainda que de forma sintética, o tema sob a ótica das garantias constitucionais, mesmo quando o Supremo Tribunal Federal já declarou a constitucionalidade da denominada Lei da Ficha Limpa, a qual alterou a Lei das Inelegibilidades, o que será feito nas linhas que seguem: II. DA CONSTITUCIONALIDADE DA LEI COMPLEMENTAR N. 64/90 COM AS ALTERAÇÕES OPERADAS PELA LEI COMPLEMENTAR N. 135/2010 FRENTE AO POSTULADO CONSTITUCIONAL DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA É certo que a Constituição Federal consagra em seu art. 5º, inciso LVII, o princípio da presunção de inocência consignando que: LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
10 Tal postulado constitui um dos pilares do constitucionalismo, sendo inegável a sua importância. Contudo, como bem adverte Eros Grau 1, Não se interpreta a Constituição em tiras, aos pedaços.. De outro lado, mesmo os direitos e garantias individuais fundamentais não possuem natureza absoluta, admitindo restrições se assim orientar o interesse público em determinados casos. Veja-se, a esse propósito, trecho esclarecedor de aresto da lavra do Supremo Tribunal Federal 2 : OS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS NÃO TÊM CARÁTER ABSOLUTO. Não há, no sistema constitucional brasileiro, direitos ou garantias que se revistam de caráter absoluto, mesmo porque razões de relevante interesse público ou exigências derivadas do princípio de convivência das liberdades legitimam, ainda que excepcionalmente, a adoção, por parte dos órgãos estatais, de medidas restritivas das prerrogativas individuais ou coletivas, desde que respeitados os termos estabelecidos pela própria Constituição. Nesse cenário, se de um lado há a previsão de presunção de inocência antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória, de outro, a mesma Constituição prevê, em seu art. 14, 9, que a Lei Complementar estabelecerá, dentre outras hipóteses, casos de inelegibilidades a fim de proteger a moralidade para o 1 Eros Grau, A ordem econômica na constituição de 1988, p apud Marcelo Oliveira, A tópica. 2 MS 23452, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 16/09/1999, DJ PP
11 exercício de mandato considerada a vida pregressa do candidato. A moralidade para o exercício do mandato, portanto, também constitui postulado constitucional a ser observado para a estipulação de causas de inelegibilidade. O princípio em questão, milita em favor do Estado Democrático de Direito conforme observado pela Corte Superior Eleitoral, em julgado cuja ementa se transcreve abaixo: ELEIÇÕES Agravo regimental no recurso especial. Registro de candidatura. Vereador. Presidente de associação cujos serviços à população em geral são mantidos com recursos públicos, mediante convênio. O prazo de afastamento do cargo é de 6 (seis) meses antes do pleito. Art. 1º, II, a, 9, da Lei Complementar nº 64/90. Decisão do TRE. Impossibilidade de reexame. Súmula 279 do STF. Dissídio jurisprudencial não demonstrado. 2. Interpretação das normas eleitorais. Inelegibilidades. Proteção. Estado Democrático de Direito. Moralidade pública e liberdade do voto. Esta Corte tem interpretado as normas eleitorais de forma a preservar os valores mais caros ao regime democrático, em especial a liberdade do voto e a moralidade pública. Embora se referiram a direitos políticos negativos, essa nova exegese não se mostra extensiva ou contrária ao Direito, mas justa medida para a proteção de bens jurídicos constitucionalmente tutelados. Agravo a que se nega provimento. (Recurso Especial Eleitoral nº 29662, Acórdão, Relator(a) Min. Joaquim Benedito Barbosa Gomes, Publicação: PSESS - Publicado em Sessão, Data 16/12/2008)
12 Disso deflui que as previsões contidas no art. 1º, inciso I, e, da LC 64/90, e em outros dispositivos do mesmo diploma, constituem critérios para aferição da moralidade pública conferindo concretude à previsão constitucional. O resultado da ponderação dos princípios da presunção da inocência e da moralidade pública, indica, portanto, que deve ser prestigiado o interesse público em detrimento do interesse individual para que se considere legítima a referida restrição à garantia individual. Cabe, por fim, invocar o posicionamento do Supremo Tribunal Federal cristalizado nos autos da Ação Direta de Constitucionalidade nº 4.578, em que declarou a constitucionalidade do dispositivo ora invocado, bem como os demais contidos na Lei Complementar n. 135/2010. Veja-se: AÇÕES DECLARATÓRIAS DE CONSTITUCIONALIDADE E AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE EM JULGAMENTO CONJUNTO. LEI COMPLEMENTAR Nº 135/10. HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE. ART. 14, 9º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MORALIDADE PARA O EXERCÍCIO DE MANDATOS ELETIVOS. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA À IRRETROATIVIDADE DAS LEIS: AGRAVAMENTO DO REGIME JURÍDICO ELEITORAL. ILEGITIMIDADE DA EXPECTATIVA DO INDIVÍDUO ENQUADRADO NAS HIPÓTESES LEGAIS DE INELEGIBILIDADE. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (ART. 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL): EXEGESE ANÁLOGA À REDUÇÃO TELEOLÓGICA, PARA LIMITAR SUA APLICABILIDADE AOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO PENAL. ATENDIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO: FIDELIDADE POLÍTICA AOS CIDADÃOS.
13 VIDA PREGRESSA: CONCEITO JURÍDICO INDETERMINADO. PRESTÍGIO DA SOLUÇÃO LEGISLATIVA NO PREENCHIMENTO DO CONCEITO. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI. AFASTAMENTO DE SUA INCIDÊNCIA PARA AS ELEIÇÕES JÁ OCORRIDAS EM 2010 E AS ANTERIORES, BEM COMO E PARA OS MANDATOS EM CURSO. 1. A elegibilidade é a adequação do indivíduo ao regime jurídico - constitucional e legal complementar - do processo eleitoral, razão pela qual a aplicação da Lei Complementar nº 135/10 com a consideração de fatos anteriores não pode ser capitulada na retroatividade vedada pelo art. 5º, XXXVI, da Constituição, mercê de incabível a invocação de direito adquirido ou de autoridade da coisa julgada (que opera sob o pálio da cláusula rebus sic stantibus) anteriormente ao pleito em oposição ao diploma legal retromencionado; subjaz a mera adequação ao sistema normativo pretérito (expectativa de direito). 2. A razoabilidade da expectativa de um indivíduo de concorrer a cargo público eletivo, à luz da exigência constitucional de moralidade para o exercício do mandato (art. 14, 9º), resta afastada em face da condenação prolatada em segunda instância ou por um colegiado no exercício da competência de foro por prerrogativa de função, da rejeição de contas públicas, da perda de cargo público ou do impedimento do exercício de profissão por violação de dever ético-profissional. 3. A presunção de inocência consagrada no art. 5º, LVII, da Constituição Federal deve ser reconhecida como uma regra e interpretada com o recurso da metodologia análoga a uma redução teleológica, que reaproxime o enunciado normativo da sua própria literalidade, de modo a reconduzi-la aos efeitos próprios da condenação criminal (que podem incluir a perda ou a suspensão de direitos políticos, mas não a inelegibilidade), sob pena de frustrar o propósito moralizante do art. 14, 9º, da Constituição Federal. 4. Não é violado pela Lei Complementar nº 135/10 o princípio
14 constitucional da vedação de retrocesso, posto não vislumbrado o pressuposto de sua aplicabilidade concernente na existência de consenso básico, que tenha inserido na consciência jurídica geral a extensão da presunção de inocência para o âmbito eleitoral. 5. O direito político passivo (ius honorum) é possível de ser restringido pela lei, nas hipóteses que, in casu, não podem ser consideradas arbitrárias, porquanto se adequam à exigência constitucional da razoabilidade, revelando elevadíssima carga de reprovabilidade social, sob os enfoques da violação à moralidade ou denotativos de improbidade, de abuso de poder econômico ou de poder político. 6. O princípio da proporcionalidade resta prestigiado pela Lei Complementar nº 135/10, na medida em que: (i) atende aos fins moralizadores a que se destina; (ii) estabelece requisitos qualificados de inelegibilidade e (iii) impõe sacrifício à liberdade individual de candidatar-se a cargo público eletivo que não supera os benefícios socialmente desejados em termos de moralidade e probidade para o exercício de referido munus publico. 7. O exercício do ius honorum (direito de concorrer a cargos eletivos), em um juízo de ponderação no caso das inelegibilidades previstas na Lei Complementar nº 135/10, opõe-se à própria democracia, que pressupõe a fidelidade política da atuação dos representantes populares. 8. A Lei Complementar nº 135/10 também não fere o núcleo essencial dos direitos políticos, na medida em que estabelece restrições temporárias aos direitos políticos passivos, sem prejuízo das situações políticas ativas. 9. O cognominado desacordo moral razoável impõe o prestígio da manifestação legítima do legislador democraticamente eleito acerca do conceito jurídico indeterminado de vida pregressa, constante do art. 14, 9.º, da Constituição Federal. 10. O abuso de direito à renúncia é gerador de inelegibilidade dos detentores de mandato eletivo que renunciarem
15 aos seus cargos, posto hipótese em perfeita compatibilidade com a repressão, constante do ordenamento jurídico brasileiro (v.g., o art. 55, 4º, da Constituição Federal e o art. 187 do Código Civil), ao exercício de direito em manifesta transposição dos limites da boa-fé. 11. A inelegibilidade tem as suas causas previstas nos 4º a 9º do art. 14 da Carta Magna de 1988, que se traduzem em condições objetivas cuja verificação impede o indivíduo de concorrer a cargos eletivos ou, acaso eleito, de os exercer, e não se confunde com a suspensão ou perda dos direitos políticos, cujas hipóteses são previstas no art. 15 da Constituição da República, e que importa restrição não apenas ao direito de concorrer a cargos eletivos (ius honorum), mas também ao direito de voto (ius sufragii). Por essa razão, não há inconstitucionalidade na cumulação entre a inelegibilidade e a suspensão de direitos políticos. 12. A extensão da inelegibilidade por oito anos após o cumprimento da pena, admissível à luz da disciplina legal anterior, viola a proporcionalidade numa sistemática em que a interdição política se põe já antes do trânsito em julgado, cumprindo, mediante interpretação conforme a Constituição, deduzir do prazo posterior ao cumprimento da pena o período de inelegibilidade decorrido entre a condenação e o trânsito em julgado. 13. Ação direta de inconstitucionalidade cujo pedido se julga improcedente. Ações declaratórias de constitucionalidade cujos pedidos se julgam procedentes, mediante a declaração de constitucionalidade das hipóteses de inelegibilidade instituídas pelas alíneas "c", "d", "f", "g", "h", "j", "m", "n", "o", "p" e "q" do art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 64/90, introduzidas pela Lei Complementar nº 135/10, vencido o Relator em parte mínima, naquilo em que, em interpretação conforme a Constituição, admitia a subtração, do prazo de 8 (oito) anos de inelegibilidade posteriores ao cumprimento da pena, do prazo de
16 inelegibilidade decorrido entre a condenação e o seu trânsito em julgado. 14. Inaplicabilidade das hipóteses de inelegibilidade às eleições de 2010 e anteriores, bem como para os mandatos em curso, à luz do disposto no art. 16 da Constituição. Precedente: RE , Rel. Min. GILMAR MENDES (repercussão geral). Dúvidas não remanescem, portanto, quanto à constitucionalidade do dispositivo contido no art. 1º, I, e da Lei Complementar nº 64/90, a ser aplicado ao presente caso para que seja indeferido o registro da candidatura ora impugnado. III. DA PREVISÃO DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Um dos argumentos agitados em favor da suposta elegibilidade do candidato, cujo registro se impugna nesta ocasião, diz respeito ao teor do art. 23 2, da Convenção Interamericana de Direitos Humanos que dispõe: Artigo 23 - Direitos políticos 1. Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades: a) de participar da condução dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes livremente eleitos; b) de votar e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a livre expressão da vontade dos eleitores; e c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país. 2. A lei pode regular o exercício dos direitos e oportunidades, a que se refere o inciso anterior, exclusivamente por motivo de idade,
17 nacionalidade, residência, idioma, instrução, capacidade civil ou mental, ou condenação, por juiz competente, em processo penal. Pelo teor da referida norma, o reconhecimento de inelegibilidade sem a existência de processo penal transitado em julgado e fora das demais hipóteses ali estabelecidas, seria ilegal, contudo, o raciocínio não sobrevive a uma abordagem mais acurada. Com efeito, a norma convencional ratificada pelo Brasil e aprovada pelo Congresso Nacional por maioria simples, e não nos termos da Emenda Constitucional n. 45/ 2004, possui status de norma supralegal, mas infraconstitucional. Federal: Nesse sentido o entendimento do Supremo Tribunal DIREITO PROCESSUAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL DO DEPOSITÁRIO INFIEL. PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA. ALTERAÇÃO DE ORIENTAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO STF. CONCESSÃO DA ORDEM. 1. A matéria em julgamento neste habeas corpus envolve a temática da (in)admissibilidade da prisão civil do depositário infiel no ordenamento jurídico brasileiro no período posterior ao ingresso do Pacto de São José da Costa Rica no direito nacional. 2. Há o caráter especial do Pacto Internacional dos Direitos Civis Políticos (art. 11) e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica (art. 7, 7), ratificados, sem reserva, pelo Brasil, no ano de A esses diplomas internacionais sobre direitos humanos é reservado o lugar específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna. O status normativo supralegal dos
18 tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de ratificação. 3. Na atualidade a única hipótese de prisão civil, no Direito brasileiro, é a do devedor de alimentos. O art. 5, 2, da Carta Magna, expressamente estabeleceu que os direitos e garantias expressos no caput do mesmo dispositivo não excluem outros decorrentes do regime dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. O Pacto de São José da Costa Rica, entendido como um tratado internacional em matéria de direitos humanos, expressamente, só admite, no seu bojo, a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos e, conseqüentemente, não admite mais a possibilidade de prisão civil do depositário infiel. 4. Habeas corpus concedido. (HC 95967, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 11/11/2008, DJe-227 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RTJ VOL PP-01202) Tratando-se de norma infraconstitucional, não há antinomia a ser considerada pelo teor do que dispõe o art. 14º, 9º, da Constituição Federal, que prevê a existência de outras causas de inelegibilidades por previsão em Lei Complementar, nas quais se inclui a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato. Por óbvio, prevalece a previsão constitucional nesse caso e sua incontornável força normativa. Não obstante, mesmo que se pudesse atribuir status de norma constitucional ao referido tratado, a solução não seria diferente.
19 Isso porque, como já afirmado, há de se interpretar a Constituição Federal em sua integralidade, respeitando a sistemática estabelecida pelo poder Constituinte. Nesse rumo de ideais, a regra seria interpretada em conjunto com o conteúdo do art. 14, parágrafo 9º, da Lei Complementar n. 64/90, de modo a admitir-se a restrição ao princípio da presunção de inocência aplicado aos direitos políticos. restaria violada. De outro modo, a soberania do poder constituinte Neste sentido, remanesce a legitimidade do dispositivo que estabeleceu a inelegibilidade a ser aplicada no caso concreto, declarando-se inelegível o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. IV. DO PEDIDO Diante do exposto, e compreendida a moldura argumentativa, requer seja julgada procedente a presente Ação de Impugnação de Registro de Candidatura para que seja reconhecida a inelegibilidade que incide sobre o candidato ora impugnado, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, indeferindo-se, assim, o seu pedido de registro de candidatura. Considerando que a matéria fática ora noticiada decorre de prova exclusivamente documental, que já acompanha o presente pedido, desnecessária se mostra a instrução do feito, pelo que fica desde já formulado pedido de julgamento
20 antecipado da lide, nos termos do art. 355, do Código de Processo Civil, tudo conforme o estado do processo. Nestes termos, Pede deferimento. Brasília, 16 de agosto de TIAGO AYRES OAB/DF OAB/BA GUSTAVO BEBIANNO ROCHA OAB/RJ ANDRÉ CASTRO OAB/BA
Recurso Eleitoral Zona Eleitoral: Recorrente: Recorrido: Relator: Recurso não provido. RELATÓRIO procedentes indeferiu
Recurso Eleitoral 173-58.2012.6.13.0155 Zona Eleitoral: 155ª, de Juiz de Fora Recorrente: José Portes da Silva Júnior Recorrido: Coligação O Progresso Continua Relator: Juiz Maurício Soares Ementa: Recurso
Relatório. Contrarrazões às fls. 107/111 e 112/117.
Recurso Eleitoral nº 344-82.2012.6.13.0068 (Registro de Candidatura) Procedência: Carandaí - 68ª Zona Eleitoral de Carandaí Recorrente: Geraldo Venâncio dos Reis Recorrido: Ministério Público Eleitoral;
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL NO AMAZONAS
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ RELATOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO AMAZONAS Processo nº 0600309-25.6.04.0000 Requerente: Ministério Público Eleitoral Requerido:
REPRESENTAÇÃO com pedido liminar
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL MINISTRA ROSA WEBER. JAIR MESSIAS BOLSONARO, brasileiro, casado, Deputado Federal, portador da carteira de identidade SSP/DF nº
11/09/2017 PRIMEIRA TURMA : MIN. ALEXANDRE DE MORAES PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 11/09/2017 PRIMEIRA TURMA RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) : MIN. ALEXANDRE DE MORAES :RODRIGO DE OLIVEIRA E FRANÇA :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL
(LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010)?
direito público administrativo comentário à jurisprudência A SANÇÃO DE SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS PARA OS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS VETORES DA ADMINISTRAÇÃO
Supremo Tribunal Federal
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.161.548 SANTA CATARINA RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. EDSON FACHIN :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA :ALEXANDRO MENON
DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Inelegibilidades: Lei Complementar 64/90. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Direitos Políticos Inelegibilidades: Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Inelegibilidade 3º Condições de elegibilidade CF, art. 14 4º ao 8º Alguns casos de inelegibilidade 9º Lei complementar
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL - Parte 3 Prof. Alexandre Demidoff Capacidade eleitoral passiva requisitos negativos de elegibilidade (Inelegibilidades) -> Súmula Vinculante 18: A dissolução da sociedade ou do
TEMAS STF DIREITO ELEITORAL
61 RE-568596 Elegibilidade de ex-cônjuge de ocupante de cargo político quando a dissolução da sociedade conjugal se dá durante o exercício do mandato. TEMAS STF DIREITO ELEITORAL EMENTA: CONSTITUCIONAL.
Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins
Tribunal Tribunal O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0600587-84.2018.6.27.0000 em 19/08/2018 18:12:09 por ALVARO LOTUFO MANZANO Documento assinado por: - ALVARO LOTUFO MANZANO
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO
fls. 1 DESPACHO Agravo de Instrumento Processo nº 0000565-71.2017.8.26.0000 Relator(a): ANA LIARTE Órgão Julgador: 4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Trata-se de pedido de reconsideração formulado pela Agravada
BuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Súmula 122 do Superior Tribunal de Justiça e competência para o julgamento de contravenções penais: uma análise à luz da jurisprudência dos Tribunais Superiores Alexandre Piccoli
Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais
Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0602127-60.2018.6.13.0000 em 15/08/2018 18:18:47
CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO DO MPF
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA/PR Nenhuma acusação penal se presume provada. Não compete ao réu demonstrar a sua inocência. Cabe
DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Inelegibilidades: Lei Complementar 64/90. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Direitos Políticos Inelegibilidades: Lei Complementar 64/90 Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Inelegibilidade 3º Condições de elegibilidade CF, art. 14 4º ao 8º Alguns casos de inelegibilidade
Aula 03. Como dito na aula passada, as hipóteses de inelegibilidade estão dispostas tanto na Constituição Federal como na Lei Complementar 64/90.
Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 03 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 03 3.3. Inelegibilidade na LC 64/90 Como dito na aula passada, as hipóteses de
Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins
Tribunal Tribunal O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0600560-04.2018.6.27.0000 em 16/08/2018 16:04:42 por ALVARO LOTUFO MANZANO Documento assinado por: - ALVARO LOTUFO MANZANO
PROJETO FICHA LIMPA A EMENDA SAIU PIOR QUE O SONETO. Renan Longuinho da Cunha Mattos
PROJETO FICHA LIMPA A EMENDA SAIU PIOR QUE O SONETO Renan Longuinho da Cunha Mattos PROJETO FICHA LIMPA A EMENDA SAIU PIOR QUE O SONETO Renan Longuinho da Cunha Mattos Advogado, especialista em Direito
DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Direitos Políticos Passivos - Capacidade Eleitoral Passiva: Condições de Elegibilidade
DIREITO ELEITORAL Direitos Políticos Direitos Políticos Passivos - Capacidade Eleitoral Passiva: Condições de Elegibilidade Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Direitos Políticos Ativos Passivos O direito-dever
ACÓRDÃO PUBLICADO EM SESSÃO NOS TERMOS DO ART. 48 3º DA RESOLUÇÃO TSE PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL
ACÓRDÃO PUBLICADO EM SESSÃO NOS TERMOS DO ART. 48 3º DA RESOLUÇÃO 23.221 TSE PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO DISTRITO FEDERAL ACÓRDÃO Nº 4092 Classe: 38 Registro de Candidatura Num. Processo:
05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES TERRITÓRIOS
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 5 RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) :ANDRE VICENTE DE OLIVEIRA ADV.(A/S) :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO
PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL
PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL Parecer nº 9687/2010 - SC Nº 67471/PGE Recurso Ordinário nº 645-80.2010.6.14.0000 Classe: 37 Procedência : Belém-PA Recorrente : Ministério Público Eleitoral Recorrido : Jader
Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA Democracia: conceito e história
Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA 1.1. Democracia: conceito e história 1.2. Atributos da democracia: soberania popular, legitimação do poder pela expressão livre da maioria, pluralismo, proteção de minorias,
LEI DE I INELE IBILIDADE COMENTA A
MARINO PAZZAGLINI FILHO LEI DE I INELE IBILIDADE COMENTA A Legislação e jurisprudência atualizadas Leis da Ficha Limpa e da Minirreforma Eleitoral SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2014 --------~,~----- 2013
XVI - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
RELATOR : DESEMBARGADORA FEDERAL VICE PRESIDENTE RECORRENTE : MINISTERIO PUBLICO FEDERAL RECORRIDO : EDSON ANTONIO DE OLIVEIRA ADVOGADO : NASCIMENTO ALVES PAULINO E OUTRO ORIGEM : PRIMEIRA VARA FEDERAL
Captação ilícita de sufrágio
Captação ilícita de sufrágio Captação ilícita de sufrágio, também conhecida como compra de voto, é o ato do candidato de doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com o fim de conseguir votos, bens
Direito. Constitucional. Direitos Políticos
Direito Constitucional Direitos Políticos Regime Político no Brasil CF, art. 14 A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos
Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins
Tribunal Tribunal O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0600576-55.2018.6.27.0000 em 19/08/2018 18:06:00 por ALVARO LOTUFO MANZANO Documento assinado por: - ALVARO LOTUFO MANZANO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Coisa julgada: Novelino explica que a coisa julgada deve ser entendida
Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral 12 Professor (a): Bruno Gaspar Monitor (a): Lucas Bressani.
Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral 12 Professor (a): Bruno Gaspar Monitor (a): Lucas Bressani Nº da aula: 12 Causas de inelegibilidade infraconstitucionais (ou legais)
: MIN. JOAQUIM BARBOSA
DÉCIMOS NONOS EMB.INFR. NA AÇÃO PENAL 470 MINAS GERAIS RELATOR EMBTE.(S) ADV.(A/S) EMBDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. JOAQUIM BARBOSA :JOÃO PAULO CUNHA :ALBERTO ZACHARIAS TORON :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Aula 14. EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE (art. 609, parágrafo único, CPP)
Turma e Ano: Regular 2015 / Master B Matéria / Aula: Direito Processual Penal / Aula 14 Professor: Elisa Pittaro Monitora: Kelly Soraia Aula 14 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE (art. 609, parágrafo
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA
Recurso n.º 137/2018 AJC/SGJ/PGR Sistema Único nº 93882/2018 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL AGRAVO INTERNO NA TUTELA PROVISÓRIA NA PETIÇÃO 7.551/TO AGRAVANTE: Ministério Público Eleitoral AGRAVADOS: Marcelo
Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba
Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0600668-66.2018.6.15.0000 em 20/08/2018 19:52:39 por VICTOR
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Rodrigo Maia:
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Rodrigo Maia: A REDE SUSTENTABILIDADE REDE, partido político devidamente registrado no TSE, com sede em Brasília/DF e com representação
Procuradoria Regional Eleitoral do Tocantins
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS PRE/TO nº /2018 Autos: Registro de Candidatura nº 0600086-33.2018.6.27.0000 Requerente: Coligação A verdadeira mudança Candidato: Carlos Enrique Franco
4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE 14, 3º, II,
4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE Se uma pessoa perde ou tem suspensos seus direitos políticos, a consequência disso é que ela perderá o mandato eletivo
DECRETO N.º DE 15 DE MAIO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas disposições legais, e
DECRETO N.º 35610 DE 15 DE MAIO DE 2012 Institui o regime FICHA LIMPA como requisito para o ingresso em cargo ou emprego público no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Município do Rio
LEI DAS INELEGIBILIDADES (Lei Complementar 64/90)
INELEGIBILIDADE - Impedimento de ser votado ou forma de sanção. -Podemser: constitucionais (art.14 da CF); infraconstitucionais( 1º da LC 64/90). I - Inelegibilidades absolutas: para qualquer cargo (os
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N o 2.079, DE 2003 Determina a perda de mandato para Prefeito e Vice-Prefeito que transferir domicílio eleitoral. Autor: Deputado Lupércio
SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL SÚMULA Nº 01
SÚMULAS DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL SÚMULA Nº 01 Proposta a ação para desconstituir a decisão que rejeitou as contas, anteriormente à impugnação, fica suspensa a inelegibilidade (Lei Complementar nº
11/09/2017 PRIMEIRA TURMA : MIN. ALEXANDRE DE MORAES JANEIRO
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 11/09/2017 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 25.901 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. ALEXANDRE DE MORAES AGTE.(S) : LEANDRO SOARES PORTUGAL E OUTRO(A/S)
Supremo Tribunal Federal
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 943.918 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. EDSON FACHIN :IVO JOSE DA SILVA :NEFERTITI REGINA WEIMER VIANINI :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO DECISÃO:
DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida
DIREITO ELEITORAL Ações Especiais Eleitorais: Ação de Impugnação de Registro de Candidaturas (AIRC), Ação de Investigação Eleitoral (AIJE) e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) - Parte 2 Prof.
: MIN. GILMAR MENDES
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 949.410 RIO DE JANEIRO RELATOR RECTE.(S) : MIN. GILMAR MENDES :JANDIRA COSTA VIEIRA :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO :ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Superior Tribunal de Justiça
AGRAVADO ADVOGADO INTERES. : JOSÉ MEIRELLES FILHO E OUTRO(S) - SP086246 : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA
D E C L A R A Ç Ã O PARA ELEIÇÕES 2012
D E C L A R A Ç Ã O PARA ELEIÇÕES 2012 Nome do Candidato: Nome do pai: Nome da mãe: Partido Político ou Coligação: Cargo a que concorre: ( ) Prefeito ( ) Vice-Prefeito ( ) Vereador Município: Declaro,
:LUIS ALEXANDRE RASSI E OUTRO(A/S) :RELATOR DO HC Nº DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 146.815 MINAS GERAIS RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. GILMAR MENDES :V.P.O. :LUIS ALEXANDRE RASSI E OUTRO(A/S) :RELATOR DO HC Nº 408.932 DO SUPERIOR TRIBUNAL
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 (Do Sr. Carlos Sampaio e outros)
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2015 (Do Sr. Carlos Sampaio e outros) Acrescenta o 5º ao art. 86, da Constituição da República Federativa do Brasil, para permitir a instauração de investigação
Para o ministro do STF, Constituição é clara ao determinar que só após trânsito em julgado alguém poderá ser considerado culpado
Para o ministro do STF, Constituição é clara ao determinar que só após trânsito em julgado alguém poderá ser considerado culpado No entendimento do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal,
S u m á r i o. Capítulo 1 O Direito Eleitoral no Brasil Capítulo 2 Conceito e Regras Gerais de Interpretação... 5
S u m á r i o Capítulo 1 O Direito Eleitoral no Brasil... 1 Capítulo 2 Conceito e Regras Gerais de Interpretação... 5 2.1. Conceito... 5 2.2. Poder Normativo... 5 2.3. Interpretação da Legislação Eleitoral...
RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº / DF
Procuradoria Geral da República Nº 6584 RJMB / pc RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 639.566 / DF RELATOR : Ministro LUIZ FUX RECORRENTE: Companhia Vale do Rio Santo Antônio de Minérios VALERISA RECORRIDA : União
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão DJe 25/10/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 25/09/2012 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.429 RIO GRANDE DO SUL RELATOR AGTE.(S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) :
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MNISTRO EDSON FACCHIN, DIGNÍSSIMO REDATOR DESIGNADO NO ARE Nº
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MNISTRO EDSON FACCHIN, DIGNÍSSIMO REDATOR DESIGNADO NO ARE Nº 851.109 REFERÊNCIA: AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 851.109 LUIZ ESTEVÃO DE OLIVEIRA NETO, por seu advogado, nos
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX PACTE.(S) :GERSINO DONIZETE DO PRADO IMPTE.(S) :MARCO AURELIO PINTO
MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 140.213 SÃO PAULO RELATOR :MIN. LUIZ FUX PACTE.(S) :GERSINO DONIZETE DO PRADO IMPTE.(S) :MARCO AURELIO PINTO FLORENCIO FILHO E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL
Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356
Nº CNJ : 00433-3.205.4.02.50 (205.5.0.0433-8) ADVOGADO : RJ24996 - ANDERSON DA SILVA MOREIRA ORIGEM : 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00433320540250) EMENTA RESPONSABILIDADE CIVIL. DESVALORIZAÇÃO DO
A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 179/360
1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 179/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 21/06/2016 PRIMEIRA TURMA HABEAS CORPUS 125.480 RIO DE JANEIRO RELATOR PACTE.(S) IMPTE.(S) PROC.(A/S)(ES) COATOR(A/S)(ES) : MIN. MARCO AURÉLIO :VICTOR
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 20.315 - MT (2005/0111638-6) RELATOR : MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA RECORRENTE : ROZENIL PEREIRA IBANHEZ ADVOGADO : WESLEY LEANDRO DE CAMPOS E OUTRO T. ORIGEM : TRIBUNAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 06. Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas - IGEPP Prof. Leo van Holthe
DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 06 Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas - IGEPP Prof. Leo van Holthe 1 Ampla defesa Súmula Vinculante 3 do STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União
MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES
MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES 9.11.2. INDEFERIMENTO DA INICIAL E CONCESSÃO OU DENEGAÇÃO DA ORDEM O art.
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL. REGISTRO DE CANDIDATURA Nº Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL PGE Nº 122.161 2.881/18/MPE/PGE/RD REGISTRO DE CANDIDATURA Nº 0600903-50.2018.6.00.0000 REQUERENTE: Luiz Inácio Lula da Silva Excelentíssimo Senhor
REPRESENTAÇÃO POR CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO
Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Representação por Captação Ilícita de Sufrágio Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 33 REPRESENTAÇÃO POR CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO
Tribunal Superior Eleitoral Processo Judicial Eletrônico
Tribunal Superior Eleitoral Processo Judicial Eletrônico O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0600903-50.2018.6.00.0000 em 15/08/2018 20:48:16 por Procurador Eleitoral Documento
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 28/10/2016 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 935.145 RIO GRANDE DO NORTE RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S)
25/08/2017 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 25/08/2017 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.846 SÃO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. GILMAR
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão DJe 03/05/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 17/04/2012 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 662.125 RIO DE JANEIRO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)
PRIMEIRO TRABALHO TEORIA GERAL DO PROCESSO II
PRIMEIRO TRABALHO TEORIA GERAL DO PROCESSO II Brasília 2014 Universidade de Brasília UnB Faculdade de Direito FD Disciplina: Teoria Geral do Processo II Docente: Vallisney de Souza Oliveira Discente: Lane
BuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Sobre o recurso extraordinário contra decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça. Hipóteses de cabimento Marcelo Moura da Conceição * De uma interpretação conjunta dos
INELEGIBILIDADE LC 64/90
LC 64/90 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA Estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras providências. Art. 1º São inelegíveis:
Introdução - Prática Penal IV Revisão Criminal. Aula 1
Introdução - Prática Penal IV Revisão Criminal Aula 1 PRÁTICA PENAL IV CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Bibliografia da Ementa INTRODUÇÃO AO TEMA A revisão criminal é instrumento processual que pode ser utilizado
Número:
Tribunal Superior Eleitoral PJe - Processo Judicial Eletrônico 31/10/2018 Número: 0600337-90.2018.6.04.0000 Classe: RECURSO ORDINÁRIO Órgão julgador colegiado: Colegiado do Tribunal Superior Eleitoral
DIREITO ELEITORAL PROCESSUAL ELEITORAL PENAL ELEITORAL
Autor Marcus Vinicius Furtado Coêlho DIREITO ELEITORAL PROCESSUAL ELEITORAL PENAL ELEITORAL A presente obra traz, de forma completa, as diretrizes do direito eleitoral, do processo eleitoral e do direito
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 20/04/2017 PLENÁRIO PERNAMBUCO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MINISTRO PRESIDENTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
Supremo Tribunal Federal
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.549 RIO GRANDE DO SUL RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX :ADALTO BIANCHINI : LÉO IOLOVITCH E OUTRO(A/S) :FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL
sumário Capítulo 2 Conceito e regras gerais De interpretação...5
sumário Capítulo 1 O DIreito eleitoral no brasil...1 Capítulo 2 Conceito e regras gerais De interpretação...5 2.1. Conceito... 5 2.2. Poder normativo... 5 2.3. Interpretação da legislação eleitoral...
RECURSO EXTRAORDINÁRIO PARANÁ RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.066.730 PARANÁ RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) ADV.(A/S) : MIN. DIAS TOFFOLI :UNIÃO :PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL :INSTITUTO GRPCOM :RADIO CONTINENTAL DE CURITIBA LTDA
PROJETO FICHA LIMPA. Kiyoshi Harada
PROJETO FICHA LIMPA Kiyoshi Harada PROJETO FICHA LIMPA Kiyoshi Harada Jurista, professor e especialista em Direito Financeiro e Tributário pela USP. O Projeto de Lei Complementar n 518/2009, que altera
DIREITOS POLÍTICOS. Introdução
Introdução Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III
2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64
SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 19 1.1. Da soberania popular... 19 1.2. Direitos políticos... 19 1.2.1. Do voto... 22 1.2.1.1. Características do voto... 22 1.2.2. Princípio da vedação
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Nº 25.662/CS HABEAS CORPUS N. 135.921 SANTA CATARINA IMPETRANTE: EUNICE ANISETE DE SOUZA TRAJANO E OUTRO(A/S) PACIENTE: PEDRO FERNANDES GUERREIRO JUNIOR COATOR: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RELATORA: MINISTRA
Projeto de Lei n /2012 (Do Dep. Roberto Balestra )
Projeto de Lei n /2012 (Do Dep. Roberto Balestra ) Altera a redação da Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997. Art. 1º - A Lei n o 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Controle da Constitucionalidade
Controle da Constitucionalidade Cláusula de Reserva de Plenário ou da full bench(plenário): Art. 97 e 93, XI Maioria absoluta da totalidade dos membros do tribunal ou, onde houver, dos integrantes do respectivo
25/08/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI ESPECIAIS DO ESTADO DO ACRE
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 25/08/2015 SEGUNDA TURMA AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 19.720 ACRE RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) INTDO.(A/S) : MIN. TEORI ZAVASCKI :ESTADO
DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Código Eleitoral Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública. Ac.-TSE 21295/2003: cabimento de ação penal privada subsidiária
: MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES : FLÁVIO CÉSAR INNOCENTI E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.087 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES ADV.(A/S) :CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :BRADESCO
Superior Tribunal de Justiça
AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 983.741 - RJ (2016/0243890-9) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO : MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ : FABIO TAVARES CARNEIRO : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE
Superior Tribunal de Justiça
EMENTA ACÓRDÃO PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. ART. 147 DA LEP EM VIGÊNCIA. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1.
26/08/2014 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 26/08/2014 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 685.871 MINAS GERAIS RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)
ww.concursovirtual.com.b
Direitos políticos Questões Fábio Ramos FGV CGE/MA AUDITOR DO ESTADO 2014 01- A Constituição Federal estabelece que, em determinadas situações, projetos de lei aprovados pelo legislativo devem ser ratificados
DIREITO ELEITORAL. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Ações Especiais Eleitorais Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura AIRC. Ação de Investigação Judicial Eleitoral AIJE. Ação de Impugnação De Mandato Eletivo AIME. Parte
CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE. O controle de constitucionalidade difuso está presente no ordenamento jurídico
CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE O controle de constitucionalidade difuso está presente no ordenamento jurídico 1 brasileiro desde a Constituição Provisória da República de 1890, tendo como inspiração
Supremo Tribunal Federal
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 5 RELATOR AGTE.(S) AGDO.(A/S) : MIN. ROBERTO BARROSO :MÓVEIS SANDRIN LTDA : ALESSANDRO MAMBRINI E OUTRO(A/S) :LUCIANA FERNANDES SOARES :ROBERTO BERNARDES
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
APELAÇÃO CRIME Nº 0060411-53.2017.8.16.0014, DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE LONDRINA 2ª VARA CRIMINAL. APELANTE: APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RELATORA: DESª MARIA
Supremo Tribunal Federal
Diário da Justiça de 06/11/2006 10/10/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGRAVANTE(S) : TRANSPORTES FÁTIMA LTDA ADVOGADO(A/S) : CELSO BOTELHO DE MORAES E OUTRO(A/S) AGRAVADO(A/S) : ESTADO DE MINAS
28/10/2014 PRIMEIRA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 28/10/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 736.365 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS
Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 745.410 - SP (2005/0068599-2) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS PROCURADOR : LAÍS NUNES DE ABREU E OUTROS RECORRIDO : GIASSETTI
SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27
SUMÁRIO SUMÁRIO..................... 1. A evolução do MS no sistema constitucional... 25 2. Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27... 1. MS como tutela jurisdicional diferenciada com cognição