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1 REDES SOCIAIS E MIDIATIZAÇÃO DA ESFERA PÚBLICA: REFLEXÕES PRELIMINARES SOBRE SOCIABILIDADE E TECNICIDADE MEDIANDO GRUPOS DE DISCUSSÃO NO FACEBOOK EM CRUZ ALTA-RS PEREIRA, Davi dos Santos 1 Resumo O artigo apresenta os resultados parciais de um projeto de pesquisa PIBIC/Unicruz em desenvolvimento, cuja centralidade está no estudo da rede social Facebook e de indivíduos participantes de grupos de discussão da rede, criados em Cruz Alta-RS. Busca-se investigar e compreender os usos, apropriações, negociações e produções de sentido recorrentes neste espaço virtual, analisando-as a partir das dimensões da sociabilidade e da tecnicidade. Intentase aprofundar a reflexão sobre as complexas relações existentes entre os usos proporcionados e feitos das redes sociais, e os processos de negociação de sentidos que estão aí imbricados. A partir de um arranjo teórico que ajude na compreensão acerca do fenômeno da comunicação possibilitada pela/na Internet e a relação dos sujeitos com esse contexto virtual, a pesquisa qualitativa enfocará um grupo a ser selecionado após o período de pré-observação. Palavras-chave: Internet. Mediações. Recepção. Redes Sociais. Midiatização. Abstract: This paper presents the partial results of a project PIBIC/Unicruz of research in developing, whose centrality is the study of social network Facebook and individuals participating in discussion groups on the network, created in Cruz Alta - RS. It seeks to investigate and understand the uses, appropriations, negotiations and productions of meaning recurrent in this virtual space, analyzing them from the dimensions of sociability and technicality. This paper attempts too delve deeper the reflections about the complex relationships between the uses made around the social networks and its proportionate uses, and the processes of negotiation of meanings that are interwoven here. From a theoretical arrangement that helps in understanding the phenomenon of communication enabled by/on the Internet and the relationship of the subject with this virtual context, the qualitative research will focus on a group to be selected after the pre-observation. Key words: Internet. Mediations. Reception. Social Networks. Mediatization. 1 Graduando em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade de Cruz Alta. 53

2 Introdução No mundo contemporâneo, as novas formas de comunicação proporcionadas pelo advento e consolidação da Internet têm reconfigurado a dinâmica das relações sociais. No processo de midiatização processo este que acompanha o desenvolvimento social e está em constante evolução, a sociedade se apropria das tecnologias comunicacionais disponíveis para relacionar-se consigo mesma, utilizando-as de acordo com seus interesses e objetivos. Nesse contexto, o desafio dos estudos em Comunicação é compreender as complexas interações entre as diferentes instâncias do processo comunicacional, seja no âmbito da produção midiática ou na recepção, passando também pelas características que envolvem o produto. As relações entre esses âmbitos são perpassadas por mediações sociais e culturais, caracterizando assim o processo comunicacional como uma complexa negociação de sentidos. No esforço de repensar o processo comunicacional em um tempo marcado pela dinâmica da web, os estudos em recepção têm se destacado como alicerce para compreender as relações entre mídia e sociedade no cenário contemporâneo. Tendo em vista um contexto de convergência midiática e, por consequência, novos usos e apropriações por parte da sociedade, a intenção desse projeto de pesquisa PIBIC/Unicruz é contribuir com o debate a respeito da Internet e dos espaços proporcionados pela rede para interação dos atores sociais e produção de conteúdo. Da mesma forma, busca contribuir com uma reflexão sobre o uso que é feito desse espaço. Assim, o recorte se volta para os grupos de discussão situados na rede social Facebook, observando a dinâmica dos grupos criados em um contexto distinto, a cidade de Cruz Alta RS, a fim de compreender usos, apropriações, negociações e produções de sentido recorrentes neste espaço virtual, analisando-as a partir das dimensões da sociabilidade e da tecnicidade imbricadas na relação de produção, circulação e recepção de informações na rede estudada. O presente artigo apresenta o resultado da pesquisa exploratória, momento em que foi realizado um panorama dos grupos de discussão virtuais criados e mantidos em funcionamento na cidade de Cruz Alta na atualidade. A reflexão gerada a partir desta observação inicial será o ponto de partida para a definição do corpus da pesquisa, com a escolha de um grupo de discussão para o aprofundamento da investigação. Dentre os objetivos está perceber se há e como ocorrem os processos de negociação de sentidos neste espaço do Facebook, entender como atuam as mediações da sociabilidade e da tecnicidade na produção e recepção de informações para os grupos de discussão virtuais, e refletir sobre as 54

3 motivações de usuários do Facebook para a participação ativa, por meio de postagens de informações e comentários, no grupo estudado. Considerando os diferentes cenários que evidenciam e constroem uma reorganização e um repensar acerca da esfera pública midiática, marcada por novas ambiências onde acontecem debates em diferentes níveis, o presente trabalho traz também uma breve observação acerca do grupo de discussão Cruz Alta sempre te amei. O objetivo é ilustrar e avançar no entendimento de como os debates estão colocados no grupo, quais os recursos utilizados nas discussões e sobretudo as temáticas discutidas. A intenção é refletir sobre a atuação das redes sociais no cotidiano dos indivíduos e vice-versa, contribuindo para o debate acerca do redesenho das experiências cotidianas, apropriações e uso social dos meios. A observação privilegiará o olhar sobre os receptores, procurando entender especificidades da produção e da circulação de informações realizada por eles na web, a fim de permitir uma visão mais próxima das interações/negociações no espaço virtual. Sociedade em Midiatização Falar dos processos organizacionais da sociedade contemporânea e da presença dos meios de comunicação implica refletir sobre o fenômeno da midiatização. Na perspectiva de Mata (1999), recuperada por Iser e Mastella (2011), a midiatização consiste em uma reconfiguração das interações sociais, uma nova estruturação das práticas de sociabilidade, marcada pela existência dos meios. Hjarvard (2012, p. 59) ao comentar a perspectiva de Krotz (2007) a define como um processo contínuo em que os meios alteram as relações e o comportamento humanos e, assim, alteram a sociedade e a cultura que acompanha a humanidade desde o início do uso da leitura e da escrita e é perpassada pelo advento da imprensa e dos meios de comunicação de massa. Dessa forma, a vida cotidiana e as interações sociais na contemporaneidade estão diretamente associadas aos meios de comunicação (ISER; MASTELLA, 2011, p.106). Contudo, Braga (2012), ressalta que a midiatização não é um fenômeno exclusivamente advindo da existência das mídias e da indústria cultural. Trata-se da forma que a sociedade se utiliza das tecnologias disponíveis para interação com a própria sociedade. Isso corresponde a dizer que, na sociedade em midiatização, não são os meios, ou as tecnologias, ou as indústrias culturais que produzem os processos mas sim 55

4 todos os participantes sociais, grupos ad-hoc, sujeitos e instituições que acionam tais processos e conforme os acionam (BRAGA 2012, p.50). O processo de midiatização da sociedade é perpassado pelo que denominamos hoje de convergência das mídias, definida por Jenkins (2009, p.29), como o fluxo de conteúdo através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que transitam nesse fluxo em busca de experiências de entretenimento, interação e comunicação. A convergência é considerada pelo autor uma mudança cultural, onde o receptor tem papel ativo na circulação de informações e é incentivado a buscar conteúdos em diferentes locais. Entretanto, a mudança não diz respeito exclusivamente à técnica, mas se processa na esfera social e a partir dela. A convergência não ocorre por meio de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com os outros (JENKINS, 2009, p. 30). São os processos interacionais que estimulam as formas de comunicação e organização da sociedade contemporânea. Com a internet, as formas de interação tradicionais, como encontros, conversas e reuniões, migram para o espaço virtual, que para Sodré (2002, apud ISER; MASTELLA, 2011, p. 106), trata-se da virtualização e telerrealização das relações humanas. Neste espaço virtual, configura-se em um lugar configurado por lógicas próprias de socialização, onde os indivíduos encontram novas formas de visibilidade pública. Midiatização da Esfera Pública A invenção da imprensa no século XV abriu um processo de maior interação entre pessoas independentemente de ocuparem o mesmo espaço geográfico, transformando uma sociedade agrária e feudalista e criando instituições como o Estado, a esfera pública e a ciência (HJARVAD, 2012, p ). Jurgen Habermas (1984, p.42) define a esfera pública originalmente como a esfera de pessoas privadas reunidas em um público, onde uma burguesia ascendente discutia temáticas dos mais diversos assuntos sociais, culturais e econômicos, cuja ideia dominante era resultado no melhor argumento submetido à opinião pública. Jorge Almeida (1998) relata o pessimismo de Habermas em relação a uma degeneração da esfera pública resultante do desenvolvimento dos meios de comunicação de 56

5 massa. Para ele, ao mesmo tempo em que os meios de massa expandiram a esfera pública, tornaram-se a porta de entrada para interesses privados. Assim, a mídia, na visão habermasiana, deixaria de intermediar a opinião pública, para influenciá-la. Apesar disso, Habermas, em escritos mais recentes, reforça o papel do receptor, segundo o qual, além de leituras dominantes do código da produção midiática, pode haver também uma leitura negociada ou oposicionista (ALMEIDA, 1998, p. 8) Para Almeida, entretanto, a midiatização da sociedade não impede a construção de uma esfera pública democrática: As novas tecnologias telemáticas, criam as condições materiais para o funcionamento de uma esfera pública ampla, ativa e com novos canais de democracia direta (ALMEIDA, 1998, p. 1). O que antes eram discussões dentro de salões e bares, agora são diversos agrupamentos sociais que constituem microesferas públicas, mediadas e potencializadas pela web: A globalização dos mídia faz parte deste processo, no qual se inclui a Internet como uma forte estimuladora do crescimento de macro esferas públicas não somente em termos de rede, mas também distribuindo informações entre diversas organizações civis (ALMEIDA, 1998, p.9). Entre principais apropriações sociais da Internet está a liberação da palavra, ou seja, a possibilidade do usuário expressar-se através de diferentes plataformas e recursos permitidos tecnicamente. Deve-se reconhecer que a Internet, ampliando a circulação da palavra, oferece ao cidadão uma ampliação da esfera pública midiática que estava restrita ao poder das grandes corporações midiáticas (LEMOS; LÉVY, 2010, p.88). Tendo em vista esse cenário de interação e debate em novas ambiências, Martín- Barbeiro comentou em conferência realizada em sobre um retorno à cultura da oralidade, considerando o digital mais próximo do oral do que do escrito. Para ele, ambientes de interação constituem-se na transcrição da oralidade. A partir dessa perspectiva, é possível considerar que a internet permita, até certo ponto, uma reaproximação da forma primitiva de debate, não em salões e clubes sociais, mas em novas ambiências, mediadas pelos recursos disponíveis na web, como em fóruns e grupos de discussão formados em redes sociais virtuais como o Facebook, que a presente pesquisa se propõe a estudar. 2 Reflexões de Martín-Barbeiro durante sua conferencia La radio hoy: reencuentros con lo público y reconversión digital de las oralidades culturales", na IX Bienal Internacional de Radio, realizada no México em Disponível no endereço: 57

6 Redes sociais virtuais e mediações no processo comunicacional A tecnologia da web permitiu o desenvolvimento de novos relacionamentos que transcendem o espaço geográfico e as condições de tempo dos indivíduos. Nas comunidades virtuais ou nas redes sociais presentes no ciberespaço, os usuários compartilham o que Lemos e Lévy (2010) chamam de espaço telemático e simbólico, mantendo certa permanência temporal e fazendo com que seus participantes sintam-se parte de um agrupamento de tipo comunitário. As redes sociais virtuais oferecem novas formas de comunicação para os indivíduos contemporâneos. Lemos e Lévy classificam o desenvolvimento de comunidades e redes sociais online como um dos maiores acontecimentos dos últimos anos, caracterizando-o como uma nova maneira de fazer sociedade. Recuero (2006) define o estudo das redes sociais como o dos agrupamentos sociais estabelecidos através da interação mediada pelo computador. A autora afirma que uma rede social é formada por dois elementos, os atores (pessoas, instituições ou grupos que formam os nós da rede) e suas conexões (as relações que se estabelecem entre os indivíduos). Podemos pensar nos processos dinâmicos das redes como uma consequência dos processos de interação permitidos tecnicamente por elas entre os atores sociais. A rede é um elemento em constante mutação, sendo as suas dinâmicas dependentes de interação entre indivíduos, o que faz sempre voltar o olhar à questão dos usos e apropriações sociais dos meios. As interações adquirem importância primordial no contexto da Internet e nas negociações de sentido que ocorrerão neste e a partir deste espaço. Para Recuero (2009, p.79), é possível que existam interações que visem somar e construir um determinado laço social e interações que visem enfraquecer ou mesmo destruir outro laço. Considerando as proposições teóricas discutidas até aqui, tem-se o entendimento de uma realidade em que a virtualidade é dinamizada pelas interações sociais dentro do ciberespaço. Recuero (2009, p. 130), salienta que, embora os sites de redes sociais sejam suporte para as interações, eles não são redes sociais por si só. São os atores que se apropriam dessas redes que irão constituí-la. A técnica, portanto, serve somente como suporte para os usos que dela serão feitos. Diferentes veículos de comunicação seguem uma lógica própria, com a qual interagem e negociam sentidos com o público. No entanto, são as apropriações que diferenciarão os sentidos dados a esses meios na sociedade. Os usos, portanto, são inalienáveis da situação 58

7 sociocultural dos receptores que reelaboram, ressignificam e ressemantizam os conteúdos massivos, conforme sua experiência cultural, suporte de tais apropriações (JACKS; ESCOSTEGUY, 2005, p.66). A compreensão da midiatização enquanto fenômeno advindo dos usos e apropriações das formas de comunicação pela sociedade nos coloca frente à pertinência de estudar essas relações a partir do conceito de mediações proposto por Martín-Barbeiro (1992). Para o autor, as mediações são entendidas como lugares que participam da configuração do processo de recepção e dos sentidos aí produzidos. Essa instância torna-se, portanto, um espaço de negociação, resistência, sedução e apropriação de sentidos. No processo comunicacional, produção e recepção não existem por si mesmas, mas são permeadas pelas mediações, que configuram, marcam e moldam esse processo. As autoras Nilda Jacks e Ana Carolina Escosteguy (2005) afirmam que as mediações estruturam e reorganizam a percepção da realidade em que está inserido o receptor. Para Braga (2012, p. 33), trata-se de um espaço de resistência, de enfrentamento entre as intenções dos meios, que até então eram vistos como capazes de produzir efeitos incontroláveis, e a capacidade do receptor de também produzir sentidos diferentes das proposições da produção. As apropriações de um produto comunicacional dependerão das vivências, dos relacionamentos do contexto sócio-cultural em que o receptor está inserido. O lugar das práticas sociais é esse cuja entrada para Martín-Barbero (2002) pode se dar pelas dimensões da sociabilidade, da ritualidade e da tecnicidade. Na pesquisa em desenvolvimento, lançamos um olhar a partir das dimensões da sociabilidade e da tecnicidade. O autor relaciona a sociabilidade com os modos e usos coletivos da comunicação. Para Escosteguy e Jacks (2005), a sociabilidade refere-se à multiplicidade de modos e sentidos em que a coletividade se faz e se recria, da diversidade e da polissemia da interação social. Já a tecnicidade é o organizador perceptivo, que articula as inovações à discursividade nas práticas sociais, cuja dinâmica têm materialidade histórica. Isto é, a técnica é a dimensão constitutiva da comunicação, a qual transforma as práticas sociais originando novas formas de sociabilidade (ESCOSTEGUY, JACKS, 2005, p.67). Ronsini (2010, p. 9) afirma que a tecnicidade permite novas práticas sociais a partir de diferentes linguagens midiáticas, apontando para o modo como a tecnologia moldará a cultura e as relações sociais. Apesar das mediações serem pensadas tradicionalmente na relação com as mídias como a televisão, aqui propõe-se tensionar o conceito a partir dos novos modos de 59

8 comunicação na atualidade com o desenvolvimento da Internet. Nesse sentido, o estudo apoia-se na recuperação que Ronsini faz do pensamento de Martín-Barbeiro, apresentado em coletânea organizada por Dênis de Moraes (2006), preocupado com as identidades e tecnicidades no ambiente informacional difuso e descentrado, cujo novo gerente é o computador, que permite o trabalho interativo com sons, imagens e textos escritos (hipertextos)... (RONSINI, 2010, p.6-7). Pensar em termos de midiatização na contemporaneidade não corresponde em um abandono do estudo das mediações, mas pensar comunicação a partir de um deslocamento proposto por Martín-Barbeiro (2009) e discutido por Braga (2012), de uma reflexão voltada para as mediações culturais da comunicação para as mediações comunicativas da cultura. Para Martín-Barbeiro, esse deslocamento não se trata de priorizar os meios, mas assumir que o comunicativo está se transformando em protagonista de uma maneira muito forte (MARTÍN- BARBEIRO, 2009, apud BRAGA, 2012, p. 34). Nessa perspectiva considera-se a midiatização como a principal mediação dos processos sociais na atualidade. Metodologia Na concepção traçada para esta investigação, mostrou-se fundamental, num primeiro momento, a etapa de pesquisa exploratória (ISER, 2006), para a definição do recorte a fim de que a pesquisa possa avançar no entendimento da problemática proposta. Dessa forma, foi realizado um mapeamento dos grupos de discussão criados na cidade de Cruz Alta RS e ativos no período da pesquisa de campo. O panorama de tais grupos foi estabelecido através de descrição de suas especificidades quanto a participantes, assuntos tratados, frequência de postagens e interações através de comentários. Essa pesquisa anterior à fase da observação sistemática no campo está contribuindo para alimentar as decisões e opções metodológicas relativas a esse momento do trabalho e, igualmente, tensionar conceitos em face das especificidades do objeto empírico. Dessa forma, teremos condições de selecionar o grupo a ser pesquisado de forma mais aprofundada. O corpus grupo de discussão selecionado após a pesquisa exploratória, tomando como critério principal a atividade, observada pela quantidade de atualizações diárias nas postagens e comentários, será analisado a partir de pesquisa qualitativa, através do método de etnografia, o qual consistirá de observação participante e entrevistas. 60

9 A observação participante, de acordo com Peruzzo (2010) é uma das técnicas que mais atendem às necessidades da pesquisa na área da Comunicação Social, adquirindo finalidades específicas, tais como:...realizar estudos de recepção de conteúdos da mídia que ultrapassem os padrões então vigentes como os estudos de audiência e as hipóteses sobre os efeitos implacáveis dela nas pessoas e pudessem enxergar os mecanismos de apropriação de mensagens ou mesmo de reelaboração de mensagens, partindo dos pressupostos da existência de interferência de outras fontes na formação da representação da realidade. Tal perspectiva teórica se desenvolve rapidamente e passa a assumir os contornos atualmente delineados como mediações no processo de recepção (PERUZZO, 2010, p.131). Através do método etnográfico, se constituirá a pesquisa qualitativa e empírica, que apresenta características específicas e exige o envolvimento mais profundo do pesquisador. De acordo com Travancas (2010), a etnografia permite uma aproximação com o objeto de pesquisa e uma observação de seus processos e atividades. A partir da autora, parte-se do princípio de que a etnografia divide-se em três partes: o levantamento bibliográfico e a leitura do material coletado, a elaboração de um diário ou caderno de campo e a inserção do pesquisador. O diário é um item fundamental, onde são anotadas as observações a partir dos questionamentos sobre o tema. E a inserção do pesquisador no local da investigação permite encontrar uma infinidade de possibilidades e variáveis que, na realidade, estão mais relacionadas ao universo pesquisado do que ao método propriamente dito (TRAVANCAS, 2010). A prática da observação tem uma raiz antropológica e consiste em observar e escutar o grupo pesquisado, percebendo seu ponto de vista, com técnicas de observação e as entrevistas ou questionários que se fazem necessários para confirmar as ações manifestadas. As entrevistas, por exemplo, podem ser definidas pelo tempo, local e questões a ser abordadas. Travancas (2010) diz que a entrevista na pesquisa é aberta, ou seja, novas questões podem ser levantadas na ocasião, tanto pelo entrevistado, quanto pelo entrevistador. No entanto, toda e qualquer entrevista parte de um assunto escolhido. (LOPES, 2003). Após a coleta de dados, será realizada a análise descritiva e análise interpretativa Entende-se que os métodos aqui apresentados são adequados para atender aos propósitos da problemática a ser estudada, sendo que se buscará a adaptação da etnografia para a Internet, com a observação da rede social Facebook e do grupo de discussão 61

10 pesquisado, e também contato com os participantes de tal grupo para a realização de entrevistas. Resultados e Discussões Durante os meses de abril e maio de 2013 foi realizado um levantamento preliminar dos grupos de discussão criados no Facebook em Cruz Alta RS, sendo contabilizados 96 grupos. Em um segundo momento foi feita uma revisão e sistematização dos grupos mapeados, no mês de julho de 2013, quando foi percebido que os grupos haviam diminuído para 77. Cada grupo foi classificado de acordo com suas especificidades (grupo aberto/fechado), temáticas e objetivos predominantes. Na tabela a seguir, demonstramos a classificação dos grupos quanto às temáticas apresentadas: CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA DOS GRUPOS DE DISCUSSÃO TEMA Nº de grupos Relacionamentos sociais 22 Negócios 15 Esportes 13 Debates 8 Partidos políticos 6 Empreendedorismo 4 Movimentos sociais 3 Religiosos 2 Voluntariado 2 Cultura 1 Sem temática definida 1 TOTAL 77 Tabela 1 62

11 Quanto ao número de participantes, a pesquisa mostrou que os maiores grupos relacionados à Cruz Alta possuíam de mil a quatro mil membros. Os grupos com maior número de participantes são o Cruz Alta sempre te amei, atualmente com mais de cinco mil membros, e o Cruz Alta Debate, com mais de quatro mil membros. Durante a pesquisa exploratória, foi feita uma observação geral no sentido de verificar a atividade dos grupos identificados. Em termos de participação ativa, por meio de postagens e atualizações frequentes, destacaram-se os grupos com maior número de membros. Ambos são grupos de debate, abertos (percebe-se uma tendência ao aumento constante de participantes), que discutem temáticas semelhantes. Alguns usuários participam de ambos os grupos e lançam postagens e discussões durante o mesmo período de tempo. Um terceiro grupo, Associação Cruz Alta Futsal também possui uma atividade interessante, principalmente durante os horários de jogos da equipe de futsal da cidade. Com o objetivo de avançar na compreensão e posterior definição do objeto de pesquisa, foi realizada uma observação prévia dentro do grupo Cruz Alta sempre te amei, no sentido de identificar, os temas discutidos, os dispositivos usados para a discussão, os recursos utilizados na elaboração de opinião por parte dos usuários, enfim, visualizar como acontecem os debates. Percebe-se no grupo um constante clima de opinião, onde os participantes manifestam-se em relação a temáticas predominantemente políticas, seja no âmbito local, regional ou nacional, além de discussões em torno de problemas estruturais da cidade e temas polêmicos. Entre os dispositivos disponíveis pelo Facebook usados para que os participantes opinem estão as enquetes, que permitem visualizar uma possível opinião predominante no grupo. Não é prudente afirmar que as opiniões predominantes nas enquetes sejam de todos os participantes, uma vez que não são necessariamente todos os membros do grupo que participam ativamente das discussões. Nesse sentido, a pesquisa buscará compreender também até que ponto a possível opinião geral do grupo media o processo de elaboração de sentido que o usuário dará a determinado tema discutido no ambiente online ou na mídia. A esfera política local pauta constantemente os debates do grupo. Postagens e comentários acerca das discussões estabelecidas nas sessões da câmara de vereadores de Cruz Alta, ações da prefeitura e de secretários municipais são comuns. 63

12 Depois de obter acesso às notícias e debates políticos locais através de veículos tradicionais como rádios e jornais impressos, além de portais de notícia, os membros reelaboram sentidos de acordo com outras mediações, que podem ser sociais, culturais, familiares, ideológicas, entre outras. Assim, escolhem o grupo de discussão como o lugar de exposição e repercussão de suas ideias, pois outros membros se utilizam das ferramentas disponíveis na rede social para avalia-las (opção curtir ) ou elaborar outros sentidos a partir da discussão que se estabelece nos comentários. A repercussão de assuntos da esfera política cruz-altense no grupo é reconhecida inclusive por algumas figuras públicas locais, que se utilizam do espaço para esclarecimentos e dialogar com o grupo. As discussões no ambiente de grupos como o Cruz Alta sempre te amei seguem as lógicas da rede e transcendem o espaço geográfico e as condições do tempo, porque as discussões sobre postagens podem perdurar por vários dias. Percebe-se que se estabelece ali uma experiência coletiva, em que todos os participantes do debate emitem opiniões e interagem a partir delas. Alguns debatedores utilizam-se de recursos como os hiperlinks, sugerindo fontes acerca do tema em outros sítios para aprimorar suas argumentações. A perspectiva teórica que embasa o estudo proporcionou alguns questionamentos a partir das observações realizadas até essa etapa da pesquisa, sobre os quais nos debruçaremos nas reflexões em torno da investigação, que terá foco nos receptores no contexto do debate público midiatizado. Uma das questões diz respeito à relação dos usuários com a mídia. Até que ponto os assuntos da agenda midiática estão nas discussões do grupo? Outra problemática está relacionada com repercussão das postagens no grupo e fora dele. Uma vez produtores de conteúdo, as postagens podem sair dos limites do grupo de discussão? Uma vez que a Internet configura novas mudanças estruturais na esfera pública, os participantes utilizam exclusivamente grupos de discussão ou se apropriam de outras plataformas para discussão e repercussão de conteúdos e acontecimentos? Ainda no que tange ao receptor, novos relacionamentos configurados na web transcendem as condições espaço/temporais dos indivíduos, que compartilham uma ambiência virtual, constituindo-se parte de um agrupamento de usuários, unidos por identificações e propósitos comuns. Mas o que os usuários de Cruz Alta buscam ao participar de grupos de discussão: uma experiência coletiva, uma forma de expressão individual de pensamento e identidade, ou ambas? E essas relações extrapolam os limites da virtualidade? E quais os recursos permitidos tecnicamente que o usuário utiliza para manifestar suas ideias? 64

13 São diversas as discussões e linhas de reflexão possíveis de serem estabelecidas a partir do objeto investigado. A proposta é, a partir dos dados coletados na pesquisa exploratória e as observações gerais sobre o grupo Cruz Alta sempre te amei, realizar o debate em torno dessas e outras questões para a definição do corpus, o direcionamento da pesquisa de campo e, na investigação qualitativa, refletir sobre algumas dessas indagações. Considerações Finais A observação dos grupos do Facebook relacionados à Cruz Alta permite perceber alguns aspectos do fenômeno da midiatização. As apropriações feitas pelos cruz-altenses em relação a esta ferramenta disponível nessa rede social, revela, de certo modo, a apropriação social das técnicas disponíveis de acordo com os interesses da própria sociedade. Na fase exploratória da pesquisa já é possível considerar que a criação e a participação em grupos de discussão no Facebook são práticas cada vez mais difundidas entre os cruz-altenses, dado o número de grupos mapeados e a variedade de temáticas e objetivos. Atenta-se aqui ao fato dos grupos com maior número de membros e de maior atividade serem destinados ao debate social/político. Os usuários parecem ter na rede social um lugar de trocas de ideias e difusão de opiniões próprias, encontrando nos grupos de discussão pessoas com interesses comuns. No que diz respeito à configuração de uma nova esfera pública, mediada pela técnica, os grupos de debate cruz-altenses podem ilustrar alguns aspectos de uma sociedade se apropria de ferramentas tecnológicas para adentrar em terrenos antes restritos à mídia de massa, como a crítica, reivindicações, construção de opiniões que podem tanto concordar quanto podem configurar um espaço de resistência às ideias do âmbito da produção. Nesse sentido, entende-se que os grupos de discussão exemplificam o surgimento de novas microesferas públicas, aproximando-se, em alguns aspectos, de suas características originais: um espaço online, uma ambiência onde reúnem-se para debater, mas um debate com presença virtual, onde as argumentações se dão por recursos permitidos tecnicamente. Assim, os grupos de debates constituem-se em uma experiência coletiva mediada pela técnica. As interações entre os usuários, os aspectos técnicos e, sobretudo, a individualidade de cada usuário marcada pelo contexto social e cultural no qual está inserido, mediam as negociações de sentido. Nessa perspectiva, a investigação aqui apresentada propõe uma análise a partir das dimensões da sociabilidade e da tecnicidade 65

14 imbricadas na relação de produção, circulação e recepção de informações na rede estudada. Essas dimensões, além de proporcionar uma reflexão sobre a atuação das redes sociais no cotidiano dos indivíduos e vice-versa, guiarão a análise e contribuirão no entendimento de como ocorrem trocas e os processos de produção de sentidos no ambiente virtual, levando em conta também as vivências de cada indivíduo que usa e se relaciona no espaço do grupo de discussão. A pesquisa se propõe, agora, a ir a campo em busca de um olhar mais detalhado na compreensão dos usos, apropriações, negociações e produções de sentido recorrentes entre os participantes do debate virtual. Referências ALMEIDA, Jorge. Mídia, opinião pública ativa e esfera pública democrática. In: CONGRESO LATINOAMERICANO DE CIENCIAS DE LA COMUNICACIÓN, 4, 1998, Recife. Disponível em: < >. Acesso em: 17, set BRAGA, José Luiz. Circuitos versus campos sociais. In: Mediação & Midiatização. JUNIOR, Jeder Janotti; MATTOS, Maria Ângela; JACKS, Nilda (orgs.). Salvador: EDUFBA; Brasília: Compós, HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, HJARVAD, Stig. Midiatização: teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. Revista Matrizes, São Paulo, SP, ano 5, n. 2, p , jan./jun Disponível em: < index.php matrizes article download 338 pdf > Acesso em: 17, set ISER, Fabiana. Pesquisa exploratória: a relevância da aproximação empírica para as definições da pesquisa. In: MALDONADO, Alberto Efendy (et. al) Metodologias de Pesquisa em Comunicação: olhares, trilhas e processos. Porto Alegre: Sulina, ISER, Fabiana; MASTELLA, Veronice. Cultura Midiatizada: a marca da sociedade contemporânea. In: Educação, sociedade e cultura: reflexões interdisciplinares. SOUZA, Antonio Escandiel (org.) Curitiba-PR: CRV, JACKS, Nilda. ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Comunicação e Recepção. São Paulo: Hacker Editores,

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